INFORMATIVO GUARARAPES

 


7 ANOS

 

O GUARARAPES

ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DAS ATIVIDADES DA

ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL

CGC 01.149.526/0001-09


ANO DO BICENTENARIO DO DUQUE DE CAXIAS

PATRONO DA ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL

Fundada em 1o de março de 1996

ANO: 2003                 MÊS:   JUL/SET                      No 38


SUMÁRIO


BICENTENÁRIO DE CAXIAS NO IME, PELA AHIMTB, EM 26JUN2003


POSSE COMO ACADÊMICO DO GEN EX GLEUBER VIEIRA

- Oração de recepção pelo acadêmico Gen Div Paulo Cezar de Castro 
- Oração do acadêmico Gen Gleuber Viera de elogio ao Cel Bento , elevado a 
acadêmico emérito e ao seu patrono de cadeira nº 22 Mal José Pessoa 


POSSE COMO VICE-PRESIDENTE DE HONRA DO CHEFE DO DEP

- Oração de recepção pelo acadêmico e Delegado da Delegacia Marechal José 
Batista de Mattos, Gen Div Rubens Silveira Brochado do 2 o Vice Presidente 
de Honra Gen Ex Sérgio Ernesto Alves Conforto 

PARTICIPAÇÃO DA ACADEMIA NO EVENTO

- Exaltação de Caxias pelo Presidente da AHIMTB Cel Claudio Moreira Bento
- Palavras finais do Cel Bento Presidente da AHIMTB 
- Síntese histórica da AHIMTB 



Obs: Em razão de servidão imposta para a sessão não ultrapassar 58 minutos por ter a autoridade que determinou a redução de atender compromisso em sua agenda a Síntese Histórica e as Palavras Finais não puderam ser lidas o que agora se compensa .
A sessão contou com o prestígio das presenças do Gen Ex Manoel Luiz Valdevez Castro, comandante do CML, dos Generais de Divisão Luiz Cesário da Silveira Filho,( cmt da 1a RM) ,Edival Ponciano de Carvalho (acadêmico), Gen Álvaro (FUNCEB), Daut, Belham(, vice presidente da FHE-POUPEX), generais de Brigada Lúcio Mário de Barros Góes, (comandante da ECEME,) Mauro P. Wolf (cm da 5º Ba C BID), Sérgio Retumba Carneiro Monteiro,( Diretor da DFA) , Juarez Genial,( DPEP/ FSJ e Luiz Carlos Gomes Mattos, (Cmt 3ª Bda Inf Pqd) e Milton Braz Paduani e da reserva, generais acadêmicos Hélio Ibiapina Lima e Domingos Ventura Pinto Junior, conforme registros no Livro de Presenças.
Enviaram cartões desejando êxito ao evento os generais de Exército Alberto Mendes Cardoso, Cláudio Barbosa Figueiredo, Jorge Armando Felix, Domingos Carlos Campos Curado, Enzo Martins Peri e o Gen Div Antônio Gabriel Esper (DAC).E presença da senhoras General Gleuber e General Brochado que representaram a AHIMTB na entrega de insígnias acadêmicas aos Generais Gleuber e Conforto
LANCAMENTOS DE LIVROS PELA AHIMTB NO BICENTENÄRIO DE CAXIAS p.15
DIVERSOS 


RECEPÇÃO COMO ACADÊMICO DO GEN EX GLEUBER VIEIRA
Pelo Acadêmico Gen Div Paulo Cezar de Castro


“Quanta custa ser Caxias!”. Sob este título, foi publicada, em 2001, a ordem- do- dia de 25 de agosto, concluída com sábia mensagem ao afirmar que “Para ser Caxias é necessário, realmente, amar a Pátria brasileira, estar moralmente amparado, corajosamente disposto e fraternalmente envolvido com o próximo e com a sociedade. Porque é preciso zelar e manter, com honradez e dignidade, em sua esfera de atribuições, a ordem, a segurança e a paz – obrigação de todos. Soldado do meu Exército, você é Caxias. Orgulhe-se de sê-lo ”.

Eis a mensagem então transmitida pelo Comandante do Exército, o General Gleuber Vieira, a quem a Academia de História Militar Terrestre do Brasil acolhe com júbilo, em razão das lições que a todos nós transmitiu, a partir da meditação e do estudo acurado dos fatos e dos vultos que construíram a grandeza da Força. Como líder do Exército, estudioso e consciente do insubstituível valor da História Militar, soube recuperar para seus comandados, com absoluta atualidade e clareza, ensinamentos e exemplos que, ainda hoje, os emulam a perseverar, a vencer desafios e a marchar de cabeça erguida, no cumprimento do dever.
Em 2002, ainda discorrendo sobre Luiz Alves de Lima e Silva, a palavra do General Gleuber nos ensina que :

“A verdadeira estatura desse herói da Pátria é representada por sua dimensão moral. Admirado pela nobreza da alma e valor incorruptível do caráter, o cidadão e o estadista ignorou, com altivez e dignidade, as investidas de invejosos e detratores. Resistiu às lisonjas. Fugiu aos aplausos. Foi simples. Foi um grande homem ”.

Em antológicas ordens- do- dia , o acadêmico que ora é recepcionado pela Academia de História Militar Terrestre do Brasil sempre orientou seus comandados, com lucidez cristalina, a partir de ponderada visão da História, como, por exemplo, ao afirmar, a propósito do trigésimo oitavo aniversário do Movimento Cívico- Militar de 31 de março de 1964, que”

“A história não se apaga nem se reescreve”, concluindo que “(De sua) análise, verifica-se que ele surgiu e se afirmou na defesa do regime democrático, em comunhão com os anseios da gente brasileira ”. 
No ano anterior, já havia lembrado a todos que “(A Revolução de 1964) nos passa a silente mensagem de que, a qualquer tempo, atentos e preparados, estaremos prontos para a defesa da democracia ”. 

O General- de- Exército Gleuber Vieira, carioca de 1933, praça de 1949, na saudosa Escola Preparatória de São Paulo, foi declarado aspirante- a- oficial da Arma de Artilharia em 1954, tendo sido premiado com o diploma de Menção Honrosa, por ter se destacado no curso de História Militar. Foi instrutor da Academia Militar das Agulhas Negras, do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva do Rio de Janeiro e da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais. Serviu em unidades de elite de sua arma, realizou o Curso Avançado de Artilharia, nos Estados Unidos da América, e bacharelou-se em Ciências Políticas e Econômicas. Comandou o Grupo Montese e conquistou, pelo critério de merecimento, suas sucessivas promoções aos postos de oficial superior. Como oficial- general, comandou a Artilharia Divisionária da 3ª Divisão de Exército e a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais; foi Subchefe do Estado- Maior do Exército, Diretor de Formação e Aperfeiçoamento, Chefe do Gabinete do Ministro do Exército, do Departamento de Ensino e Pesquisa e do Estado- Maior do Exército. O General Gleuber foi o último dos ministros do Exército e o primeiro dos comandantes de nossa Força .

