INFORMATIVO GUARARAPES- 2010              

 


 

Fundada em 1o de março de 1996

 

O GUARARAPES

ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DAS ATIVIDADES DA

ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL

CGC 01.149.526/0001-09

POSSES NO REGIMENTO TUIUTI ,O REGIMENTO DE SAMPAIO, DO ACADEMICO SARGENTO MUSICO JOSÉ ALVES DE SOUZA, NA CADEIRA ESPECIAL SGT MÚSICO ANTONIO MANOEL DO ESPIRITO SANTO  E APRESENTAÇÂO DE HINO E DOBRADO DA ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL MUSICA DO ACADEMICO ALVES E LETRA DO HINO DO ACADEMICO ST EVILACIO B. SALDANHA E PALESTRA  SO  CEL BENTO, PRESIDENTE DA AHIMTB SOBRE A LIGAÇÂO HISTÓRICA DA 8ª CIA DO 4º BFzo QUE GUARNECEI CANGUÇU DE 1845/49 COM O REGIMENTO TUIUTI DE PELOTAS

 

 

 

16 SET 2010        ESPECIAL 1

    

A 8ª CAMPANHIA DO BATALHÃO DE FUZILEIROS EM CANGUÇU, AO COMANDO DO CAPITÃO ANTÔNIO DE SAMPAIO EM 1845-49

                                        Cel Claudio Moreira Bento(x)

 

 

      A 8ª Companhia do 4º Batalhão de Fuzileiros que ao comando do Capitão Antônio de Sampaio, hoje consagrado patrono da Arma de Infantaria, teve a missão de consolidar a pacificação da Revolução Farroupilha em  Piratini ex capital Farroupilha. E, em especial, em seu distrito de Canguçu onde ela aquartelou por cerca de 4 anos como sua Base de Operações.. Isto, por ser considerado Canguçu, segundo o grande guerrilheiro imperial Ten Cel da Guarda Nacional Francisco Pedro de Abreu, o Moringue, que ali estivera baseado de agosto 1843/fev de 1845, “ como o distrito de Piratini de mais perigo e mais farrapo”.

   E assim, em Canguçu foi  presença pioneira na área da AZONASUL do hoje 9º Batalhão de Infantaria Motorizado  – o Regimento de Tuiuti o Regimento de Sampaio, que tem como raiz histórica o citado 4° Batalhão de Fuzileiros. Unidade  esta intimamente ligada à história do Patrono da Infantaria que  a comandou, a integrou  a sua Brigada na conquista de Paissandu e, por fim, em sua Divisão Encouraçada, na Batalha de Tuiuti onde atuou na sua Vanguarda  sendo apelidado de O Vanguardeiro. Esta é a origem histórica e gloriosa do nome Regimento Tuiuti.

      .Batalha vencida pelo general Osório que estudamos em nosso livro Bicentenário do General Osório o maior herói e líder popular brasileiro (Resende: AHIMTB/IHTRGS.2008). e intimamente ligado a Pelotas e cuja Delegacia da Academia de História Militar Terrestre do Brasil em Pelotas a batizamos como nome de seu neto Fernando Luiz Osório, um de seus biógrafos e destacado civil historiador militar brasileiro, além de consagrado historiador de Pelotas, na obra A Cidade de Pelotas, com várias edições que o historiador pelotense e canguçuense Flavio Azambuja Kremer conserva com muito carinho em seu precioso Armazém Literário em sua residência  e que o  batizou com o nosso nome

        História do 4º Batalhão de Fuzileiros que passo a interpretar  com apoio em estudos do acadêmico  Cel Paulo Rocha Paiva. que buscou apoio em sua interpretação nos historiadores militares e patronos de cadeira em nossa Academia  Cel Jonathas do Rego Monteiro e o General Paulo Queiroz Duarte. Apoio igualmente em informações dos falecidos historiadores do Regimento Tuiuti e correspondentes de nossa AHIMTB, os falecidos  Major Ângelo Pires Moreira e Heloisa Assunção do Nascimento. E mais de nosso colega de Turma Aspirante Mega Antônio Alberto da Silva Lisboa  que escreveu história inédita do Regimento, cujo exemplar único havia deixado com o comandante da unidade e cujo destino ele não sabe informar.

