INFORMATIVO GUARARAPES

 


5 ANOS

 

O GUARARAPES

ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DAS ATIVIDADES DA

ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL

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Fundada em 1o de março de 1996

ANO: 2001                 MÊS:   OUT/DEZ                       No 31

 

SUMÁRIO

- SESSÃO DE LANÇAMENTO DE RESENDE HISTÓRIA MILITAR E REVISTA 200 ANOS DE RESENDE NA SEDE DA AHIMTB 

- DUQUE DE CAXIAS ALVO DA MANIPULAÇÃO DA HISTÓRIA

- O IDEALIZADOR E CRIADOR DO TIRO DE GUERRA BRASILEIRO

- LANÇAMENTO DA HISTÓRIA DA 6ª DE


SESSÃO DE LANÇAMENTO DE RESENDE HISTÓRIA MILITAR E REVISTA 200 ANOS DE RESENDE NA SEDE DA AHIMTB

Na tarde de 27 set 2001, às 15 horas, em sua sede administrativa e Centro de Informações de História Militar Terrestre do Brasil, a AHIMTB em parceria com a Confraria de Cidadãos de Resende(COCIR) promoveram em conjunto sessão solene para o lançamento e tarde de autógrafos das seguintes obras comemorativas aos 200 anos de Resende:

Resende - História Militar 1744-2001 e Revista Resende 200 anos. A Primeira de autoria do acadêmico emérito e presidente da AHIMTB, Cel Cláudio Moreira Bento e a segunda com 6 artigos de autoria sobre a História de Resende e editada pelo casal Celso Moura e Adriana Vilhena.

Presidiu a sessão o Cel Alceu Paiva, presidente do Conselho Fiscal da AHIMTB e da Confraria de Cidadãos de Resende que falou sobre o significado da sessão e a expressiva repercussão esperada daquelas obras lançadas nas comemorações dos 200 anos de Resende.

O Coronel Bento explicou o conteúdo e a razão de História Militar de Resende, que é apresentada pelo Gen Bda Reinaldo Cayres Minati, comandante da AMAN e 3º Presidente de Honra da AHIMTB e patrocinada pelo GBOEX. Presidido pelo Cel Omar Lima Dias .

Obra que relaciona ao final todos os integrantes da AHIMTB, bem como faz um balanço de suas atividades em 5 anos de existência.

Celso Dutra Moura apresentou a sua excelente revista elaborada junto com sua esposa Adriana Vilhena, a qual foi distribuída aos presentes pela graciosa filhinha do casal Tábata Vilhena Dutra Moura, que será testemunha do evento nos 250 anos de Resende.

Prestigiaram a memorável sessão de lançamento das citadas obras os seguintes militares e civis integrantes da Diretoria Executiva da AHIMTB e da Confraria dos Cidadãos de Resende: Coronéis Cláudio Moreira Bento, presidente da AHIMTB, Alceu Paiva e Hélio Mallebranche Freres, Fernando Bezzi, o decano dos oficiais da Reserva de Resende, José

Carlos Lisboa Besouchet, ex Professor da AMAN e Deputado Estadual, tenentes coronéis Osvaldo Ferretti da Costa; Antônio Carlos Esteves, Bibliotecário da AHIMTB; Capitão João Lemos da AMIR; civis da Confraria: Dirceu Trapaga Condeixa, Humberto Bernardes, Roberto Ferraiolo e João Rodrigues da Costa. E mais Alda Bernardes Faria e Silva, RP da AHIMTB e Presidente da Academia Itatiaiense de História, Casal Jorge e Cristina Godoy da direção da Academia Resendense de História e Claudionor Rosa do Conselho Fiscal da mesma e Diretor do Museu da Imagem e do Som local, o casal Celso Dutra Moura e Adriana Vilhena, editores da Revista Resende 200 anos e sua filha Tábata e o jornalista responsável pela Revista

Aspecto da reunião em que o Cel Bento pede que a menina Tábata, dada a dificuldade de circulação na acanhada sala da AHIMTB ,distribua a Revista Resende 200 anos aos presentes como brinde de seu pais editores da mesma. Em primeiro plano ,a esquerda o Cel Bezzi ,decano dos oficiais da reserva em Resende e ao seu lado o Cel Besouchet .A menina Tábata ,na dúvida ,se atendia a missão solicitada. Atrás os membros da COCIR, Roberto Ferraiolo, Condeixa e Ferretti. E o ten cel Antônio Carlos e Claudionor. Demais fotos integrarão dossiê a encadernar.

Lelis Dutra Moura, o fotógrafo da revista Otacílio Rodrigues, que cobriu o evento. Outras presenças o escritor Paulo Cavalcante Mello (Paulo Campos Gerais), Anacleto Ribeiro, colaborador emérito da AHIMTB, Dhalila Miranda, secretária da AHIMTB e Geramarco Geraldo

de Oliveira, agente do COIFA que junto com D. Alda Bernardes e Dhalila bridaram os presentes com refrigerantes, café e bolachas com patê especial preparado por Alda Bernardes.

Na oportunidade coincidente com o Dia do Idoso e de Cosme e Damião foram cumprimentados os idosos, mas não velhos, presentes e a menina Tábata.

Aspecto do lançamento da obra Resende História Militar sendo apresentada pelo seu autor que a dedicou a memória de historiadores resendenses falecidos. Ao seu lado o Capitão Lemos da Associação de Militares de Resende(AMIR).

Da esquerda para a direita: Jornalista Lélis, Adriana Vilhena e a menina Tábata, Cel Alceu Paiva, presidente do Conselho Fiscal da AHIMTB, Cel Cláudio Moreira Bento, presidente da AHIMTB, D. Alda Bernardes, presidente da ACIDHIS e a secretária da presidência da AHIMTB Dhalila Miranda.


DUQUE DE CAXIAS ALVO DA MANIPULAÇÃO DA HISTÓRIA

Cláudio Moreira Bento(x) ( A propósito de calúnia infamante potencializada pelo Sr Ricardo Boechat, em Informe JB de 19 outubro 2001 ,do Jornal do Brasil, apresentando o Duque de Caxias como pioneiro em guerra bacteriológica .)