Ao assumir a chefia do Departamento de Ensino e Pesquisa, criou e liderou amplo, profundo e eficaz processo de modernização do ensino na Força, processo este que deitou raízes em solo fértil, tornou-se irreversível e cujo curso tem se revelado dinamizador da preparação de soldados para o Exército do mundo do conhecimento. Dos projetos e programas que orientou, aprovou, corrigiu e estimulou, sobressaem como de interesse para a nossa Academia de História Militar Terrestre do Brasil , o Programa de Leitura, o Projeto Biblioteca e o Projeto História Militar, todos em andamento nas escolas do Exército. Por meio do Programa de Leitura, oficiais e praças são orientados ao estudo de textos profissionais, com ênfase em obras de História Militar; pelo Projeto Biblioteca, o acervo de nossas escolas tem recebido atenção profissional, passou a ser cuidado com especial esmero, tem crescido e incorporado publicações de inegável valor para os estudos militares de nossos quadros; a terceira daquelas iniciativas, específica para a História Militar, permitiu reconhecer o valor dos ensinamentos da disciplina, reformular seus conteúdos programáticos e dar-lhe tratamento interdisciplinar, com evidentes frutos para o aprimoramento cultural e profissional de nossa gente. Os inúmeros Clubes de História, definitivamente incorporados ao quotidiano de nossos docentes e alunos, são produto marcante do processo que acabo de destacar.

Ministro e comandante, o General adotou iniciativas concretas em prol da valorização da História Militar. Retornou a Diretoria de Assuntos Culturais ao âmbito do Departamento de Ensino e Pesquisa, provisionou- lhe com recursos de vulto a fim de mantê-la em franca atividade, notadamente quanto à Biblioteca do Exército, o que permitiu a publicação, em 2001, da “História Oral do Exército na Segunda Guerra Mundial”. Para que este ambicioso trabalho tomasse corpo, apôs sua assinatura na Portaria nº 583, de 26 de outubro de 1999, pela qual criou o projeto em apreço, o qual “permitirá a formação de precioso acervo, aberto à consulta, ao estudo e à pesquisa, bem como passa a constituir um dos módulos iniciais de um amplo Projeto de História Oral do Exército, inserido no Programa de História Militar, a ser desenvolvido pela Diretoria de Assuntos Culturais ”, como bem registrou o General Motta, seu coordenador geral, na apresentação da obra. Da ação do General, resultaram, também, a criação da Fundação Cultural Exército Brasileiro, voltada para as atividades desenvolvidas pela Instituição nesse campo de valor afetivo, e que tem facilitado a recuperação e a preservação de seu rico patrimônio artístico e cultural. São exemplos marcantes de sua gestão a restauração do Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial e a continuação do projeto Museu Militar Conde de Linhares, que estimula a criação de um centro cultural no seu entorno geográfico . 
Por tudo o que foi resumidamente exposto, apraz-me, Senhor General, em nome da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, apresentar efusivos votos de boas-vindas ao novo acadêmico e de cumprimentos à nossa Academia de História Militar Terrestre do Brasil que cresce com o concurso de sua reconhecida inteligência e de suas experiências profissional e cultural incontestes. Foi uma honra saúda-lo. 
Seja muito bem-vindo, General Gleuber Vieira! A cadeira Marechal José Pessoa lhe pertence de direito e por justiça!


ORAÇÃO DE POSSE NA ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO 
BRASIL DO ACADÊMICO GEN EX GLEUBER VIEIRA 26 JUN 2003


Nada mais justo que esta reunião se desenvolva em uma casa de saber, o nosso IME. Não importa se aqui tratamos hoje o exato das ciências ou o seu intangível. Importante porque o conhecimento evocado e desenvolvido pelo AHIMTB é tão decisivo e definitivo para a essência profissional de um exército quanto a engenharia militar.
Identifico e exalto na História Militar os pilares básicos para a formação do caráter e capacitação profissional na caserna, e, bem assim, para a pura elaboração doutrinária.
Reconheço sua relevância na busca das raízes da Instituição, na identificação de suas fontes de riqueza espiritual e profissional, nos exemplos dos chefes, na interpretação e crítica inteligente e objetiva dos fatos históricos, na busca de ensinamentos nos campos da tática e da estratégia.
Em síntese, buscando no passado a interpretação do presente e prospectando as iniciativas do futuro.
Respeitoso e respeitador da HM, se dela não me fiz pesquisador e amante de todos os minutos, nela me louvei em incontáveis momentos de minha carreira. E, por valorizá-la, procurei em todas as oportunidades estimular seu estudo, incentivar sua pesquisa, apoiar as iniciativas resultantes, encaminhar o aperfeiçoamento de metodologias, buscando, enfim, seu emprego atraente e útil.
Só por isso, entendo, posso merecer a distinção que hoje me concedem, ocupar a cadeira que tem como patrono o insigne Marechal José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque. Pois que, em contribuição objetiva em trabalhos ligados à HM, não ouso ombrear com os pares, dignos membros da AHMTB. Vejo mais como singela homenagem ao velho soldado que, nos desvãos do destino, alcançou a cúpula da Instituição Exército Brasileiro, este sim, o grande homenageado neste evento.
Se outras razões não houvessem para alegrar-me com este encontro, que, mais que registrar minha posse como acadêmico titular e atestar o sucesso da iniciativa do Cel Bento ao fundar a AHMTB, jovem de sete bem vividos e profícuos anos, estariam outras duas, sobremodo importantes.
A primeira delas me conduz à obra, de toda uma vida, do Cel Bento, não apenas no âmbito desta Academia que hoje preside, mas pelo que realizou ao longo de brilhante trajetória como profissional de engenharia militar e, dando expansão à singular vocação, como pesquisador e historiador militar.
Estudante aplicado e exemplar representante da Arma de Vilagran Cabrita, cedo demonstrou seu pendor para o trato inteligente dos fatos históricos que constróem a existência de nosso EB.