        Interpretação que traduzimos sinteticamente em 2001 no livro 8ªBrigada de Infantaria Motorizada, em parceria com o Cel Luiz Ernani Caminha Giorgis as p.134/137, nas quais retifico que Sampaio não combateu a Revolução Farroupilha. E, sim, que de 1845/49 participou da  consolidação de sua pacificação  a partir de sua base de operações em  Canguçu

      O 4º Batalhão de Fuzileiros foi organizado em Recife, Pernambuco  em 1842. E em  1945 foi destacado no Rio Grande do Sul, tendo aquartelado em Jaguarão integrando a 2ª Brigada ao comando do  Cel Manoel Marques de Souza, 3º,  o futuro de Porto Alegre, neto homônimo do Marechal de Campo Manoel Marques de Souza 1º,  patrono da 8ª Bda Inf Mtz de Pelotas e  que representara Caxias nas negociações da paz  da Revolução Farroupilha, no Rio de Janeiro

       Personagem riograndina  cuja história abordamos em parceria com o Cel Luis Ernani Caminha Giorgis na reedição ampliada do livro Conde de Porto Alegre bicentenário 2004. Porto Alegre: Genesis ,2005, cujas abas são de autoria de sua descendente, jornalista Carmen Lúcia Ferreira da Silva , acadêmica da AHIMTB, .ocupante da cadeira Conde de Porto Alegre.

      A 8ª Companhia do 4º Batalhão. De Fuzileiros foi destacada em Canguçu então distrito de Piratini, pelo Cel Manoel Marques de Souza 3º, ao comando do Capitão Antônio de Sampaio e com a concordância do Barão de Caxias, para consolidar a pacificação nas serras do Sudeste, E em Canguçu o Capitão Sampaio permaneceu por cerca de 4 anos e ali conheceu sua esposa Julia dos Santos Miranda, com quem casaria em Jaguarão, em cerimônia oficiada  pelo padre .João Temudo Cabral Dinis que casara os pais de Julia em Canguçu quando foi dali pároco em 1818/1819.

     Consolidada a Pacificada a Revolução, o 4º Batalhão de Fuzileiros retornou a Pernambuco para a  pacificação da Revolução Praieira 1849/50 .

     E o citado Batalhão retornou ao Rio Grande no qual foi incluído pela Ordem do Dia nº 65 de 26 de julho de 1852, e o Capitão Antônio de Sampaio  foi promovido a Major por merecimento, três dias depois.  E a partir de 1854 passou a exercer o comando interino do 4º Batalhão  de Fuzileiros, tendo inclusive no seu comando integrado a Divisão Auxiliadora. E permaneceu no seu comando até a sua promoção a Ten. Cel por Decreto de 2 de dezembro de 1855.

      Segundo o acadêmico Cel Paulo Rocha Paiva com base na obra; Estudo sobre a Organização dos Corpos de Tropas, as paginas 65, 66 e 24, que abordaram  a visualização até 1934 do 4º Batalhão de Fuzileiros  a partir do Batalhão Provisório de Pernambuco em 1839.

      Este Batalhão retornou a Pernambuco e em maio de 1864 integrou a Brigada de Comando do Cel Antonio de Sampaio..

      Promovido Sampaio a Brigadeiro, o 4º BI da Brigada de Sampaio integrou a sua Divisão e foi a Vanguarda da Divisão na Batalha, de Tuiuti  de 24 de maio de 1866.

