INFORMATIVO GUARARAPES

 

 

O GUARARAPES

ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DAS ATIVIDADES DA

ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL

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Fundada em 1o de março de 1996

ANO: 1997                 MÊS:   NOV-DEZ                       No 12


SUMÁRIO ASSUNTOS DESTA EDIÇÃO

Atuação da AHIMTB no centenário da Guerra de Canudos

Algumas controvérsias sobre a Guerra de Canudos

Atuação da AHIMTB face ao programa de História do Tele Curso 2000

Posição da AHIMTB face ao CD ROM Viagem através do Brasil

A AHIMTB face a Ata Falsa do Clube Militar de 25 junho 1922

Comunicações Diversas

A ATUAÇÃO DA AHIMTB NO CENTENÁRIO DA GUERRA DE CANUDOS

De uns tempos para cá até, por razões de fundo ideológico, jornais ,revistas, romances ,pinturas, filmes e até em CD ROM procura-se passar à Sociedade Brasileira ser o Exército o responsável pela tragédia social de que resultou a destruição de Canudos ou Monte Santo no sertão baiano .Idéia que a Mini série da Globo em 4 capítulos ,iniciada em 16 dez, ajudará a consagrar ,bem como o romance A Guerra do fim do mundo do peruano Mário Vargas llosa .Este ,misturando ficção com realidade, fazendo os combatentes gaúchos passarem por bandidos ,sendo que mereceram elogios de Euclides da Cunha por seu desempenho operacional e dos própios conselheiristas que classificaram uma unidade gaúcha de Divisão Talentosa.

Com apoio em pesquisa Um significado da Guerra de Canudos paras as Forças Terrestres procurou-se demonstrar a exaustão que a destruição de Canudos foi de responsabilidade política e social da Sociedade Civil Brasileira da época de quem partiu a ordem unânime de delenda Canudos ,salvo rarissimas exeções , como foram o caso de Machado de Assis que fundou naquele ano a Academia Brasileira de Letras e dos repórteres correspondentes de Guerra, coronel Favila Nunes e capitão Honorário do Exército Manoel Benício .O próprio Euclides da Cunha antes de partir para Canudos escreveu dois artigos no Estado de São Paulo ,condenando a reação em Canudos que classificou de Vendéia Brasileira.Havia unanimidade nacional de que a reação de Canudos "não era de seres humanos" e portanto, na voz do chefe da nação, dr Prudente de Morais ,"Canudos devia ser destruída e dela não deixar-se pedra sobre pedra." E esta visão perdurou até data recente, quando o historiador paulista Ataliba Nogueira publicou as esclarecedoras prédicas de Conselheiro que vieram a comprovar o grande equívoco cometido pela Sociedade Brasileira da época em relação a Canudos .Ou seja que Conselheiro era católico e não socialista ,sebastianista ou milenarista .E mais ,não era monarquista e não constituía ameaça a República.

Foi demonstrado que o Exército Brasileiro foi o primeiro a tirar uma grande lição de Canudos ao dar início, ainda em 1898, a Reforma Militar que perdurou até 1945, onde o equivocado sistema de ensino no Exército, de cunho bacharelesco e não profissional ,baixado em 1873 e potencializado em 1890, foi substituído em 1905 pelo Regulamento de Ensino profissional militar ,comprometido com a segurança do Brasil. Reforma Militar cujo efeito foi elevar os baixíssimos padrões operacionais do Exército de Canudos, inferiores aos do Paraguai ,aos elevados da Força Expedicionária na Itália ,onde ela fez muito boa figura ao lutar contra ou em aliança com frações dos melhores exércitos do mundo presentes na Europa na 2a Guerra.