Para reforçar sua natural aptidão, buscou o constante aperfeiçoamento através de cursos que privilegiaram seu conhecimento em áreas como arquivo, organização e métodos, pesquisa e interpretação da história em seus diferentes níveis.
Inúmeros cargos que ocupou e funções que desempenhou no âmbito de FT ofereceram largo campo para efetiva e bem-vinda produção de trabalhos que vieram enriquecer estudos de estado-maior, bibliotecas, arquivos militares e civis, transcrições em anais de órgãos públicos e privados, além de subsidiar incontáveis e inteligentes participações em reuniões, seminários e painéis.
O reconhecimento lhe chegou pela aceitação de sua presença em inúmeras instituições culturais ligadas à história e à geografia, Brasil afora. Chegou igualmente pelos diversos prêmios nacionais e estrangeiros que lhe foram merecidamente outorgados e condecorações recebidas.
Vejo, ainda hoje, o escritor e pesquisador prolífico, o entusiasmado historiador responsável maior pela criação desta Academia, bem nascida e orientada para elevados propósitos.
Outra razão que me sensibiliza sobremodo e me obriga a respeitosa retrospectiva, é o fato de sentar-me à cadeira que tem como patrono essa insigne e gigantesca figura do Marechal José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque.
O sertão da Paraíba viu nascer o menino José, sexto entre nove filhos de Cândido Clementino e D. Maria Cavalcanti de Albuquerque, em 12 de setembro de 1885.
Os estudos na capital do Estado o colocaram sob a influência benéfica de cultos mestres que marcaram sua formação e o estimularam na busca do saber. O fascínio pelo conhecimento e a inquietude de José logo o conduziram a expandir seu universo de vida, buscando na Capital Federal o horizonte de Ordem e Progresso proclamado na bandeira da novel República.
Aprovado em exame de suficiência, ingressou na Escola Preparatória e Prática de Realengo, que começou a cursar em 1903. Ali começou a temperar seu espírito para a caserna e a experimentar o ambiente dos desafios dos dias difíceis das conturbações políticas de 1903 e 1904. O conseqüente fechamento da Escola Militar da Praia Vermelha levou o aluno José Pessoa à capital gaúcha, onde concluiu seus estudos básicos de formação militar.
Nesses anos de vida escolar conviveu com o desconforto e a insuficiência de métodos de instituições obsoletas e, certamente, sentiu as primeiras percepções da importância da formação dos quadros de oficiais da Instituição e do quanto havia por realizar.
Nesse período, teria esboçado os referenciais que o orientariam futuramente na celebrada tarefa que se impôs, de privilegiar a preparação do caráter e da personalidade do oficial do Exército.
Chegando à tropa, o alferes de Infantaria José Pessoa sentiu o influxo positivo das reformas internas então promovidas pelo Marechal Hermes da Fonseca, estimulando a elevação do nível de operacionalidade. Nada melhor para um início de carreira.
Viveu, jovem, a ebulição profissional promovida pelos “jovens turcos” e pela “Missão Indígena”. Do mesmo modo conviveu na caserna com os conflitos entre os “teóricos bacharéis” e os “práticos tarimbeiros”. 
Ainda alferes, em 1911 e 1912, pôde provar a coragem pessoal e a aptidão para a chefia na luta pelo restabelecimento da ordem e pacificação do nordeste sertanejo.
Aproximou-se de Olavo Bilac, com outros tenentes de seu tempo, no apoio à campanha pelo serviço militar obrigatório. Em 1916, como instrutor militar na Faculdade de Direito de São Paulo, foi um paladino das idéias de Bilac, que exercitou, com todo ardor cívico, junto a homens como ele próprio. 
Em 1916, freqüentava estágio na Academia Militar de Saint Cyr na França, sob a forte influência militar tradicionalista francesa.
Embora o Brasil não participasse diretamente das operações na 1ª GG, o Governo autorizou a participação de oficiais que se encontravam na Europa junto às forças aliadas nas quais estagiavam.
Em tais circunstâncias, o tenente José Pessoa teve seu batismo de fogo em campanha externa como Cmt do 1º Pelotão do 1º Esquadrão do 503º Regimento de Cavalaria do Exército Francês.
Mais que a oportunidade de participar de operações em tão exigente teatro- de- operações, adquiriu a experiência de emprego de um novo engenho – o carro- de– combate – que revolucionaria os referenciais doutrinários da tática. No comando daquele pelotão, ficou impressionado e marcado pelos soldados turcos sob seu comando, combatentes determinados, rústicos e agressivos. Auferiu subsídios e firmou conceitos sobre a importância da efetiva liderança em combate. 
Louvado por sua atuação e condecorado pelo governo francês por atos de bravura e coragem, foi evacuado quase ao final da guerra, acometido que fora por grave doença. Foi quando, baixado em hospital francês, apaixonou-se pela enfermeira inglesa D. Blanche Mary Edward, com quem viria a se casar e formar a família que se enriqueceu com três filhos, duas meninas e um menino.
Após integrar modernas unidades do Exército Francês, regressou ao Brasil retemperado e atualizado no que havia de mais moderno em táticas e procedimentos de combate terrestres. Tornou-se pioneiro da introdução do carro -de- combate no Exército Brasileiro, sendo autor, ainda como capitão de obra que foi paradigma no ensino do emprego da nova máquina de guerra, “Os Tanques na Guerra Européia”, editado em 1921.
Sua fértil trajetória profissional teve curso no desempenho de inúmeros e importantes cargos. Foi Embaixador Plenipotenciário do Governo Brasileiro em Missão Especial no Paraguai e adido militar na Inglaterra. 
Teve sempre a movê-lo a força espiritual do idealismo e a exata percepção do momento histórico vivido. Via contritamente à sua frente o que muitos consideravam utopia. Sua vasta e polimórfica cultura lhe permitia uma visão de futuro que não era adequadamente percebida pela maioria de seus contemporâneos. Já naqueles anos, com larga percepção geopolítica, preocupava-se com a recuperação do semi-árido nordestino, a interligação terrestre com a Amazônia, a navegação no rio S. Francisco e a colonização do planalto central. Na época, poucos foram capazes de entender sua avançada e inovadora concepção a respeito da formação de oficiais do EB.
Entre 1930 e seu falecimento em 1959, atuou direta ou indiretamente, como protagonista ou coadjuvante, em incontáveis iniciativas em proveito daquele sistema. Sua maior e sempre lembrada obra definiu-se em dois momentos. O primeiro, quando coronel e logo general, no processo de revalorização do sistema de ensino de formação, na Escola Militar, entre 1931 e 1934, realizando ampla reforma material, estrutural e espiritual na própria Escola Militar do Realengo. O segundo, o passo gigantesco, audacioso e definitivo, a transferência e construção da nova escola militar no município de Resende, berço bem forjado de nossa Academia Militar das Agulhas Negras, obra que marcou em definitivo o lugar de destaque que o Mar José Pessoa ocupa no panteão dos vultos célebres de nosso exército.
Nas felizes palavras do então Ten. Cel Hirtam de Freitas Câmara, que produziu importante obra sobre a vida do chefe militar que agora evoco, o Mar José Pessoa inseriu no sistema de ensino de formação de nossos oficiais o que se pode chamar de ”forma ideológica de formação de novos oficiais à imagem de Caxias”. O EB lhe deve essa iniciativa de inestimável valor e alcance. Nossos jovens oficiais carregam consigo a força de seu ideal.
Reverencio, pois, o ilustre líder militar, Mar José Pessoa, cuja memória há de iluminar minha presença e meus atos na qualidade de acadêmico titular, honrado em ocupar a cadeira da qual é o inspirador patrono. 
Cumprimento o Presidente e os Presidentes de Honra da AHMTB, seus acadêmicos, delegados e colaboradores, agradecendo honrado a distinção de me concederem espaço em seu seio. Sou particularmente grato às generosas referências contidas na amável saudação proferida pelo Gen Castro. Agradeço a presença dos estimados convidados, que saúdo com apreço. Deixo, por fim, a minha palavra de comprometimento com os propósitos desta Academia, com fé e esperança em seus nobres destinos. 


ORAÇÃO DE RECEPÇÃO AO 2 o VICE-PRESIDENTE DE HONRA DA AHIMTB GEN EX SÉRGIO ERNESTO ALVES CONFORTO, CHEFE DO DEP
Pelo Acadêmico Gen Div Rubens Silveira Brochado.