 

 

 

O Jornalista Cairo Moreira Pinheiro Delegado da Academia de História Militar Terrestre do Brasil(AHIMTB) Delegacia Dr Fernando Luiz Osório de Pelotas, tendo ao fundo os três pavilhões que foram ocupadas pela 3ª Cia Com que ali esteve acantonada em 1950 e onde o Cel Claudio Moreira Bento Presidente da AHIMTB iniciou sua carreira no Exército como soldado em fev de 1950. O pai de Cairo Rui Pinheiro e um dos raros veteranos do Regimento Tuiui, do ano de 1935 do Regimento do Patrono da Infantaria .

 

      Em 1908 o 4º Batalhão de Fuzileiros já intimamente ligado a vida de Sampaio, contribuiu para formação do 9º Regimento de Infantaria em Santiago e transferido na década de 20 para Pelotas. E em 1972 foi transformado em 9º Batalhão de Infantaria Motorizado. E, em razão de o 9º Batalhão de Infantaria descender do heróico 4º Batalhão de Fuzileiros recebeu a denominação histórica justíssima de Batalhão Tuiuti, Circunstância que o liga mais a vida e obra do Patrono da Infantaria que o próprio Regimento Sampaio, ao assim ser denominado por ser a mais antiga unidade de Infantaria do Exército e que carrega em suas tradições a de ser a única unidade brasileira que participou de operações de guerras transcontinentais:  .A Libertação de Angola em 1648 do domínio holandês e sua participação na FEB onde teve a seu cargo o papel principal na conquista de Monte Castelo. E dentre os 21 gaúchos mortos na FEB 2 foram soldados do Regimento Tuiuti e filhos de Canguçu, honrando a terra onde o Regimento Tuiuti, historicamente contatou como 8º Cia do 4º Batalhão de Fuzileiros, cerca de 75 anos antes  de aquartelar em Pelotas  .

      Em conseqüência, a 8ª Cia do 4º B.Fz. que esteve em Canguçu em 1845/49,por transformações, fusões e denominações sucessivas, liga-se intimamente ao Batalhão Tuiuti, no qual diversas gerações de canguçuenses tem nele prestado Serviço Militar.E inclusive o autor esteve aquartelado em 1950 em sua caserna quando prestou o Serviço Militar Obrigatório, na então 3ª Companhia de Comunicações proveniente de Fortaleza. onde Sampaio iniciara sua vida militar há 180 anos, na Fortaleza hoje sede da 10ª Região Militar, a frente da qual repousam seus restos mortais .

 

        Fontes de pesquisa:

     BENTO, Cláudio Moreira, Cel. Bicentenário do Brigadeiro Antônio de Sampaio. Patrono da Infantaria. Barra Mansa; AHIMTB, IHTRGS, ACANDHIS; 2010-07-21

     (____). et GIORGIS, Luiz Ernani Caminha. 9º BI Mtz Regimento Tuiuti. In:8ª Bda Infantaria  Motorizada.Porto Alegre: Genesis 2001 .p134/137

    DUARTE, Paulo Queiroz, Gen. Voluntários da Pátria. Rio de Janeiro. BIBLIEX, v. 1

    MONTEIRO, Jonathas do Rego,Cel . Organização dos Corpos de Tropas Coloniais. Arquivo do Exército 1934

    PAIVA, Paulo Rocha, Cel. Os Batalhões de Infantaria na Guerra do Paraguai.( inédito)

    (x) Presidente da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, do Instituto de História do Rio Grande do Sul e das academias Canguçuense e Piratiniense de História.

