INFORMATIVO GUARARAPES

 


7 ANOS

 

O GUARARAPES

ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DAS ATIVIDADES DA

ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL

CGC 01.149.526/0001-09


HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE CRÍTICA E SUA IMPORTÂNCIA  PARA O MILITAR E PARA O EXÉRCITO(Memórias)I

Fundada em 1o de março de 1996

ANO: 2004                 MÊS:   OUT/DEZ                      No 43


SUMÁRIO

-HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE CRITICA DO BRASIL E A SUA IMPORTÂNCIA PARA A PROFISSÂO SOLDADO E PARA O EXÉRCITO COMO FORÇA OPERACIONAL

- 2004 – OS 100 ANOS DA REVOLTA MILITAR DA VACINA OBRIGATÓRIA – 1904

- AGRACIADOS E JUSTIFICATIVAS COM A MEDALHA DO MÉRITO HISTÓRICO MILITAR TERRESTRE DA ACADEMIA DE HISTÒRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL NO 201º ANIVERSÁRIO DO DUQUE DE CAXIAS

- DIVERSOS

+ FALECIMENTO DE ACADÊMICO DA AHIMTB


HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE CRITICA DO BRASIL E A SUA IMPORTÂNCIA PARA A PROFISSÂO SOLDADO E PARA O EXÉRCITO COMO FORÇA OPERACIONAL

A História Militar Critica é a História que interessa ao profissional militar em geral, em todos os escalões, com instrumento precioso de aprendizagem da Arte e Ciência Militar, com apoio em experiências vividas, especialmente no campo de batalha, por profissionais militares.

Em síntese, a História Militar Crítica é a História do Soldado, e em particular a do chefe em todos os escalões, bem como do pensador e do planejador militar com vistas ao desenvolvimento progressivo de uma Doutrina Militar, ou de adaptação de uma Doutrina Militar importada às realidades operacionais de determinado pais.

E isto foi o que fez o Duque de Caxias, ao adaptar, em 1862, a Doutrina do Exército de Portugal, grandemente influenciada pela Doutrina do Exército da Inglaterra, às realidades operacionais do Brasil e da Região do Rio Prata que ele vivenciara, inicialmente no comando da Policia Militar da Corte, quando protegeu o Poder Central durante o agitado período Regência, e depois nas pacificações do Maranhão, de São Paulo, de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul e na Guerra contra Oribe e Rosas 1851/52 de onde ele trouxe e adotou, como Ministro da Guerra, as estruturas subordinadas ao Ajudante General do Exército, encarregado da parte operacional da força e a do Quartel Mestre General, encarregado da parte Logística da força. Estruturas que existiram até a criação do Estado- Maior do Exército.

E foi com a doutrina militar que Caxias adaptou em 1862 às realidades operacionais brasileiras que as Forças Terrestres do Brasil enfrentaram a Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai, sem que se registrasse queixas de que a mesma não tenha correspondido então.

A História Militar Crítica lamentavelmente, via de regra, tem sido confundida entre nós, com a História Militar Descritiva que consiste numa reconstituição de um fato histórico com o máximo de detalhes possíveis. Exemplos: um combate, uma batalha, uma manobra etc sem se entrar no mérito e evidenciar lições de Arte e Ciência Militar neles contidas etc.

E isto é tarefa para historiadores com cursos em faculdades e não para soldados. A estes cabe pragmaticamente transformar reconstituições históricas em lições de Arte e Ciência Militar, a luz de fundamentos de crítica da profissão Soldado, tais como Princípios de Guerra, Manobra e Elementos, Fatores da Decisão Militar, Elementos do Fator Militar Princípios de Liderança, Campos da Doutrina Militar(Organização, Equipamento, Instrução, Motivação e Emprego da força) e muitos outros que abordamos em nosso manual Como estudar, pesquisar a História do Exército Brasileiro. Brasília - EME/ AHIMTB/ EGGCF, 2000 - 2 º ed.

Em princípio todo o oficial de Estado- Maior deve ser um historiador militar critico pragmático, capaz de retirar e absorver lições de Arte e Ciência Militar de reconstituições históricas feitas por historiadores profissionais formados em faculdades e que possuem técnica para tal.

Para Oficiais de Estado- Maior fazer reconstituições históricas profissionalmente teria que possuir curso de História em Faculdade, salvo raras exceções. E dentro de sua carreira de cerca de 30 anos desviar sua atenção pôr 5 anos para uma Faculdade de História ou cursos de História Descritiva, as custas da força seria um desperdício. A não ser na inatividade.

Recordemos o que grandes cabos de Guerra mundiais mencionaram valorizando a História Militar Critica..

Jomini:

" O estudo da História Militar acompanhada de critica sadia, é na realidade, a verdadeira escola da Guerra."

Frederico o Grande:

"Eu estudo toda a espécie de História Militar desde César até Carlos XII. E a estudo com todas as minhas forças... "

E ao condenar a História Militar Descritiva que estava sendo ensinada ao seu filho, ao repreender o professor para que ensinasse História Militar Critica a seu filho.

"Não ensine História a meu filho como se ensina um papagaio o fazendo decorar e a repetir como um papagaio. Ao contrário, faça-o raciocinar e tirar lições e conclusões objetivas" ,

Napoleão:

" O conhecimento superior da Arte da Guerra só se adquire pela história das guerras e das batalhas dos grandes Capitães . Façam a guerra como Alexandre Aníbal, César, Gustavo Adolfo, Turenne, Frederico o Grande, Eugênio. Leiam e releiam criticamente a História de suas campanhas e guiem-se por elas. Eis o único meio de se fazer um grande General e aprender os segredos da Arte da Guerra."

Molke , o Velho:

" A História Militar por dominar inteiramente a conduta pratica da Guerra é uma fonte inesgotável de lições de Arte Militar."

Ferdinand Foch:

"Para sustentar em tempo de paz, o cérebro ( comando ) de um Exército para prepará-lo para a eventualidade indesejável de uma Guerra, não existe livro mais fecundo em lições e meditações de que o livro da História Militar."

General Patton:

"A leitura objetiva ( isto é critica ) da História Militar é condição de êxito para militar. Deve este ler criticamente biografias, autobiografias de chefes militares . Quem assim proceder concluíra que a guerra é simples."

E esta a idéia do que consiste História Militar Critica que em geral entre nós e confundida e ministrada como História Descritiva inconseqüente para o desenvolvimento do instruendo ou o do leitor em Arte e Ciência Militar ou, para a profissão soldado, em razão do seu desprestígio como balela pelas gerações anteriores ao ano de 1950, as quais via de regra foi-lhes ministrada História Militar Descritiva ao invés de História Militar Crítica.

Toda a instrução e ensino militares sintetizam ensinamentos resultantes da pesquisa e estudo critico da História Militar, levado a efeito por chefes, planejadores, pensadores e historiadores militares críticos na História Militar da Humanidade ou, na de um pais considerado.

O conteúdo da instrução militar é fruto, em grande parte, da experiência adquirida no campo de batalha. Em última análise, obtida na História Militar Critica.

Portanto o laboratório mais completo da Doutrina Militar é o Campo de Batalha.

Recordemos como chefes militares brasileiros contemporâneos se manifestaram em relação a importância da História. O Gen Ex Aurélio de Lira Tavares no Instituto Histórico e Geográfico em 12 dez 1966, como sócio da casa e um ano antes de ser o 1º Ministro do Exército do Brasil, pois antes esta função era denominada Ministro da Guerra.

" Há um sentido mais nobre e mais alto no estimular os esforços dos que se dedicam ao estudo e pesquisa da História, guiados pela consciência do seu verdadeiro e grande papel na formação do espírito da coletividade...E é assim que entendem os povos zelosos de seus destinos... A História Militar Crítica é sem dúvida, o complemento obrigatório da preparação profissional do chefe e condutor de homens, destinado a guiá-los para a vitória, no comando de operações militares...A História Militar tem que ser elemento fundamental da Cultura do Chefe Militar. Foi assim que sempre a entendi ! E foi por isso que me habituei a estudá-la e nunca deixei de estudá-la do primeiro ao último posto da hierarquia militar."

O Gen Ex Emílio Médici como Presidente da Republica em 1970 no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, (IHGB) em certa altura de seu discurso de posse como Presidente de Honra e que viabilizou, com empréstimo federal, as novas instalações da Casa hoje de justiça obra com o nome de seu construtor Pedro Calmon.Ele falou:

" Aqui também podemos afirmar que não se governa sem historiadores .E, nós os brasileiros podemos dizê- lo melhor do que ninguém. Pois pacificamente nenhum pais cresceu mais do que o nosso pela pesquisa e análise de nossos historiadores."

E creio que ali lhe veio a lembrança o grande historiador civil e militar o Barão de Rio Branco, que havia presidido o IHGB, onde foi admitido como sócio muito jovem.

Por mais de 35 anos o Exército confiou o ensino de História Militar na AMAN a oficiais instrutores com o Curso de Estado- Maior e mais capacitados a orientar o estudo critico da História Militar, por noções específicas lá adquiridas..

Em 1978/80 participamos de equipe na AMAN que com apoio financeiro do Estado- Maior do Exército preparou e foi editada pela AMAN, e expressivamente enriquecidas com novos assuntos, as obras História da Doutrina Militar e História Militar do Brasil 2 v. texto e mapas.

De nossa parte publicamos ainda com apoio do EME, o manual Como estudar e pesquisar a História do Exército Brasileiro, já em 2ª edição e distribuído pelo EME as ECEME. EsAO, AMAN e a Academia de História Militar Terrestre do Brasil

Eles foram a síntese de trabalhos de várias equipes de oficias de Estado- Maior instrutores de História Militar 1950/1978 onde se destacaram por seus conhecimentos inovadores de História Militar Crítica os hoje General Álvaro Cardoso e Coronel Francisco Ruas Santos.

Ao visitamos a Biblioteca da AMAN concluímos que aqueles dois primeiros livros citados continuam sendo distribuídos aos cadetes e onde eles podem aprender e praticar História Militar Critica, em razão dos citados livros abrigarem o processo de ensino para tal fim.