Deste modo a AHIMTB abordou em 0 Guararapes 9 A Guerra de Canudos vista pela ECEME em l962 .Apresentou o seu ponto de vista sobre Canudos no Guararapes 11; promoveu Mesa Redonda em Resende em junho, com a presença de cadetes; o jornal a Platéia de Santana do Livramento e o jornal Tradição do Movimento Tradicionalista Gaúcho publicaram suas resenhas do Álbum sobre a Guerra de Canudos ,prefaciado pelo Ministro do Exército gen Ex Zenildo de Lucena , organizado pelo cel Davis Ribeiro de Sena e editado pelo EGGCF; em o Globo de 14 de setembro; em Seminário sobre o Centenário da Guerra de Canudos na Câmara Federal em 24 e 25 setembro, a convite da Câmara e por indicação de seu Presidente de Honra da AHIMTB ,o Ministro do Exército gen Ex Zenildo de Lucena .Ocasião em que compôs a Mesa Diretora da Sessão Solene da Câmara e apresentou e debateu seu ponto de vista com outros comunicadores além de lhes fornecer subsídios com apoio da Assessoria Parlamentar do Exército .Em 25 setembro participou no programa Globo News defendendo as Forças Terrestres, bem como deu entrevista a CBM Rádio Central Brasileira de Notícias em 27 setembro as 17,30.Participou com comunicação em Seminário sobre a Guerra de Canudos no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e deu entrevista a Zero Hora de Porto Alegre de 11 de outubro ,além de haver subsidiado o autor da reportagem especial com farto material e explicações. Se dirigiu em cartas a Veja e a Folha de São Paulo estranhando que em suas reportagens sobre um evento militar não tenham ouvido a opinião de historiadores militares terrestres ou profissionais militares .Recebemos respostas do Ombusdman da Folha da Tarde dizendo haver encaminhado subsídios a redação e , de A Veja devolvendo equivocadamente parte de material enviado ,pois a intenção era que em carta do leitor ela democraticamente traduzisse, mesmo sinteticamente ,o pensamento da AHIMTB .De toda a sua participação a AHIMTB colheu valioso material que, indexará e encadernará e o colocará à disposição.

ALGUMAS CONTROVÉRSIAS SOBRE A GUERRA DE CANUDOS

Pela primeira vez a Guerra de Canudos possibilitou um amplo debate e por via de conseqüência o surgimento consensual de diversas novas interpretações .

Constituição da população de Canudos

Canudos era constituído "de comerciantes ,agricultores ,escravos libertos, foragidos da justiça e deficientes físicos divididos em 4 turmas .A 1a que acreditava ser Conselheiro um Deus e nele confiavam piamente. A 2a composta de criminosos .A 3a de desertores do Exército e Polícias Militares e a 4a de especuladores comerciais que fingiam acreditar em Conselheiro e cujo real objetivo era negociar com a população local .O efetivo da população era impreciso. Dispõe-se do dado de 12.000 que alguns caracterizam como sendo a população que atingia com romeiros das redondezas em dias de grandes festas religiosas .(Fonte Zero Hora de Porto Alegre 11 out 97).

Conselheiro segundo José Calazans ,a maior autoridade no assunto

"Não era um bandido .Era um líder religioso com muita capacidade de comunicação com os seus seguidores ,que chamava de irmãos, numa situação muito respeitosa ...Para min era um religioso que se apiedou da vida dos sertanejos .Sobre a possibilidade de diálogo com o Governo da República :"Na época ninguém se arriscaria ir a Canudos conversar (negociar) com Conselheiro. Ele se recusaria."

(Fonte : Zero Hora .Porto Alegre ,11 out 97) .

Poderia um líder com este perfil e seus seguidores sinceros e beatos apresentarem a violenta reação militar de Canudos ,ou teria sido ultrapassado pelos canudenses bandidos, desertores e comerciantes e mesmo ex escravos que foram a Canudos a procura de sua proteção ,os quais não possuíam a fé religiosa dos que constituíam a 1a turma acima. É um fato obscuro do qual não se dispõe documentos .

A liderança da reação militar contra as expedições

Não se dispõe de documentos ou informações que comprovem haver Conselheiro tomado a frente da reação militar .Estudiosa do assunto e do fenômeno beatismo no Nordeste afirmou no IHGB, em Seminário sobre Canudos, que entre a 1a e 2a expedição Conselheiro perdeu o comando de Canudos e da reação militar ,o que leva a pensar-se que foi ultrapassado e colocado de lado sem influenciar na condução das operações que passaram a ser conduzidas por lideranças que pertenciam ao grupo de bandidos, desertores e comerciantes que compunham a população de Canudos acima descrita Deste modo não existe prova de Conselheiro estava no Comando até morrer. Assim a reação teria corrido por conta e a sua revelia de João Abade, comandante de rua, de Pajeú desertor da Polícia de Pernambuco ,do esperto e rico comerciante Antônio Vilanova ,de Pedrão, Barnabé, Calixto, João Grande, Chico Ema, Vicentão etc. Pensamos o que Conselheiro foi ultrapassado no comando .