Em nome da Academia de História Militar Terrestre do Brasil.
Coube-me a honra de, em nome da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, proferir a oração de recepção ao Exmo. Sr. Gen Ex Sérgio Ernesto Alves Conforto, no momento em que Sua Excelência é por ela acolhido.
Neste 26 de junho de 2003, o Gen Conforto assume o cargo de 2o Vice-Presidente de Honra da Academia de História Militar Terrestre do Brasil o que configura motivo de júbilo para o seu Colégio Acadêmico.
Como de tradição acadêmica , devo, inicialmente, discorrer sobre a biografia do Gen Conforto. Num esforço de síntese procurarei alcançar este intento.
Sua Excelência nasceu no Rio de Janeiro, em 3 de setembro de 1940. Foi aluno do Colégio Militar do Rio de Janeiro, de 1953 a 1959.
Em dezembro de 1962, na Academia Militar das Agulhas Negras, foi declarado Aspirante- a- Oficial da Arma de Artilharia, iniciando uma trajetória caracterizada pelo compromisso profissional e pela indiscutível competência.
Realizou o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais em 1973 e de Comando e Estado- Maior nos anos de 1976 a 1978. Foi o primeiro oficial brasileiro a cursar a Escola de Superior de Guerra do Exército dos Estados Unidos, nos anos de 1986 e 1987.
Em sua brilhante carreira, a dedicação às lides do ensino militar constitui forte marca. Foi instrutor do Colégio Militar do Rio de Janeiro, da Escola de Comunicações, por duas vezes, e da Escola de Comando e Estado- Maior do Exército, por três vezes, nela totalizando nove anos. Na ECEME, fez parte da equipe que estruturou o Curso de Política, Estratégia e Alta Administração do Exército, tendo desempenhado as funções de coordenador e diretor do curso, por mais de três anos. Comandou a Escola de Instrução Especializada em 1989 e 199 Ainda no tocante ao ensino militar, como oficial- general , foi Diretor de Formação e Aperfeiçoamento de 1998 a 2000 e neste ano assumiu a Chefia do Departamento de Ensino e Pesquisa. O Gen Conforto, entre outras condecorações, possui as Ordens do Mérito Militar, Naval, Aeronáutico, das Forças Armadas e Judiciário Militar.
Gen Conforto, em nome do Colégio Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, peço a Vossa Excelência que se digne a acolher nossos votos de boas vindas.
O apreço que Vossa Excelência tem pela História Militar faz com que este momento se revista de alegria para um grupo de idealistas que entrega-se febrilmente à preservação e à difusão de memória das Forças Terrestres do Brasil e, em particular, do nosso Exército e em apoio a diretriz do Exército relacionada com sua História, Tradições e Valores . 
A inserção de Vossa Excelência enriquece os trabalhos deste obstinado grupo.
Esta, Gen Conforto, é, ainda, oportunidade de manifestarmos nosso apreço à sua distinta família, que também é acolhida no seio da Academia. Seja bem- vindo.! Que Deus o proteja e o ilumine.

SIGNIFICAÇÃO HISTÓRICA DO DUQUE DE CAXIAS - O PATRONO DA ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL (AHIMTB) 
Pelo acadêmico emérito Cel Cláudio Moreira Bento ,Presidente da AHIMTB

Hoje, quando a novela A Casa das sete mulheres, num misto de pouca História e muita fantasia, trouxe a baila em escala nacional e popular a Revolução Farroupilha, no ano do Bicentenário do Duque de Caxias o seu pacificador e patrono do Exército Brasileiro e de nossa Academia de História Militar Terrestre do Brasil . Ano também em que em Porto Alegre a RBS, em seu programa A ferro e fogo, em 26 de março, sobre a Revolução Farroupilha, potencializou calúnia histórica contra Caxias, como envolvido numa falsa trama com os líderes farrapos, visando eliminar os infantes e lanceiros negros farrapos, torna-se oportuno evocar a sua significação histórica aqui no Rio de Janeiro onde ele nasceu e viveu a maior parte de sua vida e faleceu 
Mas hoje o Duque de Caxias tem sido alvo alternado, ora de silêncios ora de deformações de sua real imagem ,ou de contaminantes indiferenças em locais e instituições que por vezes se limitam a cultuar sua imagem de maneira mecânica, sem aprofundarem, captarem e explorarem o real sentido e as preciosas lições de sua vida e obra. E tudo em contraposição, aos conceitos que até poucos anos atrás dele emitiam ,o Povo, a Imprensa , estadistas, chefes militares notáveis, pensadores, escritores e historiadores militares e civis que o definiam como: 
Filho Querido da Vitória; O Pacificador; General Invicto; Condestável, Escora, Esteio e Espada do Império do Brasil; Duque de Ferro e da Vitória; Nume e Espírito Tutelar do Brasil; Símbolo da Nacionalidade; o Maior Soldado do Brasil; o maior dos generais sul-americanos; Alma Militar do Brasil e Herói tranqüilo e perfeito etc.
Sua obra monumental de Pacificador de 4 lutas internas , e mais as suas modelares manobras de flanco de Humaitá e Piquiciri na Guerra do Paraguai o credenciam a figurar, sem favor nenhum, na galeria dos maiores capitães da História Militar Terrestre Mundial. Sua eleição inconteste para patrono do Exército o foi no sentido como a definiu Pedro Calmon:
”Como o chefe integral do Exército, o seu modelo, a sua alma, a imagem maravilhosa do espírito que nele deve vibrar, e a síntese mágica das virtudes e brios de que ele deve estar embuido .“
E sua elevação ao patronato do Exército se deveu fundamentalmente a haver vencido 6 campanhas militares( 4 internas e 2 externas),além de haver dirigido o Exército de forma marcante e muito fecunda, como Ministro da Guerra, em 3 oportunidades (1855/58,l861/62 e l875/78), cumulativamente com a Chefia do Governo do Brasil, na condição de Presidente do Conselho de Ministros .
Caxias foi o 1 o Porta Bandeira do Pavilhão Nacional, tão logo proclamada a Independência, em solene cerimônia , em 10 nov 1822, na Capela Imperial, quando a recebeu das mãos do próprio Imperador. E ninguém mais do que ele glorificaria a bandeira do Império que ele ali recebia. Profissional militar de altíssimo gabarito, sempre sonhou com o Exército Brasileiro possuir uma Doutrina Militar genuína. Sonho que expressou ,em 1862, ao baixar Ordenanças do Exército Imperial do Brasil, calcada em adaptações das Ordenanças de Portugal, às realidades operacionais do Brasil que ele vivenciara, em 5 campanhas militares, em que lhe coube comandar e conduzir à vitória o Exército Brasileiro e com a ressalva: ”até que o nosso Exército possua uma Tática(Doutrina) genuinamente nossa”, Mais um pioneirismo seu !