Caxias tem sido ao longo de sua vida e depois de morto, alvo de manipulações da História que vinculadas insistentemente de má fé na Sociedade Brasileira viraram "verdades" para alguns inocentes .Vez por outra se constata por parte de pessoas sérias, manifestações de conceitos errôneos ou manipulados sobre Caxias. Dentre as manipulações que tem prosperado alinhe-se entre outras as seguintes:

1-Haver Caxias como comandante da atual Policia Militar do Rio de Janeiro ,em 1838, reprimido um levante de escravos liderado por Manoel Congo e havê-lo massacrado e alguns de seus companheiros. Acusação feita em livro quando jovem ,pelo conhecido político Carlos Lacerda nos anos 30, quando militante comunista ,até converter-se em 1939 e tornar-se anticomunista ferrenho.

Livro que não consta da biobibliografia do ilustre brasileiro por não honrar a sua biografia. Obra cuja reedição autorizada pelos proprietários da TV Rio Sul ,sediada em Resende e donos da fazenda onde teve lugar a revolta liderada por Manoel Congo ,foi com desrespeito e de forma leviana e infamante informada por Ricardo Boechat em sua coluna em O Globo.

Pesquisas recentes da OAB – Rio, que aprofundaram no assunto com base documental, nada encontraram a respeito. Caxias apenas se deslocara até Vassouras para avaliar a situação, face a possibilidade de a revolta envolver escravos trabalhando para seus donos na Fábrica de Pólvora de Estrela ,na raiz da serra de Petrópolis, o que se tornaria um problema de segurança nacional , por ser a única do pais.

A revolta foi reprimida por autoridades locais e forças locais chamados pedrestres, sob a liderança do Cel GN Francisco Peixoto de Lacerda Werneck ,ancestral de Carlos Lacerda. Manoel Congo foi julgado em jan 1839 e condenado e executado na forca ,sob a acusação de haver morto dois perseguidores .

Hoje, no Bairro Pedreira de Vassouras, foi erigido Memorial a Manoel Congo .E a culpa perante a comunidade negra do Brasil tinha que ser lançada em alguém .E o escolhido foi o Duque de Caxias ,em realidade um pioneiro abolicionista, ao assegurar ,em 1 o março de , liberdade aos escravos que lutaram ao lado dos farrapos ,contrariando orientação superior partida de escravagistas do SUDESTE que dominavam o Governo ,conforme publicamos no Jornal do Comércio do Rio em jul 1988 , no Letras em Marcha em ago 1988 e em outros periódicos .

Esta versão manipulada responsabilizando Caxias e não o Cel citado Francisco Peixoto, conseguiu abrigo inclusive no Diário Oficial do Rio de Janeiro, na administração do Governador Moreira Franco, mas claro que a sua revelia. "Mas o chefe é responsável por tudo que acontece e deixa de acontecer em sua esfera de ação."

2 - Haver Caxias comandado repressão violenta em 1842, em Silveiras- SP, em combate a revolucionários liberais que antes haviam massacrado ,implacavelmente, autoridade policial local .É o que se contava e se espalhava no Vale do Paraíba como verdade absoluta .

Em realidade, a região do Vale do Paraíba paulista foi subordinada ao Rio de Janeiro e a repressão citada foi praticada por Guardas Permanentes do Rio e sem nenhuma subordinação a Caxias ,fato que esclarecemos em plaqueta O Vale do Paraíba na História Militar do Brasil Resende: Gráfica do Patronato,1996..

3 - Haver em conluio ,com o comandante do Exército Farrapo, General David Canabarro feito uma traição às tropas farrapas , no Serro dos Porongos ,em 14 nov 1844.

Esta insinuação fez parte de um ofício forjicado. O próprio Cel Chico Pedro que poderia ter confirmado o fato em suas Memórias publicadas, caso o fato tivesse ocorrido ,nada, mencionou .É um documento falso como foram As Cartas Falsas que provocaram a revolução de 1822 ,bem como a pseudo Ata do Clube Militar de uma reunião em 22 jun 1922 que não houve, em que se acusava um Ten Algayer que nunca esteve no Clube Militar de ofensas inomináveis a chefes do Exército que não estavam numa reunião que não houve e foi inventada em 1930 em Recife, conforme abordamos exaustivamente em artigos vários e no Jornal do Comércio ,Rio em 22 mar 1988 e em O Guararapes 1996.

4 - Haver na Guerra do Paraguai, em conluio com o presidente Mitre lançado a montante nos rios Paraguai e Paraná cadáveres de soldados coléricos para atingir adversários políticos do presidente argentino. Mitre e paraguaios que ocupavam as províncias de Corrientes, Santa Fé e Entre –Rios .Falsa acusação feita por um livro já com mais de 36 edições chamado Genocídio Americano - Guerra do Paraguai - em que seu autor violentando ou desprezando a Heurística, no tocante a Autenticidade, Fidedignidade e Integridade das fontes, para a seleção das confiáveis para que a História traduza verdade e justiça, manipulou como quis sua "estória" e vem colhendo lucros e louros de seu trabalho calunioso e infamante que teve muito boa acolhida no público cívico - masoquista no Brasil.

Este fato que o autor mencionado dizia basear-se em documento, levou o Gen Jonas Correia presidente do IGHMB a Buenos Aires no Museu Mitre e não se surpreendeu ao ser-lhe mostrado o "documento", apontado pelo autor irresponsável. Tratava-se de um panfleto político circunstancial e não o que insinuava o autor. Mais aí esta seu livro "que não veio para esclarecer mas para confundir e faturar!!! "

Então disse-lhe o Diretor do Museu Mitre, Dr. Jorge Carlos Mitre: "Dito folheto, nem por seu inverossímel conteúdo, nem por sua forma, sendo um impresso sem firma, não manuscrito, pode ser considerado um documento histórico e pelas conclusões a que chegamos deve ser considerado apócrifo."

