A 8ª CAMPANHIA DO BATALHÃO DE
FUZILEIROS EM CANGUÇU, AO COMANDO DO CAPITÃO ANTÔNIO DE SAMPAIO EM
1845-49
Cel Claudio Moreira Bento(x)
A 8ª
Companhia do 4º Batalhão de Fuzileiros que ao comando do Capitão
Antônio de Sampaio, hoje consagrado patrono da Arma de Infantaria,
teve a missão de consolidar a pacificação da Revolução Farroupilha
em Piratini ex capital Farroupilha. E, em especial, em seu distrito
de Canguçu onde ela aquartelou por cerca de 4 anos como sua Base de
Operações.. Isto, por ser considerado Canguçu, segundo o grande
guerrilheiro imperial Ten Cel da Guarda Nacional Francisco Pedro de
Abreu, o Moringue, que ali estivera baseado de agosto 1843/fev de
1845, “ como o distrito de Piratini de mais perigo e mais farrapo”.
E assim, em
Canguçu foi presença pioneira na área da AZONASUL do hoje 9º
Batalhão de Infantaria Motorizado – o Regimento de Tuiuti o
Regimento de Sampaio, que tem como raiz histórica o citado 4°
Batalhão de Fuzileiros. Unidade esta intimamente ligada à história
do Patrono da Infantaria que a comandou, a integrou a sua Brigada
na conquista de Paissandu e, por fim, em sua Divisão Encouraçada, na
Batalha de Tuiuti onde atuou na sua Vanguarda sendo apelidado de O
Vanguardeiro. Esta é a origem histórica e gloriosa do nome Regimento
Tuiuti.
.Batalha
vencida pelo general Osório que estudamos em nosso livro
Bicentenário do General Osório o maior herói e líder popular
brasileiro (Resende: AHIMTB/IHTRGS.2008). e intimamente
ligado a Pelotas e cuja Delegacia da Academia de História Militar
Terrestre do Brasil em Pelotas a batizamos como nome de seu neto
Fernando Luiz Osório, um de seus biógrafos e destacado civil
historiador militar brasileiro, além de consagrado historiador de
Pelotas, na obra A Cidade de Pelotas, com várias edições que
o historiador pelotense e canguçuense Flavio Azambuja Kremer
conserva com muito carinho em seu precioso Armazém Literário em sua
residência e que o batizou com o nosso nome
História do
4º Batalhão de Fuzileiros que passo a interpretar com apoio em
estudos do acadêmico Cel Paulo Rocha Paiva. que buscou apoio em sua
interpretação nos historiadores militares e patronos de cadeira em
nossa Academia Cel Jonathas do Rego Monteiro e o General Paulo
Queiroz Duarte. Apoio igualmente em informações dos falecidos
historiadores do Regimento Tuiuti e correspondentes de nossa AHIMTB,
os falecidos Major Ângelo Pires Moreira e Heloisa Assunção do
Nascimento. E mais de nosso colega de Turma Aspirante Mega Antônio
Alberto da Silva Lisboa que escreveu história inédita do Regimento,
cujo exemplar único havia deixado com o comandante da unidade e cujo
destino ele não sabe informar.
Interpretação que traduzimos sinteticamente em 2001 no livro
8ªBrigada de Infantaria Motorizada, em parceria com o Cel Luiz
Ernani Caminha Giorgis as p.134/137, nas quais retifico que Sampaio
não combateu a Revolução Farroupilha. E, sim, que de 1845/49
participou da consolidação de sua pacificação a partir de sua base
de operações em Canguçu
O 4º Batalhão
de Fuzileiros foi organizado em Recife, Pernambuco em 1842. E em
1945 foi destacado no Rio Grande do Sul, tendo aquartelado em
Jaguarão integrando a 2ª Brigada ao comando do Cel Manoel Marques
de Souza, 3º, o futuro de Porto Alegre, neto homônimo do Marechal
de Campo Manoel Marques de Souza 1º, patrono da 8ª Bda Inf Mtz de
Pelotas e que representara Caxias nas negociações da paz da
Revolução Farroupilha, no Rio de Janeiro
Personagem
riograndina cuja história abordamos em parceria com o Cel Luis
Ernani Caminha Giorgis na reedição ampliada do livro Conde de
Porto Alegre bicentenário 2004. Porto Alegre: Genesis ,2005,
cujas abas são de autoria de sua descendente, jornalista Carmen
Lúcia Ferreira da Silva , acadêmica da AHIMTB, .ocupante da cadeira
Conde de Porto Alegre.