Como Ministro da Guerra entre suas muitas grandes realizações: A Escola Militar da Praia Vermelha, no local onde hoje se acha a praia entre a ECEME e o IME e que formou as gerações de oficiais que fizeram a guerra do Paraguai , como o bravo General Tibúrcio que hoje da o nome a esta praça .E a reforma do QG do Exército ,em local hoje onde se situa o Panteon com sua estátua eqüestre que abriga em seu interior os seus restos mortais e os de sua esposa, além de outras marcantes, como o primeiro Regulamento Disciplinar do Exército em 1875.
Como cidadão, sua culminância foi pacificar a Família Brasileira em Ponche Verde, em D.Pedrito atual em 1 o mar 1845 e onde se consagrou pioneiro abolicionista, ao assegurar, a despeito de fortíssimas pressões de escravocratas, a Liberdade para os lanceiros negros farrapos, os incorporando ao Exército, como livres ,na Cavalaria Ligeira do Rio Grande.
Na Revolução Farroupilha que por quase 10 anos assolou o Rio Grande do Sul, segundo Pedro Calmon :
“O Barão de Caxias venceu sobretudo por convencer, pois a verdadeira vitória não consiste em sufocar ou subjugar o adversário, pois é antes uma tarefa de persuasão, de conquista de corações para que se atinja o ideal vencedor. E Caxias sobrepôs a olhos fratricidas ,a dignidade da paz justa, cobrindo as forças em luta com o véu iluminado da concórdia e da pacificação. Pois ali reuniu ao gênio de guerreiro consumado, a generosidade clemente e aliciadora .”
Ao pedido de um áulico de que se festejasse a vitória com um Te Deum na igreja São Sebastião em Bagé, optou por uma missa em “sufrágio das almas dos mortos imperiais e republicanos que haviam tombado em defesa de suas verdades”, entre os quais encontrava-se seu tio general farroupilha João Manuel de Lima e Silva que fora consagrado pelos farrapos como o seu primeiro general.
A grandeza desta tolerância a serviço da preservação da Unidade da Família Nacional, fez com os gaúchos o consagrassem como o seu presidente e a seguir como seu senador vitalício por 30 anos, em 1845.
Como líder de batalha, o seu grande feito estratégico foi a modelar Manobra de Flanco da posição fortificada de Piquiciri, através do Chaco, onde correu Risco Calculado, ao sacrificar o Princípio de Guerra da Segurança, em benefício do da Surpresa que ele obteve a nível estratégico, ao desembarcar, de surpresa, na retaguarda profunda do adversário em Santo Antônio, abreviando em muito a duração do conflito e poupando assim recursos de toda a ordem e vidas humanas de irmãos brasileiros, argentinos ,uruguaios e paraguaios ,envolvidos no maior conflito até hoje ocorrido na América do Sul e o primeiro com características de Guerra Total entre nações.
Como líder de combate seu maior momento foi na conquista da ponte de Itororó . Ao perceber que o seu Exército poderia ali ser detido, desembainhou sua invencível espada de 5 campanhas, brandiu-a ao vento, e voltou-se decidido e convincente para seus liderados e apelou com energia com o brado -”Sigam-me os que forem brasileiros !”Ato continuo lançou-se sobre a ponte de Itororó com o seu cavalo de guerra, indiferente ao perigo e arrastando atras de si todo o Exército detido, para, em seguida, colher expressiva vitória tática que removeu obstáculo que quase colocou em perigo toda a sua brilhante manobra estratégica através do Chaco. 
Sua derradeira ação pacificadora foi a de pacificar a Questão Religiosa, ou Epíscopo - Maçônica, defendendo e obtendo êxito na assinatura pelo Imperador de decreto de n o 5093, de 17 set 1875 de Anistia 
Caxias nasceu em 25 ago. 1803 no local do atual Parque Histórico Duque de Caxias do município de Duque de Caxias - RJ , que recebeu o nome de seu título por ele ali haver nascido. Faleceu em 7 mai. 1880, aos 77 anos, na Fazenda de Santa Mônica ,em Juparanã - Valença -RJ, a vista do rio Paraíba do Sul e onde se recolhera e passara os dois últimos anos de sua vida, viúvo e aos cuidados de sua filha mais velha a baronesa de Santa Mônica. .
Segundo sua vontade expressa em testamento, foi transportado ao túmulo no Rio de Janeiro, por soldados de bom comportamento, cujos nomes foram imortalizados em pedestal de seu busto em passadiço do Conjunto Principal antigo da AMAN, 
Falou junto a sua sepultura interpretando os sentimentos do Exército Brasileiro, o já consagrado escritor e historiador Major de Engenheiros Alfredo de Taunay que assim concluiu a sua antológica oração:
“Só a maior concisão, unida a maior singeleza e que poderá contar os seus feitos! Não há pompas de linguagem !Não há arroubos de eloqüência capazes de fazer maior esta individualidade, cujo principal atributo foi a simplicidade na grandeza.”
Capistrano de Abreu, grande historiador do Brasil , assim interpretou os sentimentos do Exército Brasileiro ao saber que o Duque de Caxias havia dispensado as honras militares:
“O Duque de Caxias dispensou as honras militares! Acho que ele fez muito bem! Pois as armas que ele tantas vezes conduziu à vitória ,talvez sentissem vergonha de não terem podido libertá-lo da morte !”
O Duque de Caxias sublimou as Virtudes Militares de Coragem, Abnegação, Honra Militar , Devotamento e Bravura..
O Exército manifestou-se oficialmente em Ordem do Dia alusiva ao seu falecimento concluindo suas considerações elogiosas com esta afirmação:
“Se houve quem prestasse serviços excepcionais ao Brasil foi o Duque de Caxias. Se houve quem menos os fizesse valer ,foi o Duque de Caxias!”
Desde 1931 os cadetes do Exército portam como arma privativa o Espadim de Caxias, cópia fiel em escala do glorioso e invicto sabre de campanha de Caxias.
Em 1o mar l996, há 7 anos fundamos em Resende - RJ ,A Cidade dos Cadetes - a Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB) que elegeu o Duque de Caxias como o seu patrono e o seu invicto sabre como símbolo em seu brasão, por ser a mais representativa espada do Brasil.
Academia de História Militar Terrestre do Brasil com a presente sessão no IME .de posses como acadêmico do Gen Ex Gleuber Viera e com seu 2o presidente de Honra do Gen Ex Conforto, Chefe do DEP , abre em seu âmbito, aqui no Rio , as comemorações do bicentenário do Duque de Caxias, que serão hoje aqui marcadas pelo lançamento de livro por ela editado Caxias e a Unidade Nacional patrocinado por subscrição popular de membros e amigos da nossa Academia de História e admiradores de Caxias e como conclusão de um projeto por nós iniciado a na AMAN, em 1980, quando ela abrigou a cerimônia nacional oficial evocativa da centenário da morte do Duque de Caxias, presidida pelo Presidente da República General João Figueiredo .Evento documentada pela Revista Agulhas Negras 1980.