A degola de conselheiristas e de expedicionários .Quem começou ?

Em entrevista na Globo News Pedro Bial perguntando aos entrevistados quem havia dado início a degola ,um entrevistado e professor universitário baiano declarou que ao que sabia fora o Governo e descreveu as atrocidades que em realidade ocorreram que o repórter coronel Manoel Benício descreveu e na qual "possessas as tropas faziam valer a ordem do presidente da República Prudente de Moraes a 4a Expedição: De Canudos não ficará pedra sobre pedra !"Reação de todo condenável e uma mancha negra na atuação dos que a ordenaram e a executaram e injustificável! Mas em realidade a degola e a barbárie começou de parte dos conselheiristas na destruição da 3a Expedição. Segundo Euclides da Cunha em Os Sertões os conselheiristas barbarizam os soldados que lhes cairam em mãos .Mataram muitos no corpo a corpo e degolaram muitos que capturaram vivos .Degolaram mortos e vivos e colocaram suas cabeças ao longo da estrada enfileiradas de cada lado e com os rostos voltados para o interior ,além de empalaram o cel Tamarindo .Até o corneteiro teve sua corneta enfiada no anus .Teria Conselheiro concordado com isto ,ou foi iniciativa de líderes bandidos e desertores da reação .Pensamos que não, dadas as características de sua personalidade e de sua religiosidade .O que se esperar como reação a este massacre que barbarizou e matou 126 homens ,sendo 13 oficiais 53 praças do Exército em 50 soldados da Polícia Militar da Bahia integrantes de uma coluna de 1300 homens .O cel Moreira Cezar morto na ocasião e que não chegou a cortar nenhuma cabeça e pelo contrário teve a cabeça de muitos de seus infelizes comandados cortadas ,passou ao folclore baiano mitificado como o corta cabeças, além de redicularizado, sem uma oportunidade até hoje ,de um julgamento sereno e isento como o reclamou seu trineto em lúcido depoimento dado a Globo News em 25 setembro .O filme e a mini série da Globo o ridicularizaram .Foi eleito o bode expiatório mór ! Até agora não lhe foi dada oportunidade de julgamento que melhore ou piore a sua imagem .Julgamento do qual se tirariam preciosas lições. Aguardemos !

Quem fugiu ao cerco de Canudos nos seus últimos dias

A impressão que é passada é de que de Canudos não escapou ninguém do cerco. Todos foram destruídos a exceção em um número ínfimo de velhos e crianças .Hoje sabe-se que isto não e verdade e que muitos deixaram Canudos antes do assalto final. E até líderes da reação que morreriam de velhos ,indo alguns mais tarde aplicar seus conhecimentos militares em defesa do Padre Cícero ,cercado em Juazeiro em 1910.Existe até relato de conivência humanitária de soldados da Polícia do Amazonas mandando que conselheiristas em retirada se apressassem a deixarem Canudos pois o cerco final estava sendo feito .Outro exemplo é o do senhor João Regis que hoje conta como sua família deixou Canudos sob cerco .Este é um ponto a aprofundar !

O incêndio de Canudos razões de ordem militar ou sanitária ? .

No Seminário sobre a Guerra de Canudos no IHGB foi exposto documento em que um chefe militar pedia autorização para incendiar Canudos para prevenir a propagação de doenças ,face o grande acúmulo nela ,particularmente em sua parte central e mortos em avançado estado de decomposição. Na Guerra do Paraguai a cremação de cadáveres de mortos em batalhas foi usada para prevenir a propagação de doenças e evitar o exaustivo trabalho de sepultamento de mortos em batalhas .

Antônio Conselheiro monarquista e anti republicano

A concluir-se de José Calazans ,Conselheiro não era monarquista .Poderia inconscientemente fazer o jogo dos monarquistas .Era anti republicano em razão de a República haver introduzido o casamento civil, separado a Igreja do Estado e estatizado os cemitérios que pertenciam a Igreja etc. Assim era contra o ordenamento jurídico republicano .Seu catolicismo era ultra conservador baseado na sua interpretação da Bíblia .Não possuía nenhuma inspiração socialista ou comunista como alguns chegaram a lhe atribuir .Naquele tempo era vedado a Igreja envolver-se em política .Uma de suas prédicas mostra seu envolvimento político contra a República ,dentro de sua igreja e contrariando orientação da Igreja na Bahia .

