FAHIMTB

 

          

CONTRA- ALMIRANTE  MAX JUSTO GUEDES (1927-2011)

 

Cel. Cláudio Moreira Bento(X)

 

 

 

     
Acadêmico da FAHIMTB

Contra-Almirante Max Justo Guedes

 

É com pesar que a Federação de Academias de História Militar Terrestre do Brasil (FAHIMTB), que sucedeu ,em 23 abril 2011, sesquicentenário da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), a Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB), que  ela registra o falecimento em 8 de novembro de  2011, aos 84 anos, do Contra Almirante Max Justo Guedes,  seu acadêmico titular da cadeira especial Contra Almirante Ref. Hélio Leôncio Martins. Este o maior historiador naval contemporâneo e, inclusive do Corpo de Fuzileiros Navais. O acadêmico Almirante  Max Justo Guedes  que substituiu, por elevação a acadêmico emérito, o Almirante de Esquadra R/1  Arlindo Vianna Filho, um dos biógrafos em 2003. do Marques de Tamandaré. O  Almirante Max Justo Guedes, ingressou como acadêmico na então AHIMTB, junto com o Almirante de Esquadra (FN),R/1 Marcelo Gaia Cardoso Tosta, em  substituição ao acadêmico GMG (FN)R/! Dino Willy Cozza, falecido repentinamente em viagem na Europa e que fora empossado acadêmico pela AHIMTB, em cerimônia no Quartel General  do Corpo de Fuzileiros Navais.(CFN).

      A posse do Almirante Max Justo Guedes na AHIMTB, junto com o Almirante Gaia em duas cadeiras dedicadas a Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) teve lugar em cerimônia presidida pela AHIMTB no Museu Naval, alusiva ao Bicentenário da chegada, em 1808 ao Brasil, dos Fuzileiros Navais, na comitiva da Família Real em sua transferência para o Brasil, forçada por Napoleão.

 

 

 

 

  Na foto, da esquerda para a direita, sentados: O Almirante Helio Leôncio Martins, patrono em vida de cadeira especial da FAHIMTB, Alte Esqd Mauro Cesar Rodrigues Pereira, ex- comandante da Marinha e presidente de Honra da cerimônia, o autor como presidente da então AHIMTB e da cerimônia, o C Alte Max Justo Guedes e o acadêmico emérito Eng Ten R/2 Art Israel Blajberg,  coordenador da cerimônia de posse e Delegado da AHIMTB/RJ e hoje presidente da AHIMTB/Rio de Janeiro, criada em 23 de abril de 2011, no Bicentenário da inauguração da Academia Real Militar, na Casa do Trem, atual Museu Nacional. De pé, da esquerda para direita, os acadêmicos Sub Ten Bombeiro/RJ Antonio Mattos, General Geraldo Neri da Silva, Cel Roberto Mascarenhas de Morais (neto do comandante da FEB), Alte Esqd FN Marcelo Gaia. Cardoso Costa, Vice Alte Senna Bittencourt,  não identificado, Alte Esqd FN Monteiro comandante do CFN, seguido do acadêmicos coronéis Ernesto Caruso, José Spangeberg Chaves, Manoel Cândido de Andrade Neto e o acadêmico emérito Alte Esqd Arlindo Vianna Filho que inaugurou a cadeira Almirante Hélio Leôncio Martins na Escola Naval, quando comandante da Esquadra  no comando do Almirante Carlos Afonso Pierantoni Gamboa (Foto do Arquivo do Presidente Israel Blajberg da AHIMT/RJ )

 

 

      O Contra Almirante Max Justo Guedes exerceu as funções de Diretor do Patrimônio Histórico e Cultural da Marinha (PHCM) de 1997-2003, dando continuidade às funções semelhantes que de longa data vinha exercendo no Serviço de Documentação da Marinha o  que por sua proposta culminou com a criação do citado PHCM.

     Seção  Histórica no Museu Naval sintetizada pelo Acadêmico da AHIMTB, Eng. Israel Blajberg, atual Presidente da AHIMTB/RS, em Artigos no site www.ahimtb.org.br, sob o título, Homenagem da AHIMTB no Museu Naval aos 200 anos do CFN. em 1/3/2008.

     A continuidade do acadêmico Max Justo Guedes a frente de assuntos patrimoniais e culturais da Marinha, resultaram nos elevados índices de pesquisa, preservação e divulgação da História Naval Brasileira, trabalho que resultou entre outras grandes realizações suas, a edição da notável e científica coleção; História Naval Brasileira em vários volumes, dos quais possuíamos coleção completa, que hoje destinamos ao acervo da FAHIMTB, em sua sede na AMAN, em sala especial entre a sua Biblioteca e o seu Clube de História. Obra para a qual o Almirante Max contou com o valioso concurso do Patrono de Cadeira Especial da FAHIMTB, em vida, o Contra Almirante R/1 Hélio Leôncio Martins, que julgo ser o maior historiador contemporâneo de nossa Marinha de Guerra, e uma espécie de tríplice coroado por haver sido o 01 em três cursos realizados na nossa Marinha.