Em nosso tempo de cadete ainda predominava a História Militar Descritiva, com apoio em obras do General Cordolino de Azevedo que por cerca de 26 anos, 1923-49, fora instrutor de História Militar no Realengo e depois na AMAN. E o General Cordolino escreveu em setembro de 1949 , ao deixar a cadeira de Historia, depondo sobre as grandes dificuldades que enfrentara e que merecem reflexão madura:

" Durante 26 anos fiquei a frente da Cadeira de História Militar ...No decorrer desse largo período foram várias as extensões dos programas. Estes sempre modificados. Ora por regulamentos que determinavam os assuntos e a maneira de transmiti-los. Ora por determinações expressas de autoridades a que estava subordinado. Dai as profundas modificações na extensão e na natureza, as vezes inopinadas, sem tempo para coordená-las e transmiti-las com proveito. No tocante a História Militar do Brasil chegou-se a este extremo. Seu estudo compreendeu as vezes o início de nossa vide colonial as lutas contra as invasões estrangeiras, todas as nossas campanhas com os povos vizinhos, até 1º Março de 1870, em Cerro Corá. Vezes houve que de todo o nosso glorioso passado militar só se deveria estudar uma única campanha por ano letivo. Quanto a História Militar Geral seu estudo foi alvo de profundas modificações. Desde a Maratona até nossos dias, em alguns programas. Em outros, em dose mínima, o estudo de algumas companhas notáveis. Aconteceram que houve vezes em que se estudaram assuntos que em nada nos podiam interessar. Disto ficou alguma coisa de minha longa permanência na cadeira de História Militar. Daí os meus 2 livros agora publicados.."

Estes livros valiosos e objetivos em seu tempo foram reeditados pelo BIBLIEx, mas que não refletem História Militar Crítica e só podem servir como fontes de consulta.

A nós parece que melhor teria sido a reedição do dois livros de História Militar crítica editados pela AMAN em 1978 e fruto de 28 anos de pesquisas de História Critica realizadas por oficiais instrutores com o Curso de Estado- Maior. Mas estão eles gastos pelos 24 anos de uso e creio orgulhosos os que os elaborarem de missão bem cumprida, a qual se estendeu até a EsAO e ECEME, especialmente o original História da Doutrina Militar.

Hoje o ensino de História passa por uma fase de Modernização como todo o ensino no Exército, do qual desconhecemos detalhes e de como se desempenham no ensino de História Militar Crítica instrutores tenentes formados em faculdades de História, substituindo a tradição de 1950-80, cerca de 30 anos de oficiais instrutores com Curso de Estado- Maior.

E, no inicio da fase de oficias instrutores de História Militar na AMAN, com Curso de Estado- Maior, não se pode deixar de mencionar o vibrante e criativo Major Otávio Costa, cujas aulas eram muito esperadas e criativas, chegando ao ponto de, durante as suas aulas vibrantes de patriotismo, colocar ventiladores em locais discretos para fazer a bandeira nacional trapejar como se estivesse sendo soprada pelo vento. Ele ficou na lembrança de seus alunos que o recordam com carinho decorridos 50 anos.

No tocante ao estudo de Geografia Militar houve ao longo dos anos, salvo melhor juízo, um desvio do objetivo inicial com o qual o Coronel José Pessoa havia introduzido o assunto na Escola Militar do Realengo, com base no que constatara na Escola Militar da França que freqüentara em Saint Cyr, depois de haver combatido na 1ª Guerra Mundial no Exército da França, no comando de . um pelotão de soldados turcos incorporados num Regimento de Cavalaria francês. Geografia Militar, também tratada de Geobélica com o sentido de Geografia do Soldado, por estudar as repercussões do fator da decisão militar, o Terreno, nas operações militares, com a profundidade compatível com o escalão operacional considerado. Foi encarregado de ministrar o assunto o Tenente Coronel Francisco de Paula Cidade, grande estudioso que participara da Revista Militar criada na 3ª Região Militar em 1910 e depois como Jovem Turco da fundação da Revista A Defesa Nacional. Ele elaborou excelente e original estudo Notas de Geografia Militar Sul Americana em 1934, na Escola Militar do Realengo com apoio de seu comandante o Cel José Pessoa e foi reeditada pela BIBLIEx em 1942, depois de ele atuar como instrutor do assunto na ECEME até de lá sair para comandar a unidade de Infantaria em Corumbá, durante a Guerra do Chaco Paraguai x Bolívia.

Em 1966 a BIBLIEx publicou o seu valioso, original e pioneiro ensaio O Rio Grande do Sul –Explicação da História pela Geografia, in: Dois ensaios de História

E de lá para cá a Geografia Militar tomou outro caracter mais de Geografia Militar Econômica, visando o concurso para a ECEME, do que de Geografia Militar ou de Geografia do Soldado enfocada quanto ao fator da Decisão Militar- o Terreno (Observação, Cobertas e Abrigos, Campos de Tiro. Obstáculos. Vias de Acesso e Acidentes Capitais)conforme o escalão.

Creio que disto só restou o processo de Levantamento Estratégico de Áreas decorrente da aplicação no caso do Discurso do Método de Descartes, do qual também se origina o processo e não método de Estudo de Situação Militar. Discurso do Método de Descartes, que origina incontáveis processos de solução de problemas específicos e não Métodos, conforme aprendemos em Curso de Organização e Métodos no DASP em 1970.

Por oportuno outra idéia entre alguns colegas na ECEME em 1967/69 era de que a Doutrina Militar era algo rígido e imutável, mas depois, pesquisando o assunto entre pensadores militares mundiais chegamos a conclusão que uma Doutrina Militar de permanente só tem dois fatores, o homem e sua contínua mudança.

O citado livro do General Paula Cidade, Notas de Geografia Militar Sul Americana ao que consta, tiveram melhor aproveitamento nos exércitos sul americanos, pelo preciosos ensinamentos que ministravam, do que no nosso onde ele não teve, ao que parece, quem o substituísse e desse prosseguimento a este assunto relevante trazido da França pelo Cel José Pessoa e por ele introduzido na Escola Militar do Realengo.

Outro conhecimento que nos parece mereceria ser desenvolvido no DEP no setor de Pesquisa, seria a Geo História Militar Terrestre, ou seja a Geografia da História Militar Terrestre do Brasil, do que nos deu preciosas indicações o professor Floriano de Paula em seu estudo pioneiro na Universidade Federal de Minas Gerais, na sua preciosa obra Geografia da História. Belo Horizonte: Imprensa da UFMG,1972, que mereceu do Major José Fernando Maia Pedrosa, então instrutor de História Militar na ECEME, nas orelhas ou abas da obra este comentário:

" Que o mestre professor Floriano de Paula sugeria em seu livro, a grande responsabilidade das gerações futuras, diante da incontestável importância do Brasil, na conturbada cena internacional, onde a ambição e os expansionismos de inspiração ideológica, ou não, ai estão de olho no nosso crescimento."

De lá para cá se passaram 32 anos e ao escrevermos para a ECEME, Amazônia Brasileira- Conquista. Consolidação. Manutenção – História Militar Terrestre da Amazônia.1616- 2003. Porto Alegre :AHIMTB, 2003, constatamos através de diversas fontes as enormes pressões internacionais denunciadas exercidas sobre a Amazônia pela ambição internacional. Constatar isto é fruto de simples verificação e raciocínio!

E neste caso me cabe lamentar a equivocada edição pela BIBLIEx por indicação de seu Conselho Editorial do livro de Jean Soublin, História da Amazônia, contendo diversas e graves deformações de nossa História, das quais cabe citar a falsa insinuação do Exército Brasileiro haver praticado um genocídio de índios Waimiris em 1974, se não bastasse o grande equivoco de já haver publicado, o livro Cerne da Discórdia e se antes não houvesse a BIBLIEx proporcionado o lançamento no Forte de Copacabana do livro A Noite das grandes fogueiras, de Gilberto Meireles. É difícil de se entender estas iniciativas que devem ter uma explicação de razão de Estado do Escalão Superior ao qual a BIBLIEx é subordinada. E por se falar em História Militar Crítica vale lembrar o trabalho conjunto do Cel Francisco Ruas Santos e do Major José Fernando Maia Pedrosa na obra:

ESCOLA DE ESTADO- MAIOR DO EXÈRCITO. Marechal Castelo Branco seu pensamento militar. Rio de Janeiro: Secretaria Geral do Exército, 1968.

Existem outros estudos de História Militar Terrestre Crítica entre eles nos vem a mente dos pensadores militares Cel João Batista Magalhães e do Cel Amerino Raposo Filho onde do último destaco A Manobra na Guerra que nos foi de grande utilidade como aluno da ECEME originário de uma arma de apoio e mais Caxias e os problemas militares brasileiros. Rio de Janeiro: Secretaria Geral do Exército, 1969, onde em seu capítulo VI aborda o relevante assunto : " Caxias o inspirador de nossa doutrina militar".

História Militar Crítica que desenvolvemos em nosso livro As batalhas dos Guararapes. descrição e análise militar. Recife: Universidade Federal de Pernambuco,1971.2,v e ora reeditada pela Academia de História Militar Terrestre do Brasil em comemoração ao 10 º Aniversário da criação do Dia do Exército.

Obra que elaboramos com apoio em conhecimentos de Arte Militar adquiridos em Curso da Escola de Comando e Estado- Maior do Exército 1967/69, aplicados a fontes históricas que lá encontramos sobre o tema.

E creio que militarmente foi muito enriquecedor da História Crítica Militar Terrestre do Brasil e até reveladora de um grande e valoroso soldado esquecido, o Sargento Maior Antônio Dias Cardoso, hoje nome de uma rua de bairro da AMAN e de uma das turmas dela egressas, além de patrono das Forças Especiais do nosso Exército.

Estudo crítico que revelou que os generais dos invasores na Europa tratavam a reação luso- brasileira original a base de guerrilhas de Guerra Brasílica.

E assim esperamos que neste artigo consigamos convencer os militares da importância prática para um Exército e, não só em teoria como ela é exaltada , da História Militar Critica e da necessidade de que os que a ela se dedicam sejam ouvidos e não como aconteceu com o General Cordolino de Azevedo, como se pode concluir de seu disciplinado desabafo que esconde muita informação e lições por detrás do que ele mencionou.

E isto interessa o nosso Exército , de igual forma como sempre interessou e foi usada por exércitos de grande nações, potências e grandes potências , na procura de estabelecer regulamentada, uma doutrina militar o mais genuína possível, compatível com o destino de grandeza do Brasil que hoje luta por um assento no Conselho de Segurança da ONU.

