INFORMATIVO GUARARAPES

 

 

O GUARARAPES

ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DAS ATIVIDADES DA

ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL

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Fundada em 1o de março de 1996

ANO: 2000                 MÊS:   AGO/OUT                       No 27

 

 

SUMÁRIO

197º ANIVERSÁRIO DE NASCIMENTO DE CAXIAS 

"A HISTÓRIA QUE NÃO SE APAGA NEM SE REESCREVE

ENTREVISTA DO CMT DO EXÉRCITO NO ESTADÃO 

A CAMPANHA EM DEFESA DA AMAZÔNIA 

O EXÉRCITO E A OPINIÃO PÚBLICA 

SITE ATUALIZADO DA AHIMTB COM 24 PATRONOS NAS FFAA 

SÓCIOS DA AHIMTB FALECIDOS e PUBLICAÇÕES RECEBIDAS 

NOTÍCIAS E ATIVIDADES DE MEMBROS DA AHIMTB

MAL MÁRIO TRAVASSOS NOME DA DELEGACIA DA (AHIMTB) EM CAMPINAS -SP

 O canto do Cisne (Em tempo)


 

197o Aniversário de nascimento do Patrono do Exército

 

O Marechal - de - Exército Luiz Alves de Lima e Silva e Duque de Caxias, foi consagrado, de direito, por Dec. 51929 de 13 mar 1962, como o Patrono do Exército Brasileiro, onde ele se forjou e de cujo seio emergiu no cenário nacional, como um dos maiores brasileiros de todos os tempos.

Caxias prestou à Pátria mais de 60 anos de excepcionais e relevantes serviços, como político e administrador de contingência e SEM IGUAL , como soldado de vocação e tradição a serviço da Unidade, da Paz Social, da Integridade e da Soberania brasileiras.

Ainda em vida e até nossos dias, o povo, a imprensa, chefes, escritores, pensadores e historiadores têm procurado defini-lo entre outros com os seguintes títulos: "Filho querido da vitória; Pacificador; General invicto; Condestável, escora e espada do Império; A maior espada do Brasil; o Wellington Brasileiro; Duque de Ferro e da Vitória; o Escravo da Pátria; Nume ou Espírito Tutelar; Símbolo da Nacionalidade e, Maior Soldado do Brasil".

Por sua monumental obra pacificadora de 4 lutas internas e, modelares manobras de flanco de Humaitá e Piquiciri na guerra Tríplice Aliança contra o Paraguai 1865-70, figura, sem favor nenhum, na galeria dos maiores capitães da História Militar Mundial.

Sua escolha como patrono DO Exército deveu-se a haver vencido todas as 6 campanhas que participou das quais, as campanhas internas pacificadoras da Balaiada, no Maranhão em 1841; de São Paulo e Minas Gerais, em 1842 e a Revolução Farroupilha de 1842-45 e, as externas das guerras contra Oribe e Rosas 1851-52 e da Tríplice Aliança contra o Paraguai de 1866-69, além de haver dirigido o Exército, de forma fecunda e marcante, como Ministro da Guerra, por três períodos 1855-58; 1861-62 e 1875-78, dos quais os dois últimos como Chefe de Estado, na qualidade de Presidente do Conselho de Ministros do Império.

Caxias possuía muito orgulho nativista de ser veterano condecorado da guerra da Independência na Bahia. Sonhava com uma Doutrina Militar genuína para o Exército Brasileiro. Sonho manifesto ao adaptar a Doutrina do Exército de Portugal ao nosso, em 1861, com apoio na experiência que havia colhido em 5 campanhas que até então havia vencido. Doutrina com a qual o Exército Brasileiro lutou e venceu no Paraguai.

Como Ministro da Guerra suas grandes realizações foram as construções da Escola Militar da Praia Vermelha e a do Quartel Central do Exército no Campo de Santana. Como cidadão brasileiro seu ponto culminante foi pacificar a família brasileira, em Ponche Verde, em 1º mar 1845, o que não só pois fim à Revolução Farroupilha, como ao ciclo de lutas fratricidas que duraram quase 14 anos e iniciadas com sérios desencontros da Sociedade Brasileira, após a Abdicação de D. Pedro I.

Como líder de batalha seu grande efeito estratégico foi a manobra de Flanco de Piquiciri, através do Chaco, onde correu um risco calculado, ao sacrificar o princípio de guerra da Segurança, em benefício do princípio da Surpresa, a qual obteve em nível estratégico, ao desembarcar na retaguarda profunda do exército adversário, em Santo Antônio, abreviando, em muito, a duração do conflito e com isto poupando vidas de brasileiros, argentinos ,uruguaios e paraguaios e recursos de toda a ordem.

Como líder de combate seu grande momento foi em Itororó quando ao perceber que o Exército poderia ali ser detido, desembainhou a sua já invencível espada de 5 campanhas, brandiu-a ao vento, voltou-se decidido e convincente para o Exército detido e comandou com energia :"Sigam-me os que foram brasileiros!" Ato contínuo lançou-se sobre a ponte com o seu cavalo de guerra, indiferente ao perigo, arrastando eletrizado todo o Exército atrás de si, para, em seguida, colher expressiva vitória.

Caxias nasceu em 25 ago 1803 na Fazenda Taguaruçu, em Caxias - RJ, local hoje transformado em Parque Histórico Duque de Caxias Faleceu em 07 mar 1870, na Fazenda de Santa Mônica, em Valença, restaurada pelo Exército e que hoje se constitui dependência do Museu Histórico do Exército.

Segundo sua vontade, seu corpo foi transportado ao cemitério por soldados de bom comportamento, onde falou em nome do Exército o Major de Engenheiros Alfredo de Taumay, que assim procurou definir o grande morto:"Só a maior concisão unida a maior singeleza é que poderá contar seus feitos. Não há pompas de linguagem, não há arroubos de eloqüências capazes de fazer maior sua individualidade, cujo principal atributo foi a sua simplicidade na grandeza."

O historiador Capistrano de Abreu escreveu então: "Caxias dispensou as honras militares. Fez bem ! As armas que ele tantas vezes conduziu à vitória, teriam vergonha talvez de não terem podido libertá-lo da morte."

Os restos mortais de Caxias e de sua esposa encontram-se no Panteon defronte ao Palácio Duque de Caxias e sua invicta espada de 6 campanhas, da qual os espadins dos cadetes do Exército são cópia fiel em escala, pertence desde 1925 ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro do qual foi sócio.

Caxias sublimou as Virtudes Militares de Bravura, Coragem, Abnegação, Honra Militar, Devotamento e Solidariedade. Não se pode esquecer o pioneirismo de Caxias em nossa Aeronáutica, ao mandar vir dos EUA balões cativos para proceder reconhecimentos das posições inimigas que se antepunham ao seu avanço de Tuiuti, até a Fortaleza de Humaita. Reconhecimentos aéreos eficazes que contribuíram para a conquista daquela poderosa fortaleza, objetivo militar aliado, em função de uma manobra de duplo envolvimento realizada pela Marinha, pelo Rio Paraguai e pelo Exército, por terra.

O altar portátil usado por Caxias para assistir missas em campanha, como católico de fé robusta que era, encontra-se no Mosteiro de Santo Antônio, no Largo de Carioca.