     O meu primeiro contato com o então CMG Max Justo Guedes foi em Porto Seguro, quando ali comparecemos a convite do Ministro Andreazza, em 1973, para inauguração do trecho da rodovia, ligando Porto Seguro à Baia de Cabrália. E  viajamos em aeronave especial desde Brasília, em companhia do hoje Patrono de Cadeira Especial da FAHIMTB, Cel Francisco Ruas Santos, então Presidente da Comissão de História do Exército do Estado- Maior do Exército (CHEB-EME) e do qual éramos o adjunto e  junto com senadores e deputados convidados para a cerimônia. E a razão!!

     Quando membro CHEB-EME , havíamos recebido a missão de definir qual o local, a pedido do Ministério dos Transportes, em que o Brasil fora descoberto? Se em Porto Seguro ou Baia de Cabrália? E partimos para esta pesquisa, estudando diversas comissões  anteriores, terminando  por  definir  como local de descobrimento do Brasil a Baia de Cabrália! E assim a rodovia foi construída até lá, pelo Ministério dos Transportes. Participação nossa como historiador, registrada na obra do Chefe de Gabinete do Ministro Andreazza, Cel Rocha Maia. Do Monte Pascal a Cabrália. Rio de Janeiro: Ministério dos Transportes, 1973. p. 25 – 26.

       E para a minha conclusão, muito contribuiu o livro sobre o assunto do Comandante Max Justo Guedes, que em Porto Seguro me contou, que antes, a bordo de helicópteros, havia sobrevoado várias vezes sobre o mar o trecho entre o Monte Pascal e Cabrália.

       E assim a minha conclusão da descoberta do Brasil na Baia de Cabrália, coincidia  com as suas conclusões, “como conhecedor das ciências dos ventos e das correntes marítimas e do funcionamento dos astrolábios e bússolas,” segundo, José Antônio Ávila do Sacramento em artigo em homenagem ao Almirante Max, alusivo ao seu falecimento.(Jornal de Minas, nº 177, 3 a 9 fev 2012).

      Sobre o Descobrimento do Brasil, como Diretor do Serviço de Documentação da Marinha, o Almirante Max chegou a conclusão em 1975, que não fora Pedro Álvares Cabral o primeiro a chegar ao Brasil, e sim o espanhol Vicente Pinzon, que com seus homens chegaram antes a ponta do Mucuripe, em 6 de janeiro de 1500, próximo a Fortaleza atual,  onde se envolveram em conflito armado com índios locais. Episódio que incorporamos em nosso compêndio: Brasil - conflitos externos 1500-1995, elaborado para ensino à distância para a Escola de Estado-Maior do Exército, no comando do hoje acadêmico emérito da FAHIMTB, Gen. Ex. Paulo Cezar de Castro. Trabalho disponível em livros no site da FAHIMTB, www.ahimtb.com.br  e ali colocado por meu filho CMG Carlos Norberto Stumpf Bento que há  16 anos e administra o citado site,  razão de haver sido diplomado como colaborador emérito da FAHIMTB.

     De 1985-1990 por cerca de 6 anos dirigimos  o Arquivo Histórico de Exército,  em período de certa forma coincidente com a Direção do Centro de Documentação da Marinha, pelo então Comandante Max Justo Guedes. Arquivo que recebemos como Arquivo do Exército,  o qual,  com o apoio do hoje Acadêmico Emérito da FAHIMTB Gen Ex Jonas de Morais Correia Neto, então Secretário do Exército, conseguimos mudar a denominação para Arquivo Histórico do Exército, com a missão sintetizada em placa de bronze, que colocamos na parte externa do Gabinete do Diretor, no 6º Andar do Palácio Duque de Caxias.

     Neste tempo conseguimos com o Diretor Cel Ricardo Sérgio Fonseca França Diretor de Divisão de Levantamento do Serviço Cartográfico do Exército na histórica Fortaleza da Conceição, a transferência para o Arquivo História do Exército, da volumosa e histórica cartografia terrestre e naval brasileira, acumulada naquela instituição e que  não tinham validade para a atividade fim daquela  organização militar . Cartas valiosas que não eram disponíveis para a pesquisa histórica cartográfica. Foi um gesto de grandeza do Cel Ricardo Sérgio, que mais tarde conhecemos ser sobrinho de nosso grande parceiro na fundação da AHIMTB e das Academias Resendense e Itatiaiense de História (ARDHIS) e ( ACIDHIS), e acadêmico das AHIMTB, ARDHIS e ACIDHIS,  professor de Descritiva na AMAN e consagrado artista plástico, autor dos brasões das citadas entidades históricas. E indexamos estas preciosas cartas históricas e as arquivamos em mapotecas então adquiridas com sacrifícios e que hoje lá se encontram no Arquivo Histórico do Exército, como verdadeiros tesouros cartográficos a serviço da pesquisa histórica brasileira.