A nossa História Militar Crítica revelou que os grande problemas militares brasileiros foram enfrentados e solucionados por doutrinas originais desenvolvidas no calor da luta ,como o caso da Guerra Brasílica contra o invasor holandês de 1624/1654, a Guerra a Gaúcha contra o invasor espanhol no Rio Grande do Sul de 1763/1776 e sem deixarmos de mencionar as lições da Guerra do Mato desenvolvidas por quase um século no Quilombo dos Palmares, por seus defensores e atacantes e vai por ai .Na Amazônia seguramente serão levantadas e desenvolvidas doutrinas militares originais para a sua defesa com apoio nas lutas que ali tiveram lugar . E doutrinas militares indígenas poderão ajudar na formulação da doutrina militar de Resistência que ali se esta se procurando implementar.

O historiador civil formado em Faculdades de História não possui as condições ideais de realizar História Militar Terrestre Crítica e sim fazer reconstituições de História Militar Descritiva para que o historiador militar crítico, com formação em Arte e Ciência Militar o faça ao nível dos cursos militares que possua e com mais profundidade os com cursos de Estado - Maior e CPAEx. Em 1972 o Estado- Maior do Exército através de sua Comissão de História do Exército reuniu em Brasília professores de História e Bibliotecários convidados em todo o Brasil para lhes ministrar um Curso de Pesquisadores de História das Forças Terrestres Brasileiras.

Creio que somente nós o aproveitamos pela vivência militar que eles não possuíam, ao contrário de nós que foi fácil adquirir noções de biblioteconomia que eles possuíam. Eles tinha dificuldades para saber o que era cantil, baioneta, bandoleira e vai por ai. E nenhum deles deu retorno aos ensinamentos pretendidos.

Na falta de um efetivo apoio editorial para historiadores militares brasileiros críticos em razão da BIBLIEx atuar como um Clube do Livro, cujo editorial penso seja função dos interesses dos seus associados e não dos interesses dos profissionais do Exército, assinalo como fato relevante a colocação na Internet , para consultas, as monografias elaboradas por alunos da ECEME e do CPAEx. Eu mesmo as referenciei pioneiramente em nosso citado trabalho Amazônia Brasileira as que tratam de assuntos militares referentes aquela estratégica área onde nosso Exército se faz cada vez mais presente.

E aqui concluo este artigo na esperança de que leitores interessados nos problemas do Exército o leiam e concluam o que pode dele ser deduzido e não abordado diretamente.

E o concluo evocando palavras dos Jovens Turcos que fundaram a Revista A Defesa Nacional há 91 anos expressas no Editorial do primeiro número da Revista, em 10 de outubro de 1913, e republicado pela História do Exército Brasileiro –Perfil Militar de um povo em 1972.v.2,p.805 e que em rodapé traz esta nota:"

"O Exército de hoje muito deve à campanha reformista desenvolvida por esta revista."

E em certa altura do Editorial que traduziu o programa dos Jovens Turcos se lê:

"Estamos profundamente convencidos que só se corrige o que se critica; e de que criticar é um dever; de que o progresso é obra dos dissidentes. Esta revista foi fundada, para exercer o direito que todos temos, de julgar as coisas que nos afetam , segundo o nosso modo de ver e de darmos a nossa opinião a respeito....

Em todas as coisas da vida e preciso não esquecer nunca a época em que elas foram feitas e o espírito que as ditou. Muito do que hoje nos parece deslocado e anacrônico, foi racional e aceitável a seu tempo, assim como o que hoje nos parece excelente será criticável amanhã."

È pois com este espírito que coloco o presente artigo a consideração dos leitores e pesquisadores interessados no melhor futuro do nosso Exército como instituição nacional permanente e força operacional. Leitores especialmente com responsabilidade de Estado pelos destinos do Exército, para prevenir que abrigue equívocos duradouros de difícil de percepção, como ocorreu com o histórico equivoco do Exército dominado pelo bacharelismo de 1974/1905, em detrimento do profissionalismo militar, como o registrou entre outros o Jovem Turco Marechal Estevão Leitão de Carvalho em suas Memórias e o General Tasso Fragoso, na apresentação de seu clássico A Batalha do Passo do Rosário, o que valeu ser considerado pelo então Chefe do EME General de Exército Antônio Carlos da Silva Muricy ,como " O pai da História Crítica do Exército." (Autor desta matéria Cel Claudio Moreira Bento Presidente da AHIMTB)

( x) O autor foi o coordenador em 1970/71 do projeto, construção e inauguração do Parque Histórico Nacional dos Guararapes. Foi adjunto da Presidência da Comissão de História do Exército do Estado –Maior do Exército 1971/74, o qual lhe conferiu diploma de pesquisador de História das Forças Terrestres Brasileiras. Foi instrutor de História Militar na AMAN 1978/80, onde integrou Comissão que elaborou para a AMAN, como recursos do Estado- Maior do Exército, os livros didáticos até hoje ali em uso Historia Militar do Brasil e História da Doutrina Militar e, de sua autoria, com o apoio do Estado- Maior do Exército, Como estudar e pesquisar a História do Exército, Brasileiro, já ma 2ª edição, Dirigiu o Arquivo Histórico do Exército 1985/91, onde presidiu Comissão da qual resultou a criação do Museu do Exército no Forte de Copacabana. Fundou e preside desde 1996 a Academia de História Militar Terrestre do Brasil que entre seus trabalhos registre-se estar desenvolvendo o Projeto História do Exército na Região Sul, já com 9 livros publicados e, atendendo solicitação da ECEME elaborou os compêndios de Brasil guerras externas e Brasil Lutas Internas e mais, focalizando em separado, lutas internas e guerras externas na Amazônia, que traduziu na obra Amazônia Brasileira- Conquista. Consolidação. Manutenção- História Militar Terrestre da Amazônia 1616-2003.

Com vistas a subsidiar dados sobre o Dia do Soldado e o Dia do Exército publicou as obras Caxias e a Unidade Nacional no bicentenário do Duque de Caxias e As Batalhas dos Guararapes –descrição e análise militar, no 10º aniversário da criação do Dia do Exército.

Sobre a História da AMAN, publicou em 2001 História Militar de Resende 1744-2001, comemorativa dos 200 anos de Resende e Os 60 anos da AMAN em Resende, como o próprio titulo o define e mais Projeção da comunidade acadêmica em Resende e Médio Paraíba. Coordenou culturalmente como vice presidente do Instituto de Estudos Valeparaibanos em 1996, o Simpósio que levantou integralmente a presença militar no Vale do Paraíba, paulista, mineiro e fluminense. Simpósio realizado em instalações da AMAN e da AEDB em Resende e do CRI em Itatiaia

Dados que recordamos para confirmar a autoridade que julgamos haver acumulado para tratar os assuntos abordados no presente artigo


 

2004 – OS 100 ANOS DA REVOLTA MILITAR DA VACINA OBRIGATÓRIA – 1904

 

De 10 a 16 de novembro de 1904, o Rio de Janeiro foi sacudido pela sua mais violenta e duradoura revolta popular, secundada pela revolta da Escola Militar da Praia Vermelha, tendo como objetivo derrubar o governo do Presidente e Rodrigues Alves e como pretexto o reagir contra a Lei de Vacina Obrigatória, aprovada a custo, pelo Congresso e promulgada pelo Presidente.

Revolta que teve muito positiva projeção no progresso e futuro do Exército pelas seguintes razões:

- Foi fechada a Escola Militar da Praia Vermelha, o templo do bacharelismo militar de 1873-1905, que tinha a responsabilidade de desenvolver a Doutrina do Exército ligada a Defesa Nacional o que a sua Congregação responsável não o fazia, daí resultando os insucessos operacionais do Exército no enfrentamento da Guerra Civil na Região Sul 1893-95 combinada com a Revolta na Armada 1893-94 e, na Guerra de Canudos em 1897.

Aliás movimentos revolucionários que foram enfrentados e vencidos por profissionais militares tratados preconceituosamente no período citado de tarimbeiros, pelos bacharéis influenciados por um Positivismo mal interpretado e que dominavam a situação no Exército.

- Foi adotado o Regulamento de Ensino no Exército em 1905, sob a influência de veteranos e filhos de veteranos da Guerra do Paraguai e tornado sem efeito os regulamento de Ensino do Exército de 1873 potencializado pelo 1890, de cunho bacharelesco e responsável pelo equivocado caminho percorrido pelo Exército de 1873-1904, divorciado dos interesses da Defesa Nacional.

- Extinção da Escola Militar da Praia Vermelha e criação da Escola de Guerra em Porto Alegre, nome para não deixar dúvidas sobre a sua finalidade o preparo para a Defesa da Pátria. Escola onde estudaram os chefes militares que dinamizaram e concluíram a Reforma Militar ,traduzida no salto operacional do Exército de Canudos à FEB.

- Retorno do Exército para os campos de Manobras do qual estava afastado fazia 20 anos, desde as manobras do Curato de Santa Cruz, da Escola Militar Prática do Realengo, do Campo da Redenção em Porto Alegre e de Saicã, todas presididas pelo Marechal Gastão de Orleans e Conde D`Eu, do qual era seu ajudante de Ordens o Capitão Hermes da Fonseca que como general levaria as tropas da atual 1a Região Militar para manobras nos anos seguintes no Curato de Santa Cruz , razão principal de haver sido por proposta por nós instruída consagrado como patrono da 1a Região Militar .

