Mesa Diretora da seção conjunta
FAHIMTB, AHIMTB/Resende Marechal Mário Travassos e Instituto de
História e Tradições do Rio Grande do Sul. Da esquerda para a
direita. Cel Julio, 2º Presidente de Honra da AHIMTB/Resende, Prof
Júlio Fidelis acadêmico e vice presidente do Instituto de Estudos
Valeparaibanos e da Academia Resendense de História, Cel Sinoti,
comandante do Corpo de Cadetes e Presidente de Honra da seção,
representando o Gen Bda Júlio Cesar Arruda comandante da AMAN e
presidente de Honra da FAHIMTB e AHIMTB/Resende. Cel Bento Acadêmico
Emérito presidente da FAHIMTB, AHIMTB/Resende e IHTRGS, Cel
Malebranche, acadêmico e Presidente do Conselho Fiscal da FAHIMTB e
AHIMTB/Resende, Cel Damasceno Presidente do CIMAN e Cel Neri
Dorneles 2º tesoureiro da FAHIMTB e AHIMTB/Resende.( Foto Cel Dr
Flavio Arruda Alves Colaborador Emérito da FAHIMTB)
FINALIDADE DA SEÇÃO
Pelo Presidente Cel Bento:– A presente Seção solene conjunta, da
Federação das Academias de História Militar Terrestre do Brasil ,
AHIMTB/Resende Marechal Mário Travassos e do Instituto de História e
Tradições do Rio Grande do Sul tem por finalidade:
- Empossar o Cel. João Paiva Filho na cadeira especial da FAHIMTB do
militar da Guarda Nacional pioneiro do tradicionalismo Gaúcho e
historiador militar o Capitão João Simões Neto, o maior escritor
regionalista gaúcho, no centenário do lançamento de seu livro,
Contos gauchescos, e o empresário Luiz Renato
Braganholo, tradicionalista e historiador militar na cadeira Ten Cel
.do Exército João Cezimbra Jaques, escritor e tradicionalista,
consagrado como patrono do Movimento Tradicionalista Gaúcho
- Homenagear o Pelotão Brasil, aqui presente integrado por
patriotas civis aqui presentes em número de 22 coordenado por
José
Roberto Consentino e que desde 2008 vem visitando unidades
militares pelo Brasil afora e hoje visitaram a AMAN.

Uma visão da assistência em 1º plano o Acadêmico Luiz Renato
Braganholo e as esposas da esquerda para a direita do coronéis
Peres, Paiva Filho, Sinoti e Júlio.
E ao fundo integrantes do Pelotão Brasil e coronéis Dornelles e Fernando
Bassoto que gentilmente fez a cobertura fotográfica do evento
RECEPÇÃO DE ACADÊMICOS
Pelo acadêmico e vice Presidente da FAHIMTB e AHIMTB/Resende
Cel Carlos Roberto Peres representando os sentimentos de
todos os membros da FAHIMTB
Hoje é um grande dia para a Federação de Academias de
História Militar Terrestre do Brasil, pois nesta sessão conjunta
solene,como o Instituto de História e Tradições do Rio Grande do
Sul recebe a honrosa missão de representar os integrantes destas
entidades em receber mais
dois novos Acadêmicos. O primeiro é o Cel João da Costa Paiva Filho,
natural de São Gabriel, no Rio Grande do Sul. Graduou-se na AMAN,
onde recebeu o Título de Bacharel em Ciências Militares, como
oficial da Arma de Infantaria. Cursou a Escola de Aperfeiçoamento de
Oficiais, onde recebeu o Título de Mestre em Aplicações Militares.
Posteriormente realizou o curso da Escola de Comando e Estado-Maior
do Exército onde recebeu o Título de Doutor em Aplicações,
Planejamento e Estudos Militares.Ao longo da carreira realizou os
cursos de Operações na Selva, no Centro de Instrução de Guerra na
Selva, em Manaus e de Escalador Militar no 11º BIMnt, em São João
Del Rei. Foi habilitado pelo Centro de Estudos do Pessoal nos
idiomas Inglês e Espanhol e realizou, na Universidade Federal do Rio
de Janeiro, o Curso de Pós Graduação em Gestão Estratégica de
Recursos Humanos.
Na área de ensino, foi instrutor do Curso Básico da AMAN e do Centro de
Instrução de Guerra na Selva e posteriormente, exerceu as funções de
S/1 do Corpo de Cadetes e de Comandante do Curso Básico. Como
oficial do Quadro de Estado-Maior da Ativa, foi Chefe de Seção da 1ª
Bda C Mec, comandou o 9º Batalhão de Infantaria Motorizado,o
Batalhão Tuiuti e foi chefe de Estado-Maior da 8ª Bda Inf Mtz e
assessor de alguns dos mais importantes generais integrantes do Alto
comando do Exército.Exerceu a chefia da Divisão de Ensino e, por
mais de dois anos, o subcomando da AMAN no comando acadêmico
General de Exército Marco Antônio de Faria e missão na qual
representou a Academia, chefiando a Delegação Brasileira no Desfile
Militar de 14 de Julho de 2005, em Paris, em comemoração ao Ano
Brasil-França. No exercício desta importante função, empregou todos
os seus conhecimentos e experiências anteriores tendo se havido com
invulgar desempenho, se tornado um exemplo a ser seguido por seus
pares e subordinados e ao final da qual foi transferido para a
reserva.
Já na reserva exerceu com desenvoltura e abnegação a difícil tarefa de
presidir o Circulo Militar das Agulhas Negras, onde empreendeu
inúmeras realizações.