 

 

Auditório do Regimento Tuiuti, o Regimento do Patrono da Infantaria, em 16 set 2010 na posse do acadêmico 1ºSgt Mus Jose Alves de Souza , onde na Mesa figuram DAE esquerda para adireita; Major Médico. o Cel Marcio Mello, cmt do Regimento Tuiuti e presidente de Honra da cerimônia, o Cel Bento Presidente da AHIMTB e da cerimônia, o Cel Dent R/1 Ubiratan Terres, bisneto  de Bernadina Santos Terres, prima irmã da canguçuense  Júlia dos Santos Miranda,  esposa do Patrono da Infantaria, o acadêmico Sgt Alves e mais um oficial Medico da Guarnição

 

RECEPÇÃO DO ACADÊMICO SGT ALVES PELO JORNALISTA CAIRO MOREIRA PINHEIRO DELEGADO DA DELEGACIA DA AHIMTB EM

PELOTAS DR FERNANDO LUIZ OSÓRIO

 

Aceitei com muito prazer a missão, de receber o 1º Sgt. Músico José Alves de Souza, na Academia de História Militar Terrestre do Brasil, como acadêmico, para ele inaugurar   cadeira especial  que tem como patrono  o Sgt Mus.  Antonio Manuel do Espírito Santo, o maior compositor de dobrados militares de todos os tempos. E o  faço por fazer parte da AHIMTB, como representante da sua Delegacia Fernando Luis Osório de Pelotas (homenagem a um ilustre homem de letras, sociólogo, pensador, estudioso da História Pátria e historiador militar civil fecundo, neto do General Osório e um dos seus biógrafos e apaixonado pesquisador do passado de Pelotas. E aqui interpreto o pensamento do Colégio Acadêmico da AHIMTB.

           O novo acadêmico é filho de Jacinto Antônio de Souza e D. Irene Alice de Souza, naturais de Olaria/MG É casado com D. Rosilene Aparecida Dias de Souza, com quem teve os filhos Letícia Dias Alves, Renan Dias Alves e Elisa Dias Alves.

José Alves de Souza, iniciou seus estudos na área musical aos 12 anos, no início dos anos 1970, na Banda de Música Maximiliano Nepomuceno, na cidade de Lima Duarte-MG, com o professor Ambrósio de Paula. E  a partir daí, aprimorou e desenvolveu os seus talentos para a música, vindo a permanecer na mesma até 1978, como instrumentista. No mesmo ano transferiu-se para a cidade de Visconde de Rio Branco-MG, onde atuou na Banda da Sociedade Filarmônica 13 de Maio, na qual além de instrumentista, iniciou sua carreira como inspirado arranjador e compositor.

Em 1980, retornou para a Banda Maximiliano, convidado para ser o regente da mesma, aí permanecendo até o ano de 1985, quando foi desligado do grupo, tendo em vista haver  sido aprovado e convocado para assumir o cargo de Cb. Músico, da Banda do 10° Batalhão de Infantaria Motorizado   (Juiz de Fora-MG).

Sua vida militar teve iniciou em 17 de outubro de 1985, quando aprovado no concurso a Cabo Músico na Banda do 10° BI - Juiz de Fora- MG, foi promovido à 3o Sgt. Músico por merecimento em 1 de dezembro de 1992.

 Foi transferido em 12 de janeiro de 1994, para Belém-Pará – E  em 24 de março de 1997 foi  transferido para Cruz Alta -RS.Foi promovido a 2o Sgt Músico em 1 de junho de 1999. Em janeiro de 2007foi  transferido para Marabá-PA.

Em 1 junho de 2007 foi promovido a 1o Sgt. Músico por merecimento . E em 14 de janeiro de 2010 foi transferido para o 9o BIMTz- Pelotas -RS, o Regimento Tuiuti o Regimento de Sampaio conforme demonstrado historicamente por nosso presidente Cel Bento .Foi agraciado com as seguintes  condecorações militares:

-Medalha de Prata por tempo de bons serviços ao Exército.

-Medalha de Prata, duas castanheiras, por Serviço Amazônico.

-Medalha do Pacificador.

-Medalha de Ouro por serviços em Corpo de Tropa

     - Medalha Graduado Padrão.   ano 2004, conferido pela 3ª Divisão de Exército Divisão Encouraçada  Santa Maria- RS.

Várias são as composições de sua autoria. Citamos como exemplos

-Canção da ESAO (Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais)..  