- Grande influência que passaram a ter nos destinos do Exército os generais Hermes da Fonseca e

Caetano de Farias que reprimiram as revoltas da Escola Militar do Realengo e a da Escola Militar da

Praia Vemelha 1

- Reforma Militar do Exército de 1908 promovida pelp Marechal Hermes traduzida pela criação das

Brigadas Estratégicas, criação da Arma de Engenharia e compra de material bélico fuzis,

metralhadoras e canhões com respectivas fabricas de munições instaladas no Realengo

- Envio pelo Marechal Hermes da Fonseca de oficiais para estágios em unidades do Exército Alemão e que ao retornarem criaram a Revista a Defesa Nacional, em 1913, depois da Revista dos Militares criada na 3a Região em Porto Alegre em 1910 e todas voltadas para a profissionalização militar. A última sobre a influência da Escola de Guerra em Porto Alegre de 1906/11 que formava Aspirantes a Oficial e não mais Alferes. Ao Ministro da Guerra Caetano de Farias coube proteger os Jovens Turcos da Defesa Nacional

- Data de 1905 a Escola de Estado- Maior do Exército que passou a fortalecer o Estado- Maior do Exército criado logo depois da Guerra de Canudos pelo Ministro Marechal João Nepomuceno Medeiros Mallet , que também criou a Fabrica de Pólvora sem Fumaça em Piquete, notável realização para aumentar o poder de fogo do Exército. Estado- Maior criado por sugestão do Capitão Augusto Tasso Fragoso, ao estagiar na Europa e enviar artigo a respeito para a prestigiosa revista brasileira Revista do Brasil

O clima político na capital federal em 1904

Em realidade, o carioca era vítima de uma crise econômica agravada com a queda do café no mercado internacional. Em conseqüência, sentia dificuldades crescente de alimentar-se. A comida era escassa e cara. Aumentara sensivelmente a criminalidade e o desemprego. Muitos comerciantes faliram. O povo teve de abandonar suas moradias para ceder à modernização do Rio e ao saneamento. Os políticos oposicionistas e os militares positivistas exploraram essa situação entre o povo e entre os alunos das escolas militares da Praia Vermelha e do Realengo, esta então ao comando do Cel Hermes da Fonseca.

Em 15 de novembro de 1904, foi criada a Liga contra a Vacina Obrigatória, com sede no Centro das Classes Operárias. Um dos líderes era o Coronel Lauro Sodré que como governador do Pará fora o único a se opor ao fechamento do Congresso em 1891 pelo Marechal Deodoro.

O início da revolta popular seguida da militar

A Liga passou a fazer comícios na rua do Ouvidor, Largo de São Francisco, Praça Tiradentes, Largo da Lapa e ruas do Teatro e Espírito Santo, onde começaram a se registrar choques de populares, com a Polícia. A baderna se generalizou. Os revoltosos destruíram a iluminação pública, depredaram os bondes e a revolta espalhou-se por todas as ruas do Rio.

O mais violento confronto foi na rua Sacramento, onde a Cavalaria de Polícia matou à bala diversos populares. Os telefones foram cortados, paralisados os transportes e incendiados diversos prédios, além de depredada a Companhia de Gás do Mangue, o mesmo acontecendo com as estações ferroviárias e delegacias.

O Rio fervia e o Presidente reforçou o combate à revolta com o Exército e a Marinha.

As coisas iam nesse pé quando o deputado Cel Lauro Sodré deu ultimatum ao Presidente para renunciar, sob pena de ser obrigado a isso pelas escolas militares.

A Escola da Praia Vermelha foi então parcialmente revoltada pelo seu comandante, General Travassos, com a ajuda do Cel Lauro Sodré.

O encontro entre os revoltosos e as tropas do Governo deu-se na rua da Passagem. Tropas do Exército, ao comando do Coronel Caetano de Farias, sufocaram a rebelião e o General Travassos, ferido veio a morrer. Conduziu a Escola de volta a Praia Vermelha o Alferes Aluno Tertuliano Potiguara que se consagraria herói no combate aos revoltosos do Contestado e na 1a Guerra Mundial ao lutar em unidade de Infantaria do Exército da França, onde se consagrou como herói na batalha de San Quentin.

O Coronel Hermes da Fonseca fez abortar a revolta da Escola Militar do Realengo.

Lauro Sodré ferido na cabeça foi acolhido em casa da rua da Passagem, ficando longo tempo inativo. O acompanhava neste momento o deputado Alfredo Varela que em 1992 havia chefiado o Estado- Maior da 4a Brigada Civil organizada em Pelotas e que foi lançada contra Bagé para depor o governo paralelo do Rio Grande do Sul sob a chefia do General Honorário Joca Tavares.

O foco da resistência popular concentrou-se no então insalubre e pobre Morro da Saúde,

apelidado Porto Arthur, onde no ano anterior fora ali o seu Delegado de Polícia o jovem advogado Flores da Cunha. E ali a resistência teve a liderança de Pedro Prata, que deu um toque militar à resistência. Usou inclusive dinamite e toques de corneta e simulacros de peças de artilharia.

A resistência popular foi vencida ao custo, inclusive, do bombardeamento da Saúde por um navio de guerra, no dia 16, fim da revolta e início do Estado de Sitio, no Rio, ocasião em que ocorreram muitas prisões de populares, seguidas de violenta repressão policial. Revolta em que os prisioneiros eram controlados pelo cortes de suas cintas para que suas mãos fossem ocupadas para segurarem as calças para não caírem.

A Revolta da Vacina, ou de Quebra- Lampião, foi estimulada pelas palavras do médico carioca e professor de Medicina Vieira Souto, ": de ser a vacinação obrigatória uma violência". Depois de agitada na massa e na juventude militar da Praia Vermelha, por Lauro Sodré, Barbosa Lima e Vicente de Souza, provocou as revoltas militar e civil que obrigaram o Presidente da República a tornar a vacina facultativa.

Aos olhos de hoje, tem-se ridícula sua motivação.

Na área civil, a revolta mostrou que a população do Rio de Janeiro já possuía opinião e estava disposta a defendê-la ao custo até da desobediência civil.

Os reflexos da Revolta na Escola Militar da Praia Vermelha

Na área militar, desacreditou a Escola Militar da Praia Vermelha que, de 1873 a 1904, vinha ministrando um ensino militar equivocado, predominante bacharelesco e não profissional, voltado para questões cientificas, políticas, filosóficas e matemáticas divorciadas da objetiva preparação para o combate, ou a defesa da Pátria. Canudos é um atestado eloqüente desse equívoco.

A Escola Militar, através de seus mestres e alunos, não soube administrar o conceito que adquirira por sua participação memorável em favor da Abolição e da República. Em conseqüência, foi fechada e a seguir extinta.

Logo a seguir foi editado o Regulamento de Ensino do Exército, de 1905, ponto de inflexão, no Exército, do bacharelismo para o profissionalismo militar, orientação que perdura há 99 anos.

Essa orientação profissional foi implantada na Escola de Guerra, em Porto Alegre, 1906-1911, que substituiu a Escola Militar da Praia Vermelha extinta, continuada na Escola Militar do Realengo 1913-1945 e desde, 1945, na Academia Militar das Agulhas Negras.

Destacaram-se no combate às revoltas das Escolas da Praia Vermelha e de Realengo, em 1904, os então coronéis Caetano de Farias e Hermes da Fonseca, que passaram a liderar, a partir daí, a profissionalização do Exército. No ano seguinte, realizaram-se as célebres manobras de Santa Cruz, grande evento no calendário da reprofissionalização do Exército, sob a liderança de Hermes da Fonseca.

Origens do bacharelismo militar

O bacharelismo militar brasileiro tem a seguinte origem com apoio em pesquisa realizada sobre a Revista da Escola Militar da Praia Vermelha:

Ao terminar a Guerra do Paraguai o prestígio social dos militares para fins de matrimônio era negativo por representarem viuvez e orfandade potencial sem previdência social condigna, pois desde antes da Independência eles estiveram continuamente fora de seus lares nas lutas pela consolidação da Independência na Província Cisplatina, Bahia, Maranhão e Pará, no combate a Confederação do Equador no Nordeste em 1824, na Guerra Cisplatina 1825-28 e no ciclo de revoluções na Regência 1831/45 no Para, Maranhão, Pernambuco, Alagoas São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul que ameaçaram transformar o Brasil numa colcha de retalhos para logo em seguida enfrentarem três guerras externas no Prata: A guerra contra Oribe do Uruguai e de Rosas da Argentina 1851-52, a guerra do Uruguai 1864 e a Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai 1865/70.

Então os bons partidos eram os médicos, o advogados, os engenheiros ,os filhos de fazendeiros e dos barões do café . Mas os militares não, depois de haverem se sacrificado para preservar a Independência, a nossa Integridade e Soberania.

Foi ai que surgiu a idéia do engenheiro militar com o duplo objetivo de melhor desenvolver tecnologicamente o Exército e tornar seus oficiais com maior conceito social e melhores partidos. Mas na prática a idéia foi distorcida. O engenheiros em maioria abandonaram a tropa e disputavam cargos civis por nomeação ou eleição deixando a tropa aos cuidados dos não engenheiros que passaram a serem tratados por tarimbeiros, sem voz no desenvolvimento doutrinário do Exército. Havia casos de oficias que não apreciavam quando fossem tratados pelo posto e sim pelo titulo de Doutor. E por este equivoco o Brasil pagou pesado tributo em vidas na Guerra Civil na Região 1893/95 onde Bagé e Lapa foram submetidas a sítios por federalistas por mais de 40 dias e em Canudos foi preciso enviar 4 expedições para dominar a situação com lamentáveis perdas de irmãos brasileiros de ambos os lados.

História é verdade e justiça .Eis uma importante página de nossa História para reflexão no centenário da Revolta da Vacina Obrigatória que prejudicou seriamente as vidas de muitos jovens militares que dela participaram. E mais graves não foram para eles os reflexos em suas vidas em razão do Inquérito Militar Instaurado seri neutralizado e tornado sem efeito pela atuação de Rui Barbosa o condenando." Quem não conhece a História corre o risco de repeti-la!"