Voltado deste menino para o culto das tradições do Rio Grande do Sul, a
sua Querência natal, teve atuação marcante nas atividades do
centros de Tradições Gaúchas que integrou .Atua como chefe de
Gabinete na Câmara Municipal de Resende, onde vem prestando
relevante contribuição à nossa Comunidade e à sua Casa de Leis.
Ao longo de sua carreira realizou vários trabalhos literários nos curso
que frequentou, destacando-se a sua participação, ainda como
subcomandante da AMAN, no planejamento para produção e organização
do livro do Bicentenário da AMAN.
É casado com a Sra Maria Tereza e o casal tem uma filha e um filho, que
também é oficial de Infantaria do nosso Exército
.O segundo é o Sr Luiz Renato Braganholo, natural de Tapera, no Rio
Grande do Sul e Reservista do Exército Brasileiro, na graduação de
3º Sargento.Durante o tempo em que permaneceu no Exército realizou
os cursos de Monitor de Educação Física, na Escola de Educação
Física do Exército, na Urca, Rio de Janeiro e de Combatente de
Selva, no Centro de Instrução de Guerra na Selva, em Manaus, onde
recebeu o nº 526.É pioneiro, como estagiário nº 22, do Estágio de
Transporte Aéreo, do Centro de Instrução Paraquedista Gen Penha
Brasil, no Rio de Janeiro.
Exerce a atividade empresarial em Resende a mais de 33 cinco anos, tendo
sido responsável pela realização de inúmeros empreendimentos nessa
área e na comunitária, dentre os quais podemos destacar: -
Presidente da C D L (Câmara de Diretores Logistas Resende) por dois
mandatos;- Presidente do Rotary Club Resende Agulhas Negras;-
Venerável Mestre da Loja Maçônica União e Fraternidade 107;-
Fundador do Sindicato do Comercio Varejista de Resende;- Fundador da
GUARDA MIRIM AGULHAS NEGRAS; e - Membro do CODESURB (Conselho de
Desenvolvimento Urbano) da Prefeitura Municipal de Resende.
Estudioso das atividades militares e afins realizou o Estágio sobre
Segurança e Desenvolvimento, desenvolvido pela Associação dos
Diplomados da Escola Superior de Guerra, Delegacia de Resende, tendo
participado de várias discussões sobre os temas.
Voltado para as tradições do Rio Grande do Sul, seu torrão natal, tem
atuação decisiva e destacada nas atividades dos diversos Centros de
Tradições Gaúchas, do qual é integrante, dos CTG Porteira do Faxinal
(fundador), em Alto Alegre, no Rio Grande do Sul, União
Tradicionalista Gaúcha, no Rio de Janeiro e Galpão da Saudade, na
AMAN, e Porteira das Agulhas Negras, ambos em Resende. Com base no
tema tradicionalista do Rio Grande do Sul realiza palestras em
diversas Escolas e entidades, em várias cidades do país, divulgando
os fatos e feitos históricos de sua terra nata em especial sobre a
Revolução Farroupilha .Atualmente exerce as seguintes atividades
tradicionalistas: - Patrão do CTG Porteira das Agulhas Negras, em
Resende; - Chirú-das-Falas e Membro do Conselho de Vaqueanos, do CTG
Porteira do Faxinal, em Alto Alegre; - 3º Vice-Presidente do
Instituto de Historia e Tradições do Rio Grande do Sul, Resende; e -
1º Tesoureiro da Federação de Academias de Historia Militar
Terrestre do Brasil e AHIMTB/Resende
Participante das atividades da vida pública recebeu os Títulos de Cônsul
Honorário do Rio Grande do Sul e, posteriormente, o de Cidadão
Resendense, concedido pela Câmara Municipal de Resende, pelos
relevantes serviços prestados à nossa Comunidade.Realizou vários
trabalhos literários nas atividades das quais participou,
destacando-se a sua produção de palestras e textos sobre a cultura e
as tradições do Rio Grande do Sul.
O Sr Renato é casado com a Sra Janete Arbex e o casal tem duas filhas e
dois netos.
É pois, com grande satisfação, que a Federação de Academias de História
Militar Terrestre do Brasil, recebe os seus dois mais novos membros,
respectivamente seu 1º Tesoureiro o acadêmico Renato e o seu
coordenador ,o acadêmico Cel Paiva Filho na certeza de que poderá
contar com suas importantes colaborações para consolidar ,
aprimorar e manter A Federação de Academias História e suas 4
AHIMTB federadas e a desenvolver o seu rico o patrimônio
histórico-cultural, hoje acolhido na AMAN, por iniciativa de seus
comandantes, o acadêmico Gen Div Edson Leal Pujol e pelo Gen Bda
Júlio Cesar de Arruda, presidente de Honra da FAHIMTB e da AHIMTB/Resende
Marechal Mário Travassos, por sentirem a enorme relevância desta
instituições e do seu acervo bibliográfico e documental sobre a
História do Exercito, por elas acumulado em 16 anos e por seu
presidente em 41 anos e entregue a sua proteção e à disposição de
todos os pesquisadores de História do Exército
Sejam muito bem vindos Sr Acadêmicos João da Costa Paiva Filho Luiz
Renato Braganholo . Tomem assento a casa é vossa
ELOGIO DE SEU PATRONO JOÂO SIMÕES LOPES NETO PELO
ACADÊMICO JOÃO PAIVA FILHO
Profundamente sensibilizado com o convite a mim formulado pelo Sr.