E mais uma vez o Sr Ricardo Boechat ,agora no Jornal do Brasil de 19 out 2001 potencializou irresponsavelmente esta infâmia contra Caxias tendo por parceiro D.Pedro II, referindo-se a Despacho de Caxias ao Imperador e existente no Museu Imperial e "ali descoberto por pesquisadores da UFF e UFRJ."

A manipulação da História tem se constituído uma praga no Brasil fato assinado por Rui Barbosa em seu tempo . .Ainda bem que as inteligências que nos governam não dão crédito a essas mentiras, o mesmo não se pode dizer da imensa massa eleitoral e a estudantil alvo dessas manipulações perversas .

O fato não é novo! Já em 1872 amigos e admiradores de Caxias publicaram as suas expensas obra BRASILICUS, que rebateu críticas infundadas ao seu comando no Paraguai e quando ele estava fora do poder e como provedor da Irmandade Santa Cruz dos Militares.

Chegaram ao ponto de intrigarem velhos e grandes amigos atribuindo a Caxias falsas declarações de que o general Osório ordenara a retirada de um ataque a Humaitá sem sua ordem e que este chefe chegara atrasado num desbordamento a seu cargo da ponte de Itororó.

Assistimos e não é ficção, por volta de 1991 ,em curso no Museu Nacional, a covardia cultural de um professor de História de Universidade Federal Fluminense dizer para jovens estudantes que ali foram tirar curso "O Duque de Caxias foi useiro e vezeiro em expulsar posseiros de terras no estado do Rio de Janeiro"

E estas manipulações covardes não terão fim! Terão o efeito sobre inocentes úteis como a calúnia, que comparada a um saco de penas lançadas ao vento, jamais poderão ser recolhidas todas, ainda mais em nossos tempos ,em que a Mídia em geral não promove uma espécie de Projeto Verdade. Ou seja, debates amplos e democráticos sobre a História do Brasil para que a verdade termine por aparecer e o povo exercer seu sagrado direito de escolher a informação. O Tele Curso da Globo em seu conjunto uma grande realização , mas no tocante a

História Contemporânea manipulava acintosamente ,passando interpretações sem o direito do contraditório ,como de um modo geral o programa o faz .E um professor de baixa estatura ,com auxílio de mais outros dois que normalmente fazem o contraditório manipulavam mentes jovens desavergonhadamente como donos absolutos da verdade .É lamentável que tinham o apoio ao que tudo indica ,do Centro de Documentação da TV Globo e do Centro de História Contemporânea da Fundação Getúlio Vargas ,entidades envolvidas em pesquisas históricas mas que no caso não observavam a Heurística, quanto a Autenticidade ,Fidedignidade e Integridade das fontes .Pelo menos e o que podemos concluir nos créditos dados a estas entidades ao final das manipulações, verdadeira ação psicológica na juventude estudantil brasileira .E o pior ,a mentira deles vencerá .Mas aqui fica o registro da pretensa História do Brasil Contemporânea antes de que tenha decorrido ao menos uns 50 anos dos fatos que interpretam .

Pobre Juventude ,tiveram substituídas as cadeiras de Moral e Cívica e Estudos Brasileiros, que apresentavam falhas sanáveis , por estas manipulações políticas citadas .E vai aqui a nossa crítica a todos os que participam direta ou indiretamente delas .

Felizmente a Rede Globo na novela O Rei do Gado apresentou o Duque de Caxias como sinônimo de patriotismo, honestidade, espírito público, na personagem senador Caxias. Foi um bom sinal entre outros do ano de 1996.Que exemplos como estes frutifiquem ! E que promovam um Projeto Verdade que honre a função social da Imprensa, como alavanca para promover a Unidade Nacional e não dividir as almas brasileiras .

Outra clássica manipulação por exemplo é a que vem sendo passada ao alunos do cursos pela TV de que "o povo assistiu bestificado a proclamação da República". Usam o documento até onde lhes interessam. Ou seja um documento que não atende o quesito da Integridade da fonte e assim terminará a inverdade sendo consagrada ao custo da verdade conforme abordamos em artigo. Controvérsias sobre a Proclamação da República A Defesa Nacional n o 749 , jul/set 1990.

Enquanto a História do Brasil não for escrita com apoio em fontes confiáveis aprovadas pela Heurística aplicada a seleção de fontes autênticas ,fidedignas e íntegras teremos história manipuladas e biografias honradas conspurcadas.

Ao leitor responsável e necessário espírito crítico e indagar ? - Em que fontes se baseou o autor para afirmar tal fato? Se não lhe parecerem boas deixe-as de lado.

Um exemplo mais recente e a obra A Noite das grandes fogueiras de Gilberto Meireles lançada no Forte de Copacabana ,em que tomou como verdadeiro documento forjicado sobre a Ata de uma reunião que não houve no Clube Militar onde um tenente que se encontrava em Ipameri-Goiás e que nunca entrou no Clube Militar teria tumultuado uma reunião e dirigido ofensas a generais presentes que haviam exercido importantes funções no governo de Arthur Bernardes, conforme denunciamos pelo Jornal de Comércio do Rio, 23 mai 1988,sob o título a "Ata Falsa do Clube Militar ".

Ao historiador cabe avaliar as fontes históricas em que baseia seu trabalho e ao leitor atento avaliar se o historiador fez bom uso das fontes em que baseou seu trabalho. Pois como afirma um dito popular - O papel aceita tudo que nele se escrever ,inclusive a mentira.

Ao retornar do Paraguai Caxias foi acusado por um deputado liberal de haver trazido do Paraguai mais cavalos do que teria direito.

E em reunião do Senado de 15 jul 1870 ,em longo discurso defendeu sua atuação no comando dos brasileiros e dos Aliados ,ao ponto de sentir-se cansado e ser-lhe dado um intervalo para continuar, a pedido do Ministro da Marinha.

E então explicou o episódio dos cavalos tão manipulado pela oposição segundo A. de Carvalho em Caxias.p.280.

Continua na página 7

 

Continuação de O Guararapes nº 31 Out/Dez Ano 2001. Página 7

"Até aqui se quis imputar-me um crime de haver trazido do Paraguai os animais de meu uso. Os meus amigos não deram grande apreço a esta acusação. Mas nem por isso deixarei de defender-me .