 

"A História que não se apaga nem se rescreve"

O General de Exército Gleuber Vieira ,Comandante do Exército e 1 o Presidente de Honra da AHIMTB ,em sua Ordem do Dia de 31 de Março de 2.000 lembrando a projeção da Contra Revolução de Março de 1964 finalizou a mesma com estas palavras :

"O Tempo e a História ,sábios e isentos às paixões ,dizem que nada foi em vão .Fizemos a nossa parte com o mesmo espírito pacificador de Caxias , que no século passado ,evitou a fragmentação do território nacional e promoveu a união de todos os brasileiros separados por profundas divergências políticas. Do mesmo modo pacificamos a Nação . Mais uma vez exercitamos a conciliação e a reflexão . Missão cumprida ! Continuamos dedicados à preparação de nossos quadros para bem cumprir a missão primordial que será sempre a defesa da Pátria ."


 

Entrevista do comandante do Exército ao Estadão

Em 12 junho o Estado de São Paulo divulgou extensa entrevista com o Comandante do Exército da qual destacamos dois tópicos de interesse imediato da História Militar Terrestre do Brasil .

Orçamento do Exército : . .."A Situação esta de cinza para negra .Tivemos mais restrições este ano . Vemos a situação muito delicada porque , ao longo dos anos ,houve medidas de racionalização. Chegamos ao limite de soluções clínicas . Agora só soluções cirúrgicas . Mas as soluções cirúrgicas precisam do aval do Estado porque comprometem a disponibilidade futura e a operacionalidade da Força . A medidas cirúrgicas vão desde a extinção de unidades ou corte em todas , o que vai comprometer a eficiência de todas , ou funcionar com este mínimo ,até os recursos o permitirem e ai licenciar antecipadamente os recrutas que são quase 70.000."

O controle da Polícias Militares: "Na Constituição de 67 o Exército tinha ampla competência para controle e supervisão de maior parte das atividades da PMs . A obrigação era do Exército , de controlar efetivos ,organização ,armamento ,instrução ,por meio da Inspetoria Geral de Polícias Militares ( IGPM).A Constituição de 1988 tirou a supervisão da Instrução das PMs mas não definiu a quem competia exercer o controle sobre elas .Não se pode dizer que o Exército lavou as mãos ! Eu diria que lavaram as nossas mãos .A Constituição de 88 nos retirou o controle e quem o retirou quem diga quem assume a responsabilidade ."E mais adiante : "Acho injusto o rótulo que se coloca de total incompetência da PMs Temos PMs muito boas com boa formação. Não quero citar exemplos porque posso ser injusto .O que ocorre hoje é que o emprego delas depende da vontade política do Governador . Essa é uma das grandes causas da insegurança pública : a vontade política de exercer a autoridade .O PM tem de se sentir amparado para isso ..."

NR; Desde 1918 como lição da 1 Guerra Mundial que as PMs são reservas do Exército o que se justifica num pais de tão pouco recursos .Ela substituíram as Milícias e mais tarde a Guarda Nacional com 2a linha de Defesa .Foi na Policia Militar do Rio de Janeiro e na sua liderança por 7 anos que Caxias criou um clima de segurança pública e política no Rio de Janeiro de 1831 até 1880 ,ou por 49 anos, só perturbada pela Revolta do Vintém em 1880.


 

A Campanha em Defesa da Amazônia

Desde que o Gen Ex Luiz Gonzaga Shoroeder Lessa ex comandante Militar da Amazônia, proferiu palestras nas principais escolas do Exército , denunciando ameaças potenciais reais à soberania brasileira sobre a Amazônia e de sua internacionalização, este assunto vem ganhando corpo em que pese o silêncio da Mídia, que consciente ou inconscientemente faz coro à Mídia internacional , a qual segundo jornalistas em Seminário da ESG sobre a Amazônia propaga esta inverdade a serviço do Poder Econômico mundial:

"O Brasil está desmatando, queimando a Amazônia e massacrando suas populações indígenas e é incapaz de promover o desenvolvimento sustentável da área".

Mídia que as mais das vezes além do silêncio sobre esta problemática vital para o Brasil, a deforma e desconhece os esforços governamentais, em especial das Forças Armadas, para darem conseqüência patriótica ao seguinte apelo do falecido General Rodrigo Octávio Jordão Ramos, hoje denominação histórica de 2º Grupamento de Engenharia em Manaus/AM, onde dia 20 de julho foi inaugurado Memorial a sua memória.

"Árdua é a missão de desenvolver e defender a Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de nossos antepassados em conquistá-la e mantê-la."

Desde as palestras do general Lessa, a Academia de História Militar Terrestre do Brasil se engajou nesta cruzada ,elaborando e distribuindo seus informativos Guararapes 22 e 25 .O último, síntese de Simpósio promovido pela Escola Superior de Guerra, então comandada pelo acadêmico General Carlos Patrício de Freitas Pereira em parceria com o Centro de Estudos Estratégicos Brasileiros(CEBRES). O Clube Militar fiel as suas tradições históricas tem alertado seu Corpo Social através de sua revista sobre os perigos que corre a nossa Soberania , na Amazônia ao publicar artigos sobre ela .O mesmo se diga de Revista do Clube Naval

Tem engrossado este movimento patriótico as entidades: II Encontro de Oficiais da Reserva do Brasil(ENOREX), Campanha Nacional de Defesa da Amazônia(CNDDA); Movimento em Defesa da Economia Nacional(MODECON); Associação de Engenheiros da Petrobrás (AEPET); Associação Democrática e Nacional e ,por fim ,a Associação Brasileira de Imprensa que teve a iniciativa de seu falecido presidente Barbosa Lima Sobrinho de convidar o General Lessa para ali proferir palestra sobre a Amazônia em 20 julho 2000. E , por último a DEAM - Comissão de Estudos da Defesa da Amazônia constituída por ex alunos militares egressos das escolas que funcionaram no atual CM de Fortaleza. E é hora de argumentar! E a Mídia brasileira onde está? Qual a razão do seu silêncio sepulcral sobre o tema ! Como seria justo que ela entrasse nesta luta nacionalista investigando e denunciando crimes ambientais praticados por nacionais e estrangeiros , alertando o povo dos perigos de internacionalização da Amazônia e do significado econômico da mesma para as futuras gerações. Não pode ela mais contribuir com o seu silêncio e deformações para a desnacionalização da Amazônia e agredir as memórias das gerações que há mais de 350 anos vem se sacrificando para mantê-la e desenvolvê-la e, mais ,para o esbulho da Amazônia , patrimônio vital para nossos netos ,bisnetos . ...no insondável 3 o Milênio .A projeção da Amazônia . para o futuro dos brasileiros pode ser deduzido de síntese na 4 a capa do livro do Cel Gélio Fregapani .

Amazônia a grande cobiça Internacional. Brasília: Thesaurus,2.000 ,

"A verdade que poucos conhecem .O exame, ainda que superficial, do mapa demográfico mundial, mostra-nos regiões superpovoadas e regiões despovoadas.

Entre estas destacam-se o Saara, a Antártida, as vastidões geladas da Sibéria, o norte do Canadá, o Alasca e as alturas nevadas do Tibete ou alguns outros maciços e a Amazônia. Todas estas regiões são praticamente inabitáveis, exceto a última - a Amazônia .

Levando-se em conta a explosão demográfica mundial, a terra desabitada, mas habitável, será objeto cobiçado. E se for a única, corre perigo, independentemente do consenso ou dos tratados. Ante essa realidade, manifestam-se pressões, baseadas em concepções forjadas, segundo as quais, acima das fronteiras nacionais, está o interesse da humanidade. Nossa Amazônia, com sua riquíssima biodiversidade, água abundante e vastíssimas riquezas minerais ainda inexploradas é, naturalmente, motivo de grande inquietação. A demanda por novos espaços vitais em conseqüência da superpopulação mundial agrava as nossas preocupações.