Cel. Claudio Moreira Bento, Presidente da Federação das Academias de
História Militar Terrestre do Brasil, da Academia da História
Terrestre do Brasil/Resende “Marechal Mario Travassos”e do Instituto
de HISTÓRIA E Tradições do Rio Grande do Sul, para integrar o quadro
dos componentes destas destacadas Instituições de História Militar,
pleno de

O acadêmico Cel João Paiva Filho fazendo o elogio a seu patrono João
Simões Lopes Neto ao lado tendo em seu palito pendente a Medalha do
Mérito Farroupilha
com a qual foi agraciado pelo Instituto de História e Tradições do
Rio Grande do Sul(IHTRGS)
(Foto do Cel Flavio Arruda Alves e do patrono da plaqueta do
Cel Bento O Gaucho nº19 , 2002 vide bibliografia ao final
orgulho em poder ombrear com companheiros e historiadores de renome,
pertencentes ao seu quadro permanente, cujos trabalhos tanto vem
dignificando a história militar, com pesquisas e publicações de
valor incomensurável para a preservação de nosso passado e de nossas
tradições, cujos assuntos se relacionam de forma intrínseca com o
Exército Brasileiro, onde servi por mais de trinta e sete anos
consecutivos, de Manaus no Amazonas até os mais variados rincões de
meu querido Rio Grande, passo nesse momento a sentir nos ombros a
imensa responsabilidade que me é investida ao ostentar o título de
acadêmico. Minha satisfação pessoal se completa com a sábia e
oportuna decisão do Presidente da FAHIMTB Cel Bento ao resolver me
brindar com a cadeira cujo Patrono é JOÃO SIMÕES LOPES NETO, gaúcho,
tradicionalista, dotado de índole e pensamento militar, de origem
campeira. Qualidades estas que em muitos sentidos se assemelha com
modo de vida que adotei. Mas quem é João Simões Lopes Neto? Segundo
ele mesmo: “eu tive campos, vendi-os; frequentei uma academia, não
me formei; mas sem terras e sem diploma continuo a ser...Capitão da
Guarda Nacional.”-Segundo o seu maior historiador, Carlos Reverbel,
em trechos do livro “Um Capitão da Guarda Nacional”: “Simões
Lopes Neto teve uma expressiva contribuição intelectual ao
regionalismo sul-rio-grandense. E promoveu intensa valorização
histórica do gaúcho, apresentando fidelidade aos costumes locais e a
linguagem nativa”. -Segundo trecho de sua obra Cancioneiro Guasca:
“Eu nasci para o mundo, Para este mundo cruel. Só quero cortar os
pampas,No dorso do meu corcel.Este meu pingo galhardo,Este meu pingo
fiel. Eu sou como a tempestade, Sou com rijo tufão,Que esmaga os
vermes na terra E sobe para amplidão. Eu sou o senhor dos desertos
Monarca da solidão.”
-É autor das seguintes obras: Cancioneiro Guasca (1910);
Contos Gauchescos (1912), sendo no corrente ano comemorado o
centenário de seu lançamento; Lendas do Sul (1913) e Casos
dos Romoaldo (1914). - Destaco em especial a lenda do Negrinho
do Pastoreio, clássico da literatura sulina e uma das mais
decantadas estórias com tema regionalista do acervo literário
brasileiro. Os caminhos traçados pelo “Patrão Velho lá de
riba” para nossa vida, em muitas ocasiões voltam a se encontrar em
uma mesma encruzilhada. Servi em diversos rincões de minha terra
natal: como aspirante e tenente em Santa Maria, Major em Santiago,
Tenente Coronel em Pelotas e Coronel em Porto Alegre como assistente
do Comandante Militar do Sul, o que me proporcionou vasculhar todas
as querências do meu pago. Entretanto, em especial, aqui
desejo me referir aos três anos que residi com a minha família em
Pelotas, bela cidade hoje denominada “Capital Nacional do Doce”,
onde tive a satisfação de travar intenso e proveitoso relacionamento
com a sociedade local. Lá comandei o 9°BIMtz, o histórico Regimento
Tuiuti, mais conhecimento como “Velho Nono” e, na sequência,
desempenhei as funções de Chefe de Estado- Maior da 8° Bda Inf Mtz
“Brigada Manoel Marques de Souza I”. Naquela terra aprendi a admirar
seu povo, sua cultura e o envolvimento da sociedade com tudo que diz
respeito à história, aos costumes gauchescos e a dignificar seus
filhos ilustres. Neste período, também tive oportunidades de travar
conhecimento com a vida e a obra de Simões Lopes Neto, personalidade
luminar da cultura pelotense, admirado, cultuado e respeitado por
seus conterrâneos. Assim, trave contato com pessoas, historiadores e
admiradores que se dedicam a pesquisar e divulgar seus feitos. Cito,
em destaque, a proveitosa convivência com meu particular e prezado
amigo, Maj Angelo Pires Moreira, reconhecido historiador militar,
gaúcho com trabalhos editados sobre as obras de Simões Lopes Neto.
Coincidentemente, residi na Vila Militar da Guarnição,
situada no Bairro Fragata, exatamente no local onde, em 1908, foi
criado o antigo Tiro Brasileiro de Pelotas, considerado como o
segundo tiro de guerra a funcionar no Brasil e detentor do
privilégio de ter criado a primeira linha de tiro, para treinamento
fora de Unidades militares no Brasil, sendo um de seus principais
incentivadores, e mais tarde como Diretor, responsável por seu
funcionamento.
Nesse mister, já naquela época, Simões Lopes demonstrava seu
louvável interesse e busca incessante por uma sadia e patriótica
formação militar para os jovens locais, direcionada para a defesa da
Pátria, preocupando-se em lhes transmitir espírito de civismo e
noções de disciplinada cidadania. Foi agraciado com o Título de
Capitão da Guarda Nacional, sendo este fato, sendo esta uma de suas
maiores satisfações pessoais e motivo de imenso orgulho para nosso
Patrono.