       Colocamos à disposição do Comandante Max Justo Guedes apreciável e volumosa cartografia naval histórica e a transferimos para o Centro de Documentação da Marinha. E dentre elas a preciosa carta náutica do Sangradouro da Barra da Lagoa dos Patos, em Rio Grande, levantada pelo então capitão de Marinha e futuro Marques de Tamandaré, que estudamos em seu bicentenário em artigo na Revista Marinha Brasileira, bem como em outra edição posterior resgatamos em artigo a História da Construção do Molhes de Rio Grande, obra que alterou profundamente o que no passado como capitão o Patrono da Marinha havia levantado. Situação esta que retratamos em 4 artigos intitulados, A “Barra Diabólica”  do Rio Grande, no Diário Popular, Pelotas, de 5,12,19 e 26 de abril de 1970.

      Em contrapartida o Comandante Max Justo Guedes entregou ao Exército uma pistola que havia pertencido ao Duque de Caxias. E    fomos em decorrência diplomados pelo Comandante Max  com o Diploma de Amigo do Centro de Documentação da Marinha. Nesta oportunidade ali assistimos seção comemorativa de centenários de Almirantes de nossa Marinha, tendo o Almirante Hélio Leôncio Martins reverenciado a memória do Almirante Gonçalves, Comandante da Esquadra Legal, organizada pelo  Presidente  Marechal Floriano Peixoto , para combater a Revolta na Armada 1893/94, na Bahia de Guanabara, episódio que publicamos na Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina, sob o título: A Esquadra Legal, ou “de Papelão e o seu comandante, o Almirante Gonçalves, páginas 117/133.

     Introduzimos esta idéia no Arquivo Histórico do Exército de comemorar os  Centenários de Generais do nosso Exército.

     Nestas reuniões contamos com a presença na Mesa Diretora dos meus ilustres confrades no IHGB, hoje patronos de cadeiras na FAHIMTB: Generais Aurélio de Lyra Tavares, Jonas Correia, Edmundo de Macedo Soares, Francisco de Paula Azevedo Pondé. E mais o Brigadeiro Nelson Freire Lavanere Wanderley, hoje patrono do Correio Aéreo, que consagramos como patrono da Delegacia da FAHIMTB, em Santos Dumont-MG.

      Estas comemorações de Centenários de Generais do Exército, coincidiram com os centenários  entre outros do Marechal Eurico Gaspar Dutra e generais Pedro Aurélio de Góes Monteiro e Milton Freitas Almeida.

       O Almirante Max nasceu em São João Del Rey em 7 de agosto de 1927. Ao passarmos o  comando do 4° Batalhão de Engenharia de Combate em Itajubá-MG, conhecemos São João del- Rei, em visita à sobrinha ali residente.

        E foi então que conhecemos o Fortim dos Emboabas, construído pelos Emboabas  para se  defenderam os paulistas na Guerra dos Emboabas, na qual o então Arraial Novo do Rio das Mortes, atual São João del- Rei, fora um dos palcos desta guerra e, inclusive  do episódio do Capão da Traição próximo. Neste Fortim adquirido pelo  Almirante Max ela passava suas férias, com sua família.

 

 

 

Fortim dos Emboabas

 

 

      Em São João del - Rei visitei o monumento do General Ciro Espírito Santo Cardoso, comandante notável da AMAN, de 20 de Fev. 1948 a 10 maio 1950, Academia então denominada Escola Militar de Resende e bicentenária em 23 abril 2011, assunto sobre o qual produzimos a obra: 2010-200 anos da criação da Academia Real  Militar à AMAN. Resende: AHIMTB, 2010.

       E lembramos que era filho de São João del- Rei, o Ministro do Interior da República Rio Grandense, Cel Ulhoa Cintra, considerado o ghost rigther do Presidente da República, General Bento Gonçalves da Silva.    Ministro que teve como seu 1° Secretário meu bisavô materno, Inácio José Moreira, com raízes familiares no Sul de Minas e que seria  o primeiro serventuário da Justiça, de minha terra natal  Canguçu ao ser elevada a Município em 1857, pelo presidente da Província Cel Jerônimo Coelho.

       A propósito de São João del-Rei e de seu glorioso 11º Regimento de Infantaria de tão gloriosas tradições na Força Expedicionária Brasileira, resgato o seguinte registro histórico coberto pela pátina dos tempos.

       Em 1893-95 ocorreu no Rio Grande do Sul, a Guerra Civil que passou a História como Revolução Federalista ou Revolução de 93.