Para complicar tal situação, a descoberta recente de incríveis jazidas minerais é ameaça aos cartéis e pode alterar radicalmente a ordem econômica mundial, fazendo a balança pender a favor do Brasil. Já conhecemos demonstrações de difícil aceitação dessa realidade. Certamente, os senhores do poder mundial cogitarão de usar todos os meios para impedir tais circunstâncias favoráveis ao Brasil. E serão capazes até de atos de beligerância segundo registra a história da humanidade. Trata-se de um perigo real e imediato. Urge prevenir tal risco para que as nossas novas gerações do III milênio não precisem de recorrer às armas, na defesa da integridade nacional. "

Pensamento : Como seria ideal que as Forças Armadas , Igreja Católica e Imprensa unissem forças para mobilizar os brasileiros em defesa da nossa soberania na Amazônia e de seu desenvolvimento sustentável que se opõe a solução antinacional de congelamento das atividades da Amazônia para tornar a área reserva estratégica do Poder Econômico Mundial! Votos de que a Mídia Nacional divulgue o que de positivo esta sendo feito na Amazônia pelos brasileiros no sentido do seu desenvolvimento sustentável, ,policie , investigue e denuncie com patriotismo as ações de maus brasileiros e ingerências externas .E por fim que contra ataque os objetivos escusos da Mídia Internacional a serviço do Poder Econômico Mundial .

Para reflexão do leitor !!! Importante !

"O movimento para salvar a floresta tropical amazônica é incorreto. E na melhor hipótese o movimento desencaminhou-se .Na pior hipótese , ele é uma fraude .Todos os segmentos dos salvadores da floresta amazônica estão baseados numa falsa ciência .Estão simplesmente errados .Nos encontramos a floresta tropical amazônica , mais de 90 % dela intacta .Voamos sobre toda a sua extensão e contatamos com todas as autoridades .Estudamos as fotos de satélites em toda a área ."

Isto é que afirmaram, em declaração conjunta dois ecocientistas de nomeada Patrick Moore (Um dos fundadores do Green Peace ) e Philip Stott ,segundo Barry Wigmore no New York Post de 9 julho 2.000 ,sobre o que os dois consideram falsas teses divulgadas nos EUA e Europa sobre "os perigos ambientais para a humanidade provenientes da devastação da floresta amazônica ."

(Fonte : Acadêmico emérito e acatado geopolítico Gen Carlos de Meira Mattos em artigo" Desmitificando a Amazônia" in: Amazônia II , Clube Militar ,2.000.)

Isto coloca por terra os 2 argumentos dos "salvadores internacionais da floresta Amazônica" (entenda-se donos do Mercado Mundial ) : 1 o de que a floresta amazônica estaria sendo criminosamente 2 º A falsa idéia de que a Amazônia é o Pulmão do Mundo ,pois o clima é governado pelos oceanos exemplos El Ninho ,La Ninha etc.


 

Exército e a Opinião Pública

Pesquisa de opinião realizada pelo IBOPE com apoio da Presidência da República e realizada .Item confiança nas instituições ; Exército ( 83 % ) ; Igreja (73 % ), Imprensa ( 62 % ) . Sobre a importância do Exército: Para( 82% ) dos entrevistados, o Exército faria falta para o país. Quanto a imagem do Exército: 80% responderam(eficiente), 61% (Moderno), 93% (importante) e 89% motivo de orgulho. A

Continuação de O GUARARAPES . Ano 2.000 ago/out número 27 página 5

maior parte dos entrevistados opinaram que o Exército deve proteger o país das invasões, manter e desenvolver as fronteiras (caso do Calha Norte), garantir a ordem e as instituições, participar de missões de paz no exterior e continuar a desenvolver ações subsidiárias. O nível de confiança no Exército estende-se a Marinha e Aeronáutica .


 

Site Atualizado da AHIMTB

O Site da AHIMTB foi atualizado com estudo original ilustrado Os patronos na Forças Armadas abordando os seus24 patronos e com a obra Caxias e a Unidade Nacional com cerca de 120 ilustrações a cores relacionadas com a vida e obra do Patrono do Exército e da AHIMTB .O site esta referido nos sites do COM SEx ,AMAN e ABORE. Para breve será colocado no site a pesquisa ilustrada a cores Moedas de Honra sobre condecorações brasileiras .O site registra cerca de 3.000 visitas.


Homenagem da AHIMTB a membros recém falecidos

GENERAL SEVERINO SOMBRA .Patrono em vida da cadeira 35 ,cuja inauguração assistiu na AMAN. Nasceu em Maranguape -CE em 8 jun 1907 falecendo em no inicio de maio em VASSOURAS -RJ com cerca de 93 anos .Turma de 29 do Realengo .Como capitão integrou a Seção de História e Geografia do EME .Ali preparou a histórica Revista Militar em 1935 alusiva a Caxias .Foi um dos idealizadores do IGHMB tendo proferido a oração de inauguração e 50 anos mais tarde a comemorativa do Cinqüentenário .Esta ligado a criação da Bibliex Editora .Integrou a Missão Mista Brasil -EUA durante a 2a Guerra Mundial em Washington .Foi expressiva a sua projeção na História Militar Terrestre do Brasil .Apoiou moral e financeiramente a AHIMTB que lhe prestará homenagem especial na Faculdade de História da Fundação Severino Sombra onde será criada Delegacia com o seu nome .

GENERAL MARIO REGO MONTEIRO .Acadêmico que ocupava a cadeira 20 que tem por patrono seu pai o Cel Jonathas Rego Monteiro ,grande engenheiro militar ,organizador e diretor do atual Arquivo Histórico do Exército .Noo IME o General Mário foi professor de Fortificações e chefe da seção de Tecnologia. Foi um brilhante engenheiro Nasceu em Cruz Alta em 24 ago 1911 e faleceu no Rio em 26 de abril com cerca de 89 anos .Sua contribuição à História Militar Terrestre do Brasil o foi com a obra genealógica Dyonizio Rodrigues Mendes pioneiro no RGS - descendência e, Memórias em que fomos honrados com o prefácio .Nelas relata suas vivências inclusive como engenheiro .Financiou plaqueta sobre os 150 anos do combate do Rio Pardo ,vitória farrapa onde estes construíram uma ponte sobre o rio Pardo para atingir a retaguarda imperial ,Será sempre lembrado sua vida e obra com cada novo ocupante da cadeira Cel Jonathas Rego Monteiro .

IVO CAGGIANI .Foi o primeiro sócio correspondente da AHIMTB .Nasceu Santana do Livramento e ali faleceu em aos 67 anos. Sua obra de historiador de Santana se projeta de maneira notável na História Militar Terrestre do Brasil. Em sua História de Santana em 3 volumes, balizou a História da guarnição do Exército local. Escreveu a biografia de santanenses militares: Davi Canabarro seu parente, Cel João Francisco - a hiena do Cati, general Flores da Cunha, Honório Lemes e, inédito ,Marechal Nelson de Mello. Caggiani, Rosário. Caggiani foi o guardião da memória e da gente heróica de Santana do Livramento. Valia por uma academia inteira .