PALAVRAS FINAIS DO PRESIDENTE DA ACADEMIA NO IME EM 26 JUNHO 2003

Hoje, decorridos 7 anos de fundada em Resende, A Cidade dos Cadetes, a Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB) realizou a 7a sessão , das quais 6 de posses de acadêmicos, neste Instituto Militar de Engenharia , o celeiro de futuros engenheiros do Exército, nos primeiros anos do insondável 3 o Milênio e que acolhe e abriga em suas instalações a Delegacia Marechal João Baptista de Matos.
Sessão comemorativa pela AHIMTB, em seu âmbito, no Rio de Janeiro, do bicentenário do Duque de Caxias seu patrono e marcada pela evocação de sua vida e obra por nós levada a efeito e pelas posses como acadêmico Gen Ex Gleuber Vieira o ultimo chefe a exercer as funções de Ministro do Exército e o primeiro a exercer as de comandante do Exército e na cadeira Marechal José Pessoa , e como 2 o presidente de Honra o Gen Ex Sérgio Ernesto Alves Conforto, como chefe do DEP.
Hoje foi apresentado aqui um conjunto precioso de conhecimentos históricos que esperamos reforcem em seus assistentes a identidade e perspectiva profissional 
Aqui desfilaram os perfis históricos do Duque de Caxias, patrono da AHIMTB, do novo acadêmico Gen Ex Gleuber Vieira e de seu patrono o Marechal José Pessoa , o nosso, e mais o Gen Ex Sérgio Ernesto Alves Conforto empossado presidente de Honra da AHIMTB.
E foi reverenciado com um minuto de silêncio o falecido acadêmico Gen Div João Carlos Rota, ao qual se deve a iniciativa do Projeto História do Exército na Região Sul ,hoje com 9 volumes editados, além de acabar de coordenar na Região Sul o projeto já publicado Memória da FEB e de concluir no Sul o projeto Memória da Contra Revolução de 1964 apoiados e estimulados pelo novo acadêmico General Gleuber Vieira
E nesta sessão a Academia de História Militar Terrestre do Brasil entregou aos empossados uma síntese do que ela tem realizado efetivamente para ajudar o Exército a conquistar seu Objetivo Atual n o 1:
Pesquisar, preservar, cultuar e divulgar a memória histórica, as tradições e os valores morais, culturais e históricos do Exército.
Objetivo a nosso ver providencial e oportuno se bem estendido, prestigiado e implementado, com vistas a anular no seio do Exército a estratégia denominada Grancismo que aos poucos sutilmente envolve e confunde a Sociedade Brasileira .
E hoje nossa Academia tem a consciência de haver avançado muito neste particular o que o comprova os seus arquivos, trabalhos realizados por seu membros espalhados por todo o Brasil, inclusive no Timor Leste, Estados Unidos e Portugal e a divulgação de seus trabalhos em seu site e no site Militar tendo como seus web designer dois oficias da Marinha especialistas em Informática e seus membros colaboradores eméritos e mais em Resende em Caserna no site Portal Agulhas Negras.
É tudo isto nos dá hoje uma agradável sensação de vitória ao lembramos que a História Cultural do Exército já registrou a criação do Instituto Histórico Duque de Caxias que não ultrapassou a sua sessão de criação e desapareceu..
Caso a Academia de História Militar Terrestre do Brasil tivesse hoje que encerrar suas atividades principalmente por falta de apoio financeiro ,e mais por falta de vontade cultural de seus membros e apoio moral das instituições em cujo proveito julga que trabalha, ela deixaria um precioso acervo documental e bibliográfico sobre suas realizações e em especial na Internet . 
Acervo onde se destacam a documentação de posses encadernadas , diversos números de seu modesto Informativo O Guararapes, valioso arquivo biográfico ,a História do Exército na Região Sul já com 9 volumes editados e 2 encaminhados e os compêndios de Lutas Internas e Externas para a ECEME e mais o de História Militar Terrestre da Amazônia pronto para ser editado .E grande parte de seu acervo em CDs
Mas instituições como nossa Academia de despesas certas e rendas incertas necessitam de recursos financeiros .Ela provou ser uma boa idéia. E Napoleão costumava dizer que o sucesso de qualquer empreendimento depende de 4 condições: 1a Uma boa idéia .2a, de dinheiro. 3a ,de dinheiro e 4a, de dinheiro. 
Tem sido comum a falta de dinheiro , a incompreensão de parte de alguns raros companheiros que julgam não ser o trabalho da Academia de importância e que não a prestigiam e até não a visitam parecendo considerar a nossa História Militar como um casaco velho sem serventia e para ser jogado no lixo Ou que ao se olhar para traz, para o passado corre-se o perigo de acontecer como em Sodoma e Gomorra o virar-se estátua de sal .
Outros por não terem tomado contato com a História Militar Crítica quando estudantes e sim com a História Militar Descritiva que não os levava a lugar nenhum , modalidades que foram assim exemplificadas por Frederico o Grande, grande general cujo estudo de suas batalhas integraram o currículo de História da Real Academia Militar , ao tempo em que ali estudou o Duque de Caxias .E assim falou indignado Frederico o Grande ao assistir uma péssima aula de um professor de História Militar de seu filho:
“ Não ensine História Militar a meu filho como se ensina a um papagaio, fazendo ele decorar datas, nomes e trechos .Faça meu filho raciocinar e tirar conclusões e lições do que lhe ensina .”
Este é o espirito do ensino da História Militar Crítica que foi introduzido na AMAN quando seu instrutor de História Militar foi o mais tarde General Álvaro Cardoso e continuado com vigor por nosso hoje patrono de cadeira na AHIMTB, Cel Francisco Ruas Santos e pelos que o sucederam até a modernização do ensino, cuja mecânica no tocante ao ensino de História ainda não conhecemos.
Por oportuno vale lembrar aos presentes esta imagem : 
Ser o passado é uma enorme planície onde correm dois rios .Um reto e de margens bem definidas que é o rio da História .Esta fruto da razão e da análise isenta da fontes históricas autênticas ,fidedignas e integras, à luz de fundamentos de crítica escolhidos. 
O outro é um rio cheio de curvas e meandros e de margens indefinidas e por vezes com perigosos alagamentos. Este. é o rio do Mito. E este fruto das paixões humanas, das fantasias , da ignorância , das manipulações, das deformações ,dos preconceitos e da injustiça etc .E, infelizmente predominante entre nós. Esta é uma importante lição para os jovens que nos assistem para que saibam exercer o seu espírito crítico para sempre distinguir a História do Mito .
O Brasil acabou de assistir a novela A Casa das sete mulheres onde foram cruelmente violentadas e satanizadas as imagens de dois grandes soldados brasileiros, os generais Bento Manoel Ribeiro e David Canabarro aos quais o Brasil muito esta a dever a preservação de sua Integridade, Soberania e Unidade no Rio Grande do Sul .