-Hino de Curionópolis- PA,

- Dobrado Regimento Tuiuti de Pelotas-RS,

- Hino e dobrado da Academia de História Militar Terrestre do Brasil

-Arranjos de músicas religiosas como “Sonda-me”,

- A  música popular Ó Virgem da Conceição.

 -Música sertaneja como o popular “Morango do Nordeste”.

Recebeu as seguintes distinções comunitárias:

-Diploma dc Honra ao Mérito - Prêmio Erico Veríssimo, pela Câmara de Vereadores da Cidade de Cruz Alta-RS.

- Diploma de Honra ao Mérito –pela  Banda e Escola de Música Maximiano Nepomuceno Cidade de Lima Duarte-MG.

- Homenageado com a Placa na sala da Escola e Banda com o seu Nome José .Alves de Souza (Menestrel) na data de 5 junho de 1999.

Sua produção musical é reconhecida nacionalmente. Portanto, nosso homenageado Acadêmico José Alves de Souza, seja bem vindo! São os votos da Academia de História Militar Terrestre do Brasil. Muito obrigado!

 

ELOGIO DO NOVO ACADÊMICO 1º SGT MUS JOSÉ ALVES DE SOUZA AO SEU PATRONO
                                      SGT MUS ANTONIO MANOEL DO ESPIRITO SANTO

 

 

O Novo acadêmico Sgt Alves da Mesa Directora procede  a lectura do elogio ao seu patrono de cadeira especial o Sgt Mus Antõnio Manoel do Espírito Santo, vendo-se com mais detalles a sua esquerda o Cel Bento, Presidente da AHIMTB e a direita deste o Cel Marcio comandante do Regimento Tuiuti e presidente de Honra do evento. E no extremo da Mesa o Jornalista Cairo que recebeu o novo acadêmico em nome da AHIMTB.

 

A principal canção da Marinha, ou canção do Marinheiro, ainda não oficializada, é o Cisne Branco. A sua  música é a do primitivo dobrado ' 'Sar­gento Calhau" do inspirado músico do Exérci­to, mestre Antonio Manoel do Espírito Santo. O meu patrono de cadeira A letra, inicialmente chamada Garcinha Bran­ca, foi composta em 1916, no Quartel de Mari­nheiros na ilha de Villegagnon, desde 1938 se­de da Escola Nava. Foi gravada , pelo Capitão-tenente Fran­cisco Dias Ribeiro, pai do general Rubem Continentino Dias Ribeiro, conforme documentos no Serviço de Documentação Geral da Marinha.

O capitão Dias Ribeiro faleceu no ano seguin­te, em 27 de novembro de 1917, vítima de um acidente de bonde na rua do Matoso. Era natural de Sobral — Ceará.

Do autor da música, com apoio na interpre­tação de diversos dados esparsos disponíveis, a confirmar inclusive seu nome, Antonio ou Antonino,  po­de-se dizer:

Mestre Antonio Manoel do Espírito Santo (1884-1913). Nasceu em Salvador — Bahia, em 10 de maio de 1884. Era filho de pais humildes. O pai era baiano e a mãe alagoana de Palmeira dos Índios. Aos 7 anos ficou órfão. Foi ampara­do como aprendiz de música pelo Arsenal de Guer­ra do Exército, em Salvador.

Aprendeu música também em furtivas visitas ao Mosteiro de São Francisco. Aos 15 anos, em 1899, compôs o seu primeiro dobrado, Palmeira dos Índios, em ho­menagem à terra natal de sua mãe.

Aos 21 anos passou a ser mestre do 50° Ba­talhão de Caçadores do Exército, em Salvador, função que desempenhou até sua morte, em 1913, aos 29 anos. O acervo desta Unidade encontra-se atualmente com o 28° BI Mtz de Vitória — Espíri­to Santo.