Pequeno resumo de sua biografia: Nascido em 1865, na Estância
da Graça, na zona Rural do Município de Pelotas, de propriedade de
seu avô paterno, o Visconde da Graça, o que lhe tornou descendente
de tradicional e aristocrática família pelotense, tinha como
ancestrais imigrantes portugueses e índios nativos do Rio Grande de
São Pedro. Aos trezes anos veio para o Rio de Janeiro
estudar no famoso Colégio Abilio, e segundo alguns historiadores,
fato não confirmado, ali também passou pela Faculdade de Medicina.
Retornando a Pelotas por motivos de saúde, ainda muito jovem, lá
completou seus estudos. Naquela cidade, como diz o gaúcho,
foi de tudo um pouco: professor, tabelião, funcionário público,
comerciante, capitão de industria, aventureiro, dramaturgo e
produtor teatral, jornalista, poeta e escritor. Dotado de
extraordinário tino para o empreendedorismo, até mesmo considerado
um pouco exagerado para seu tempo, envolveu-se em incontáveis
empreitadas, entre elas: fábrica de vidro e de cigarros, destilaria,
laboratório químico, torrefação e moagem de café, mineradora de
prata e inventor da tabacina, mistura formulada a base de tabaco,
com a finalidade de eliminar sarna e carrapato. Porém, seu destino e
seu viés jornalístico já estavam traçados. Se embrenhando nas lides
escritas, em prosa e verso, atuou em vários periódicos regionais,
desde articulista, até diretor de jornal. Foi um dos fundadores da
União Gaúcha, entidade tradicionalista e que hoje leva seu nome,
sendo esta uma das primeiras sociedades voltadas para preservação da
memória, da tradição e dos costumes nativistas do gaúcho. Por isto
mesmo é considerado como pai do nativismo gauchesco.
Aliás, é necessário que se destaque sua preferência pelos temas
regionais, herança da infância passada na estância do avô e também,
das “campereadas” que realizou junto com o pai nas regiões
fronteiriças do Estado, onde ouviu, aprendeu e relatou a vida e o
trabalho do peão sulino, sua principal inspiração e fonte para criar
os personagens que descrevia em sua obra, incluindo peças teatrais,
lendas, artigos e estórias sobre os gaúchos de antanho, sendo este
fato reconhecido pelo pioneirismo, no âmbito das entidades e Centros
de Tradições Gaúchas. Além das publicações em jornais e
folhetins, os quais caíram no gosto de seus contemporâneos ,
escreveu inúmeras peças, com preferência pela comédia, e artigos que
retratavam as pessoas e o modo de vida do Rio Grande daquela época.
Citamos como exemplo Casos do Romualdo, obra que obteve tamanho
sucesso, sendo logo divulgada em todo o país, incluindo o nordeste
brasileiro, onde a cultura popular já havia adotado outra forma
literária. Mais tarde, seus contos e lendas foram traduzidos para o
inglês, espanhol, alemão, francês e italiano.
Em Contos Gauchescos sua narrativa aguçada e de viés
regionalista inclui obras primas como Salamanca do Jarau e Mboitatá,
além da consagrada lenda Negrinho do Pastoreio. Conforme nos relata
José Paulo Paes, um dos pesquisadores que se dedicaram a analise de
suas obras “Simões Lopes Netos” encarnou a nostalgia do velho Rio
Grande do Sul, desde o império até a primeira república, cuja rude
sociedade pastoril, com seu código de bravura pessoal lhes forneceu
os heróis e os motivos de suas novelísticas”. O acervo por ele
publicado inclui ainda uma série de postais sobre a história pátria,
os quais visavam divulgar e enaltecer os feitos dos heróis e as
conquistas do povo Rio-Grandense e dos Brasileiros. Ainda dentro do
pioneirismo de Simões Lopes Neto, é importante relatar que o mesmo,
sugeriu a realização da primeira reforma ortográfica da língua
portuguesa falada no Brasil, com a intenção de diminuir a influência
lusitana em nosso linguajar, procurando imprimir uma conotação mais
regionalista ao vernáculo gaúcho e brasileiro. Seu
declínio como empreendedor veio como consequência da Revolução
Federalista de 1893, abalando a economia do Rio Grande e afetando
profundamente a estrutura produtiva de Pelotas e região. Perdeu-se
o dinâmico empreendedor, mais a partir daí floresceu a veia
jornalística e a imensa capacidade criativa do escritor, o qual
viria marcar a literatura sulina, influenciando diversos outros
letrados, os quais, seguindo seu exemplo, passaram a desenvolver e
cultuar temas regionalistas e a expor a tradição nativista como
forma de identificação do homem gaúcho com suas origens campeiras.
Hoje Simões Lopes Neto faz parte da galeria de grandes escritores do
Rio Grande e do Brasil, embora tenha produzido uma pequena
quantidade de obras, serve, nos dias atuais, como orientação para
pesquisadores, estudantes e tradicionalistas. Sua morte, em 1916, na
mesma cidade onde nasceu, abriu sua consagração póstuma para os
estudiosos de suas obras que o consideram como principal escritor
regionalista Sul Rio-Grandense. Desta forma senhores e senhoras
presente , penso lhes ter transmitido uma pequena amostra sobre João
Simões Lopes Neto, e o porquê de tanto me orgulhar em compor nossa
Academia de História Militar, ocupando a cadeira cujo patrono é este
conterrâneo que lhes apresentei de modo sucinto, mas de grande
significado histórico pelo legado que deixou, com destaque para a
preservação e manutenção do tradicionalismo gaúcho e por sua
demonstração dignificante de patriotismo, civismo e dedicação a sua
terra, o que nos serve de paradigma e exemplo para que também
possamos honrar sua obra e enaltecer as coisas do Rio Grande e do
Brasil.