 

Publicações Recebidas

Seara Nacionalista de P. H. da Rocha Corrêa, com colocações oportunas sobre a Amazônia. O Período Regencial do acadêmico Cel João Ribeiro da Silva, com destaque nos levantes e insurreições do período. A Guerra proscrita, do veterano da FEB cel Germano Seidl Vidal, sobre o custo da 2ª guerra para o Brasil e prefácio de Barbosa Lima Sobrinho da ABI. Um Capitão de Infantaria da FEB do Cel Ruy Leal Campello, focalizando o Cap. Valdir Moreira Sampaio. Mato Grosso do Sul- evolução histórica do correspondente Acyr Vaz Guimarães, focalizando a Guerra do Paraguai ali etc. Carreteadas heróicas do acadêmico Osório Santana Figueiredo, focalizando inclusive a carreta nas guerras do Sul etc. Estudo nobreza brasileira-tratamentos, de Rui Vieira da Cunha. Efemérides brasileiras do patrono de cadeira Barão do Rio Branco, com apresentação do historiador embaixador Luiz Felipe Correia, Secretário Geral do MRE com valiosos índices de nomes e assuntos. Em busca das estrelas douradas do Cel Miguel Gantus Jr. (Conto). História da Engenharia no Brasil de Pedro Carlos Silva Telles, com preciosos subsídios sobre o pioneirismo do Exército no setor. Heróis a lutar do Cel l Ivany Henriques da Silva sobre a participação dos cadetes na Contra Revolução de 64 e Memórias da Revolução Brasileira 1893-94 de Francisco Grabowski, com prefácio do acadêmico general Raimundo M. Negrão Torres, que traça o perfil do revolucionário federalista Cel Antônio Bodziak, polonês. Exército brasileiro ,Hoje ,ontem e sempre do acadêmico Cel Davis Ribeiro de Sena , uma coletânea em 247p de fastos marcantes dddos 500 anos Forças Terrestres Brasileiras. Publicações de História: Boletins informativos do IHGB 138/145; IHGSP 42/45; IHGSC 22/28; IHG Paraibano nº 90; da Academia Paulista de História 69-72, nº 69 com artigo do correspondente Adilson César sobre Varnhagem e de Douglas Michalany sobre o combate de Montese, o 71 com artigo do acadêmico Hernani Donato sobre o Descobrimento e , o correspondente Odilon N. Mattos sobre São Vicente- celula mater; do IHGMG nº 5 : do IHGDF o nº 6 com o necrológio de Guido Mondim,ex presidente ; do Soamar - Sorocaba; do IEV os nº 118/120. O último com artigo da Relações Públicas da AHIMTB. Alda Bernardes sobre o Café em Itatiaia.

Publicações castrenses ou com público militar: O Clarim do CML 36/39 redigido pelo correspondente Cel Rui Duarte e de utilidade social. O Jornal do Grupo Inconfidência nº 27/31 com materiais valiosos sobre a Amazônia. O nº 27 com artigo do acadêmico Cel Amerino Raposo "Soberania brasileira em perigo", o nº 29 com artigo dos acadêmicos Gen Hélio Ibiapina e notícia posse com o secretário do governo de Minas do acadêmico General Carlos Patrício de Freitas e do acadêmico Cel Cláudio Moreira Bento "A História Militar da Amazônia" uma necessidade que foi concluída no nº 29 e , o nº 31 com entrevista à revista do Estado de São Paulo sobre diversos assuntos do Exército do General Gleuber Vieira, 1º presidente de Honra da AHIMTB. Excelente trabalho do Cel Carlos Cláudio Miguez ,Turma Asp Mega ; O Gleba do Curso de Engenharia. O Garança especial 14 do CMB registrando a presença5 da AHIMTB na posse como 1º Presidente de Honra do Comandante do Exército Gen Ex Gleuber Vieira e o nº 15 registrando o XI Encontro Nacional de Veteranos da FEB coordenado pela AHIMTB através do acadêmico e 2 o vice presidente General Arnaldo Serafim, delegado da AHIMTB em Brasília, cujo trabalho foi exaltado pela ANVFEB. Jornal da ABORE nº 5 e 6. O nº 5 publicou em defesa da Amazônia, posição do II Encontro de Oficiais R/2 no Rio de Janeiro e diversos eventos históricos na área do CMSE. Clarinadas da Tabatinguera da Associação de Oficiais da Reserva da PMSP nº 112/113. O 112 registra a presença da AHIMTB presidindo a posse como acadêmico do Cel Edilberto, presidente da entidade. Letras em Marcha 275/281, com valiosos artigos e sempre divulgando a AHIMTB , na qual seu fundador Cel Neomil Portela e patrono de cadeira e seu presidente Cel J.V Portella F Alves é acadêmico emérito como ex combatente da FEB e e com colaboração dos acadêmicos generais Carlos de Meira Matos, Hélio Ibiapina Lima, Raymundo Negrão Torres, Cláudio Moreira Bento, Paulo Dartagnhan, Antônio G. Meira e dos patronos de cadeira coronéis Jarbas Passarinho, Andrade Neto e Ruas Santos.; Ombro a Ombro, com exelente trabalho do acadêmico Cel Antônio G . Meira em parceria com o Cel Pedro Shirmer sobre Bandas Militares e, colaboração do acadêmico Cel Andrade Neto e exelente coluna Polainas e Charlateiras do correspondente Cel Rui Duarte onde sempre notícia sobre a AHIMTB e se constitui a melhor Coluna Social da Família Militar Brasileira ; Lança Partida da 6ª Bda Inf nº 11/15; Notanf dos Fuzileiros Navais out-dez/1999 e jan-fev/2000; Nomar 696 registrando os 192º aniversário do CFN e Revistas: Do IHGDF nº 2 1999 com artigos dos acadêmicos General Alberto Martins "Interpretando Canudos" e do Cel Manoel Soriano Neto "O Exército e a mudança da capital". Verde Oliva nº167 e 181 com valiosos materiais históricos; A História do HFA out 1999, Revista do CMB nº 21 1999 com reportagens sobre seção ali da AHIMTB. p. 124, 129 e XI Encontro Nacional de Veteranos, coordenado pela AHIMTB, Revista CMF alusiva seus 80 anos com biografia do general Eudoro Correia, Notícia Bibliográfica e Histórica nº 175 e 176(PUC/Campinas); Unidade nº 39/40 da Brigada Militar do RGS; ANVFEB-Brasília: XI Encontro Nacional de Veteranos em Brasília, que teve o apoio da AHIMTB para tornar o evento inesquecível; Boletim Clube Militar em homenagem a Mascarenhas de Morais; Publicações 80 anos do 44º BI Mtz enviado por seu comandante Ten Cel Hélio Bessa de Almeida Filho. e Amazônia II do Club Militar com artigos dos acadêmicos generais Carlos de Meira Matos e Hélio Ibiapina Lima.


Notícias de sócios que chegaram à AHIMTB

Presidentes de Honra

Gen Ex GLEUBER VIEIRA – Tem tido repercussão com peças de valor histórico militar terrestre a OD de nosso 1o Presidente de Honra sob o título : Revolução de 31 março – A história que não se apaga e que não se rescreve e sua entrevista ao Estado de São Paulo em 11 junho .

Gen Ex FREDERICO FARIA SODRÉ DE CASTRO – Prestigiou com sua presença em 4 maio na UNI Rio, a instalação do 1o Curso Pós Graduação lacto sensu de História Militar do Brasil.

Gen Div DOMINGOS CARLOS CAMPOS CURADO – Prestigiou pela 2a vez a AHIMTB em formatura da AMAN no Dia da Vitória e na presidência de Honra de sessão da mesma no mesmo dia n Auditório do Comando da AMAN .

Cel ANTÔNIO ESTEVES – Prestigiou a sessão da AHIMTB na AMAN no dia da Vitória em que a memória de seu amigo o acadêmico Cel Cecil Wall Barbosa de Carvalho foi homenageado .Antes, na AEDB já havia inaugurado Corredor Cultural com o nome do Cel Cecil .