(Matéria da lavra do Cel Claudio Moreira Bento Presidente da AHIMTB)

Notas

  1. Biografamos o General Caetano de Farias na revista A Defesa Nacional nº 724 em 1086 e Osório Santana Figueiredo biografou o Marechal Hermes em São Gabriel Terra dos Marechais


 

AGRACIADOS E JUSTIFICATIVAS COM A MEDALHA DO MÈRITO HISTÓRICO MILITAR TERRESTRE DA ACADEMIA DE HISTÒRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL NO 201º ANIVERSÀRIO DO DUQUE DE CAXIAS

EM NOME DA ACADEMIA DE HISTÒRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL(AHIMTB),DEPOIS DE OUVIDA A COMISSÂO DE MEDALHAS DA MESMA, E NA QUALIDADE DE GRÃO MESTRE DA MEDALHA DO MERITO HISTÓRICO MILITAR TERRESTRE DA AHIMTB E NA OPORTUNIDADE DO 201 º ANIVERSARIO DE NASCIMENTO DO DUQUE DE CAXIAS, PATRONO DA AHIMTB. AGRACIO COM A CITADA MEDALHA E NOS GRAUS DE COMENDADOR , OFICIAL E CAVALEIRO AS SEGUINTES PERSONALIDADES, LEVABDO EM CONSIDERAÇÂO OS CRITÈRIOS DE: ESTIMULO, SOLIDARIEDADE, APOIO HISTÒRICO E DE CUSTEIO FINANCEIRO AS ATIVIDADES DA AHIMTB,TRABALHOS EXECUTADOS EM PRÓL DA SUA CAUSA E ANOS E PROJEÇÂO DE SERVIÇOS PRESTADOS PELOS AGRACIADOS A CAUSA DA PESQUISA, PRESERVAÇÃO, ELABORACÃO, CULTO E DIVULGAÇÂO DA HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL Cláudio Moreira Bento Presidente

(Apresentação dos agraciados em ordem alfabética)

MEDALHA COMENDADOR

Cel ARIVALDO SILVEIRA FONTES Pelo estímulo, solidariedade e apoio histórico e financeiro a causa da Academia de História Militar Terrestre do Brasil propiciando com a ajuda do SENAI que presidiu, a edição dos Estatutos da AHIMTB, do primeiro volume das Orações de Posse e de Recepção de acadêmicos, além de proporcionar apoio a AHIMTB para realizar sete seções de posse na Fundação Osório durante a sua presidência.

Gen CARLOS DE MEIRA MATTOS. Pelo estímulo, solidariedade e apoio como historiador a causa da AHIMTB. Veterano da FEB e da Missão de Paz em São Domingos, teve papel destacado na preservação da memória histórica daqueles eventos, através de publicações como as Memórias do Marechal João Batista Mascarenhas de Morais, seu patrono na AHIMTB e de quem é também o biógrafo.

Prefaciou obra lançada pela AHIMTB sob o título Inspirações Geopolíticas das ações do Brasil no Prata e suas projeções no Rio Grande do Sul 1680-1906, Enfim, seu nome é uma legenda na Historiografia Militar Terrestre do Brasil, como soldado valoroso que fez e escreveu História Militar Terrestre do Brasil.

Gen Bda CLAUDIMAR MAGALHÃES NUNES Pelo apoio, solidariedade e apoio histórico e administrativo como comandante da AMAN, a AHIMTB que é abrigada por instalações cedidas pela AMAN, além de apoio administrativo de recursos que recebe do DEP para apoiar as atividades da AHIMTB, além de prestigiar com sua presença eventos promovidos pela AHIMTB como os lançamentos das obras Caxias e a Unidade Nacional, Os 175 anos da Batalha do Passo do Rosário, As Batalhas dos Guararapes, Os 60 anos da AMAN em Resende, que apresentou, e Amazônia Brasileira – Conquista, Consolidação, Manutenção, História Militar Terrestre da Amazônia que posfácio

Gen Ex CLOVIS JACY BURMANN Pelo apoio, solidariedade e estímulo moral e financeiro como Presidente da FHE-POUPEX as atividades da AHIMTB, relacionadas com o desenvolvimento da História do Exército na Região Sul, tendo inclusive elaborado as orelhas da 6ª Divisão de Exército – Voluntários da Pátria. Pode-se afirmar não fora o apoio financeiro da FHE-POUPEX através de seu presidente, dificilmente a AHIMTB teria realizado o que se propôs nestes 8 anos de existência, alem de haver editado as obras As Batalhas do Guararapes, descrição e análise militar, no 10ºAniversário do Dia do Exército; Os 175 anos da Batalha do Passo do Rosário e, Amazônia Brasileira- Conquista. Consolidação. Manutenção – História Militar Terrestre da Amazônia 1616-2003.

Gen Bda DOMINGOS VENTURA PINTO JUNIOR Pelo apoio, solidariedade e estímulo a causa da Academia de História Militar Terrestre do Brasil e a História do Exército durante a sua longa, útil e dinâmica vida de soldado vibrante e traduzida pelas seguintes obras de sua lavra História da Polícia do Exército: Vida militar do General Zenóbio da Costa; O General Zenóbio da Costa e sua atuação e, A conquista de Monte Castilho e La Serra, e seu memorável discurso de posse na cadeira Marechal João Batista Mascarenhas de Morais, na Academia de História Militar Terrestre do Brasil no 1º BPE que comandou e que tem por patrono o Marechal Zenóbio da Costa. Merece destaque a sua posição como atual Presidente do Conselho Nacional das Associações de Ex- Combatentes do Brasil, em substituição ao heróico e falecido acadêmico emérito General Plínio Pitaluga.

Gen Ex FRANCISCO ROBERTO DE ALBUQUERQUE Pelo apoio, solidariedade e estímulo moral e financeiro a causa da AHIMTB como seu Presidente de Honra e Comandante do Exército, no Bicentenário do Duque de Caxias, patrono do Exército e da Academia.

Apoio, solidariedade e estímulo revelados através de gentis, estimulantes e constantes mensagens escritas, enviadas a AHIMTB e pela satisfação revelada em receber as funções de 1º presidente de Honra da AHIMTB, em cerimônia realizada em seu Gabinete e pela insígnia correspondente recebida, que fez incluir em seu currículo vitae ,para a satisfação de todos os integrantes da AHIMTB.E mais por considerar a Academia de História Militar Terrestre do Brasil ,através de seu Centro de Comunicação Social com integrante honorária da estrutura de Comunicação Social do Exército.

Cel GERMANO SEIDL VIDAL Pelo estímulo, solidariedade e apoio intelectual e financeiro as atividades fim e meio da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, a qual integra com orgulho, como acadêmico emérito depois de ser o 2º ocupante de cadeira Marechal Mascarenhas de Morais, seu comandante na FEB. O acadêmico emérito tem colaborado com a Revista Eletrônica da AHIMTB e é autor do notável livro A Guerra Proscrita e mantém site com este título que assinala já milhares de consultas. A documentação de sua posse na cadeira Marechal Mascarenhas de Morais é primorosa e exemplar.

Gen Ex GLEUBER VIEIRA Pelo estímulo, solidariedade e apoio intelectual e financeiro as atividades fim e meio da Academia de História Militar Terrestre do Brasil de que foi o 1º Presidente de Honra como comandante do Exército e agora como seu membro acadêmico.

A sua ação como Chefe da DEP e do EME e depois como Comandante do Exército se deve a valorização e ampliação do ensino de História Militar no Exército e além o tornar realidade e publicadas as histórias orais da FEB na 2ª Guerra Mundial e da Contra- revolução de 1964, para assegurar a identidade do Exército nestas ações contemporâneas, hoje violentadas pelas estratégias adversas alternadas de Silêncio e Deformação da História das Forças Armadas do Brasil.

Almirante HELIO LEONCIO MARTINS Pelo estímulo, solidariedade e apoio intelectual e financeiro as atividade fim e meio da Academia de História Militar Terrestre do Brasil que o elegeu seu patrono de cadeira como o historiador do Corpo de Fuzileiros Navais, sem considerar ser ele o maior historiador vivo da nossa Marinha de Guerra e continuar a sua luta neste sentido aos 90 anos de vida utilíssima, onde destaca-se o fato de haver sido combatente na 2ª Guerra Mundial como tripulante do caça minas da Força Naval do Nordeste e haver sido o primeiro comandante de navio aeródromo Minas Gerais. A consideração que dispensa a Academia de História Militar Terrestre do Brasil este expressa em carta sua, publicada no Guararapes 41.

Cel JARBAS GONÇALVES PASSARINHO Pelo estímulo, solidariedade e apoio intelectual e financeiro, este generoso, as atividades fim e meio da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, que o consagrou por seu excepcional brilho intelectual no Exército como seu patrono em vida de cadeira. Ressalte-se ser o Cel Jarbas Passarinho uma rara voz nacional, que merece respeito geral pelo seu equilíbrio e experiência como integrante destacado dos governos da Revolução de 1964, a enfrentar a esmagadora onda de desinformação nacional de Silêncio alternado por Deformação da História Política Contemporânea, relacionada com a Contra- Revolução de 1964 . E assim atua sem uma visão maniqueísta, analisando os fatos com autocrítica sensata e sábia.

Cel JARDRO DE ALCÂNTARA AVELLAR Pelo estímulo, solidariedade, apoio histórico com trabalhos de sua lavra e financeiro, generoso, e por vezes salvador, as atividades meio e fim da Academia de História Militar Terrestre do Brasil que o elegeu por seu passado de educador e historiador seu acadêmico emérito.

Seu reconhecimento a validade da Academia de História Militar Terrestre do Brasil se traduziu em homenagem pública que lhe prestou no Colégio Palas( Deusa da Sabedoria) na Tijuco, ao lado de professores deste educandário. Ao Cel Jardro como Presidente da Comissão para tratar de condecorações da AHIMTB se deve a criação e regularização da Medalha do Mérito Histórico Militar Terrestre do Brasil, com apoio em sua experiência como autoridade no assunto.

Gen Ex JONAS DE MORAIS CORREA NETO Pelo estímulo, solidariedade e atuação em pról da causa da História Militar Terrestre do Brasil para a qual tanto tem contribuído ao longo de sua vida com artigos, conferências e intervenções em entidades históricas e organizações militares.

A ele se deve como Secretário do Exército a denominação de Arquivo Histórico do Exército e, no Instituto de História e Geografia Militar do Brasil, a criação do NEPHIM, Núcleo de Estudos e Pesquisas Histórico Militar do Brasil, ao presidi-lo seguindo tradição deixada por seu ilustre pai, o General Jonas Correa, patrono de cadeira que ocupou, em cerimônia no Colégio Militar do Rio de Janeiro, organização militar intensamente ligada a vida militar de ambos. Em todos os seus comandos ou chefias, como o Secretário Geral do Exército, 6ª Divisão do Exército, Comando Militar do Sudeste e como Ministro Chefe do Estado- Maior do Exército, sempre estimulou o estudo e a divulgação da História Militar e o Culto das Tradições do nosso Exército.