Algumas fontes sobre Simões Lopes
Neto
BENTO, Claudio Moreira Bento.A educação Cívica e o Espírito Militar
na visão do Cap GN João Simões Lopes Neto. O Gaucho
informativo do IHTRGS nº 19, 2003.
(____).O Capitão da Guarda Nacional João Simões Lopes Neto. Diário
Popular, Pelotas, 1set 1974 ( Na Coluna da União Gaucha João
Simões Lopes Neto).
(____).O Anjo da Vitória.in:História da 3ª Região Militar 1808-1889.Porto
Alegre:SENAI/3ª RM, 1994. v.1, p.192/193( Uma visão gauchesca do
morte do General José de Abreu na Batalha do Passo do Rosário)
MOREIRA, Ângelo Pires, maj.O Civismo e o Espírito Militar de João
Simões Lopes Neto. Pelotas:Ed. Universitáiai,1999.
REVERBEL, Carlos. Um Capitão da Guarda Nacional.Porto Alegre:
Martins Livreiro,1981.
ELOGIO DO ACADEMICO LUIZ
RENATO BRAGANHOLO AO SEU PATRONO
TEN.
CELJOÃO
CEZIMBRA JAQUES (1848-1922)
O patrono
do Monumento Tradicionalista Gaúcho, Acadêmico Luiz Renato
Braganholo.

O
acadêmico Luiz Renato Braganholo fazendo o elogio de seu patrono o
Ten Cel Cav João Cesimbra Jaques,(foto ao lado), o Patrono do
Movimento Tradicionalista Gaúcho
ostentando em seu peito as medalhas do Mérito Farroupilha e de
cavaleiro do Mérito Histórico Militar Terrestre do Brasil que lhe
foram concedidas pelo IHTRGS e FAHIMTB
por seus distintos serviços a estas duas entidades. Foto do Cel
Flavio Arruda Alves e a de Cezimbra Jaques em Escolas Militares de
Rio Pardo dos Coronéis Bento e Caminha e citada no texto.
Honrado pelo convite do Cel. Cláudio Moreira Bento, Presidente da
Federação de Academias de Histórias Militar Terrestre do Brasil e do
Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul, assumo a
cadeira especial Ten. Cel. João Cezimbra Jaques, em substituição ao
acadêmico emérito Cel. Leonardo Araújo que a inaugurou e passo com
ele a defendê-la.João Cezimbra Jaques, nasceu em Santa Maria - RS em
13 de novembro de 1848, filho do Capitão da Guarda Nacional, Inácio
de Souza Jaques que tombou em ação, em 21 de fevereiro de 1868, em
Italacolá em Corrientes - Argentina, integrando o 1o
Corpo de Exército ao comando do General Osório. Era sua mãe, D.
Feliciana Maria de Souza, a qual faleceu em 1853 depois da Guerra
contra Oribe
e Rosas de que seu pai participara,
integrando o 7o Corpo Provisório de Cavalaria da Guarda
Nacional, como
Alferes e secretário deste
corpo, ao comando do Coronel João Niderauer, hoje patrono da 9a
Brigada de Infantaria Blindada em Santa Maria. Com a morte da
mãe ele ficou aos 5 anos aos cuidados de seus avós paternos, em
Santa Maria, o catarinense João Guilherme Jaques e D.
Feliciana
Maria de Souza que também criaram
seus irmãos, Salustiano e
Honorina
.Seu avô foi vereador em Santa Maria.
. Em 13 de novembro de 1867 ao completar 18 anos, o jovem João, a
revelia de seus avós, alistou-se no 2o Corpo de Cavalaria
da Guarda Nacional, do 3o Corpo de Exército, mobilizado
no Rio Grande do Sul pelo General Osório. Sua intenção talvez fosse
a de se encontrar com o pai que tombaria cerca de 100 dias depois.
Ao terminar a Guerra do Paraguai, retornou como 2o cadete do
4o Regimento de Cavalaria e condecorado com medalha
conferida pelos países da Tríplice Aliança; Brasil, Argentina e
Uruguai. Requereu
sua baixa em 15 de julho de
1870, para retornar a sua querência amada. E em 1o de
outubro de 1870, ingressou como
filho de
militar e como 2º cadete, na Escola Preparatória em Porto Alegre na
Praia de Bellas, a
concluindo em 1874 como
Alferes
de Cavalaria, o que demonstra que foi
aluno dedicado. E como
Alferes
de Cavalaria foi classificado em 1875
no 2o Regimento de Cavalaria em São
Borja, sendo transferido em 31 de março de 1876, para
Ajudante de Ordens do Comandante da
Guarnição
e Fronteira de Santana do Livramento.
De 1879 a
1882, cursou Infantaria e Cavalaria na Escola Militar da Praia
Vermelha, tendo ao final do curso sido classificado em
Bagé
no 5o Regimento de
Cavalaria.Em 1883, publicou o seu livro; Ensaio sobre os usos e
costumes do Rio Grande do Sul.
Em 26 de agosto de 1884 como Tenente foi classificado no 3o
Regimento de Cavalaria em São Borja. Em 31 de
março depois de 4 anos de inatividade para tratamento de saúde,
retornou, parecendo que a
Proclamação
da República lhe devolvera a saúde.