Patronos de cadeira em vida

Gen Severino Sombra – Grande perda o seu falecimento .Era um destacado apoiador com doações para ajudar a custear a AHIMTB .Esta se deslocara oportunamente a Vassouras para lá instalar uma Delegacia da AHIMTB com o seu nome ,

Alte Hélio Leôncio Martins Assumiu no Pen Clube cadeira que pertencera ao falecido patrono de cadeira na AHIMTB ,Gen Aurélio de Lyra Tavares ,tendo a AHIMTB enviado mensagem alusiva de congratulações .Presidiu o IGHMB ,em sessão homenagem aos 100 anos do Mal João Batista de Matos.

Cel Jarbas Passarinho – Publicando bastante e sobre a nossa Amazônia onde nasceu e governou o Pará .Ao final, seu artigo Canto do Cisne cheio de lições de vida para as atuais e futuras gerações de militares .

Continuação de O GUARARAPES . Ano 2.000 ago/out número 27 página 7

Em O Passado Militar aviltado, Correio Braziliense , 25 jan 2.000."Desde que a influência marxista se fez preponderante nas salas de aula do Brasil ,nosso passado de lutas militares vem sendo objeto de uma revisão histórica deturpada ..."

Cel Francisco Ruas Santos – Teve seu util livro Arte da Guerra publicado pela BIBLIEx e continua produzindo em seu Instituto de Informações Culturais no Largo do Machado .

Acadêmicos Eméritos

Vet FEB José Conrado de Souza –VET FEB acadêmico emérito. Fez a oração Oficial em Porto Ale6gre no 55º aniversário do Dia da Vitória e, no jornal Tradição publicou Miscigenação na FEB, ressaltando a Democracia racial ali ocorrida

Gen Tácito Theóphilo G. de Oliveira –A AHIMTB recebeu exemplar de suas Memórias castrenses cheia de lições de vida para as atuais e futuras gerações de soldados .

Cel J. V. Portella Ferreira Alves – Dando colaboração destacada com o seu Letras em Marcha , à Cultura Militar Brasileira .A AHIMTB recebeu doação de seus hoje raros livros sobre as história Mundial da Artilhara e dos Blindados .

Cel Elber de Mello Henriques – Sempre prestigiando as reuniões da AHIMTB e colaborando para o seu custeio .Elevado a acadêmico emérito como ex combatente da FEB.

Cel Amerino Raposo Filho – Enviou a AHIMTB cumprimentos e comentários judiciosos e enaltecedores das abordagens de O Guararapes 25 sobre o Simpósio da ESG sobre a Amazônia .Continua na sua luta no CEBRES.

Arivaldo Silveira Fontes- vice-presidente ,sendo empossado na Academia Argentina de História e com atuação destacada como secretário da Comissão de Pesquisas Históricas do IHGB

Gen Carlos de Meira Matos – Publicando sobre o tema Nacionalismo e na Revista do Clube Militar e dando curso a seus estudos de Geopolítica do Brasil e reverenciando a memória da falecida mestra Therezinha de Castro .Publicou esclarecedor artigo sobre a Amazônia no Amazônia II do Clube Militar.

Cel Cláudio Moreira Bento – Presidente .EME reeditou seu manual Como estudar e pesquisar a História do Exército Brasileiro .A 3a RM lançou e distribuiu de sua autoria o História da 3a RM v.3.Lançou na INTERNET seu trabalho sobre 24 patronos nas FFAA e ,em Quatis no Simpósio do IEV abordou a Projeção da AMAN nas comunidades resendense e do Médio Paraíba etc..

Prof. Arno Wheling – Elevado a acadêmico emérito por seu status de Presidente do IHGB.

Gen Plínio Pitaluga – Continua para a alegria de todos os ex combatentes do Brasil ativo em defesa dos legítimos interesses da classe .Foi elevado a acadêmico emérito como ex combatente .

Acadêmicos

(Por ordem de cadeiras)

1- en Cel Celso Rosa- Distribuindo a interessados seu livro O Pracinha na Guerra , a sua experiêcia vivida e transmitida em crônicas que tem sidomito bem recebidas .

2- Gen Div Carlos Patrício de Freitas – Empossado com Secretário de Administração de Minas .Se manifestou elogiosamente ao Guararapes 25 sobre o Seminário Amazônia da ESG , ao tempo em que a comandava e por ele presidido

3- Cel Ernani Giorgis Caminha –Escreveu Cronologia histórica do Casarão da Várzea ,atual CMPA, o mais antigo edifício em serviços continuo ao Exército como Escola Militar, Escola de Guerra ,Escola Preparatória de Cadetes e Colégio Militar .Trabalho fundamental para escrever-se a História do edifício e das organizações que abrigou e que será editado em plaqueta.

4- Cel Tiago Castro de Castro – Eleito acadêmico ,prepara sua oração de elogio ao seu patrono General Augusto Tasso Fragoso com ênfase na sua atuação na demarcação de Brasília e ,homenagem ao General Tácito a que sucede na cadeira por elevação a acadêmico emérito , com ex combatente FEB .

5- Cel José de Sá Martins – Prossegue em seus estudos sobre Canudos e Contestado

6- Jornalista Hernani Donato – Atualizando seu precioso Dicionário de Batalhas Brasileiras e produzindo para o Noticiário da Academia Paulista de História.

7- Cel Davis R. de Sena – Dando curso as suas pesquisas sobre o Contestado para o que foi contratado por obra certa pelo Exército e lançando Exército Brasileiro - ontem ,hoje ,sempre com prefácio do acadêmico emérito General Carlos Meira Mattos .

8- Gen Paulo César de Castro- Eleito acadêmico para a cadeira Gen Estevão Leitão de Carvalho ex comandante da ECEME , na vaga ,por elevação a acadêmico emérito ,do vice presidente Cel Arivaldo Doou à a AHIMTB exemplar de sua alentada pesquisa sobre o Grupo Monte Bastione .

9- Osório Santana Figueiredo –Dando os últimos retoques na obra São Gabriel - A terra dos Marechais. Colabora com a História da 6a DE escrevendo sobre os Voluntários da Pátria

10- Gen Arnaldo Serafim–2º vice-presidente da AHIMTB dinamizando a Delegacia Marechal José Pessoa em Brasília sediada no Colégio Militar de Brasília .

11- Gen Raymundo Negrão Torres – Empossado no CM Curitiba na cadeira Cel Genserico Vasconcellos e como Delegado da Delegacia Gen Luiz Carlos Pereira Tourinho da AHIMTB no Paraná e sempre colaborando com os Letras em Marcha e Ombro a Ombro e estudando a possibilidade de se escrever em equipe a História da 5a RM/5a DI de igual forma como foi feito com a 3a RM e CMS.

12- Cel Waldir Jansen de Mello – Atualizando seu útil Manual do Graduado que tão importantes serviços tem prestado a instrução no Exército .

13- Gen Hélio Ibiapina Lima – Gen acadêmico a ser empossado, na cadeira Mal Humberto Cas9telo Branco na vaga ,por elevação a acadêmico do Cel Helber . E colaborando intensamente em assuntos de interesse da Família Militar em Letras em Marcha ,Ombro a Ombro, Jornal do Grupo Inconfidência etc como o oportuno." O Exército na rua ", em que escreve sobre a idéia negativa de o Exército combater o crime comum. Parabéns!! Prefaciou o Amazonas II do Clube Militar de que foi reeleito presidente

14- Gen Hans G. Haltemburg – Eleito para a cadeira Cel João Baptista Magalhães na vaga por elevação a acadêmico emérito do Cel Amerino Raposo .