A 8ª
Companhia do 4º Batalhão. De Fuzileiros foi destacada em Canguçu
então distrito de Piratini, pelo Cel Manoel Marques de Souza 3º, ao
comando do Capitão Antônio de Sampaio e com a concordância do Barão
de Caxias, para consolidar a pacificação nas serras do Sudeste, E em
Canguçu o Capitão Sampaio permaneceu por cerca de 4 anos e ali
conheceu sua esposa Julia dos Santos Miranda, com quem casaria em
Jaguarão, em cerimônia oficiada pelo padre .João Temudo Cabral
Dinis que casara os pais de Julia em Canguçu quando foi dali pároco
em 1818/1819.
Consolidada a
Pacificada a Revolução, o 4º Batalhão de Fuzileiros retornou a
Pernambuco para a pacificação da Revolução Praieira 1849/50 .
E o citado
Batalhão retornou ao Rio Grande no qual foi incluído pela Ordem do
Dia nº 65 de 26 de julho de 1852, e o Capitão Antônio de Sampaio
foi promovido a Major por merecimento, três dias depois. E a partir
de 1854 passou a exercer o comando interino do 4º Batalhão de
Fuzileiros, tendo inclusive no seu comando integrado a Divisão
Auxiliadora. E permaneceu no seu comando até a sua promoção a Ten.
Cel por Decreto de 2 de dezembro de 1855.
Segundo o
acadêmico Cel Paulo Rocha Paiva com base na obra; Estudo sobre a
Organização dos Corpos de Tropas, as paginas 65, 66 e 24, que
abordaram a visualização até 1934 do 4º Batalhão de Fuzileiros a
partir do Batalhão Provisório de Pernambuco em 1839.
Este Batalhão
retornou a Pernambuco e em maio de 1864 integrou a Brigada de
Comando do Cel Antonio de Sampaio..
Promovido
Sampaio a Brigadeiro, o 4º BI da Brigada de Sampaio integrou a sua
Divisão e foi a Vanguarda da Divisão na Batalha, de Tuiuti de 24 de
maio de 1866.

O Jornalista Cairo Moreira Pinheiro Delegado da Academia de História
Militar Terrestre do Brasil(AHIMTB) Delegacia Dr Fernando Luiz
Osório de Pelotas, tendo ao fundo os três pavilhões que foram
ocupadas pela 3ª Cia Com que ali esteve acantonada em 1950 e onde o
Cel Claudio Moreira Bento Presidente da AHIMTB iniciou sua carreira
no Exército como soldado em fev de 1950. O pai de Cairo Rui Pinheiro
e um dos raros veteranos do Regimento Tuiui, do ano de 1935 do
Regimento do Patrono da Infantaria .
Em 1908 o 4º
Batalhão de Fuzileiros já intimamente ligado a vida de Sampaio,
contribuiu para formação do 9º Regimento de Infantaria em Santiago e
transferido na década de 20 para Pelotas. E em 1972 foi transformado
em 9º Batalhão de Infantaria Motorizado. E, em razão de o 9º
Batalhão de Infantaria descender do heróico 4º Batalhão de
Fuzileiros recebeu a denominação histórica justíssima de Batalhão
Tuiuti, Circunstância que o liga mais a vida e obra do Patrono da
Infantaria que o próprio Regimento Sampaio, ao assim ser denominado
por ser a mais antiga unidade de Infantaria do Exército e que
carrega em suas tradições a de ser a única unidade brasileira que
participou de operações de guerras transcontinentais: .A Libertação
de Angola em 1648 do domínio holandês e sua participação na FEB onde
teve a seu cargo o papel principal na conquista de Monte Castelo. E
dentre os 21 gaúchos mortos na FEB 2 foram soldados do Regimento
Tuiuti e filhos de Canguçu,
honrando a terra onde o Regimento Tuiuti, historicamente contatou
como 8º Cia do 4º Batalhão de Fuzileiros, cerca de 75 anos antes de
aquartelar em Pelotas .