Eu tinha direito a trazer 6 cavalos e 12 bestas de bagagem. Trouxe 3 cavalos e 4 bestas. Creio que não fui além daquilo que poderia fazer .Ainda sofro no meu soldo o desconto do valor desses animais ,porque não estive em campanha cinco anos ."

A Monarquia Brasileira constitucional era então uma Democracia e todos deviam prestar-lhe contas. Esta Democracia se estendia até na guerra. Era comum oficiais do Partido Liberal fazerem acusações a Caxias em jornais que publicavam cartas que enviavam do fronte. E Caxias foi um dos arquitetos e fiadores desta Democracia !

Enfim, cabe ao leitor distinguir o que é História ou verdade ou que é Estória ou mentira e fantasia .E principalmente no caso o integrante do Exército de Caxias!

Sobre o livro Genocídio Americano – Guerra do Paraguai , o correspondente da AHIMTB em Mato Grosso do Sul Acyr Vaz Guimarães produziu e remeteu a AHIMTB pesquisa de sua lavra sob o título Genocídio Paraguaio (1865-1870) escrito em 1989 e creio inédito e com 122 páginas, onde rebate as falsidades e manipulações de Chiavenato .E em sua resposta de n o 140 ,na p. 95 , o documento forjicado a p..139 de Chiavenato, que infama D.Pedro II ,Caxias , Mitre e Inhaúma etc. no falso episódio do lançamento de coléricos nos rios Paraguai e Uruguai para contaminar argentinos opositores de Mitre .e paraguaios

E escreveu Acyr : ‘Que azar ! Por quê ? Veja o leitor !

O despacho de Caxias ."Onde ele diz que ele contaminava a água com cadáveres de coléricos "estupidamente forjicado por mãos pouco habilidosas ,para não dizermos criminosas ( porque é crime difamar as pessoas) .E prossegue: E diz vosmecê : "Um dos maiores crimes dessa guerra é conferido pelo Duque de Caxias em despacho privado ao Imperador e de seu próprio punho .Isto é o máximo que se pode esperar de maus escritores .Forjar documentos e publicá-los !E a ética ? Porque forjado ? É absoluta e deslavada mentira !

Primeiro .A redação é confusa ,mal feita ,em linguajar estranho para a época .Se existisse nunca seria de um Caxias que foi membro do Gabinete Imperial ,de sorte a possuir sólida cultura e portando boa redação ( longe de ser a que os forjadores ( temos certeza que foi mais se um )fizeram .

Segundo .Caxias soldado jamais passaria por cima do seu comandante o Ministro da Guerra ( o Marques do Paraná, no caso ) enviando qualquer documento direto ao Imperador.

Terceiro .Não se conhecia o contágio da cólera naqueles tempos de guerra e não seria possível a Caxias e mesmo a um médico afirmar que ás águas dos rios levariam contágio rios abaixo às populações ribeirinhas .

Quarto .Caxias não teria tempo para fazer extenso relatório naquele tempo e de próprio punho ,como afirmou Chiavenato ."

O livro de Chiavenato não foi respondido por historiadores por não julgá-lo digno da adjetivação de historiador e no máximo um "historiador marron". E assim prosperaram suas mentiras inclusive em parte do magistério secundarista de História , o responsável por sucessivas reedições de seu livro .

Acyr Vaz Guimarães que tem o mérito de ter sido o único a rebater Chieavenato e seu livro ,desconhecia a visita do General Jonas , presidente do IGHMB e membro destacado do IHGB ao Museu Mitre em Buenos Aires onde foi informado tratar-se de um panfleto apócrifo de campanha política contra Mitre Fato confirmado ao General Jonas pelo diretor do referido museu Jorge Carlos Mitre e publicado às p.123/126, sob o título Desfazendo injúrias, na Revista Militar Brasileira .v.116,mai 1980.

Se restar alguma dúvida nos reportemos a situação dos exércitos aliados e do paraguaio em 18 set 1867, pretensa data do Despacho forjicado de Caxias ,que infamam D.Pedro II, Caxias, Visconde de Inhaúma( Esquadra) e Mitre etc.

Caxias estava com seu QG em Tuyu Cuê e manobrava para conquistar Humaitá ,usando inclusive balões de reconhecimentos que encomendara dos EUA junto com a equipe de balonistas que servira ao General Lee ,na Guerra de Sesseção.

A Esquadra em grande parte se infiltrara entre as fortalezas inimigas de Curupaiti e Humaitá ,sendo abastecida por ferrovia construída pela Marinha ,na margem direita do Paraná. Mitre se encontrava no comando aliado. Ao longo das margens do Paraná abaixo, de Itapiru e do rio Paraguai, abaixo de Curupaiti ,situava-se a Zona de Retaguarda Aliada composta de expressivos contigentes hospitais, depósitos logísticos numa proporção de cerca de 5 homens para cada combatente na linha de frente. O Exército de Lopes se encontrava concentrado ao norte dos "mentirosos pontos de lançamento de coléricos pela Esquadra e Itapiru ,ou acima ou a montante dos mesmos nos rios Paraguai e Paraná , a salvo portanto de "vírus coléricos lançados naqueles rios por Caxias e Mitre e Visconde de Inhaúma e com a benção de D.Pedro II."E fazia muito que as províncias argentinas citadas estavam livres dos paraguaios .Como então atingi-los como consta no incoerente falso despacho .

Deveriam pois serem vírus de cólera inteligentes desenvolvidos nos laboratórios dos serviços de saúde do Brasil e Argentina que lançados nos rios tinha a capacidade de evitar contaminar o amigo que desbordava e contaminar o inimigo entre os correntinos, entre rianos e santafecinos e com prazo de validade para não atingirem Montevidéu e Buenos Aires e mesmo o Rio de Janeiro .E mesmo capazes de navegarem contra a corrente ao não encontrarem mais paraguaios nas províncias citadas, fato desconhecido por Caxias e Mitre e e assim subirem os rios e se alastrarem por terra e atingirem paraguaios que se julgavam a salvo do vírus por concentrados acima dos pseudo pontos de lançamento de cadáveres de coléricos .