Em 21 de março de 1891 foi promovido a Capitão e pouco mais de um mês
depois, aos 43 anos casou com D.
Julia
Cidade, de cujo consórcio que durou 6
anos por falecimento da esposa, tiveram eles três filhos, Alberto,
Bolívar e Albertina
que foram criados a partir de
1997 por sua mãe, e quando comandava em São Borja
um Esquadrão de Cavalaria.Foi instrutor de Cavalaria da
Escola Militar de Porto
Allegre,
a seguir da Escola Preparatória em
Rio Pardo e de novo em Porto Alegre da Escola Militar de Porto
Alegre, onde em 1898 fundaria o Grêmio Gaúcho de Porto Alegre, como
com o concurso de alunos e civis no Casarão da Várzea, atual
caserna
do CMPA. Entidade destinada a
preservar, valorizar e vivenciar a cultura, os usos e costumes do
Rio Grande do Sul, e unir a família gaúcha. O Grêmio gaúcho por ele
fundado foi a raiz do culto sistematizado das Tradições gaúchas,
retomado pelo 35° Centro de Tradições gaúchas em 1947, por alunos do
Ginásio Júlio de Carvalho e dentre eles Barbosa Lessa,( primo de
nosso Presidente Cel. Bento) e de Paixão Cortes. O seu Grêmio gaúcho
foi o embrião do Movimento Tradicionalista Gaúcho, hoje, com mais de
3 milhões de tradicionalistas cadastrados em mais de 2000
Centros
de Tradições Gaúchas no Brasil e no Exterior e até no Japão e, na
China, o CTG China Velha.Por esta razão o falecido Cel. da Brigada
Militar Hélio Moro|
Mariante, que foi o
1o Vice Presidente do
Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul e patrono de
cadeira na FAHIMTB, destinada a Brigada Militar Gaúcha e grande
historiador, poeta e tradicionalista que no VI Congresso
Tradicionalista em Cachoeira do Sul, em 19 de Dezembro de 1959,
propôs e teve aprovada sua proposta de consagrar o Tenente Coronel
de Cavalaria João Cezimbra Jaques, Patrono do Movimento
Tradicionalista Gaúcho.
O seu amigo Dr. Sinval
Saldanha assim o descreveu:"Cezimbra
Jaques era de estatura média,
maças do rosto
salientes, grandes orelhas,
olhos levemente
amendoados, fronte ampla e bastos bigodes, era um gaúcho autêntico,
com pouca barba, trazendo correndo em suas veias o sangue de seus
antepassados, indígenas".
Desde a infância e adolescência em Santa Maria,
contava-se
que ele conviveu com
índios guaranis, charrua e minuanos, dos quais aprendeu o seu
linguajar.
Segundo ainda
o Dr. Sinval
Saldanha, Cezimbra
Jaques
era "original, excêntrico,
respeitável por todos os títulos e gosava de alta consideração
social".
Os coronéis, Cláudio Moreira Bento e Luiz Ernâni Caminha Giorgis em
seu livro; Escolas Militares do Rio Pardo, em
2005,
assim o abordam como foi
descrito pelo aluno Bertoldo Klinger, como seu instrutor de
Cavalaria e também entre outros alunos, Getulio Vargas, Eurico
Dutra e Mascarenhas de Moraes.
"De Cezimbra
Jaques se dizia que
vez por outra armava a sua barraca no fundo do pátio da Escola e ali
passava dias com o seu
pingo a soga,
churrasqueando e
mateando", E
acreditam pensando no seu
Grêmio Gaúcho que
fundara em Porto Alegre e em seus futuros novos livros.
Ao retirar-se
da vida militar,
apaixonado por sua
querência
amada, o Rio Grande do
Sul, suas atenções se voltam para a
atividade
de escritor, tendo como
tema assuntos relacionados com fatos e costumes do Rio Grande do
Sul, que ele vivenciara, dando continuidade a carreira de escritor
que iniciara em 1883,
seguramente em Bagé com
seu livro; Ensaio sobre costumes do Rio Grande do Sul. Foi um
dos fundadores da Academia de Letras do Rio Grande do Sul, sendo
patrono de sua cadeira n° 19.
Era um pioneiro indigenista e tinha bom conhecimento do linguajar
Guarani e Caingangue. Era uma espécie de consul em Porto Alegre dos
indígenas semi-civilizados, encaminhando e apadrinhando suas
reivindicações. E sobre o assunto escreveu uma monografia Frases
e Vocábulos de Aba Neiga Guarani e Notas sobre selvícolas Em
1911
publicou o precioso
Assuntos.do Rio Grande do Sul. Em
1914
Cezimbra
Jaques
transferiu-se
para o Rio de
Janeiro, a fim
de
acompanhar seus filhos,
Bolívar,
inspetor
de
Polícia
e Alberto aluno do
último ano do Curso de
Artilharia da
Escola Militar do Realengo.
E o Dr. Mario
Kroeffi
seu
amigo e
mais
tarde renomado médico
e escritor, testemunha
e
depõe
sobre o drama do
amigo, a perda
por
tuberculose
de Alberto e logo
depois
de Bolívar que
Cezimbra encontrou
morto na cama, vítima do mesmo mal
que levara sua esposa e sua filha aos 10 anos.
E além da saudade do Rio Grande, segundo o Dr. Saldanha, Cezimbra,
triste curtia a saudade dos filhos. E na parede ele deparava as
fotos dos dois penduradas na parede e mais uma túnica do filho como
aluno da Escola Militar, as quais enfeitava com flores. E que certa
feita abriu uma gaveta e lhe mostrou um saco de terra que Cezimbra
trouxe do Rio Grande do Sul, lamentando ter que morrer longe do
Rio.Grande e pediu aos amigos que ao morrer colocassem aquele
punhado de terra no seu caixão, como travesseiro.