Em
conseqüência, a 8ª Cia do 4º B.Fz. que esteve em Canguçu em
1845/49,por transformações, fusões e denominações sucessivas,
liga-se intimamente ao Batalhão Tuiuti, no qual diversas gerações de
canguçuenses tem nele prestado Serviço Militar.E inclusive o autor
esteve aquartelado em 1950 em sua caserna quando prestou o Serviço
Militar Obrigatório, na então 3ª Companhia de Comunicações
proveniente de Fortaleza. onde Sampaio iniciara sua vida militar há
180 anos, na Fortaleza hoje sede da 10ª Região Militar, a frente da
qual repousam seus restos mortais .
Fontes de
pesquisa:
BENTO, Cláudio
Moreira, Cel. Bicentenário do Brigadeiro Antônio de
Sampaio. Patrono da Infantaria. Barra Mansa; AHIMTB,
IHTRGS, ACANDHIS; 2010-07-21
(____). et
GIORGIS, Luiz Ernani Caminha. 9º BI Mtz Regimento Tuiuti. In:8ª
Bda Infantaria Motorizada.Porto Alegre: Genesis 2001 .p134/137
DUARTE, Paulo
Queiroz, Gen. Voluntários da Pátria. Rio de Janeiro. BIBLIEX,
v. 1
MONTEIRO,
Jonathas do Rego,Cel . Organização dos Corpos de Tropas
Coloniais. Arquivo do Exército 1934
PAIVA, Paulo
Rocha, Cel. Os Batalhões de Infantaria na Guerra do
Paraguai.( inédito)
(x) Presidente
da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, do Instituto de
História do Rio Grande do Sul e das academias Canguçuense e
Piratiniense de História.
Auditório do Regimento Tuiuti, o Regimento do Patrono da Infantaria, em
16 set 2010 na posse do acadêmico 1ºSgt Mus Jose Alves de Souza ,
onde na Mesa figuram DAE esquerda para adireita; Major Médico. o Cel
Marcio Mello, cmt do Regimento Tuiuti e presidente de Honra da
cerimônia, o Cel Bento Presidente da AHIMTB e da cerimônia, o Cel
Dent R/1 Ubiratan Terres, bisneto de Bernadina Santos Terres, prima
irmã da canguçuense Júlia dos Santos Miranda, esposa do Patrono da
Infantaria, o acadêmico Sgt Alves e mais um oficial Medico da
Guarnição
RECEPÇÃO DO ACADÊMICO SGT ALVES PELO JORNALISTA CAIRO MOREIRA PINHEIRO
DELEGADO DA DELEGACIA DA AHIMTB EM
PELOTAS DR FERNANDO LUIZ OSÓRIO
Aceitei com muito
prazer a missão, de receber o 1º Sgt. Músico José Alves de Souza, na
Academia de História Militar Terrestre do Brasil, como acadêmico,
para ele inaugurar cadeira especial que tem como patrono o Sgt
Mus. Antonio Manuel do Espírito Santo, o maior compositor de
dobrados militares de todos os tempos. E o faço por fazer parte da
AHIMTB, como representante da sua Delegacia Fernando Luis Osório de
Pelotas (homenagem a um ilustre homem de letras, sociólogo,
pensador, estudioso da História Pátria e historiador militar civil
fecundo, neto do General Osório e um dos seus biógrafos e apaixonado
pesquisador do passado de Pelotas. E aqui interpreto o pensamento do
Colégio Acadêmico da AHIMTB.
O
novo acadêmico é filho de Jacinto Antônio de Souza e D.
Irene Alice de Souza, naturais de
Olaria/MG É casado com D. Rosilene Aparecida Dias de Souza, com quem
teve os filhos Letícia Dias Alves, Renan Dias Alves e Elisa Dias
Alves.
José Alves de Souza, iniciou seus estudos na área musical aos 12
anos, no início dos anos 1970, na Banda de Música Maximiliano
Nepomuceno, na cidade de Lima Duarte-MG, com o professor Ambrósio de
Paula. E a partir daí, aprimorou e desenvolveu os seus talentos
para a música, vindo a permanecer na mesma até 1978, como
instrumentista. No mesmo ano transferiu-se para a cidade de Visconde
de Rio Branco-MG, onde atuou na Banda da Sociedade Filarmônica 13 de
Maio, na qual além de instrumentista, iniciou sua carreira como
inspirado arranjador e compositor.
Em 1980, retornou
para a Banda Maximiliano, convidado para ser o regente da mesma, aí
permanecendo até o ano de 1985, quando foi desligado do grupo, tendo
em vista haver sido aprovado e convocado para assumir o cargo de
Cb. Músico, da Banda do 10° Batalhão de Infantaria Motorizado
(Juiz de Fora-MG).