        Para combatê-la foi enviado de São João del-Rei o 31º Batalhão de Infantaria que passou ao comando do Cel Carlos Telles e que teve atuação destacada a seu comando, na resistência ao cerco federalista a que Bagé foi submetida durante 46 dias.

      Próximo de Bagé, ocorreu o vitorioso combate federalista do Rio Negro, de 28 de novembro de 1893, seguido de massacre, sem precedentes na História do Brasil, que registramos em artigo: O massacre federalista do Rio Negro em Bagé, em 28 nov. 1893. Revista do Instituto e Geográfico Brasileiro. v. 159, n° 378, jan./mar. 1993, p. 55/81.

      Neste massacre a Cavalaria Civil recrutada pelo governo Federal em Piratini, Canguçu e Bagé, ao comando do Ten. Cel. GN. Maneco Pedroso foi degolada depois rendida sob garantia de  vida. E o 27° Batalhão de Infantaria de Rio Pardo, foi capturado pelos federalistas e obrigado a combater por sua causa, com o nome de Ernesto Paiva, até ser liberado mais tarde numa derrota federalista.

      Este Batalhão com o moral baixíssimo foi enviado para atuar na Guerra dos Canudos. Mas sem condições operacionais por seu baixo moral, não chegou a Canudos sendo encarregado de proteger comboios na Serra do Catumbé,

   Terminada a Guerra de Canudos, foi enviado da Bahia para São João del  -Rei, para substituir o valoroso 31° Batalhão de Infantaria.

        Pela Reforma de 1908 do Marechal Hermes, o 31° Batalhão de Infantaria de São João del´- Rei que se cobrira de glorias na resistência ao cerco federalista de Bagé e em Canudos ao comando do Cel. Carlos Telles, contribuiu para a formação do 9° Regimento de Infantaria de Povinho( Santiago do Boqueirão), que por fusões, transformações e denominações sucessivas, resultou no 9° Batalhão de Infantaria Motorizada, o Regimento Tuiuti ,o Regimento de Sampaio, Unidade originária de Pernambuco, com a qual o então Capitão Antonio Sampaio chegou ao Rio Grande do Sul ao final da Revolução Farroupilha, e foi destacado, ao comando de uma companhia para a vila de Canguçu – RS 1845-49 e o acompanharia  sempre até Tuiuti, onde foi sua Vanguarda. Abordamos em detalhes este assunto em nosso livro; História da 3ª Região Militar 1889-1953. Porto Alegre. 3ª RM, 1995, V. 2.

       Canguçu  local fundado em 1800 como Capela curada em invocação a N.S. da Conceição, no local denominado Rincão de Tamanduá ,em disputado  pelo mineiro João Francisco Teixeira de Oliveira, originário de localidade ao Norte de São João del- Rei.

     É fato pouco conhecido que foram mineiros os ministros da República RioGrandense: O   da Guerra ,de Ouro Preto, o do Interior, de São João del- Rei e o da  Fazenda de Diamantina. E mineiro o primeiro presidente da tomada do Governo do Rio Grande do Sul depois de 20 set 1935.

      O Almirante Max foi aluno do Colégio Militar do Rio de Janeiro de 1940/1945, e ingressou na Marinha em 1946.

       Partilhamos por longos anos com o Almirante Max, da Diretoria do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Ele  produziu cerca de 116 publicações e recebeu 32 condecorações.

       Sua atividade como historiador teve início aos 15 anos, como aluno de Curso de Cartografia do português, Jaime Cortesão, no Itamaraty em 1944/45, como aluno do Colégio Militar do Rio de Janeiro. Certa feita declarou, “sou apaixonado pela História, a cartografia é conseqüência.”       

      A par do exercício competente de suas funções como oficial de nossa Marinha, o Almirante Max dedicou grande parte de sua vida, lutando pela  pesquisa, preservação e divulgação do patrimônio naval brasileiro, hoje integrando o serviço de Documentação Geral da Marinha, fruto de  sua permanência continuada na direção Serviço de Documentação da Marinha e a seguir no Patrimônio Histórico e Cultural de nossa Marinha. Magnífica entidade cultural, hoje presidida pelo Contra Almirante R/! Armando Senna Bittencourt.

     Por esta razão a Marinha do Brasil, apesar da lei suspender o direito dos oficiais das Forças Armadas serem promovidos ao posto seguinte, e no seu caso, ao posto de Contra Almirante na Reserva, ele foi promovido na Reserva, ao posto honorário de Contra Almirante, com o direito de usar o uniforme correspondente ao posto. única exceção nas Forças Armadas, como reconhecimento a sua grandiosa obra sem igual de resgate, preservação e divulgação da memória histórica da Marinha do Brasil.

 


 

 

           (x) Presidente da FAHIMTB , historiador  militar e jornalista