Portanto, o mestre Espírito Santo foi ampa­rado, criado e educado pelo Exército. Deixou abundante produção musical e 220 dobrados en­tre eles Avante Camaradas, Bombardeio da Ba­hia, Sargento Caveira e Quatro Dias de Via­gem, muito populares e executados por bandas militares e civis.É uma feliz coincidência que a canção da Ma­rinha seja da autoria de um filho do nosso Exército. Mas muito ainda precisa ser revelada deste gênio musical que nos deixou aos 29 anos depois de compor por cerca de 8 anos cerca de 200 dobrados militares.

Fonte consultada:Amor Febril Memoria da Canção Militar Brasileira do Cel Claudio Moreira Bento. Porto Alegre :GBOEx, 1990.

 

 

Integrantes da Banda da 8ª Brigada de Infantaria Motorizada cantando o Hino da Academia de História Militar Terrestre do Brasil sendo executado pela citada banda regida pelo novo acadêmico Sgt Alves

 

 

Aspecto do Auditório lotado do  Regimento Tuiuti, vendo-se ao fundo a Banda da 8ª Brigada de Infantaria Motorizada que sob a regência do novo acadêmico executou o Dobrado Regimento Tuiut,i do Regimento de Sampaio e. pela primeira vez o Hino da Academia de História Militar Terrestre do Brasil

 

 
O Cel Bento entrega ao Cel Marcio Melo exemplar de seu livro em parceria com o Cel Luiz Ernani Caminha Giorgis e o Sgt Carlos Fonttes- História da 1ª Brigada de Cavalaria Mecanizada a ser lançado dia 18, em Santiago, na sede da Brigada, cidade onde o 9º RI foi organizado em 1908 e esteve articulado antes de vir para Pelotas na década de 20

                  

Palavras Finai do Cel Bento presidente da AHIMTB

 

 Há 60 anos e 7 meses e 20 dias passados iniciamos nesta caserna histórica do Regimento Tuiuti. O Regimento de Sampaio, a nossa carreira no Exército como Soldado da 3ª Cia de Comunicações, aqui acantonada. Unidade proveniente do Ceará, aqui renumerada como 3ª Cia Comunicações integrante da hoje 3ª Divisão de Exército a Divisão Encouraçada que carrega as tradições da 3ª Divisão de Sampaio em Tuiuti, junto com a 8ª Brigada de Infantaria Motorizada que dela foi desmembrada.

 E aqui partilhamos, por 13 meses como soldado e cabo da Arma de Comunicações das atividades do então 9º Regimento de Infantaria.

Recordo  participar de atividades conjuntas com o Regimento nas formaturas  matinais, desfiles de 7 de setembro  e da escala de Guarda do Regimento, como se fora hoje.  Recordo nas formaturas matinais que em uníssono  junto com o Regimento, respondíamos a este cumprimento do comandante do Regimento, o Cel Berzelius Veloso Ferreira que sucedeu no comando  o Cel Arthur da Costa e Silva,.futuro presidente da República

     “ - Bom dia Regimento! E respondíamos Bom dia Comandante!

 

 Tempo em que no Regimento serviam o Majores Camargo, Plácido Nogueira, Garri Lima e capitães . Souto, Jonas do Nascimento, Amarante e o Sargento Ângelo Pires Moreira.nosso primo, filho de Canguçu e consagrado historiador e tradicionalista pelotense.

E hoje aqui retornamos saudosos daqueles tempos para presidirmos a posse como acadêmico do 1º Sargento Musico R/1 Alves e acolhidos com todo o carinho pelo comandante do Regimento Tuiuti, o Regimento de Sampaio  ao Comando do Cel Marcio Machado de Melo que conhecemos em Canguçu em 21 de maio de 2010, nas comemorações do Bicentenário do Brigadeiro Antônio Sampaio que ali estivera por quatro anos; de 1845/1849 no comando da 8ª Cia. do 4º Batalhão de Fuzileiros de Pernambuco, raiz histórica  deste  Regimento que tivemos a satisfação de registrar síntese de sua História em nosso livro  8ª Brigada de Infantaria Motorizada, Brigada Marechal Marques de Souza, 1º em parceria com o Cel Inf. Luiz Ernani Caminha Giorgis e lançado em 2001 no QG da 8ª Brigada de Infantaria Motorizada.