"...Falarei sobre assunto que tem sido um assombro e abalo dos fiéis...A República que é um grande mal para o Brasil ....um novo governo acaba de ter seu invento e de seu emprego lançar mão como o meio mais eficaz e pronto para o extermínio da Religião (Católica)...A República é manifesta ofensa a lei de Deus ..."

Da responsabilidade de Conselheiro pela destruição de Canudos ?

Sabe-se que Conselheiro era um homem bom e religioso. Mas até que ponto pode ser responsabilizado pela destruição de Canudos ao lado da Sociedade Civil Brasileira da época .Seu catolicismo separatista radical e desobediente a Igreja da Bahia; sua recusa em dialogar com o governo da Bahia ; seu investimento no púlpito de sua igreja contra a República e seu ordenamento jurídico e mais recusa e pagar impostos e, o fato de ter sido ultrapassado por canudenses bandidos e desertores que praticaram violências desnecessárias contra tropas do governo, além de profanação de cadáveres ,conduzem o analista isento a responsabizá-lo ,expressivamente ,pela grande Tragédia de Canudos .Hoje os netos e bisnetos dos que mandaram o Exército,11 polícias militares e um Batalhão de jagunços baianos para destruir Canudos, sem deixar pedra sobre pedra .Eles hoje ,numa espécie de culpa no inconsciente coletivo da Sociedade Brasileira atual ,resolveram até erigir-lhe uma estátua .Esqueceram , quando não vilependiaram , a memória dos soldados brasileiros que foram a Canudos para cumprir a delegação unânime de seu avós e bisavós. Esqueceram principalmente de reverenciar os mais de 1.000 militares e civis mortos e que lá foram cumprir sua missão constitucional .Não seguiram Péricles arquiteto da Democracia grega ao declarar "que aqueles que morrem em defesa de sua pátria, fazem por mais por ela num só dia que os demais em todas as suas vidas.!" Eis um ponto como outros tantos a reflexão. Teria valido a pena o sacrifício supremo dos liderados de Conselheiro .A Sociedade Civil tirou lições do episódio ? Canudos sabe-se hoje é mais pobre do que no tempo de Conselheiro . 

Valeu o sacrifício ?Quem ganhou e ganha com esta Tragédia ou hecatombe social .Os cineastas, os romancistas, os jornais, a política ?????São questões históricas que ficam no ar e para as quais não temos respostas .Teria prosperado Canudos ? Era uma ameaça a Unidade Nacional ? Assistiu a AHIMTB na Câmara Federal em sessão solene as mais surpreendentes e variadas interpretações de parte de parlamentares as quais servirão ,no futuro ,para um julgamento sereno pela História das questões aqui levantadas .Comparando A Guerra de Canudos a um iceberg, só se conhece a ponta!

A AHIMTB FACE AO CURSO DE HISTÓRIA DO TELE CURSO 2000

Discordando da abordagem da História Contemporânea do Brasil pelo Tele Curso 2000 da Fundação Roberto Marinho etc e atendendo a pedido de opinião do mesmo, a AHIMTB se dirigiu a sua produção ,exaltando a sua ótima qualidade no atacado e sua lamentável abordagem no tocante a interpretação politicamente engajada da História Contemporânea do Brasil. Esta a contribuir para falsa noção da perspectiva e da identidade histórica do Brasil na Juventude Brasileira .Publicou a AHIMTB o seu pensamento e crítica em O Guararapes 11 ,no que foi secundado pelo Clube Militar que em Boletim Mensal apoiou o ponto de vista da AHIMTB e mencionou que havia recebido reações várias de seus associados ,condenando o que ali se praticava .Depois da crítica construtiva feita pela AHIMTB o Tele Curso 2000 suspendeu por longo tempo seu Curso de História e agora voltou reformulado e a altura da Historiografia Brasileira .Os interpretes mudaram expressivamente ,mas permaneceram três que transmitiam interpretações manipuladas que classifico até de criminosas ,por contribuírem pela confusão que provocavam nos instruendos ,a transformar o Brasil "num elefante enfurecido e desorientado" pronto a ser caçado pelo primeiro aventureiro disposto a tal ". A abordagem anterior não observava a interpretação histórica com apoio em fontes históricas confiáveis .