Gen Ex TÁCITO THEÓPHILO GASPAR DE OLIVEIRA Pelo estímulo, solidariedade e apoio como historiador a causa da Academia de História Militar Terrestre do Brasil e, no Ceará, onde figura como acadêmico emérito que inaugurou a cadeira General Augusto Tasso Fragoso e Delegado de Honra da Delegacia da AHIMTB Cel José Aurélio S. Câmara. Colaborou com uma memória para a edição da obra 8ª Brigada de Infantaria Motorizada –Brigada Manoel Marque de Souza editada pela AHIMTB da qual foi comandante. Ex combatente da FEB ligado a seu chefe deste então coube-lhe a honra de ajudar a vesti-lo com a farda de Marechal do Exército Brasileiro, com a qual foi sepultado. Como dirigente da SUDENE prestou valioso apoio a construção do Parque Nacional dos

Guararapes em 1971 e a edição da obra O Projeto Rondon nos Montes Guararapes traduzindo pesquisa sobre as Batalhas dos Guararapes realizada por universitários civis e cadetes em apoio a construção do Parque Guararapes

OFICIAIS

Cel AMERINO RAPOSO FILHO Pelo estímulo, solidariedade e apoio histórico e financeiro a causa da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, onde inaugurou a cadeira de outro destacado pensador militar brasileiro o Cel João Baptista Magalhães.

Tem sido notável como veterano faz FEB a sua contribuição a História Militar Crítica Terrestre do Brasil com suas obras, entre outras, A Manobra na Guerra e Caxias, inspirador da Doutrina Militar Terrestre Brasileira. Estudioso de Estratégia se dedica profundamente ao assunto no Centro de Estudos Brasileiros de Estratégia (CEBRES), no qual tem merecido a sua atenção a problemática relativa a preservação da Soberania Brasileira na nossa Amazônia.

Gen Div ARNALDO SERAFIM Pelo estímulo, solidariedade e apoio histórico e administrativo a causa da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, como acadêmico emérito que inaugurou a cadeira General Francisco de Paula Cidade, e como seu dinâmico e combativo 2ª Vice Presidente e Delegado da Delegacia Marechal José Pessoa no Distrito Federal.

De longa data se dedica as atividades relacionadas a História e Tradições do Exército, como no comando da 4ª Bda C Mec em Mato Grosso do Sul, o estímulo ao culto dos heróis de Dourados e na Diretoria de Assuntos Culturais, como Presidente da Comissão do Exército para as comemorações dos centenários da República e da Bandeira Nacional, atividade e realizações documentadas na publicação Cadernos das Comemorações de Centenário da República e da Bandeira aditados em parceria pela BIBLIEX/SENAI, do qual elaborou o significativo e histórico prefácio. O Bicentenário do Duque de Caxias no âmbito de sua Delegacia em Brasília, foi marcante, cabendo-lhe o expressivo e histórico prefácio da obra Caxias e a Unidade Nacional editada sob a égide da AHIMTB.

Capitão de Fragata CARLOS NOBERTO STUMPF BENTO Pelo apoio a causa da Academia de História Militar Terrestre do Brasil como webdesigner e administrador do site desta Academia já beirando 30.000 visitas e pela elaboração das capas das seguintes obras editadas pela AHIMTB, História da 8ª Bda Inf Mtz – Brigada Manoel Marques de Souza 1º; 6ª Divisão do Exército – Divisão Voluntários da Pátria; 3ª Bda Cav Mec – Brigada Patrício Correia da Câmara; 6ª Bda Inf Bld – Brigada Niederauer; 2ª Bda C Mec – Brigada Charrua; Caxias e a Unidade Nacional; Os 175 anos da Batalha do Passo do Rosário; As Batalhas dos Guararapes – análise e descrição militar; Os 60 anos da AMAN em Resende e Amazônia Brasileira – Conquista, Consolidação, Manutenção – História Militar Terrestre da Amazônia. Por tudo foi titulado pela AHIMTB, como seu Grande Colaborador. Participou do Concurso de Sites sobre as Batalhas dos Guararapes, promovido pelo Exército, tendo obtido o 2ª lugar.

Cel PMSP EDILBERTO DE OLIVEIRA MELLO Pelo estímulo, solidariedade e apoio histórico e financeiro a causa da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, da qual é seu acadêmico especial cadeira General Miguel Costa, o comandante da Coluna Miguel Costa/Prestes e não Coluna Prestes, além de ser Delegado da Delegacia Cel Pedro Dias Campos na PMSP por ele instalada primorosamente na Associação de Oficiais da Reserva da Polícia Militar de São Paulo que presidiu por longo e profícuo período. Autor de várias obras sobre a História da Polícia Militar de São Paulo, onde sobressai seu livro Raízes do Espírito Militar Paulista onde resgata a História das tropas de São Paulo de 1ª, 2ª e 3ª linhas e as que deram origem a Polícia Militar de São Paulo.

Professor FLAVIO CAMARGO Pelo estímulo, solidariedade e apoio histórico e com trabalho intelectual intenso e valioso, a causa da Academia de História Militar Terrestre do Brasil que o consagrou como seu acadêmico que inaugurou a cadeira General Emílio Fernandes de Souza Docca. Ao acadêmico Professor Flávio Camargo a AHIMTB está a dever a diagramação e edição das obras publicadas sob sua égide: Caxias e a Unidade Nacional; As Batalhas dos Guararapes – análise e descrição militar; Amazônia Brasileira – Conquista, Consolidação, Manutenção (História Militar Terrestre da Amazônia) das quais é o autor das abas ou orelhas e , Os 175 anos da Batalha do Passo do Rosário, que prefaciou e desenhou a capa. São de sua lavra os desenhos das medalhas do Mérito Histórico Militar Terrestre do Brasil.

Veterano da FEB JOSÉ CONRADO DE SOUZA Pelo apoio, estímulo e apoio histórico e financeiro a causa da Academia de História Militar Terrestre do Brasil da qual é, como veterano da

FEB, seu acadêmico emérito, cabendo-lhe como acadêmico inaugurar a cadeira Gen Bda Antônio Rocha Almeida, autor de preciosas obras de História Militar e o responsável pela pesquisa da notável galeria de comandantes da 3ª Região Militar.

José Conrado de Souza é veterano da FEB e desde então atuou no meio civil sem esquecer e se orgulhar daquela força da qual preside e lidera de longa data a seção de Veteranos da FEB em Porto Alegre onde mantêm unidos e coesos em torno de sua liderança os veteranos e familiares. Autor dos livros O Pracinha Conrado, O Museu da Campanha da FEB e acaba de prefaciar e reeditar a obra As Forças Armadas e a Marinha Mercante do Brasil na 2ª Guerra Mundial. É autor e patrocinador da idéia dos distintivos da Academia para seus membros usarem em seus automóveis e divulgarem .

Cel MANOEL SORIANO NETO Pelo grande estímulo, solidariedade e apoio histórico notável a causa da Academia de História Militar Terrestre, para a qual tem colaborado com subsídios biográficos para levantar o perfil biográfico de antigos comandantes das grandes unidades para as obras editadas pela AHIMTB, como as 6ª DE – Divisão Voluntários da Pátria; 8ª Bda Inf Mtz – Brigada Manoel Marques de Souza 1º; 3ª Bda C Mec – Brigada Patrício Correia da Câmara; 6ª Bda Inf Mtz – Brigada Cel Niederauer; 2ª Bda C Mec – Brigada Charrua; História do CML e História da 3ª RM.

Notável tem sido a atuação do Cel Soriano para reforçar o culto das Tradições no Exército instruindo ou sugerindo, criteriosamente, nomes expressivos para denominações históricas de unidades, com ênfase para unidades do Exército em Pernambuco, onde despertou nos Guararapes, o espírito de Exército e da Nacionalidade Brasil Historiador atento a defesa dos interesses do Brasil na Amazônia sobre os quais alerta seus admiradores e ex cadetes que confiam em seus critérios. É um dos notáveis historiógrafos militares terrestres do Brasil, contemporâneos..

Cel MARIO JOSÉ DE MENEZES Pelo estímulo, solidariedade e apoio histórico e financeiro, este regular, a causa da Academia de História Militar Terrestre do Brasil de que é acadêmico ocupante da cadeira General Riograndino Costa e Silva e seu Delegado na da Delegacia Tem Cel BMRS José Luiz Silveira na Guarnição de Santa Maria, na qual é o historiador da 3ª Divisão de Exército Divisão Encouraçada, que será reeditada, ampliada com sua parceria. E co-autor da obra 6ª Brigada de Infantaria Blindada – Brigada Cel Niederauer onde figura como o biográfico deste notável herói que pertenceu aos quadros da Guarda Nacional do Rio Grande do Sul. Notável a sua atuação como organizador da Biblioteca do Colégio Militar de Santa Maria, onde atende voluntariamente a consultas históricas de seus alunos. Cooperou com subsídios sobre comandantes na História da 8ª Bda Inf Mtz – Brigada Manoel Marques de Souza 1º, sediada em Pelotas.

Cel NILTON FREIXINHO Pelo estímulo, solidariedade e apoio histórico e financeiro a causa da Academia de História Militar Terrestre do Brasil na qual inaugurou a cadeira que tem por patrono o ‘’jovem turco’ Cel Mário Clementino, o autor do primeiro editorial em 1913 da Revista A Defesa Nacional. Personagem esquecida que resgatou de modo notável de se sob a patina do tempo que encobria a sua útil vida e obra notável em prol do fortalecimento em seu tempo da Defesa Nacional

 

Tem sido notável o estímulo do Cel Freixinho à Diretoria da Academia e o orgulho que manifesta em pertencer a seus quadros e a exaltar a sua importância

Historiador e pensador militar e político fecundo, acaba de enriquecer a bibliografia da História do Brasil, com repercussões em sua História Militar, as alentadas e valiosas obras de História crítica do Brasil: O poder permanente da História, apresentado por Austregégilo de Athayde " como original e do nível dos estudos que se fazem nos melhores centros universitários da Europa e EUA" ; Brasil os difíceis caminhos da Integridade, que serve de modelo de História Militar crítica das lutas que o Brasil enfrentou para preservar a sua Integridade ao longo do processo histórico e 500 anos e,500 anos depois de Gabriel Soares de Souza, um modelo de História crítica de estudo do passado, para entender o presente e projetar o futuro, no caso a ameaça do destino de grandeza Brasil pelo seu retardo econômico, tecnológico e industrial para enfrentar a cobiça manifestada por potências altamente industrializadas."