O Ten.Cel do Exército João Cezimbra Jaques faleceu de tuberculose,
doença que levara sua mulher e filhos, em 28 de julho de 1922, aos
74 anos, no Hospital Central do Exército. Encarregou-se do seu
sepultamento seu amigo Mário
Kroeff
que indo para o Sul, os restos
mortais de Cezimbra foram incinerados e esquecidos no Cemitério,
segundo pesquisei e não foram enviados para Porto Alegre.
Mas se foi
perdido o símbolo material de Cezimbra Jaques, permanece a sua
valiosa obra literária, em especial seus valiosos livros:-Ensaio
sobre usos e costumes do Rio Grande do Sul, Assuntos
do Rio Grande do Sul e Informações sobre a língua e costumes
dos índios do Rio Grande.
E a memória de seu
pioneirismo no Exército, com a
criação do Grêmio Gaúcho na atual
caserna
do Colégio Militar de Porto Alegre,
do Tradicionalismo
Gaúcho, hoje vigoroso pelo
mundo afora e do qual foi consagrado o seu patrono Em Resende a
idéia do Grêmio Gaúcho fundado em 1898/ em Porto Alegre numa
instalação do Exército, a Escola Militar de Porto Alegre. Grêmio
Gaucho que hoje se projeta em Resende. No Instituto de História e
Tradições do Rio Grande do Sul em sua 3a Vice Presidência
por nós dirigida e na presença de seu fundador em 10 set 1986 em
Pelotas,e o seu Presidente Cel. Bento e no CTG Galpão da Saudade dos
cadetes Gaúchos da
AMAN e no CTG Porteira das
Agulhas Negras . A presente abordagem foi uma interpretação
sintética com apoio nas fontes históricas produzidas pelo Cel.
Brigada Militar, Hélio Moro Mariante e dos Acadêmicos eméritos da
FAHIMTB, coronéis Leonardo Araújo, Cláudio Moreira Bento, Luiz
Ernâni
Caminha
Giorgis
e pelos doutores; Mário Kroeff,
Sinval
Saldanha, João
Krehs

O Cel Bento ladeado pelo Cel Sinoti, Presidente de Honra do evento e
pelo acadêmico Cel Mallebranche finalizando a seção conjunta com
suas palavras finais
aparecendo ao lado o brasão do IHTRGS que junto com a FAHIMTB e AHIMTB/Resende
promoveram esta histórica seção conjunta.
Inicialmente quero agradecer o presente a mim enviado pelo acadêmico
emérito Dr. Flávio Camargo, do Busto do General Bento Gonçalves da
Silva, o líder da Revolução Farroupilha, movimento que foi de
iniciativa da Guarnição do Exército no Rio Grande do Sul e extensão
de outras como no Rio de Janeiro, contida pelo Batalhão Sagrado
formado oficiais. e no Ceará da qual participou o mais tarde,
Brigadeiro Sampaio, Patrono da Infantaria. Revoltas motivadas
por perseguições ao Exército, depois da Abdicação de D. Pedro, por o
ter apoiado na outorga da 1ª Constituição Brasileira.
Bento Gonçalves a que me ligo genealogicamente pelos Lemes. E é
o meu patrono na Academia Piratiniense de História por nós fundada
e que entre seus auxiliares teve o Major de Exército,
afro-descendente, carioca, formado em Artilharia pela Academia
Militar e que foi Vice Presidente e Presidente Interino da
República Rio Grandense, e pacificada a revolução foi o Chefe de
Estado-Maior de Caxias na Guerra contra Oribe e Rosas e em 1864,
Ministro da Guerra do Império. História, Verdade Justiça!
Personagem que foi autor do barão da República Rio Grandense e
hoje adotado como brasão do Instituto de História e Tradições do Rio
Grande do Sul, por nós fundado, há 26 anos. em 10 setembro de 1986,
no sesquicentenário do combate do Seival, berço da República do
Brasil. na Escola Técnica Federa de Pelotas e com apoio da 8ª
Brigada de Infantaria Motorizada.
Quero cumprimentar o acadêmico Cel Peres vice presidente da
Federação AHIMTB/Resende pela bela oração de recepção dos novos
acadêmicos, em nome da Federação e do IHTRGS.. Cumprimentar o novo
acadêmico Cel. Paiva Filho, coordenador da Federação e AHIMTB/Resende
por seu belo elogio ao seu patrono, Capitão da Guarda Nacional, João
Simões Lopes, hoje considerado um dos maiores escritores
regionalistas do Brasil e que há um século foi o primeiro
historiador do meu município, natal Canguçu, no seu centenário como
freguesia em 1912 , na Revista nº 4 do Centenário de Pelotas
e que na coluna no Diário Popular de Pelotas da União
Gaúcha, Simões Lopes Neto, em 1970. iniciamos nossas atividades de
jornalista e historiador, por intermédio de nosso primo irmão e
também historiador e tradicionalista, Major Ângelo Pires Moreira,
cuja posse na AHIMTB como correspondente, realizamos em 2001 no
Salão nobre do QG da 8ª Bda Inf Mtz no lançamento em parceria com o
Cel. Luiz Ernani Caminha Giorgis da obra; 8ª Brigada de
Infantaria Motorizada, Manoel Marques de Souza, aliás personagem
por nós estudado e sugerido como patrono daquele centenário da
Brigada.