A AHIMTB FACE AO CD ROM VIAGEM ATRAVÉS DO BRASIL 1997

Atendendo a apelo desafio do Exmo Sr Ministro do Exército, gen Ex Zenildo de Lucena ,também presidente de Honra da AHIMTB e publicado na Revista do Clube Militar ,a AHIMTB elaborou analise da obra supra ,condenando-a por suspeição de infidelidade geral ,pela abordagem politicamente engajada do períodos dos governos militares, sem respeitar uma norma historiográfica de fazer história decorridos pelos menos uns 50 anos dos fatos .Denunciou ter sido a obra financiada por entidade bancária austríaca .A análise resultante a AHIMTB, dentro do princípio de que informação e liberdade de escolha , enviou ao Clube Militar, ao Exmo sr Ministro do Exército que lançou o desafio ,a órgãos da Mídia castrense ,ao IHGB e a autoridades ligadas a área educacional do Exército .O Clube Militar informou que a difundiria !

A AHIMTB E A FALSA ATA DO CLUBE MILITAR DE 1922

O Boletim do Clube Militar de dez 97. acaba de esclarecer que nunca existiu Ata por não ter havido a reunião do Clube Militar de 25 jun 1922 em que" o ten Asdrubal Geyer de Azevedo que nunca entrou no Clube Militar e no dia era oficial de Dia de unidade de Infantaria em - Goiás ,figurava como tendo dirigido ofensas inomináveis a chefes do Exército presentes aquela sessão .A pedido do ilustre Presidente do Clube Militar gen Hélio Ibiapina Lima, a AHIMTB enviou-lhe artigo do seu presidente de 23 de março de 1989 no Jornal do Comércio do Rio sob o titulo a Falsa Ata do Clube Militar de 25 jun 1922, que desmascara a farsa muito bem engendrada pelo jornalista pernambucano Reinaldo Luís e publicada no seu semanário A Esquerda em 1932 e dali difundido como verdade, em 1965, na História Militar do Brasil de Nelson Werneck Sodré .Este a referenciou em nota 310 ,como GWEYER AZEVEDO. Discurso pronunciado no Clube Militar em 25 jun 1922,Recife,1932.p.8/11.E assim ela propagou-se e foi aceita como verdade como O Discurso Dinamite

COMUNICAÇÕES DIVERSAS

Posses do acadêmicos Dino Willy Cozza e Jonas de Morais Correia Neto

Dia 29 set, as 9,30 horas em sessão solene no Auditório do Comando Geral dos Fuzileiros Navais, foi empossado na cadeira especial Corpo de Fuzileiros Navais ,o CMG(FN) Dino Willy Cozza. O novo acadêmico foi saudado por um jovem oficial FN que junto com outros companheiros e num encontro de gerações de fuzileiros navais, serviram de porta vozes do Colégio Acadêmico da AHIMTB.O Comandante Geral do Corpo de Fuzileiros Navais Almirante de Esquadra Ponte, veterano da participação do Brasil em São Domingos, prestigiou o evento ,brindou os presentes com um coquetel de sucos e propiciou uma instrutiva visita ao modelar Museu dos Fuzileiros Navais .

Em 21 nov as 15,00 horas no auditório do Colégio Militar do Rio de Janeiro, em concorrida sessão solene assistida por avultado número de alunos da Casa de Tomás Coelho e colaboração ativa como porta vozes da AHIMTB de alunos e alunas do estabelecimento ,foi empossado acadêmico o gen Ex Jonas de Morais Correia Neto em cadeira que tem por patrono o seu pai gen Div Jonas de Morais Correia Filho e ambos com suas vidas ligadas sentimentalmente ao centenário estabelecimento de ensino de onde foram alunos brilhantes e depois instrutor(o Neto) e professor de português( o Filho).

Livro do acadêmico Nilton Freixinho sobre os generais Dutra e Góis Monteiro.