Gen Div PAULO CEZAR DE CASTRO Pelo estímulo, solidariedade e apoio histórico e financeiro a causa da Academia de História Militar Terrestre do Brasil que integra como acadêmico ocupante da cadeira General Estevão Leitão de Carvalho, ex comandante da ECEME e cuja posse tive lugar nesta escola de Altos Estudos Militares, ao tempo em que a comandou. Ali aprovou plano de pesquisa com vistas às comemorações em 2005 do centenário desta Escola, além de haver convocado a AHIMTB para elaborar as seguintes publicações: Brasil Conflitos Externos, Brasil Lutas Externas, além de estudar separadamente estes eventos na Amazônia – o que deu origem obra Amazônia Brasileira – Conquista, Consolidação, Manutenção (História Militar Terrestre da Amazônia 1616-2003). Notável foi o seu empenho como Chefe da Diretoria de Ensino Assistêncial em introduzir nos colégios militares Clubes de História e a divulgar e comemorar como Comandante da 4ª RM/4ª DE o Bicentenário de Caxias.

Gen RAIMUNDO MAXIMIANO NEGRÃO TORRES Pelo estímulo, solidariedade e apoio histórico e financeiro a causa da Academia de História Militar Terrestre do Brasil da qual é acadêmico ocupante de cadeira Cel Genserico Vasconcellos, historiador militar crítico da Guerra contra Oribe e Rosas 1851/52 na ECEME, como seu instrutor ao tempo da Missão Militar Francesa nesta escola de Altos Estudos Militares e, além o seu Delegado da Delegacia Gen Luiz Carlos Pereira Tourinho no Paraná, onde tem colaborado no programa História do Exército na Região Sul ,ao fornecer subsídios sobre a História da 5ª RM/5ª DI Heróis da Lapa e suas GU ,em desenvolvimento pela AHIMTB.

O acadêmico tem sido uma voz coerente e respeitável em defesa da Contra Revolução de 1964 e suas conseqüências, dentro do critério de ser a História Verdade Justiça, movimento que de longa data vem sendo o alvo de uma manipulação da História sem precedentes, com apoio consciente e inconsciente da Mídia em geral, salvo raras exceções e sem o direito de resposta para o desenvolvimento democrático um projeto Verdade que se impõe. Dentro deste contexto merece destaque sua obra recente O Fascínio dos Anos de Chumbo.

Cel WALTER ALBANO FRESSATTI Pelo estímulo, solidariedade e apoio histórico, financeiro e editorial na Revista da Sociedade de Amigos da 2ª Divisão de Exército (SASDE) da causa da

Academia de História Militar Terrestre do Brasil da qual é acadêmico, ocupante da cadeira General Affonso deCarvalho, autor de biografias sobre o Duque de Caxias e Barão do Rio Branco e editor da extinta revista Nação Armada. O Coronel Fressatti é o Delegado da Delegacia da AHIMTB General Bertoldo Klinger, jovem turco e um dos 13 fundadores de Revista A Defesa Nacional., há 91 anos.

Ao Coronel Fressatti se deve a edição da expressiva Revista da SASDE já com 92 números onde ele registra o hoje das organizações militares da 2ª Divisão de Exército, que será a história do amanhã da mesma além de nela reservar um espaço para a divulgação da AHIMTB.

CAVALHEIRO

Professor ADILSON CESAR Pelo estímulo, solidariedade e apoio histórico, editorial e financeiro a causa da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, como seu sócio correspondente e agora como seu acadêmico ocupante da cadeira Cel Diogo de Morais de Arouche Lara, paulista paulistano

que foi o primeiro historiador militar terrestre do Brasil na condição de nação como Reino Unido do Brasil, Portugal e Algarve. É além, o seu Delegado da Delegacia Aluízio de Almeida em Sorocaba, homenagem ao maior historiador militar da Revolução Liberal de 1842 em São Paulo e Minas Gerais, pacificadas pelo Duque de Caxias, patrono da AHIMTB.

No acadêmico Adilson César a História Militar Terrestre do Brasil tem sempre encontrado apoio e divulgação em publicações do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba, que acaba de agraciar a AHIMTB com o Colar Cruz dos Alvarenga e dos Heróis Anônimos em cerimônia na AMAN.

Cel ALCEU VILELA PAIVA Pelo estímulo, solidariedade e apoio histórico, administrativo e financeiro a causa da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, como presidente de seu Conselho Fiscal e como acadêmico ocupante de cadeira Professor General Liberato Bittencourt, inaugurada pelo falecido acadêmico Cel Geraldo Levasseur França o desenhista do Brasão da AHIMTB.

No acadêmico Cel Alceu a AHIMTB encontrou sempre pronto apoio seu como engenheiro para melhor preparar a instalação de sua sede administrativa.

Como Presidente do Conselho Fiscal tem prestado preciosa orientação a Diretoria Executiva. É de sua lavra a publicação da AHIMTB focalizando o Dr. Tácito Vianna Rodrigues, o maior resendense do século XX, que acompanhou a excursão do Cel José Pessoa ao Itatiaia em 7 de setembro de 1931, para de lá extrair uma pedra para servir de Pedra Fundamental da AMAN.

Ten Cel ANTONIO GONÇALVES DE MEIRA Pelo estímulo, solidariedade e apoio histórico, financeiro e de divulgação da causa da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, onde ocupa como acadêmico a cadeira Cel Neomil Portella Ferreira Alves o grande idealizador e editor do Mensário Letras em Marcha, lamentavelmente, desativado depois de sua morte.

O acadêmico Antônio Gonçalves Meira presta excelentes serviços a divulgação da História Militar Terrestre do Brasil, através de seus escritos e muito apreciadas crônicas no Mensário Ombro a Ombro, por ele idealizado junto com o falecido editor do mesmo o Cel Pedro Shirmer.

Sgt Ajudante( Portugal) ANTONIO ELEUTÉRIO SUCENA DO CARMO Pelo estímulo, solidariedade notável e apoio histórico a causa da Academia de História Militar Terrestre do Brasil,como o seu primeiro correspondente estrangeiro e em Portugal.

Ao Sargento Ajudante Antônio Eleutério do Exército de Portugal muito esta a dever a História Militar Terrestre do Brasil pelos seus belos escritos sobre assuntos de nossas Forças Armadas publicadas

em revistas militares de Portugal e França e em especial artigos sobre nossa Amazônia, assunto para o qual forneceu valiosos subsídios desconhecidos no Brasil, aproveitados pela obra editada pela AHIMTB, Amazônia Brasileira – Conquista, Consolidação, Manutenção (História Militar Terrestre da Amazônia 1616-2003). Revistas preciosas das quais manda exemplares a AHIMTB .além de livros de interesse da mesma.

Sub Ten ALVINO MELQUIDES BRUGALLI Pelo estímulo, solidariedade e apoio histórico, financeiro e de divulgação em Caxias do Sul, a partir do 3º Grupo de Artilharia Antiaérea - Grupo Conde de Caxias da causa da Academia de História Militar Terrestre do Brasil ,onde ocupa a cadeira especial Cel Art Arcy da Rocha Nóbrega, o primeiro comandante da citada unidade e do qual é biógrafo e também delegado da Delegacia da AHIMTB local Gen Morivalde Calvet Fagundes, autor de obra contemporânea notável sobre a Revolução Farroupilha.

Alvino Brugalli é o historiador militar da Guarnição do Exército em Caxias do Sul, com valiosos livros editados e prestou valioso concurso para tornar realidade a confecção da Medalha do Mérito Histórico Militar Terrestre, em Caxias do Sul.

Engenheiro CHRISTOVÃO AVILA PIRES JUNIOR Pelo estímulo, solidariedade e apoio histórico e, de trabalho prestado a causa da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, onde ocupa a cadeira Gen Francisco de Paula Azevedo Pondé, grande historiador militar terrestre brasileiro da área da Indústria Bélica. Cadeira que divide com seu filho, na condição de acadêmico Luis Felipe de Ávila, descendentes do Barão da Torre(de Garcia D`Ávila)

Christovão tem sido o diligente coordenador da Delegacia da AHIMTB no Rio de Janeiro Marechal João Batista de Mattos e atualmente é o seu Delegado.

Notável tem sido a sua contribuição a História Militar Terrestre do Brasil com seus estudos e divulgação da História da Torre de Garcia D’ Ávila na Bahia, berço de seus heróicos ancestrais.

JOSÉ EBER BENTIN DA SILVA Pelo estímulo, solidariedade e apoio em subsídios históricos, a causa da Academia de História Militar Terrestre do Brasil da qual é seu correspondente em Campo Grande- MS, onde integra a Delegacia da AHIMTB Gen Méd João Severiano da Fonseca, autor de notáveis trabalhos históricos sobre a História de Mato Grosso.

José Eber tem desenvolvido notável obra de instalação de museus e salas históricas em unidade do Exército no Rio Grande do Sul, como o demonstra seu rico currículo.

Tem colaborado muito com subsídios no desenvolvimento pela AHIMTB na História da 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada – Brigada Charrua, e possui bom arquivo bibliográfico sobre História Militar do Rio Grande do Sul.

Cel JOSÉ SPANGENBERG CHAVES Pelo estímulo, solidariedade e apoio moral, histórico, financeiro e com subsídios históricos de valor ,a causa da Academia de História Militar Terrestre do Brasil onde ocupa a cadeira Cel Jonathas Rego Monteiro, consagrado historiador militar terrestre brasileiro que organizou o Arquivo do Exército e hoje Arquivo Histórico do Exército, e autor dos clássicos: A Colônia do Sacramento, Dominação Espanhola do Rio Grande do Sul e As primeiras reduções jesuíticas no Rio Grande do Sul, etc.

O Cel Spangemberg tem sido um estimulador da Diretoria Executiva da AHIMTB e foi co-autor com o Presidente da AHIMTB, do artigo " A importância da História Militar Crítica no desenvolvimento da Doutrina do Exército dos EUA" na antiga Revista Cultura Militar do Estado- Maior do Exército no 2º semestre de 1972.