15- Cel José Spangemberg Chaves – Eleito para a cadeira Cel Jonathas do Rego Monteiro ,na vaga por morte do Gen Mário Monteiro .O Cel Spangemberg vem realizando pesquisas para o Regimento Andrade Neves e tem enviado valiosos subsídios para o Centro de Informações de História da AHIMTB

16- Gen José Carlos A. do Amarante – Delegado da Delegacia Mal João Baptista de Matos da AHIMTB no Rio de Janeiro, realizou na instalação da mesma ,presentes os alunos do IME ,palestra inédita e original sobre a Engenharia Militar do Brasil, o que dará ao alunos uma perspectiva e identidade históricas do setor para que melhor se enquadrem no contexto da Engenharia Militar Brasileira .

17- Cel Prof. Alceu Paiva – Eleito para a cadeira Gen Liberato Bittencourt ,na vaga por morte, do Cel Geraldo Levasseur França .O Cel Alceu integra o Conselho Fiscal e tem se destacado como apoiador das atividades administrativas da AHIMTB.

18- Cel Nilton Freixinho .Orador pelo IGHMB em homenagem ao Mal João Baptista de Mattos em seu centenário e lá mencionado, as razões da denominação histórica com o nome do homenageado da Delegacia da AHIMTB no Rio de Janeiro .O cel Freixinho sempre enviando mensagens à AHIMTB de incentivo o que é importante. Esta lançando o livro 500 anos depois de Gabriel Soares de Souzaaa : A ânsia de Progresso e o estigma da pobreza ,dia 17 agos as 15,00 horas no Café Academia da ABH.

19 - TC Paulo Sérgio Muniz Costa – Ministrando aulas na UNI RIO no Curso de Pós Graduação e História Militar.

20- Cel Mário Menezes – Atualizando a sua História da Guarnição do Exército em Santa Maria e auxiliando com sua experiência alunos consulentes da Biblioteca do CM Santa Maria que organizou graciosamente . Continua na página 10

21 -Gen José Moretzon – Eleito para a cadeira Gen Raul Silveira de Mello na vaga por elevação à acadêmico emérito do Gen Plínio Pitaluga .

22- Cel Paulo Ayrton Araújo – Reeleito presidente do Instituto Histórico do Ceará e providenciando a instalaçãO da Delegacia da AHIMTB no Ceará - Cel Prof Cel José Aurélio S.Câmara .

23- Gen Alberto Martins da Silva – Continua escrevendo a História do Serviço de Saúde e no Revista do IHGDF 2 ,1999 escreveu" Interpretando Canudos ."

  1. Eng Christóvão de Ávila Pires Jr. – Coordenando a Delegacia da AHIMTB no Rio de Janeiro e levando a efeito suas pesquisas sobre a Torre de Garcia D 'Avila na Bahia
  2. Cel Manoel Soriano Neto – .Produziu na RIGHDF n o2 ,1999 "O Exército e a transferência da Capital . e na obra Exército- ontem ,hoje e sempre ccitado ,com artigo Abreu e Lima General de Bolívar .
  3. Gen Jonas de Morais Correia Neto – Esteve em São Borja na posse do filho como comandante do Regimento João Manuel .
  4. Ten Cel Antônio Carlos Esteves – Dirigindo a Faculdade de Filosofia da AEDB em substituição ao falecido acadêmico cel Cecil .

28- Cel Carlos José Sampaio Malan –Delegado da AHIMTB no RS. Irá freqüentar a ESG em 2001 e desenvolve em parceria com os acadêmicos Cláudio Moreira Bento e Osório Santana Figueiredo a História da 6ª DE, com a participação do correspondente Maj Cláudio Belém de Oliveira.

29- Cel Antônio Gonçalves Meira –Sempre publicando matérias valiosas em Ombro a Ombro como "As origens e desenvolvimento das Bandas Militares" e "Balbina corta o casco, " de elogio do Alte Ladário.

30- Cel Jardro de Alcântara Avellar – A frente de seu Colégio Pallas e sempre apoiando o custeio da AHIMTB.

31 - Gen João Carlos Rota –. Está desenvolvendo pesquisas com apoio do CMS sobre a História da FEB e da Contra Revolução Democrática de 1964 no Rio Grande do Sul, dentro de um plano do Exército.

32- Prof. Antônio Pimentel Winz – Preservando o precioso arquivo deixado por seu avô Marechal Pimentel de grande interesse para as FTB.

33- Cel Manoel Cândido de Andrade Neto – Sempre contribuindo com assuntos originais para Ombro a Ombro e auxiliando o custeio da AHIMTB. Teve seu livro sobre a Revolução de 32 comentado muito positivamnete na coluna específica da Revista do Clube Militar pelo Cel Luiz G.B Sodré de Castro .

34- Cel João Ribeiro da Silva – Tomou posse no Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo

35- Hamilton Caramash – Desenvolvendo a cada dia o seu original museu de armas em Brasília .Foi eleito para inaugurar a cadeira do grande museólogo Gustavo Barroso .

36- Cel Luiz Carlos Carneiro de Paula – Atualizando para a ECEME tópicos do Curso C Prep da ECEME,com apoio sua experiência no C PRE do Clube Militar e selecionado matérias na Internet para a AHIMTB .

37-Cel Luiz Casteliano de Lucena – Assessorando o acadêmico Gen Amarante na pesquisa sobre a História da Engenharia Militar do Exército e coordenando a Delegacia da AHIMTB no Rio .Foi eleito para inaugurar a cadeira do Gen Moacyr Lopes de Resende ,historiador da AMAN

38-Cel Paulo Dartagnhan M. Amorim – Integrando a Fundação Cultural do Exército que será abrigada pelo Arquivo Histórico do Exército que dirige .Escreveu sobre Rondon como soldado do século.

39-Cel José Fernando Maia Pedrosa – Prepara a saudação ao seu patrono Gen João Pereira de Oliveira a ser feita quando de sua posse prevista para outubro no CM Recife .

40-Gen Edival Ponciano de Carvalho – Eleito para inaugurar a cadeira Gen Edmundo Macedo Soares ao final de agosto no IME ,quando abordará em palestra para alunos do IME a História da Industria Bélica do Exército ,sem dúvida uma preciosa aula para os futuros engenheiros militares que serão responsáveis por este setor estratégico alé de aprenderam com o exemplo do General Edmundo Macedo Soares

41- Cel Telmo Luiz Moré – Realizou memorável comando no CMB no tocante ao culto da História ,Tradições e valores do Exército. Foi transferido para o Recife .

Cadeiras Especiais( Por ordem de posses)

1- Cel PMBM José Luiz Silveira –Escreveu sobre a Revolução de 93 na Antologia do CIPEL - BRASIL 500 anos ,junto com o acadêmico Cel Cláudio Moreira Bento que abordou A Revolução Farroupilha - Projeções Culturais.

2-Cel Estigarríbia – Continua em franca atividade elaborando pinturas com temas de nossa História Militar Terrestre do Brasil .

3-CMG(FN) Dino Willy Cozza - Publicou na obra Exército Brasileiro, ontem hoje, sempre do acadêmico Cel Davis artigo "O lado romântico de Caxias."

3-Cel PMSP Hermes Cruz – Escrevendo para o Clarinadas do Tabatinguera .Saudou em nome da AHIMTB o acadêmico Cel Edilberto .

4-Alte Arlindo Vianna Filho – Foi transferido para a Reserva .Espera a AHiMTB contar com sua ação.

5-Cel PM Vidal da S. Barros – Aplaudido pelos cadetes da PMSP ao se fazer presente na posse do Cel Ediberto de Oliveira Mello em São Paulo .Representou o Genral Pitaluga .

6- Cap PMRS Aroldo Medina – Lutando para implementar o Museu da Brigada Militar do RS que dirige .