Dia 4 dez em dependências do Museu do Exército no Forte de Copacabana ,teve lugar, sob a égide da Diretoria de Assuntos Culturais ,o concorrido lançamento de livro do acadêmico cel Nilton Freixinho, focalizando, com muita oportunidade e justiça, a grande contribuição à História Militar Terrestre Contemporânea do Brasil dos mal Eurico Gaspar Dutra e gen Góes Monteiro que formaram uma dupla muito afinada a semelhança de Caxias e Osório no Império .Parabéns ao autor e a DAC .

Reedição de As Batalhas dos Guararapes - Análise e descrição militar

O gen Bda Morgado ,Diretor da DAC comunicou por telefone ao presidente da AHIMTB ,cel Bento, que o Exmo sr Ministro do Exército gen Ex Zenildo de Lucena ,também 1 o presidente de Honra da AHIMTB, determinou-lhe a reedição ampliada e revista do livro supra e com o seu prefacio, para lançamento no Recife em 19 de abril 1998,350 o aniversário da 1a Batalha dos Guararapes e 4 o da criação do Dia do Exército .Destaca-se na reedição comentários vários feitos na época da edição 1971.

Uma singular e muito valiosa instrução aos cadetes da AMAN sobre casamento

O Boletim do Clube Militar ,dez ,registrou e a AHIMTB com ele se solidariza ,ao aplaudir a feliz iniciativa do gen Bda Mauro Moreira Cupertino de ,sob a coordenação do capelão da AMAN e colaboração de senhoras de oficiais ,dialogarem com os cadetes, propiciando-lhes perspectivas sobre a escolha de futuras esposas que compreendam e aceitem a servidões da profisssão soldado. Esta comprometida com escala axiológica, com apoio nas Virtudes Militares e que em muito confronta com a escala axíólogica decorrente da sociedade de consumo em que o ter se sobrepõe ao ser .Parabéns !!!

Documentação da AHIMTB do anos de 1997-indexada e encadernada

De igual modo que 1997 toda a documentação da AHIMTB produzida em 1997 foi indexada e encadernada ,deixando assim o seu rastro para a posteridade .Em cada volume de posse de acadêmico é preservada a sua biobliografia e a de seu patrono e, assim , de fácil resgate todo o acervo de História Militar Terrestre do Brasil com a qual se relacionaram e trataram o acadêmico e patrono. Só esta providência, na falta de revista, justificaria a atuação da AHIMTB .As posses são documentadas nos mais variados detalhes .Afora isto a AHIMTB estabeleceu bons contatos com a Juventude Militar propiciando, encontro de gerações mais novas com historiadores e velhos e experimentados soldados .

Novas posses de acadêmicos em 1997

No número de jan/fev a AHIMTB publicará a relação de seus membros das diversas categorias e a programação para o ano .Em 7 fev esta planejado a AHIMTB deslocar-se até Fortaleza para a aula inaugural no Colégio Militar ,ocasião em que empossará com acadêmico o cel prof Manoel Airton na cadeira mal Tristão de Alencar Araripe assinalado historiador militar terrestre do Exército.

APELO A COLABORAÇÕES EM DINHEIRO PARA CUSTEAR A AHIMTB

A AHIMTB possui dois livros Ouro .O 1 o registra toda a forma de colaborações não em dinheiro .O 2 o as colaboracões em dinheiro de seus sócios e colaboradores que tem variado de r$30,00 a r$ 500,00.Esta se destina ao O GUARARAPES, encadernações ,xerox, correios ,material de expediente e outras despesas miúdas e tudo sob fiscalização do Presidente do Conselho Fiscal gen Ex Luiz Pires Ururay Neto .Para colaborar envie cheque nominal a ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL ,o qual será depositado em conta corrente da AHIMTB .Faça a sua doação para levar esta idéia avante, caso com ela concorde .Apelo especial aos acadêmicos que não tiveram a oportunidade de fazê-lo .Enviem para o endereço do presidente :Cláudio Moreira Bento rua Florença 266 ,Jardim das Rosas .27.580-000 Itatiaia -RJ. BOAS FESTAS A TODOS !!!


 

"Para alimentar o cérebro de um Exército na paz, para prepará-lo para a eventualidade indesejável de uma guerra, não existe livro mais fecundo em meditações e lições do que o da História Militar."