E creio que foi essa a idéia guardada pelos militares desavisados da imagem manipulada daqueles dois heróis que abordei em meu livro O Exército farrapo e seus chefes editado em 1991 pala Biblioteca do Exército 
A História Militar Terrestre do Brasil , tem sido tradicionalmente no mundo ,uma atividade nobre para soldados inativos e uma maneira de continuarem a contribuir para o progresso da instituição com a experiência que adquiriram .Aliás prática esquecida entre nós o que sugere análise profunda pela estreita ligação da História Militar com o desenvolvimento de uma Doutrina Militar .
E neste objetivo vem se aplicando a nossa Academia num toque de reunir soldados inativos e ativos e civis interessados em delegacias espalhadas pelo Brasil . 
Dentre os objetivos que a Academia persegue registre-se o de resgatar, preservar e divulgar as obras de historiadores militares terrestres e com elas, expressivamente, a História Militar Terrestre do Brasil ,indiscutivelmente o Laboratório da Tática , da Logística e da Estratégia terrestres brasileiras 
Aqui vale lembrar o Marechal Ferdinand Foch que saiu da cadeira de História Militar da Escola Superior de Guerra para comandar a vitória aliada na 1a Guerra Mundial e sob cujo comando lutaram 24 oficias de nosso Exército e inclusive o então Ten de Cavalaria José Pessoa , patrono da Delegacia de Brasília e futuro idealizador da AMAN , o qual como seu comandante dinamizou o ensino de História Militar e introduziu o de Geografia Militar, como a Geografia do Soldado ,a serviço do maior esclarecimento nos mais diversos escalões do fator da decisão militar - 0 TERRENO .Falou o marechal Foch:
“Para alimentar o cérebro (entenda-se Comando ) de um Exército na paz, para melhor prepará-lo para a indesejável eventualidade de uma guerra ,não existe livro mais fecundo em lições e meditações do que o livro História Militar.
Esperamos que a abordagem deste assunto, contribua para solidificar nos alunos presentes a perspectiva e identidades históricas das especialidades escolhidas a do Brasil e de suas forças terrestres. 
Isto para que em melhores condições, possam vir a contribuir para o desenvolvimento tecnológico e liderança das Forças Terrestres no início do insondável 3o Milênio .
E ,também, tentar despertar vocações adormecidas de historiadores militares terrestres brasileiros , categoria que se acha em fase de extinção ,por razões várias ,e em especial por invasões indébitas de sua função social por deformadores da História Militar com os mais variados e até inconfessáveis fins.
Constatar é obra de simples verificação e raciocínio! A História por seu poder de solidificar o patriotismo, o civismo , a auto estima de um povo e a identidade e perspectiva históricas do mesmo, vem sendo atacada pela Mídia pelas estratégia do Silêncio alternada com a estratégia da Deformação, por duas forças poderosas convergentes :o Grancismo e o Poder Econômico Mundial que domina o Mercado Mundial ,uma variante em nossos dias do Bezerro de Ouro da Bíblia .Constatar é obra de simples verificação e raciocínio. Silêncios e Deformações a que se atribui Indiferenças pelo assunto História Militar e do Exército pelos que tem o dever de preservar, pesquisar, cultuar e divulgar a História, as Tradições e os valores morais, culturais, profissionais e históricos do Exército minado pelos silêncios e deformações 
Cabe pois aos que nos ouvem e futuros lideres do Exército ,saber distinguir como foi assinalado a História do Mito .Deste hoje tem sido vítimas preferidas as nossas Forças Armadas e Auxiliares de parte de agentes da Mídia em especial . 
Mas as falsidades e deformações de nossa História continuam produzindo seus efeitos como se verdadeiras, no seio da juventude que não teve contado com as Forças Armadas. Disto resulta uma desorientação de parcela desta juventude que se entrega a prática de valores que confrontam e mesmo agridem os enumerados pela Sociedade Brasileira na Carta Magna .Fato diagnosticado por alguns analistas como falta de Religião e de História e do que decorre a falta de identidade e de perspectiva históricas. E nisto vem a Academia se aplicando em esclarecer manipulações que distorcem e comprometem a verdadeira imagem das forças terrestres com calúnias , deformações e manipulações que circulam com foros de pretensa História .Ou seja não se limita a AHMTB a indignação pura e simples .Parte como ONG para o debate defendendo a sua verdade!
Na peça de Júlio Cezar de Shakespeare ,Marco Antônio diz a certa altura a Brutus :“As boas obras que os homens praticam são sepultadas com os seus ossos. No entanto só o mal sobrevive .” 
Outro papel da Academia tem sido o desenterrar junto dos ossos as obras dos historiadores militares terrestres brasileiros , civis e militares e com elas, por via de conseqüência ,o valioso patrimônio cultural militar terrestre brasileiro acumulado em quase 5 séculos de lutas e vigílias por várias gerações de militares de terra ,os quais foram ,em grande parte, responsáveis pelo delineamento, exploração, conquista , segurança e manutenção de um Brasil Continente que cabe as atuais e futuras gerações preservar e defender. E às gerações do 3 o Milênio caberão responder aos graves desafios reservados à soberania do Brasil na sua Amazônia, E nesta defesa a Academia se engajou ao preparar para edição este ano da obra Amazônia Brasileira - A conquista, consolidação e manutenção –História Militar Terrestre da Amazônia 1616-2003.
E especial atenção tem dado a Academia ao resgate e culto das memórias de soldados terrestres que no curso do processo histórico brasileiro deram suas vidas em holocausto a pátria brasileira ,os quais ,segundo Péricles ,que viveu em Atenas, cujo século V antes de Cristo levou o seu nome ,por haver se constituído no apogeu da civilização grega e, com ela ,a da Democracia que ele ajudou a construir como chefe de Estado e estratego pôr 14 anos :
“ Aquele que morre por sua pátria ,serve-a mais em um só dia que os outros em toda a vida .”
Agradecemos a presença de todos quantos prestigiaram com suas presenças este encontro de gerações de jovens alunos ,futuras lideranças do Exército ,com historiadores civis e militares e soldados terrestres da Guarnição do Rio de Janeiro . 
Foi uma renovada emoção a AHIMTB iniciar no Rio de janeiro aqui no IME em seu âmbito as comemorações do Bicentenário do Duque de Caxias e aqui entregara a seguir seus patrocinadores na cidade do Rio de Janeiro do livro Caxias e a Unidade Nacional .E depois desta sessão no coquetel a ser servido , os autografar a interessados em os adquirir bem como a obra 2002 –Os 175 anos da Batalha do Passo do Rosário e ambos de cunho profissional militar.