7- Cel PMSP Edilberto de Oliveira Mello – Tomou posse na cadeira Gen Miguel Costa ,na Associação dos Oficiais da Reserva da Polícia de São Paulo que preside há 14 anos ,em concorrida e prestigiada cerimônia com a presença desde o comandante Geral da Força a de cadetes do Barro Branco .

8- Dr. Frederico Pernambucano de Mello – Eleito para ocupar cadeira Especial Restauradores de Pernambuco ,assunto levantado em detalhes por seu tio José Antônio Gonçalves de Mello Neto

9- Cel Humberto Correia - Eleito para ocupar cadeira especial Eletrônica Militar Brasileira

Correspondentes : Carlos Fonttes lançou Uruguaiana aqui de canto. Marcelo Peixoto diplomado Amigo do CPOR/RJ e um dos 5 colocados concurso logomarca Marinha 500 anos do Descobrimento .Cel Darzan Neto da Silva Dirigindo a exelente Revista do Clube Militar .Capitães PMSP Possebom e Arruda pesquisando e divulgando a História da PMSP .Gen Nialdo de Oliveira Bastos ,montando a Delegacia Mal Mário Travassos da AHIMTB em Campinas e ,na sua posse transmitindo ao alunos da ESPCEx valiosas Lições de Vida Militar. Cel Walter Albano Fressati editando a sua preciosa Revista da SASDE repositório da História contemporânea da Guarnição do Exército em São Paulo ,Cel Roberto Caracas Filho e Cap Robson Papandréa coordenando a instalação da Delegacia da AHIMTB em Fortaleza e implementando a DEAM(Comissão de Estudos da Defesa da Amazônia ).CT Paulo Roberto Quintão do CFN ,transmitindo a História gloriosa do CFN no modelar museu que dirige na ilha das Cobras.


 

MAL MÁRIO TRAVASSOS NOME DA DELEGACIA DA (AHIMTB) EM CAMPINAS -SP

Coube a honra e o privilégio de haver sido o primeiro comandante da AMAN em Resende, e o único coronel que desde 1944 figura em sua galeria de comandantes .Foi o Coronel Inf Mário Travassos, já consagrado especialista da influência da Geografia na condução das operações militares. Esta inicialmente ,pelo Terreno como fator da decisão militar ,Em seguida a Geografia Militar nas operações militares e, finalmente ,da Geopolítica .Esta a influência da Geografia na conduta da política de um país. Em 1944 ele já era um especialista em nosso Exército ,em ensino militar. Nasceu no Rio, em 20 jan 1891, e faleceu aos 82 anos, em 20 jul 1973. Cursou a Escola de Guerra de Porto Alegre (1908-10), sendo declarado aspirante em 2 jan 1911. Instrutor da Escola Militar do Realengo, como capitão acompanhou em 1931 ,o então Coronel José Pessoa em sua viagem até Resende para escolher o local da atual AMAN. A justificativa geopolítica da localização da AMAN é da sua lavra. Em 1933, como instrutor - chefe de Infantaria da Escola Militar no Realengo publicou na Revista da Escola o capítulo 1º - "O emprego tático do terreno" em - Notas à margem dos exercícios táticos e ainda publicou Aspectos geográficos sul-americanos. Era a obra de Geografia Militar que o Coronel José Pessoa desejava introduzir na AMAN, como a Geografia do Soldado ou Geobélica, preocupada em estudar as influências da Geografia nas operações e na forma como o então Tenente José Pessoa havia percebido a relevância na Escola de Saint Cyr, bem como em outras escolas européias .Isto depois de haver combatido na Cavalaria do Exército Francês na I Guerra. Cadeira de Geografia Militar criada pelo Cel José Pessoa e confiada ao Ten Cel Francisco de Paula Cidade, historiador de renome e um dos fundadores da Revista A Defesa Nacional, em 1913. Aulas aos cadetes do Realengo ministradas através da obra produzida por Cidade com o estímulo de Mário Travassos, intitulada Notas de Geografia Sul - Americana, mandada imprimir pelo Cel José Pessoa em 1934 e reeditada em 1941 pela então Biblioteca Militar.

Em 1938 veio a lume o estudo pioneiro de Geopolítica do então Ten Cel Mário Travassos - Dimensão Continental do Brasil, editada para a famosa Coleção Brasiliana. Promovido a coronel, Mário Travassos foi nomeado 1º comandante e instalador da Escola Preparatória de Fortaleza(1942) onde foi muito bem sucedido e louvado. Como prêmio foi nomeado comandante da Escola Militar do Realengo(1943).Em 1944 foi distinguido para instalar e comandar a então Escola Militar de Resende, que também atendendo à aspiração sua e do Cel José Pessoa passou, em 1951, ao atual nome de Academia Militar das Agulhas Negras. Ali aproveitou sua experiência acumulada como instrutor - chefe de Infantaria e ex-comandante da EPF e ER. Comandou a AMAN de 1º março à 10 novembro de 1944, quando presidiu a última cerimônia de instalação em Resende, balizada pela entrega por resendenses da Bandeira Nacional e do Estandarte do CC .Bandeira pela primeira vez hasteada no mastro principal. Dali seguiu para a Itália para assumir a função na FEB de comandante do Depósito de Pessoal Um veterano da FEB de Resende transmitiu que os combatentes preferiam ficar na frente de combate do que enfrentar as instruções no Depósito de Pessoal do Coronel Travassos. Era zeloso, pois passara pela imensa dor de ver seu filho, o Capitão de Infantaria Germano Duarte Travassos, ter de amputar uma perna após haver sido atingido em ação, por um estilhaço de Artilharia. Fato que sua crença espírita o ajudou a superar!

De retorno da Itália foi promovido a general - de - Brigada aos 55 anos, no seu maior posto na ativa. Comandou uma unidade em Ponta Grossa e depois assumiu Diretoria Geral de Ensino do Exército. Entre suas realizações nesta Diretoria ,a criação do Curso de Classificação de Pessoal, hoje encargo do Centro de Estudos de Pessoal em Copacabana.

Na reserva, no posto de marechal, dedicou-se a atividades culturais ou a prática do ócio com dignidade e mais do que isto, com utilidade social. Fundou a SPLEB - Sociedade Pró-livro Espírita, em Brasília.

Além de imortalizado como 1º comandante instalador e organizador da AMAN em Resende, o foi também pela grande Enciclopédia Delta Larousse como:

"Militar e geopolítico brasileiro (Rio, 1891), Diretor Geral de Ensino do Exército (1950-52), marechal para a reserva(1952). Em sua obra de escritor ressalta importantes aspectos geopolíticos brasileiros: Aspectos geográficos sul-americanos 1933; Projeção Continental do Brasil 1938 e Introdução da Geografia das Comunicações Brasileiras 1942".

Próximas atividades da AHIMTB: Dia 30 agosto no IME ,posse do acadêmico Gen Edival Ponciano de Carvalho na cadeira Gen Edmundo de Macedo Soares quando fará palestra A História da Indústria Bélica do Exército .Dia 6 de setembro Palestra do acadêmico presidente Cel Cláudio Moreira Bento no Curso de História Militar da ESA com os temas Batalhas dos Guararapes e História Militar da Amazônia .Dia 25 setembro no Clube Militar posse do acadêmico Gen Hélio Ibiapina Lima na cadeira Marechal Humberto Castelo Branco que em 20 set completa 100 anos de nascido .Outubro no Colégio Militar do Recife posse do acadêmico Cel Fernado Maia Pedrosa na cadeira Gen João Pereira de Oliveira .Novembro posse do acadêmico Cel José Spangemberg Chaves na cadeira Cel Jonathas do Rêgo Monteiro

 

Brasil acima de tudo !!