Cel LUIZ CARLOS CARNEIRO DE PAULA Pelo estímulo, solidariedade e apoio histórico e de divulgação da causa da Academia de História Militar Terrestre do Brasil da qual é acadêmico ocupante da cadeira General Flamarion Barreto, o grande mestre de História Militar de várias gerações que cursaram a Escola de Comando e Estado- Maior do Exército.

O acadêmico Cel Carneiro tem sempre assistido a Academia com valiosos e inteligentes subsídios. Atualmente como editor das revistas do Exército e Defesa Nacional tem abrigado a colaboração da AHIMTB, seguindo uma tradição que deixou saudades do Cel Virgílio da Veiga. De longa igual que

seu patrono de cadeira o General Flamarion o acadêmico coronel Carneiro contribui no Clube Militar na preparação de candidatos a concurso a Escola de Estado- Maior do Exército

MARCELO PEIXOTO DA SILVA Pelo estímulo, notável solidariedade e apoio histórico, financeiro e administrativo à causa da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, da qual é seu acadêmico da cadeira especial Ten Cel José de Mirales, espanhol, considerado o primeiro historiador militar do Brasil. Marcelo integra a Comissão de Concessão de Medalhas da AHIMTB para a qual contribuiu com projetos de medalhas estudadas e considerados pela Comissão.

A ele se deve a elaboração da Bandeira da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, exposta pela primeira vez no Clube Militar no lançamento pela AHIMTB da obra Caxias e a Unidade Nacional..

Sub Ten OSORIO SANTANA FIGUEIREDO Pelo estímulo, solidariedade e apoio financeiro e histórico à causa da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, da qual é acadêmico ocupante da cadeira General João Borges, autor dos clássicos de História Militar Terrestre do Brasil:

Brigadeiro José da Silva Paes e a fundação do Rio Grande, O Povoamento do Rio Grande do Sul e Cristóvão Pereira etc

Osório Santana Figueiredo foi parceiro na obra editada pela AHIMTB 6ª Divisão Voluntários da Pátria, ao nela publicar síntese de todos estes Corpos de Voluntários da Pátria e autor das abas ou orelhas da História da 3ª Bda C Mec – Brigada Patrício Correia Câmara. É autor das obras A Caserna de Bravos, São Gabriel – A Terra dos Marechais, São Gabriel desde o Princípio, de interesse da História Militar Terrestre: e Caxias, no Bicentenário de Caxias e sob a égide da AHIMTB.

Cel PAULO AYRTON DE ARAUJO Pelo estímulo, solidariedade e apoio financeiro e histórico que lhe é possível, por circunstâncias familiares, na causa da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, como seu acadêmico ocupante da cadeira Marechal Tristão Alencar de Araripe, historiador militar terrestre contemporâneo e amigo do Gen Augusto Tasso Fragoso de quem é biógrafo e ex-comandante da ECEME, além de Delegado da AHIMTB, na Delegacia Cel José Aurélio da Câmara, historiador militar cearense e inclusive do heróico General Tibúrcio e da Escola Militar do Ceará.

Paulo Ayrton presidiu o Instituto Histórico e Geográfico do Ceará onde em sua revista sempre acolheu e divulgou trabalhos de História Militar Terrestre.

Cel RUY DUARTE Pelo estímulo, solidariedade e divulgação da causa da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, depois de curto período como seu correspondente no Palácio Duque de Caxias e agora como acadêmico ocupante da cadeira General Waldemiro Pimentel, inaugurada pelo acadêmico emérito Cel Jardro Alcântara Avellar.

O Cel Ruy Duarte edita há mais de 15 anos a Coluna Polainas e Charlateira do mensário Ombro a Ombro e agora também no Jornal do Grupo Inconfidência, onde divulga sua coluna social da família militar brasileira e registra fatos de relevo da atividade militar terrestre do Brasil que se constituirá a História do Amanhã e suas conseqüências, além de preciosa fonte histórica a concorrer com seus subsídios ao desenvolvimento de História Militar do Brasil.

Princípio, de interesse da História Militar Terrestre: e Caxias, no Bicentenário de Caxias e sob a égide da AHIMTB.

Cel PAULO AYRTON DE ARAUJO Pelo estímulo, solidariedade e apoio financeiro e histórico que lhe é possível, por circunstâncias familiares, na causa da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, como seu acadêmico ocupante da cadeira Marechal Tristão Alencar de Araripe, historiador militar terrestre contemporâneo e amigo do Gen Augusto Tasso Fragoso de quem é biógrafo e ex-comandante da ECEME, além de Delegado da AHIMTB, na Delegacia Cel José Aurélio da Câmara, historiador militar cearense e inclusive do heróico General Tibúrcio e da Escola Militar do Ceará.

Paulo Ayrton presidiu o Instituto Histórico e Geográfico do Ceará onde em sua revista sempre acolheu e divulgou trabalhos de História Militar Terrestre.

Cel RUY DUARTE Pelo estímulo, solidariedade e divulgação da causa da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, depois de curto período como seu correspondente no Palácio Duque de Caxias e agora como acadêmico ocupante da cadeira General Waldemiro Pimentel, inaugurada pelo acadêmico emérito Cel Jardro Alcântara Avellar. O Cel Ruy Duarte edita há mais de 15 anos a Coluna Polainas e Charlateira do mensário Ombro a Ombro e agora também no Jornal do Grupo Inconfidência, onde divulga sua coluna social da família militar brasileira e registra fatos de relevo da atividade militar terrestre do Brasil que se constituirá a História do Amanhã e suas conseqüências, além de preciosa fonte histórica a concorrer com seus subsídios ao desenvolvimento de História Militar do Brasil.


 

DIVERSOS

O coronel Cláudio Moreira Bento ao escrever Caxias e a Unidade Nacional tem o especial mérito de legar às atuais e futuras gerações de brasileiros autêntica interpretação, ancorada em fontes primárias, da História de nossa Pátria .Neste Brasil em que estamos vivendo, Caxias e a Unidade Nacional é uma lição do passado para o presente e para o futuro de grandeza de nossa Pátria amada."

Foi omitida por razões técnicas a foto com legenda da entrega de Medalhas do Mérito Histórico Militar Terrestre da AHIMTB, no IME enviada com o Guararapes 43 pelo correio


 

FALECIMENTO DE ACADÊMICO DA AHIMTB

Faleceu em Curitiba em 25 outubro de 2004 o Cel HUMBERTO JOSÉ CORRÊA aos 74 anos. O Cel Corrêa era membro acadêmico especial da Academia de História Militar Terrestre do Brasil ( AHIMTB). Sua posse teve lugar 4 jul 2001, no auditório do CENTRO INTEGRADO DE GUERRA ELETRONICA (CISGE) em Brasília onde foi recepcionado em nome da AHIMTB pelo sócio efetivo da sua Delegacia Marechal José Pessoa do Distrito Federal e comandante do CISGE Cel João Roberto Castilho que focalizou a relevância e o pioneirismo do Cel Corrêa na implantação da estrutura de Guerra Eletrônica no Exército Brasileiro, tendo iniciado sua oração saudando o novo acadêmico Cel Corrêa "como o pioneiro da implantação da Guerra Eletrônica no Exército Brasileiro.

Toda a documentação desta histórica seção se encontra preservada pela AHIMTB em seu volume nº 32 de Posses de Acadêmicos e de Correspondentes as páginas 24/72 e inclusive o detalhado currículo do Cel Corrêa relacionado com a sua atividade cultural intensa ligada ä Guerra Eletrônica.

E sobre a valiosa obra do Cel Corrêa vale lembrar de sua lavra a Coleção de 6 volumes intitulada Guerra Eletrônica - Temas Históricos, prefaciada pelo patrono em vida da cadeira 50 da AHIMTB o Cel Jarbas Passarinho. Coleção preciosa cuja publicação recebeu da Secretária de Ciência e Tecnologia parecer favorável para publicação. Nela o Cel Corrêa fez um retrospecto histórico mundial desde o despertar do assunto no Japão em 1905, até os dias atuai nos conflitos entre árabes e judeus, passando pela 2ª Guerra Mundial e enfatizando a Batalha do Atlântico em 1940 a 1945.

O Cel Corrêa era carioca nascido em 5 jun 1930 e ultimamente residia em Urussanga – SC, junto a família de sua esposa D. Maria Inez Custódio de Oliveira, tendo sido recolhido para hospitalização em Curitiba onde faleceu e será cremado e talvez suas cinzas espalhadas ou preservadas no CISGE.

Era Aspirante a Oficial de Artilharia declarado na AMAN em 6 nov. 1952.

Embora artilheiro, sua vida ligou-se as Comunicações e especialmente a Guerra Eletrônica. E neste particular a sua contribuição ä doutrina de Guerra Eletrônica no Exército foi pioneira, original e intensa.

Talvez um dia venha ele a ser consagrada patrono da Arma de Guerra Eletrônica em nosso Exército, caso ela se transforme em Arma, com a Engenharia que nasceu na Artilharia , as Comunicações que nasceu na Engenharia. Ou então denominação histórica do CIGE, onde deu o melhor de seu esforço, inteligência, dedicação e saúde. Aqui o pesar l da AHIMTB pela perda de seu ilustre acadêmico, do qual ela preserva a documentação que baliza sua útil caminhada pioneira e original em prol do desenvolvimento da nossa Doutrina Militar Terrestre (Cláudio Moreira Bento presidente da AHIMTB)

 

AGRADECIMENTOS

A ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL, PRÓXIMO DE COMPLETAR 9 ANOS DE PROFÍCUA EXISTÊNCIA, AGRADECE A TODOS QUE COM O SEU APOIO CULTURAL E FIANECEIRO E ESTÍMULO MORAL, DEVIDAMENTE REGISTRADOS EM SUA HISTÓRIA, CONTRIBUÍRAM PARA QUE ELA PERMANECESSE ATUANDO E MUITO REALIZANDO DENTRO DO OBJETIVO PARA O QUAL FOI CRIADA. E NESTE ÚLTIMO O GUARARAPES DE 2004 ELA FORMULA A TODOS OS SEUS INTEGRANTES VOTOS DE UM FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO.

 


"Para alimentar o cérebro de um Exército na paz, para prepará-lo para a eventualidade indesejável de uma guerra, não existe livro mais fecundo em meditações e lições do que o da História Militar."