E apesar de tudo existe muita gente que se diz inteligente e por dentro que acredita nesta armação mirabolante e pergunta se isto foi verdade ? Que falem os médicos e infectologistas sobre esta armação que morta e sepultada ressuscitou e agora" com apoio em carta existente no Museu Imperial ,descoberta por professores das UFF e UFRJ." E museu que preserva e divulga a imagem do grande imperador D.Pedro II e segundo informou o preciso e prestigiado comunicador social Boechat no Jornal do Brasil .

Lá no alto o Duque de Caxias , também patrono de nossa Academia de História Militar Terrestre do Brasil deve estar pensando : Como esta sendo difícil eu haver sido o Duque de Caxias , um grande pecado cívico para alguns "brasileiros "! .

(x) Presidente da Academia de História Militar Terrestre do Brasil l ,membro emérito do IHGB ,benemérito do IHGB e correspondente da Academia Argentina de História e do Instituto Histórico del Uruguai. (Extrato atualizado de seu livro inédito Caxias e a Unidade Nacional em busca de patrocínio editorial).


O IDEALIZADOR E CRIADOR DO TIRO DE GUERRA BRASILEIRO

(70º aniversário de sua morte)

(*)Cláudio Moreira Bento

Dia 27 out. 2001 transcorre o 70º aniversário da morte na cidade de Rio Grande/RS do Coronel Honorário do Exército Antônio Carlos Lopes(1870-1931), idealizador e criador dos tiros de guerra no Brasil. Isto ao fundar em 27 set 1902, em Rio Grande/RS em reunião à tarde, no Clube Caixeral, a Sociedade de Propaganda do Tiro Brasileiro que inspirou o Marechal Hermes da Fonseca como Ministro da Guerra a criar por Lei Brasileira, quando a idéia do riograndense Antônio Carlos já havia se propagado com a criação entre outros dos Tiros de Guerra nº 1 em Rio Grande, o nº 2 em Santos, o nº 3 em São Paulo, o nº 4 em Porto alegre, antes que, em abril 1906, fosse criado no Rio de Janeiro/RJ, o Clube de Tiro Federal, inspirado em modelo também trazido da Suíça pelo antes prefeito do Rio de Janeiro Dr. Furquim Werneck, seu

primeiro presidente. Tiro Federal que daria origem ao Tiro de Guerra nº 7, em cuja rede, no QG do Exército, no Rio teve lugar em 10 dez 1916, o 1º Sorteio Militar, assunto sobre o qual publicamos em A Defesa Nacional nº 729, jan/fev 1987 alentada e ilustrada pesquisa básica, com 31 indicações bibliográfica sob o título "Serviço Militar Obrigatório no Brasil – sua implantação através do 1º Sorteio Militar(p. 120/138).

Serviço Militar Obrigatório implantado depois de uma luta de 42 anos desde sua legalização não cumprida editada em 1844, por empenho de Duque de Caxias, como Ministro da Guerra e chefe do gabinete do Ministro. Idéia que iniciou a implementar, mas abandonada com sua saída da vida pública.

Serviço Militar assim definido pelo seu grande propagandista Olavo Bilac e atual Patrono do Serviço Militar ao ser pesquisado "- O que é o Serviço Militar Obrigatório? Resposta: "É o triunfo da Democracia. É o nivelamento das classes sociais. É a escola da Ordem, da Disciplina, da Coesão. É o laboratório da dignidade e do Patriotismo. É a instrução primária, a educação cívica e a higiene obrigatória. É a caserna, como filtro admirável, onde os homens se depuram e se apuram".

O Sorteio Militar propiciou ao Brasil, um Exército de paz compatível e um enorme Exército em Reserva, inclusive contando, já em 1910, com a vitoriosa oficialização da idéia do Coronel Antônio Carlos Lopes com cerca de 10.000 atiradores. Exército em reserva capaz de atuar como elemento de dissuasão. Ou de alimentar um esforço de guerra prolongado, na eventualidade indesejável da ocorrência de uma guerra, evento tão presente e vivo na História da Humanidade, como estava tendo lugar na Europa, com a 1ª Guerra Mundial 1914-18.

O Sorteio Militar executado 14 anos depois da criação da Sociedade de Propaganda do Tiro brasileiro, se constitui, com o reforço dos atiradores, o ponto de inflexão para o surgimento de um Exército com caráter nacional, por formado e alimentado por filhos saídos do seio do povo, em número suficiente e sem adestrador para como parcela armados deste povo, atenderem a Defesa do Brasil.

Idéia que guardava coerência com o seguinte pensamento pioneiro do Cel Antônio Carlos em 7 set 1902:

"O Brasil possui o direito de aspirar a formação de instituições, as quais nascidas no seio do povo, o preparem no conhecimento e uso das armas, para que a Pátria, no momento de grupo, lhes confiara para a sua defesa".

A Idéia do Tiro de Guerra Brasileiro

Antônio Carlos com cerca de 20 anos fora testemunha dos sangrentos episódios em Rio Grande decorrentes da Guerra Civil 1893-95 combinados com a Revolta na Armada(1993-95).

Depois de curso farmacêutico – químico em Ouro Preto, foi até a Suíça para estagiar em seus famosos laboratórios.

Lá teve sua atenção despertada pelo sistema de Defesa da Suíça, onde cada suíço recebia instrução de tiro e recebia uma arma, que ficava em sua casa, com ele e em condições de atender a primeira convocação militar, caso necessário.

De volta foi que concebeu sua idéia de Defesa do Brasil, com pequeno dispêndio, com potencial para mobilizar em emergências grande número de reservistas atiradores, habilitados no uso de armas de fogo.

A iniciativa de Antônio Carlos foi providencial e antecipou-se de muito a 1ª Guerra Mundial que ocorreria 2 anos mais tarde. Neste interesse ele percorreu o Brasil as suas expensas, distribuindo o seu livro O problema das reservas do Exército, assunto sobre o qual tinha noção exata de gravidade da ausência das mesmas.