Sua vida militar teve iniciou em 17 de outubro de 1985, quando
aprovado no concurso a Cabo Músico na Banda do 10° BI - Juiz de
Fora- MG, foi promovido à 3o Sgt. Músico por merecimento
em 1 de dezembro de 1992.
Foi transferido em 12 de janeiro de 1994, para Belém-Pará – E em
24 de março de 1997 foi transferido para Cruz Alta -RS.Foi
promovido a 2o Sgt Músico em 1 de junho de 1999. Em
janeiro de 2007foi transferido para Marabá-PA.
Em 1 junho de 2007 foi promovido
a
1o Sgt. Músico por merecimento . E em 14 de janeiro de
2010 foi transferido para o 9o BIMTz- Pelotas -RS, o
Regimento Tuiuti o Regimento de Sampaio conforme demonstrado
historicamente por nosso presidente Cel Bento .Foi agraciado com as
seguintes condecorações militares:
-Medalha de Prata por tempo de bons serviços ao Exército.
-Medalha de Prata, duas
castanheiras, por Serviço Amazônico.
-Medalha
do Pacificador.
-Medalha de Ouro por serviços em Corpo de Tropa
- Medalha Graduado Padrão. ano 2004, conferido pela 3ª
Divisão de Exército Divisão Encouraçada Santa Maria- RS.
Várias são as
composições de sua autoria. Citamos como exemplos
-Canção da ESAO
(Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais)..
-Hino de
Curionópolis- PA,
- Dobrado
Regimento Tuiuti de Pelotas-RS,
- Hino e dobrado
da Academia de História Militar Terrestre do Brasil
-Arranjos de
músicas religiosas como “Sonda-me”,
- A música
popular Ó Virgem da Conceição.
-Música
sertaneja como o popular “Morango do Nordeste”.
Recebeu as seguintes distinções comunitárias:
-Diploma dc Honra ao Mérito
- Prêmio
Erico Veríssimo, pela Câmara de Vereadores da Cidade de Cruz
Alta-RS.
- Diploma de Honra ao Mérito
–pela Banda
e Escola de Música Maximiano Nepomuceno
—
Cidade de Lima Duarte-MG.
- Homenageado com a Placa na sala da Escola e Banda com o seu Nome
José .Alves de Souza (Menestrel) na data de
5
junho de
1999.
Sua produção musical é reconhecida nacionalmente. Portanto, nosso
homenageado Acadêmico José Alves de Souza, seja bem vindo! São os
votos da Academia de História Militar Terrestre do Brasil. Muito
obrigado!
ELOGIO DO NOVO ACADÊMICO 1º SGT MUS
JOSÉ ALVES DE SOUZA AO SEU PATRONO
SGT MUS ANTONIO MANOEL DO ESPIRITO
SANTO
O Novo acadêmico
Sgt Alves da Mesa Directora procede a lectura do elogio ao seu
patrono de cadeira especial o Sgt Mus Antõnio Manoel do Espírito
Santo, vendo-se com mais detalles a sua esquerda o Cel Bento,
Presidente da AHIMTB e a direita deste o Cel Marcio comandante do
Regimento Tuiuti e presidente de Honra do evento.
E
no extremo da Mesa o Jornalista Cairo que recebeu o novo acadêmico
em
nome
da AHIMTB.
A
principal
canção
da
Marinha, ou canção do Marinheiro, ainda não oficializada, é o Cisne
Branco. A sua música é a do primitivo dobrado ' 'Sargento
Calhau"
do inspirado músico do Exército, mestre
Antonio
Manoel do Espírito Santo. O meu patrono de cadeira A letra,
inicialmente chamada Garcinha Branca, foi composta em 1916, no
Quartel de Marinheiros na ilha de
Villegagnon,
desde 1938 sede
da Escola Nava. Foi gravada , pelo Capitão-tenente Francisco Dias
Ribeiro, pai do general Rubem Continentino Dias Ribeiro, conforme
documentos no Serviço de Documentação Geral da Marinha.
O capitão Dias
Ribeiro faleceu no ano seguinte, em 27 de novembro de 1917, vítima
de um acidente de bonde na rua do Matoso. Era natural de Sobral —
Ceará.