 Hoje tivemos a oportunidade de ligar mais intimamente Canguçu com a História do Regimento Tuiuti em 1845/49, com a sua então 8ª Cia. ao comando do Cap. Sampaio.

Ao empossarmos o acadêmico Sargento Alves na cadeira do grande compositor Antonio Manoel do Espírito Santo, lembrei haver elaborado em 1990 para o GBOEX o Álbum Memória Canção Militar Brasileira, Amor Febril em que resgatamos a História das bandas e músicas militares e inclusive com muita  honra e orgulho,mencionei  haver pertencido aqui em Pelotas, como tamboreiro de 1945 a 1948 da  Banda do Ginásio Gonzaga, que viria mais tarde a conquistar o 1º lugar num concurso nacional na especialidade.

 E foi hoje uma grande alegria como presidente e fundador da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, aqui hoje ouvir o hino da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, composto pelo acadêmico Sgt Alves convidado para inaugurar a cadeira do Mestre Antonio do Espiritp Santo executado pela  Banda da 8ª Brigada de Infantaria que executara em Canguçu, sob regência do Acadêmico Sgt Alves o dobrado Regimento Tuiuti que encantou e emocionou a todos os presentes no Teatro Municipal , local onde de 1845/49 fora o Posto de Comando do Capitão Sampaio  

     Quero agradecer a presença de todos que participaram desta histórica cerimônia e agradecer, em especial, o apoio para o brilho desta cerimônia ao Cel Márcio Mello Comandante do Regimento de Tuiuti e ao Delegado da AHIMTB,  em Pelotas, Delegacia Drº Fernando Luiz Osório,o jornalista Cairo Moreira Pinheiro por tão bem haver representado a nossa Academia na recepção do acadêmico Sgt Alves E  este pela expressiva contribuição a sua Academia de História Militar Terrestre do Brasil com a composição de um dobrado e um hino da AHIMTB.

 

 

          O Cel Marcio e sua esposa D. Beatriz representaram a Academia de História Militar Terrestre do Brasil na entrega do Diploma de Acadêmico ao Acadêmico Alves e da insígnia de acadêmico que foi colocada no novo acadêmico por sua esposa Rosilene com a ajuda de D.Beatriz.  Ao fundo o Cel R/1 Ubiratan da família da esposa do Brigadeiro Sampaio  que foi homenageado pelo Acadêmico Alves com o dobrado Cel Ubiratan.

 

 

 

CerimCaixa de texto:  
ônia em 21 de maio 2010, nas comemorações do Bicentenário do Brigadeiro Sampaio, em Canguçu, no local onde o herói  teve o seu PC.( atual Teatro Municipal). De cerramento da placa alusiva no hall, no Teatro da presença do Patrono da Infantaria naquele local de 1845/49 e a de ser natural do local sua esposa Julia dos Santos Miraanda. Na foto da esquerda para a direita Gen Ramos,  Comandante da 8º Bda Inf Mtz e ex aluno de História Militar em 1978 do Cel Bento Presidente da ACANDHIS e da AHIMTB( e que descerrou a placa) , o secretário de Cultura de Canguçu representado o Prefeito Cássio Mota ausente por motivo de força maior e o então Ten Cel Márcio comandante do Regimento Tuiuti, o Regimento de Sampaio , o Patrono da Infantaria E todos aplaudindo a inauguração da placa colocada pela 8ª Bda Inf Mtz ,Prefeitura de Canguçu, ACANDHIS e Radio Liberdade.

 

"Para alimentar o cérebro de um Exército na paz, para prepará-lo para a eventualidade indesejável de uma guerra, não existe livro mais fecundo em meditações e lições do que o da História Militar."