Ele escreveu o livro famoso O Tiro Brasileiro, com mais de 200 gravuras instruindo como construir-se um stand de tiro, o manejo e nomenclatura das armas e como funcionar um tiro de guerra.

Seu livro foi aprovado e adotado por ordem do Ministro da Guerra Marechal Hermes da Fonseca, o modernizador do Exército de 1905-1914 e adotado por todos os tiros de guerra.

Olavo Bilac em sua campanha 1915-1916 em favor do Serviço Militar, no início da 1ª Guerra Mundial, de Antônio Carlos proclamava:

"Para que haja pátria é necessário que haja consciência, coesão e disciplina. E é justo isto que vem fazendo Antônio Carlos Lopes na cidade de Rio Grande com a fundação da Sociedade de Propaganda do Serviço Militar".

Significação histórica de Antônio Carlos

Como se pode concluir foi relevante a iniciativa do patriota Antônio Carlos Lopes em 7 set 1902 ao criar a Sociedade de Propaganda do Tiro Brasileiro, a raiz histórica dos Tiros de Guerra do Brasil, que já em 1910 dispunha de 10.000 atuadores à disposição do Exército, que até 1916 não dispunha de reservas efetivas, conforme demonstramos em nosso artigo citado em cujo contexto adverso se situou com expressivo destaque a grande iniciativa de Antônio Carlos. É só conferir o anexo Reforma Militar.

Sua patriótica iniciativa lhe valeu o título de Coronel Honorário do Exército e a construção em Porto Alegre, por iniciativa dos Tiros de Guerra nº 4 e nº 318 e, em Rio Grande, sua terra natal, por iniciativa de Tiro de Guerra nº 1, duas hermas para perpetuar a sua memória na gratidão nacional.

Mas acredita o historiador que o Brasil está a dever-lhe muito mais pela imensa projeção de sua obra pioneira colocada no contexto na Reforma Militar 1898-1942. Ou seja, a de consagrá-lo de Justiça, ouvindo a voz da História:

Cel Honorário do Exército Antônio Carlos Lopes: O Patrono dos Tiros de Guerra.

Fontes Consultadas

BENTO, Cláudio Moreira. Serviço Militar Obrigatório no Brasil – sua implantação

Através do 1º Sorteio Militar. A Defesa Nacional nº 729, jan/fev 1987 p. 120-

138 com 14 ilustrações.

ESTADO MAIOR DO EXÉRCITO

SOUZA, Álvaro Tavares de. Antônio Carlos Lopes – criador do Tiro de Guerra

Brasileiro. O Rio Grande, Rio Grande, 04 nov 1979.

ANEXO

REFORMA MILITAR 1898-1944

A partir de 1874 coma adoção do Regulamento de Ensino de 1874 de orientação voltada para o bacharelismo o Exército, sem dispor de reservas atingiu índice operacional inferior aos da guerra do Paraguai.

Em 1898 teve início a Reforma Militar que se prolongou até 1945 e coroado com o desempenho da FEB que atingiu índices elevados de operacionalidade ao lutar contra ou aliança com representação dos melhores exércitos do Mundo.

A seguir a criação do Tiro de Guerra Brasileiro nos contextos das principais ações da Reforma Militar até 1922 – Centenário da Independência.

1898 – Em viagem a Europa o Cap Tasso Fragoso trouxe da Europa a idéia da necessidade de um Estado-Maior para o nosso Exército e Antônio Carlos Lopes, da Suíça a idéia do Tiro de Guerra Brasileiro para a formação de reservas para o Exército.

1898 – Foi criado o Estado-Maior do Exército e a Fábrica de Pólvora sem fumaça em Piquete/SP.

1899 – Criação da Revista Militar pelo EME que defendeu o Serviço Militar Obrigatório.

1900 – Plano de Reforma do Exército do Mal Mallet, visando um Exército com todas as características do Povo Brasileiro.

1902 – 7 set. O CORONEL HONORÁRIO DO EXÉRCITO ANTÔNIO CARLOS LOPES FUNDOU EM RIO GRANDE A SOCIEDADE DE PROPAGANDA DO TIRO BRASILEIRO IDÉIA QUE PROPAGOU PELO BRASIL.

1904 – O Ministro do Exército em artigo Reforma do Exército apelou a seus companheiros para reformular o Ensino do Exército "como questão de vida ou morte para os destinos do Brasil e do próprio Exército".

1904 – Fechamento da Escola Militar da Praia Vermelha, templo do bacharelismo militar seguido de sua extensão.

1905 – Adoção do Regulamento de Ensino do Exército, ponto de inflexão do bacharelismo para o profissionalismo militar e criação das ECEME, EsAO e Escola de Sargentos.

1905 – O General Hermes da Fonseca realiza as Manobras na Curata de Santa Cruz, que não se realizavam desde 1885.

1906 – Criação da Escola de Guerra em Porto Alegre para implementar o Regulamento de Ensino de 1905 e formadora até 191_ das gerações que consolidara a Reforma Militar.

1906 – OFICIALIZAÇÃO DOS TIROS DE GUERRA JÁ EM DESENVOLVIMENTO DESDE A CRIAÇÃO DO TIRO BRASILEIRO POR ANTÔNIO CARLOS LOPES.

1908 – Reorganização do Exército em 1908 pelo Marechal Hermes da Fonseca: Leis do Serviço Militar, do Sorteio Militar, do Voluntariado, da criação dos Tiros de Guerra, criação das Brigadas estratégicas, construção de novos quartéis e rearmamento com fuzis Mauser, Mtz Madren, Canhões Krup com reveladoras fábricas de munição.

1908 – 25 nov. É apresentado como primeiro Reserva do Exército o Tiro de Guerra nº 7 na Praia Vermelha.

1910 – Envio pelo Presidente Marechal Hermes de oficiais para estagiarem na Alemanha até 1912. Os tiros de guerra atingem 10.000 atiradores.

1910 – Fundação da Revista dos Militares na 3ª RM.

1913 – Fundação da Revista A Defesa Nacional pelos jovens turcos, em maioria estagiários do Exército na Alemanha.