Do autor da música, com apoio na interpretação de
diversos dados esparsos disponíveis, a confirmar inclusive seu nome,
Antonio ou Antonino, pode-se dizer:
Mestre
Antonio
Manoel do Espírito Santo (1884-1913). Nasceu em Salvador — Bahia, em
10 de maio de 1884. Era filho de pais humildes. O pai era baiano e a
mãe alagoana de Palmeira dos Índios. Aos 7 anos ficou órfão. Foi
amparado como aprendiz de música pelo Arsenal de Guerra do
Exército, em Salvador.
Aprendeu música
também em furtivas visitas ao Mosteiro de São Francisco. Aos 15
anos, em 1899, compôs o seu primeiro dobrado, Palmeira dos Índios,
em homenagem à terra natal de sua mãe.
Aos 21 anos passou
a ser mestre do 50° Batalhão de Caçadores do Exército, em Salvador,
função que desempenhou até sua morte, em 1913, aos 29 anos. O acervo
desta Unidade encontra-se atualmente com o 28° BI Mtz de Vitória —
Espírito Santo.
Portanto, o mestre
Espírito Santo foi amparado, criado e educado pelo Exército. Deixou
abundante produção musical e 220 dobrados entre eles Avante
Camaradas, Bombardeio da Bahia, Sargento Caveira
e Quatro Dias de Viagem, muito populares e executados por
bandas militares e civis.É uma feliz coincidência que a canção da
Marinha seja da autoria de um filho do nosso Exército. Mas muito
ainda precisa ser revelada deste gênio musical que nos deixou aos 29
anos depois de compor por cerca de 8 anos cerca de 200 dobrados
militares.
Fonte consultada:Amor
Febril Memoria da Canção Militar Brasileira
do Cel Claudio Moreira Bento. Porto Alegre :GBOEx, 1990.

Integrantes da Banda da 8ª Brigada de Infantaria Motorizada cantando o
Hino da Academia de História Militar Terrestre do Brasil sendo
executado pela citada banda regida pelo novo acadêmico Sgt Alves

Aspecto do Auditório lotado do Regimento Tuiuti, vendo-se ao fundo a
Banda da 8ª Brigada de Infantaria Motorizada que sob a regência do
novo acadêmico executou o Dobrado Regimento Tuiut,i do Regimento de
Sampaio e. pela primeira vez o Hino da Academia de História Militar
Terrestre do Brasil

O Cel Bento entrega ao Cel Marcio Melo exemplar de seu livro em
parceria com o Cel Luiz Ernani Caminha Giorgis e o Sgt Carlos
Fonttes- História da 1ª Brigada de Cavalaria Mecanizada a ser
lançado dia 18, em Santiago, na sede da Brigada, cidade onde o 9º RI
foi organizado em 1908 e esteve articulado antes de vir para Pelotas
na década de 20
Palavras Finai do Cel Bento presidente da AHIMTB
Há 60 anos e 7
meses e 20 dias passados iniciamos nesta caserna histórica do
Regimento Tuiuti. O Regimento de Sampaio, a nossa carreira no
Exército como Soldado da 3ª Cia de Comunicações, aqui acantonada.
Unidade proveniente do Ceará, aqui renumerada como 3ª Cia
Comunicações integrante da hoje 3ª Divisão de Exército a Divisão
Encouraçada que carrega as tradições da 3ª Divisão de Sampaio em
Tuiuti, junto com a 8ª Brigada de Infantaria Motorizada que dela foi
desmembrada.
E aqui
partilhamos, por 13 meses como soldado e cabo da Arma de
Comunicações das atividades do então 9º Regimento de Infantaria.
Recordo participar
de atividades conjuntas com o Regimento nas formaturas matinais,
desfiles de 7 de setembro e da escala de Guarda do Regimento, como
se fora hoje. Recordo nas formaturas matinais que em uníssono
junto com o Regimento, respondíamos a este cumprimento do comandante
do Regimento, o Cel Berzelius Veloso Ferreira que sucedeu no comando
o Cel Arthur da Costa e Silva,.futuro presidente da República
“ - Bom dia
Regimento! E respondíamos Bom dia Comandante!
Tempo em que no
Regimento serviam o Majores Camargo, Plácido Nogueira, Garri Lima e
capitães . Souto, Jonas do Nascimento, Amarante e o Sargento Ângelo
Pires Moreira.nosso primo, filho de Canguçu e consagrado historiador
e tradicionalista pelotense.