O acadêmico Cel. Paiva Filho teve a honra de comandar em Pelotas
o Regimento Tuiuti e que denominei de O Regimento Tuiuti de o
Regimento de Sampaio, unidade a que esteve ligado desde 1845-1849,
durante cerca de 4 anos, no comando de uma Companhia em Canguçu,
minha terra natal, para ali consolidar a Paz Farroupilha e 17 anos
mais até tarde até a batalha de Tuiuti em 24 de maio de 1866, com
a sua Vanguarda nesta batalha. O acadêmico referiu-se a 1ª linha de
Tiro, criada no Brasil e que foi dirigida pelo Capitão João Simões
Lopes e na qual, em 1950, há 62 anos como soldado da 3ª Cia de
Comunicações, acantonada no Regimento Tuiuti recebi instruções de
Tiro Real com o centenário fuzil Mauser.
Quero cumprimentar o acadêmico Luiz Renato Braganholo, guerreiro
de Selva, empresário em Resende há mais de 35 anos e quem conheci
em 1978, há 34 anos, ao convidar-me para uma palestra no Rotary,
sobre a Revolução Farroupilha. Gaúcho de intensa e profícua
participação social em Resende e cultural na AMAN e nosso dedicado
colaborador como Vice Presidente em Resende do IHTRGS e 1°
Tesoureiro da Federação e AHIMTB/Resende. Creio que apresentou até
hoje a mais completa e precisa síntese biográfica do Patrono de
Tradicionalismo gaúcho. Parabéns!

Foto 1 - Da
esquerda da esquerda para a direita Cel Julio, 2º Presidente de
Honra da AHIMTB/Resende, (genro 2 filhas esposa e acadêmico Renato),
Prof Júlio vice presidente IEV e da ARDHIS, Cel Sinoti, Cmt do Corpo
de Cadetes e Presidente Honra da Seção representando o General Júlio
Cesar Arruda Cmt da AMAN, Cel Bento Presidente FAHIMTB e IHTRGS, Cel
Mallebranche Presidente Conselho Fiscal FAHIMTB, Cel Damasceno
Presidente do CIMAN, Cel Dornelles 2º tesoureiro da FAHIMTB, Cel
Flávio Arruda Alves,Colaborador emérito da FAHIMTB, esposa e Cel
Paiva Filho e Cel
Peres vice presidente da FAHIMTB.
Foto 2 Da esquerda para a direita: 7
cadetes do GTG Galpão da Saudade , Cel Dornelles, Cel Sinotti e
esposa, Cel Bento, Cel Paiva Filho, Cel Mallebranche e esposa, Cel
Peres e esposa e Cel Júlio e esposa.
Nesta seção conjunta o Cel Carlos Roberto Peres vice presidente da
FAHIMTB e AHIMTB/Resende atuou como Mestre de Cerimônias , o Cel
Mallebranche , Presidente do Conselho Fiscal da FAHIMTB leu a Oração
da FAHIMTB, com a qual ele inicia as suas seções. pedindo inspiração
para que a cerimônia contribua ao máximo possível para o desempenho
o mais competente das Forças Terrestres do Brasil de duas missões
constitucionais. Foram cantados pelos presentes os hinos Nacional e
o do Rio Grande do Sul . E o Cel Bento em tributo a Hierarquia e a
Disciplina, fundamentos do Ordenamento Jurídico brasileiro pediu que
a maior autoridade hierárquica presente encerrasse a seção e usasse
a palavra como incentivo. O que fez o Cel Sinoti nomeado Presidente
da Seção, a encerrando depois de declarar que há 16 anos havia
testemunhado uma seção da então AHIMTB na AEDB que foi a posse como
acadêmico do Gen Plínio Pitaluga.o comandante da Cavalaria da FEB.

Foto 1. Da esquerda para a direita. Integrantes do Pelotão Brasil
em visita a AMAN, posam junto com a Mesa Diretora e o novos
acadêmicos empossados e também integrantes do Pelotão Brasil. Em 1º
plano de costa o neto do Cel Flavio Arruda Alves.
Foto 2 . Cadetes do GTG Galpão da
Saudade possam na foto com a Mesa Diretora, acadêmicos empossados e
o Dr Flavio Arruda Alves que cobriu com fotos a cerimônia com o seu
netinho e com a bengala do Cel Bento, presente do Acadêmico Eduardo
Cunha Muller e cópia da do Gen Mac Arthur.
Foto1 Cel Bento, José Roberto
Consentino, coordenador do Pelotão Brasil e o acadêmico Renato.
Foto 2. Cel Peres Vice Presidente da
FAHIMTB e AHIMTB/Resende recebendo os novos acadêmicos em nome da
FAHIMTB.
Foto 3. Postal distribuído pelo
Pelotão Brasil, integrado por ex- integrantes da Ativa das Forças
Terrestres do Brasil .
Foto 4. O Marechal Gastão de Orleans
do Exército Brasileiro e Conde D`Eu, o Patrono da Artilharia
Divisionária da 6ª DE, e de cadeira especial na FAHIMTB, já idoso
exemplificando o ideal do Pelotão Brasil no cartão ao lado e em foto
na obra AD/3 da 6ª DE.Porto Alegre: AHIMTB/Promoarte,2003,p.40
de autoria dos coronéis Claudio Moreira Bento e Luiz Ernani Caminha
Giorgis.
Nota:
O presente Informativo disponível no site da FAHIMTB elaborado pelo
Cel Claudio Moreira Bento, também jornalista e, presidente da
FAHIMTB,IHTRGS e ACANDHIS, na qual João Simões Lopes Neto e patrono
de cadeira inaugurada pelo Maj Ângelo Pires Moreira