1913 – Criação da Escola Militar do Realengo reunindo as diversas escolas existentes.

1915 – Campanha pré adoção do Serviço Militar Obrigatório no Brasil em plena 2ª Guerra Mundial levado a efeito por Olavo Bilac e nela cooperando Antônio Carlos Lopes até 1916.

1916 – Criação da Liga de Defesa Nacional (LDN) em 7 set, 14 anos depois da criação do Tiro de Guerra, Brasileiro.

1916 – 10 dez. Primeiro Sorteio Militar no Brasil

1918 – Brasil envia à França 22 oficiais para absorção de doutrina vendo e combatendo

1918 – Extinta a Guarda Nacional e as PM se tornam forças auxiliares e reservas do Exército.

1919 – Criação da Missão Indígena na Escola Militar sob a direção de oficiais que haviam cursado o Exército da Alemanha e fundada a Defesa Nacional. Missão que atuou até 1928.

1920 – Contrato da Missão Militar Francesa para o nosso Exército.

1922 – Centenário da Independência. Em ordem do dia do atual 4º BE Cmb em Itajubá é assinalado:

"O Exército está organizado a moderaria, a instrução baseada em ensinamentos da 1ª Guerra Mundial ... equipado com o que de melhor produz a indústria bélica mundial, a tropa em quartéis higiênicos e confortáveis. Os arsenais funcionando no reparo de armas e fábricas de munição. Carros de Combate, esquadrilhas aéreas, as escolas ECEME, EsAO e de sargentos, as manobras de Saicã da 3ª RM. A concentração rápida para atender emergência externa e A CONVOCAÇÃO FRUTÍFERA DE VÁRIAS CLASSES DE RESERVISTAS NA PARADA DO

CENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA.

O Exército está em boa situação e se prepara para o desempenho de sua missão: A Segurança da Pátria.


O LANÇAMENTO DA HISTÓRIA DA 6a DE

Dia 12 de novembro as 16,00 horas , no Salão de Honra da 6a DE ,em Porto Alegre ,teve lugar o lançamento da História da 6a DE-Divisão Voluntários da Pátria ,pela Academia de História Militar Terrestre do Brasil e de autoria do acadêmico emérito Cel Cláudio Moreira Bento e do Sub Ten Osorio Santana Figueiredo ,consagrado historiador militar residente em São Gabriel .Obra que se constitui no 6 o volume do Projeto História do Exército no Rio Grande do Sul ,ora promovido a Histór ia do Exército na Região Sul .A obra foi apresentada aos presentes pelo Gen Div JúlioCézar Barbosa Hernandez ,comandante da 6a DE e com comentários nas orelhas do Gen Ex Clóvis Jacy Burman ,ex comandante da GU e Presidente da FHE-POUPEx que patrocinou a obra .Foram lidos os currículos dos autores e a relação de membros da AHIMTB que ajudaram a concretizar a obra mencionando suas respectivas colaborações .Ao final, em Palavras finais o Cel Bento ressaltou o que vem sendo feito pelas duas últimas administrações do Exercito em pról do objetivo atual n o 1da Instituição:

Pesquisar, preservar, cultuar e divulgar a memória histórica, as tradições e os valores morais ,culturais e históricos do Exército e , em cujo contexto a AHIMTB vem desenvolvendo o seu trabalho e ,em especial ,junto a juventude estudando nos sistemas de ensino das FFAA e das Polícias e Bombeiros militares..

A sessão solene teve como Presidente de Honra o Exmo Sr Gen Ex Max Hoertel, comandante do CML que como Chefe do EME mandou reeditar o manual Como estudar e pesquisar a História do Exército Brasileiro de autoria do então major Cláudio Moreira Bento, quando instrutor de História Militar na AMAN 1978-80.

.Compuseram a Mesa Diretora o Cel Cento ,presidente da AHIMTB ,tendo a sua direita como presidente de Honra da sessão Gen Ex Max Hoertel ,que aceitou o convite de ser o Delegado de Honra da Delegacia da AHIMTB no RS que tem por patrono o General Rinaldo Pereira da Câmara ,neto e biógrafo do Marechal Câmara ,o Gen Div Virgílio Ribeiro Muxfeldt ,cmt da 3a RM e, a direita o Gen Hernandez ,cmt da 6a DE e o acadêmico Cel R/1 Luiz Ernani Caminha Giorgis Delegado da AHIMTB no RGS e coordenador em Porto Alegre ,junto, a editora da impressão da obra .A 6a DE esta realizando a distribuição da obra e os nela interessados se dirijam a ela ou a AHIMTB em Resende.

MENCÃO DE LOUVOR AO PRESIDENTE DA AHIMTB, pela Câmara de Resende em 6 nov 2001 "pela brilhante participação da AHIMTB para as comemorações dos 200 anos de Resende ,onde se destacou a obra a História Militar de Resende 1714-2001 .Menção de iniciaitiva do vereador Cel Merciris Thuler .

MEDALHA MÉRITO CÍVICO concedida ao Presidente da AHIMTB pela Liga de Defesa Nacional ,por "haver se distinguido na difusão de nossos valores cívicos ,morais e patrióticos ."

IMPORTANTE : Os trabalhos da AHIMTB sofreram grande atraso em razão de sua secretaria Dhalila Miranda estar de repouso em razão de cirurgia de emergência a que foi submetida em 10 nov ,estandp passando bem mas com data de retorno a definir ..Assim foram omitidos neste número os itens Publicações recebidas e Notícias de sócios que constarão do próximo número .

COLABORAÇÕES : A AHIMTB apela a seus integrantes por doações financeiras que lhe ajudem a custear as suas despesas .Possui a venda por 6,50 reais a obra Resende História Militar 1744-2001 cuja divulgação solicita-se que os membros da AHIMTB o façam.