E hoje aqui
retornamos saudosos daqueles tempos para presidirmos a posse como
acadêmico do 1º Sargento Musico R/1 Alves e acolhidos com todo o
carinho pelo comandante do Regimento Tuiuti, o Regimento de Sampaio
ao Comando do Cel Marcio Machado de Melo que conhecemos em Canguçu
em 21 de maio de 2010, nas comemorações do Bicentenário do
Brigadeiro Antônio Sampaio que ali estivera por quatro anos; de
1845/1849 no comando da 8ª Cia. do 4º Batalhão de Fuzileiros de
Pernambuco, raiz histórica deste Regimento que tivemos a
satisfação de registrar síntese de sua História em nosso livro
8ª Brigada de Infantaria Motorizada, Brigada Marechal Marques de
Souza, 1º em parceria com o Cel Inf. Luiz Ernani Caminha Giorgis
e lançado em 2001 no QG da 8ª Brigada de Infantaria Motorizada.
Hoje tivemos a
oportunidade de ligar mais intimamente Canguçu com a História do
Regimento Tuiuti em 1845/49, com a sua então 8ª Cia. ao comando do
Cap. Sampaio.
Ao empossarmos o
acadêmico Sargento Alves na cadeira do grande compositor Antonio
Manoel do Espírito Santo, lembrei haver elaborado em 1990 para o
GBOEX o Álbum Memória Canção Militar Brasileira, Amor Febril
em que resgatamos a História das bandas e músicas militares e
inclusive com muita honra e orgulho,mencionei haver pertencido
aqui em Pelotas, como tamboreiro de 1945 a 1948 da Banda do Ginásio
Gonzaga, que viria mais tarde a conquistar o 1º lugar num concurso
nacional na especialidade.
E foi hoje uma
grande alegria como presidente e fundador da Academia de História
Militar Terrestre do Brasil, aqui hoje ouvir o hino da Academia de
História Militar Terrestre do Brasil, composto pelo acadêmico Sgt
Alves convidado para inaugurar a cadeira do Mestre Antonio do
Espiritp Santo executado pela Banda da 8ª Brigada de Infantaria que
executara em Canguçu, sob regência do Acadêmico Sgt Alves o dobrado
Regimento Tuiuti que encantou e emocionou a todos os presentes no
Teatro Municipal , local onde de 1845/49 fora o Posto de Comando do
Capitão Sampaio
Quero agradecer a presença de todos
que participaram desta histórica cerimônia e agradecer, em especial,
o apoio para o brilho desta cerimônia ao Cel Márcio Mello Comandante
do Regimento de Tuiuti e ao Delegado da AHIMTB, em Pelotas,
Delegacia Drº Fernando Luiz Osório,o jornalista Cairo Moreira
Pinheiro por tão bem haver representado a nossa Academia na recepção
do acadêmico Sgt Alves E este pela expressiva contribuição a sua
Academia de História Militar Terrestre do Brasil com a composição de
um dobrado e um hino da AHIMTB.

O Cel Marcio e
sua esposa D. Beatriz representaram a Academia de História Militar
Terrestre do Brasil na entrega do Diploma de Acadêmico ao Acadêmico
Alves e da insígnia de acadêmico que foi colocada no novo acadêmico
por sua esposa Rosilene com a ajuda de D.Beatriz. Ao fundo o Cel
R/1 Ubiratan da família da esposa do Brigadeiro Sampaio que foi
homenageado pelo Acadêmico Alves com o dobrado Cel Ubiratan.

Cerim
ônia em 21 de maio 2010, nas comemorações do
Bicentenário do Brigadeiro Sampaio, em Canguçu, no local onde o
herói teve o seu PC.( atual Teatro Municipal). De cerramento da
placa alusiva no hall, no Teatro da presença do Patrono da
Infantaria naquele local de 1845/49 e a de ser natural do local sua
esposa Julia dos Santos Miraanda. Na foto da esquerda para a direita
Gen Ramos, Comandante da 8º Bda Inf Mtz e
ex aluno de História Militar em 1978 do Cel Bento Presidente da
ACANDHIS e da AHIMTB( e que descerrou a placa) , o secretário de
Cultura de Canguçu representado o Prefeito Cássio Mota ausente por
motivo de força maior e o então Ten Cel Márcio comandante do
Regimento Tuiuti, o Regimento de Sampaio , o Patrono da Infantaria E
todos aplaudindo a inauguração da placa colocada pela 8ª Bda Inf Mtz
,Prefeitura de Canguçu, ACANDHIS e Radio Liberdade.