Agradecimento a todos que prestigiaram com suas honrosas presenças esta histórica sessão.

Agradecimentos especiais ao Delegado da AHIMTB no Rio de Janeiro General Rubens da Silveira Brochado e comandante deste Instituto Militar de Engenharia e a sua dedicada equipe ,e em alunos que serviram de porta vozes e alunos auxiliaram na condução desta seção .
E finalizando ,em tributo a Disciplina e a Hierarquia, sustentáculo constitucional do ordenamento jurídico brasileiro ,a Academia de História Militar Terrestre do Brasil convida para encerrar a sessão como a maior autoridade hierárquica presente e presidente de Honra desta sessão o agora acadêmico Exmo Sr Gen Ex Gleuber Vieira.


ACADEMIA DE HISTORIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL 
Histórico e realizações

A Academia de História Militar Terrestre do Brasil(AHIMTB), foi fundada há 7 anos em Resende , A Cidade dos Cadetes, em 1o março 1996. Tem por fim desenvolver a História das Forças Terrestres do Brasil :Exército , Fuzileiros Navais , Infantaria da Aeronáutica ,Forças Auxiliares, Guarda Nacional, Voluntários da Pátria e de outras forças que as antecederam desde o Descobrimento .
Com sede em Resende, em dependência da AMAN, mas de amplitude nacional, tem como patrono o Duque de Caxias e como patronos de cadeiras historiadores militares terrestres assinalados, por vezes também ilustres chefes militares como os marechais José Pessoa, Leitão de Carvalho, Tasso Fragoso, Mascarenhas de Moraes , Castelo Branco e gen Aurélio de Lyra Tavares. Foram consagrados em vida alguns patronos de cadeiras ,em razão de notáveis serviços prestados à História Militar Terrestre do Brasil .
Figuram como patronos civis Barão do Rio Branco, Dr Eugênio Vilhena de Morais Gustavo Barroso , Pedro Calmon e José Antônio de Mello Neto pelas contribuições assinaladas à História Militar Terrestre do Brasil. A Academia tem como 1 o presidente de Honra , o Comandante do Exército, :2 o Presidente de Honra o chefe do DEP , 3 o Presidente de Honra o comandante da AMAN e 4 o Presidente de Honra o Presidente da AEDB. 
. .A Academia possui como órgão de divulgação o Informativo O GUARARAPES que é dirigido a especialistas no assunto e a autoridades com responsabilidade de Estado pelo desenvolvimento deste assunto de importância estratégica, por gerador da perspectiva e identidade históricas das Forças Terrestres do Brasil. e ,principalmente pelo desenvolvimento de suas doutrinas militares. 
Divulgação que potencializa através varios sites e em espacial de site http://www.resenet.com.br/users/ahimtb ,já com cerca de 19.000 visitas e a, onde implantou vários livros e artigos como o sobre as As batalhas dos Guararapes relacionadas com o Dia do Exército e Como estudar e pesquisar a História do Exército Brasileiro recém reeditado pelo EME. Em Resende divulga seus trabalhos em Caserna no Portal Agulhas Negras.
Academia desenvolve História militar crítica e não descritiva em duas dimensões: 
1a,a clássica como instrumento de aprendizagem da Arte Militar com vistas ao melhor desempenho constitucional das Forças Terrestres, com apoio em suas experiências passadas etc 
A .2a- com vistas a isolar os mecanismos geradores de confrontos bélicos externos e internos para que colocados à disposição das lideranças civis ,da OEA e da ONU, estas evitem futuros confrontos bélicos com todo o seu rosário de graves conseqüências para a Sociedade Brasileira. 
A Academia vem dando especial atenção à Juventude masculina e feminina estudando nos sistema de ensino das Forças Terrestres Brasileiras, com vistas a promover encontro dela com as velhas gerações e as atuais de historiadores militares terrestres e soldados terrestres e, além, tentar despertar no turbilhão da hora presente, no insondável 3 o milênio, novas gerações de historiadores militares terrestres, especialidade hoje em vias de extinção por falta de apoio e sobretudo estímulo editorial. Constatar é obra de simples raciocínio e verificação! .
É assunto que merece, salvo melhor juízo, séria reflexão de parte de lideranças das Forças Terrestres com responsabilidade funcional de desenvolver a identidade e a perspectiva históricas das mesmas e ,além ,as suas doutrinas militares expressivamente nacionalizadas , calcadas na criatividade de seus quadros e em suas experiências históricas bem sucedidas o que se impõe a uma grande nação, potência ,ou grande potência do 3 o Milênio.
No desempenho de sua proposta realizou nos últimos 7 anos sessões solenes junto a juventude militar terrestre brasileira, a par de posses de novos acadêmicos do Exército, Fuzileiros Navais ,Infantaria da Aeronáutica(e Polícias Militares que vem progressivamente mobilizando e integrando em sua cruzada cultural e centralizando subsídios em seu Centro de Informações de História Militar Terrestre do Brasil em Resende ,em dependência cedida pela AMAN.
Complementarmente procura a Academia apontar aos jovens ,seu público alvo, os homens e instituições que lutam patrioticamente ,a maioria das vezes sem nenhum apoio ,para manter acesas e vivas as chamas dos estudos de História do Brasil e seus desdobramentos ,com o apoio na análise racional e não passional de fontes históricas ,integras ,autênticas e fidedignas, que com grandes esforços garimpam ,ao invés das manipulações históricas predominantes entre nós feitas por historicidas ,fruto das mais variadas paixões ,fantasias e interesses, o que Rui Barbosa já denunciava em seu tempo. Confirmar é obra de simples verificação e raciocínio .E se os jovens disto se convencerem e exercerem o seu espírito crítico será meia batalha ganha .
A Academia vem atuando em escala nacional com representantes em todo o Brasil em suas várias categorias de sócios e já possui em Brasília a no CMB, Delegacia Marechal José Pessoa ; em Porto Alegre no CMPA, a Delegacia General Rinaldo Pereira Câmara ; em Fortaleza no CMF, a Delegacia Cel José Aurélio Câmara; no Rio de Janeiro ,no IME, a Delegacia Marechal João Baptista de Matos .Em Curitiba, no CMC a Delegacia gen Luiz Carlos Pereira Tourinho, em Campinas a delegacia Marechal Mário Travassos, em Caxias do Sul, no Grupo Conde de Caxias, a delegacia Gen Morivalde Fagundes e em Pelotas, no 9 o BI Motorizado a Delegacia Fernando Luiz Osório. Em São Paulo esta tratando de fundar a Delegacia Gen Bertoldo Klinger e em Belo Horizonte a Delegacia Gen Antônio de Souza Junior etc Em outros locais estabelece sócios correspondentes e em São Paulo a Polícia Militar a Delegacia Cel Pedro Dias de Campos na qual é qual é cultuado a memória do General Miguel Costa em verdade o comandante da Grande Marcha que passou a História por manipulação ideológica bem sucedida de Coluna Prestes .
A Academia em seus 7 anos de atuação se orgulha das realizações concretizadas e ressalta os seguintes trabalhos em curso:
O desenvolvimento do Projeto História do Exército na Região Sul . Já publicou a História da 3a RM em 3v,a do CMS ,a da 6a Divisão de Exército ,a da 8a Brigada de Infantaria Motorizada , a da 3a Brigada de Cavalaria Mecanizada , a da 6a Brigada de Infantaria Blindada e já dispõe em condições de publicar a da Artilharia da 6a DE .E já pesquisa a História da 2a Brigada de Cavalaria Mecanizada , As duas últimas previstas para este ano .E tem consciência da importância desta contribuição , não sabe se até avaliada em sua real projeção .
Já desenvolveu para a Escola de Estado- Maior do Exército para seu projeto de ensino a distância os compêndios integrados: Brasil Lutas Externas 1500-1945 e Brasil Lutas Internas até nossos dias .E neste já conclui e lançara, Amazônia Brasileira – a conquista , a consolidação e a manutenção história militar terrestre da Amazônia,1616-2003 que aborda as Lutas internas e externas que a envolveram e tudo na tentativa de ajudar a melhor orientar o esforço de defesa daquela estratégica área no insondável 3 o Milênio .
Lançara hoje aqui as obras Caxias e a Unidade Nacional ,comemorativa do bicentenário de seu patrono e também o do Exército e a 2002-175 anos da Batalha do Passo do Rosário ilustrada com mapas coloridos didáticos e mais História Militar de Resende 1744-2003.
Eis meus senhores e minhas senhoras uma síntese do perfil sintético da Academia de História Militar Terrestre do Brasil e de suas vitórias, sem mencionar o valiosos acervo que reuniu em seu modestíssimo e já lotado Centro de Informações de História Militar Terrestre do Brasil onde em paralelo possui valioso acervo bibliográfico sobre as histórias da AMAN, de Resende e de Itatiaia.


LANCAMENTOS DE LIVROS EM 2003 PELA AHIMTB, COMEMORATIVOS DO BICENTENÁRIO DO DUQUE DE CAXIAS, O SEU PATRONO.
A AHIMTB lançara este nos os seguintes livros constantes do cartão postal a seguir:


Os livros sobre Caxias estão sendo lançados ao preço de 35 reais fora as despesas de remessa. e o sobre a Batalha de Passo do Rosário ao preço de 15 reais .O sobre a AD/ 6 será lançado no CMPA em Porto Alegre no dia 8 jul ao preço de 15 reais. O sobre a Amazônia esta sendo revisado para impressão e custará 20 reais. O apurado na venda se destina ao custeio das atividades da Academia de História Militar, razão pela qual se apela aos militares conscientes do valor da História Militar Terrestre do Brasil ,em síntese a História do Exército que ajude a Academia que fez a sua parte adquirindo os livros e os divulgando.
Os interessados encaminharem seus pedidos pelo e.mail ahimtb@resenet.com.br ou pelo telefone da AMAN 0/xx/24/33543355 Ramal 6051 ou por carta para o seguinte endereço, AHIMTB /Aman, Av Presidente Vargas 442 Campos Elísios Resende- RJ CEP 27542-140.
Pede-se que o pagamento seja feito em cheques nominal a Academia de História Militar Terrestre do Brasil, ou em sua conta 5.926-9 Agencia BB 0131 informando via e.mail ,telefone ou carta as características da remessa, de preferencia com centavos ao final para identificar o comprador. Solicita-se aos sócios da AHIMTB que se empenhem a fundo nesta divulgação
DIVERSOS: Os livros Caxias e a Unidade Nacional e 2002 os 175 anos da Batalha do Passo do Rosário já foram lançados em sessões solenes no Circulo Militar Agulhas Negras em 8 jun, no Circulo Militar de Belo Horizonte em 14 jun, conforme o Jornal Inconfidência n o 57, No Círculo Militar de São Paulo, em 17 jun ,conforme noticiou a Revista SASDE, no IME, em 26 jun, conforme este número noticiou. O lançamento no CIMAN será divulgado pela Internet. Em 8 jul serão lançados em Porto Alegre no CMPA , em 25 jul no 1o BPE e em agosto em Caxias do Sul, no Grupo Conde de Caxias e em Brasília, no BGP e Dragões da Independência etc.
Companheiro!!! Contamos como o seu apoio para reverenciar o Duque Caxias , o maior brasileiro do século XIX, consagrado no século XX e hoje alvo de indiferença, silêncio e calúnia.


"Para alimentar o cérebro de um Exército na paz, para prepará-lo para a eventualidade indesejável de uma guerra, não existe livro mais fecundo em meditações e lições do que o da História Militar."