Reflexão final sobre lutas internas no período monárquico

Como foi escrito a certa altura ,as revoluções brasileiras estudadas lembram tragédias gregas em que as duas partes tem razões. Não é prudente a visão maniqueista de dois lados, o do bem e o do mal. No fundo ,em quase todas elas existiram ideais puros ,mas utópicos ,por cediços ,mas indiscutivelmente pioneiros, reveladores de sede de Igualdade, Fraternidade e Liberdade e de oportunidades negadas, por abusos nos campos social, econômico ou político de autoridades ou grupos dominantes do poder.

Caxias entendeu isto muito bem, daí o seu sucesso como pacificador .Ele via irmãos brasileiros em divergências agudas, mas não inimigos.

Reflitam sobre isto! Ninguém parte par uma revolta ou revolução sem motivos .E os que as lideraram merecem o respeito histórico da posteridade. Eles contribuíram com suas vidas , seus sangues e sacrifícios para alicerçarem a Pátria Brasileira.

Nestas circunstâncias ,o Duque de Caxias ,patrono do Soldado do Brasil ,deve servir de oráculo na busca da mais adequada solução em determinada conjuntura de confronto entre irmãos brasileiros.

Esta parece ser a mais preciosa lição a retirar-se da lutas internas do período monárquico. Nelas encontram-se subsídios valiosos a serem estudados interdiciplinarmente para subsidiar uma nova dimensão da História Militar que as deve estudar não só para melhor conduzir-se a pacificação militar de outras ,como também isolar os fatores responsáveis por suas eclosões para que à disposição das lideranças civis elas procurem evitar a eclosão de outras revoltas com características de guerras civis com todo o seu rosário de tristíssimas conseqüências.

Por oportuno e para encerrar este trabalho Caxias e a Unidade Nacional vale recordar estas sábias palavras de Santaiana:

Quem não conhece a História corre o risco de repeti-la!

Acreditamos que nesta História sintética e sobretudo referencial ,Caxias e a Unidade Nacional ,tenhamos fornecido elementos para que o leitor e pesquisador interessados e em especial os alunos das escolas do Exército tenham à diposição elementos suficientes para aprofundamentos no tema que desejem estudar ou pesquisar e o mesmo de diga dos historiadores do presente e do futuro. E aos estadistas do presente e do futuro aqui existem subsídios para orientarem a preservação da UNIDADE NACIONAL, objetivo perseguido incansavelmente ,e diríamos até obsessivamente , como uma espécie de religião pelo grande brasileiro o Duque de Caxias ., cujo século XIX no Brasil merece ser chamado O século do Duque de Caxias.