VOTOS DE BOAS FESTAS A TODOS .Até 1o Março 6o aniversário da AHIMTB no IME FIM

Livros: O poder permanente da História; Brasil e os difíceis caminhos da Integridade; 500 anos depois de Gabriel Soares de Souza; As transformações do pensamento brasileiro 1920-90 e Instituições em crise Dutra e Góes Monteiro duas vidas paralelas(utilíssimo e revelador ) do acadêmico Cel Nilton Freixinho; A História Militar de Resende 1744-2001; Centenário do Gen Edmundo Macedo Soares; Resende 2001 - 200 anos; 8ª Brigada de Inf Mtz, pelo acadêmico emérito Cel Cláudio Moreira Bento; O enigma dos submarinos, do acadêmico Cel Fernando Maia Pedrosa; Maçonaria Filosofia e História, do acadêmico Cel PMRJ José Luiz Pereira. Fundação Osório - 80 anos, do acadêmico júnior Henrique de Vasconcelos Cruz e Ministros da Guerra e do Exército Brasileiro 1931-1999, do membro efetivo da Delegacia Marechal José Pessoa da AHIMTB no DF, Cel Diniz Esteves.

Revistas: Do IHG Paraibano nº 34, maio 2001 com artigo de Godofredo Jesus Correia - Atuação da Engenharia Militar no NE; do Clube Militar nº 382, com artigo "Viva o 31 de Março" do acadêmico Gen Hélio Ibiapina; nº 380, com artigo "Nova LRM" do citado autor e "O EB no Desenvolvimento Nacional" do acadêmico Cel Luiz Carlos Carneiro de Paula e "Música Militar" do acadêmico Cel Antônio Gonçalves Meira ; nº 387 com artigo do Gen Ibiapina "Você se interessa pelo Brasil?" , artigo do Cel Ney Paulo Panizzutti "Jorge Amado Mea Culpa". Revista do Clube Naval nº 312 com artigo "2ª Guerra" do veterano e patrono de cadeira na AHIMTB Alte Hélio Lêoncio Martins e do acadêmico Cel José Spagenberg Chaves artigo "O marinheiro que foi engolido por uma baleia e sobreviveu" e a nº 110, 2000, com o artigo do patrono de cadeira Alte Hélio Lêoncio Martins "A Revolta de Sargentos em 1963. Revista da SASDE editada pelo correspondente da AHIMTB no CMNE Cel Walter Albano Fressatti contendo artigos sobre os patronos no Exército do acadêmico emérito Cel Cláudio Moreira Bento jul, ago, set. Revista Cultura nº 1 da DAC, com artigo do acadêmico emérito da AHIMTB Arno Wheling sob o título "A Pesquisa da História Militar Brasileira, edição primorosa que retrata a Diretoria de Assuntos Culturais(DAC) e a Fundação Cultural do Exército. Revista Unidade da Brigada Militar nº 43 e 44. Notícia bibliográfica e histórica nº 180 e 182, a última com artigo do colaborador José E. O. Bruno; e Rondon/Rondônia do correspondente e editor da revista Odilon Nogueira de Mattos; Anais do 1º Encontro de Institutos Históricos - João Pessoa-PB; Revista do IHGDF nº 3, 2000 com artigos do acadêmico Cel Manoel Soriano Neto Descobrimento do Brasil.

Jornais e informativos : Jornal Clarinadas do Tabatingüera nº 122, 123 e 124, contendo artigos do acadêmico Cel Edilberto de Oliveira Mello, presidente da AORPM/SP, onde se destaca esta referência ao falecido governador Mário Covas: "Governador Mário Covas, esqueça os idos da patrulha de DOI-CODI. Onde estiver, sinta o calor dos nossos infantes, cavalarianos, do grupamento aéreo, do Pelotão de Honra fúnebre, dos Cadetes que carregaram o esquipe nos ombros, elevando-o para mais perto de Deus". Informativo Cultural da Dir. de Patrimônio." Histórico da Marinha nº 2, 4 e 6. Notanf abr/jun 2001 do CFN(registra o grande número de visitantes em seu museu dirigido pelo correspondente da AHIMTB, CF Paulo Roberto Quintão. Informativo do IHGB nº 150-152 e 155-157. Informativo da Academia Paulista de História, nº 77-81 e 85-86 cont. 79, o acadêmico Hernani Donato escreve sobre a Amazônia e a cobiça e o Cel José Nogueira Sampaio escreve sobre o Corpo Permanente em São Paulo na Retirada de Laguna. O nº 80 traz o quadro social da APH, onde não registra nenhum militar das F.A. O nº 85 registra que o Visconde de São Leopoldo foi quem apresentou a D. Pedro II o nome aprovado do Ten Gen José Arouche Toledo Rondon, doutor das Leis e armas para 1º diretor da atual Faculdade de Direito de São Paulo. O nº 86, registra de Duílio Crispim Farina, a História do Forte do Itapema em Santos. Lança Partida, da 6ª Bda Inf Bld nº 22, 23 e 25 (GU cuja história a AHIMTB está desenvolvendo );Jornal do Grupo Inconfidência nº 36, 37, 39 (Boas matérias sobre Amazônia e Contra Revolução 1969). Boletim do IHGSC nº 30(contendo homenagem ao patrono de cadeira na AHIMTB Cel Emílio Carlos Jourdan, belga) 34-38, 41 e 42. Boletim do IHGSP 51 e 52(Registra a morte do acadêmico Antônio Pimentel Winz). Boletim do IHG Paraibano nº 100 e 105. O Clarim nº 43, 44 e 47 do CML. Boletim da ANVEFEB nº 33 e 36. Informativo IEV, 122, 125 e 131(nº 124 publica artigo do colaborador J.E.º Bruno - Província Resende e o nº 131, com artigo Município de Itatiaia - Evolução Histórica, da colaboradora emérita da AHIMTB, Alda Bernardes Faria e Silva. Jornal SOAMAR - Sorocaba nº 5 e 6, resultado grande esforço do correspondente Adilson César, com artigo sobre Varnhagem. Informativo AMIR nº 65 e 66. Entidade que completará 10 anos).

 

"Para alimentar o cérebro de um Exército na paz, para prepará-lo para a eventualidade indesejável de uma guerra, não existe livro mais fecundo em meditações e lições do que o da História Militar."