 

Em tempo

 O canto do Cisne

Jarbas Passarinho

Ao jornal paranaense O Liberal remeti o artigo seguinte, por Ter sido no Pará que me desviei da profissão militar para o terreno movediço da política. Ultrapassada a fronteira regional, não me parece que seja exagero falar do meu adeus às Armas aos brasileiros em geral, tantas vezes as funções que exerci abrangeram o território nacional.

Minha vocação, desde adolescente, era a carreira das armas, iniciada na Escola Preparatória de Cadetes, em Porto Alegre, onde ingressei por concurso universal, e concluída 28 anos depois em Belém, no Comando Militar da Amazônia, cujo Estado-Maior do general Taurino de Rezende chefiei e de onde saí, indicado pelo presidente Castelo Branco e reverenciado pela Assembléia Legislativa do Pará para governar o estado que me acolheu aos 4 anos de idade. Filho de mãe paranaense e pai maranhense, no Pará fiz meus estudos primário, secundário e colegial, sempre em educandários públicos. No tradicional colégio Paes de Carvalho, presidi o diretório estudantil e o Centro Cívico Josino Viana, quando o diretório foi fechado pela ditadura Vargas. Na Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro, fui presidente do diretório dos cadetes, com o nome de Sociedade Acadêmica Militar. É de inferir, daí, uma inclinação política, que não me tentara mesmo quando convidado, pela oposição a Magalhães Barata, para candidatar-me a prefeito de Belém.

A contra-revolução de março de 64 me fez governador ainda na ativa do Exército. Quatro meses depois, sem nenhuma experiência política, enfrentei a disputa eleitoral para eleger meu sucessor. Já então vi que seria o alvo das agressões mais vis. Experimentado político, o doutor Agostinho Monteiro, meu vice no governo, antecipou-me: "Teu candidato pode entrar na campanha de roupa branca que não será suja, mas tu és o líder. Nem a serapilheira te protegerá da lama". Assim foi. Todas as calúnias sofri, o que aconteceria mais virulento ainda no futuro. Fiz o sucessor no Pará, enquanto no Rio de Janeiro e em Minas vencia a oposição em plena "ditadura" de castelo Branco. Em 1966 elegi-me senador, com arrasadora vantagem nas urnas. Reeleito em 1974, a vitória já foi menos expressiva. Ainda assim fui, com Petrônio Portela e Luís Viana, um dos senadores a vencer nas capitais de seus estados. O povo paranaense, sou-lhe grato por Ter-me dado bem mais vitórias que derrotas. Viria a ser ministro por quatro vezes em governos diferentes, e uma vez mais senador, já em aliança com antigos adversários. Aprendi em política que a gratidão é moeda rara. Seus amigos - ou os que se pensa serem - nem sempre são seus aliados e os adversários não são necessariamente seus inimigos.

Nestes oitenta anos de vida, provei o néctar e o fel. Militar, minha espada não violou a bela regra castrense: não desembainhá-la sem razão jamais voltar a embainha-lá sem honra. Classificado na 3ª Divisão Expedicionária, que não chegou a embarcar para o teatro de Operações da Itália, Deus me poupou das agruras da guerra que tanto pode gerar o poltrão como consagrar o herói. Não travei combates. Já na política, sim, tive muitos embates. Galguei postos elevados, sem vender a dignidade ou bajular os poderosos. Neles - diz-me a consciência - dei o melhor de mim pelo Pará, mas não posso fazer ver os tipos de cegos que se recusam a ver. A ambição nunca me cegou. Não se me aplicou a verberação que Camões empresta ao velho do Restelo, no cais do Tejo; "Ó glória de mandar, ó vã cobiça, desta vaidade a que chamamos fama!". Repetidas vezes tenho dito que aprendi com o abade Coignard de Anatole France a não me deixar iludir com a fugacidade da fama, incerta e caprichosa, e a transitoriedade inevitável do poder.

À política, arrastou-me o horror que tinha do comunismo, como tivera do nazismo. Essa motivação já não existe. Deus me permitiu viver para testemunhar a derrota de Hitler e o colapso da União Soviética, embora sem vislumbrar ainda a democratização e humanização do capitalismo que a sucedeu. Permanecer na política pelo simples jogo do poder, não. Dos homens, conheci o avesso. Fui vítima e vitimador. A mais rica mina de aprendizagem está no trato com a natureza antinômica da criatura humana: generosa e cruel, desprendida e calculista, fiel e traidora, santa e devassa, capaz de todos os afetos e de todos os ódios. Como no apólogo da linha e a agulha, fui a agulha abrindo caminha para muita linha ordinária com o que me engane, mas colhi a prova dos que foram leais e guardaram honestidade. Ajudaram-me a poder dizer que, passando pelo governo do Pará, pela presidência do congresso e por tantos ministérios da república tenho minhas mãos livres do azinhavre do dinheiro mal havido e a consciência de nunca haver violado a dignidade de meus inimigos. Amigos, tenho-os vários há bem mais de meio século. Perdi os que amigos não eram e nunca foram, uns pela ingratidão e o despeito. Poucos pela natureza rancorosa que explode sem controle...

Nos idos de junho de 64 iniciei a vida pública governando por 19 meses o Pará. Em junho de 2000 deixo a atividade política. Jamais serei apolítico; ninguém o é. Mas, ao despedir-me da política, não o faço do interesse público, disposto a ajudar onde e quando possa fazê-lo. Não receio a advertência de François Mauriac: "Nada impede de dar-vos a à política, mas a política não vos dará a Deus jamais". Saber envelhecer é não deixar de perseguir fins que dão sentido à minha vida, eles existem e os perseguirei até a morte.

(Jarbas Passarinho, Presidente da Fundação Milton Campos, foi ministro de Estado, governador e senador )


Próximas atividades da AHIMTB: Dia 30 agosto no IME ,posse do acadêmico Gen Edival Ponciano de Carvalho na cadeira Gen Edmundo de Macedo Soares quando fara palestra A História da Indústria B';elica do Exército .Dia 6 de setembro Palestra do acadêmico presidente Cel Claudio Moreira Bento no Curso de História Militar da ESA com os temas Batalhas dos Guararapes e História Militar da Amazônia .Dia 20 setembro no Clube Militar posse do acadêmico Gen Hélio Ibiapina Lima na cadeira Marechal Humberto Castelo Branco que neste dia completa 100 anos de nascido .Outubro no Colégio Militar do Recife posse do acadêmico Cel Fernado Maia Pedrosa na cadeira Gen João Pereira de Oliveira .Novembro posse do acadêmico Cel José Spangemberg Chaves na cadeira Cel Jonathas do Rêgo Monteiro

Redação de O Guararapes. Academia de História Militar Terrestre do Brasil

Centro de Informações de História Militar Terrestre do Brasil

Academia Militar das Agulhas Negras

Av. Presidente Vargas, 442 B - Campos Elíseos 27542-140 Resende/RJ

 

Apelo : Como se pode concluir deste Noticiário e do anterior a AHIMTB vem cumprimento sua proposta cultural .Já alcançou muito êxitos como é facil de se concluir .Mas sua existência depende de um apoio financeiro de seus sócios ou pessoas físicas e jurídicas de quem eles conseguirem apoio .Os apoiadores da AHIMTB estão escrevendo asua .Pois todo e qualquer apoio recebido é registrado em livro próprio .Tem sido muito difícil para a Diretoria Executiva fazer mais. Deixamos na consciência de cada membro, ajudar ou não ! A luta continua !!!

 

"Para alimentar o cérebro de um Exército na paz, para prepará-lo para a eventualidade indesejável de uma guerra, não existe livro mais fecundo em meditações e lições do que o da História Militar."