Homenagem da ACANDHIS aos ex-prefeitos de Canguçu.

 

 

 

São conhecidas as expressões: “A História estuda o passado, para entender o presente, para melhor planejar o futuro”. 0u,” A Historia é a Mestra da Vida,Mestra das Mestras”, bem como também esta. “Povo que não conhece e não cultua a sua História e nau sem bússola a deriva na tempestade que não sabe de onde veio, aonde é que e esta e para onde é que vai.”

 

E a ACANDHIS hoje homenageia seus ex-prefeitos de Canguçu desde 1976 e o seu atual prefeito os quais a tem ajudado no resgate histórico canguçuense.

 

Inicialmente com a Delegacia da Academia de História do Brasil de Canguçu por nós fundada, e a partir de 13 de setembro de 1988, a ACANDHIS que a sucedeu, e ambas com a missão de resgatar, preservar e divulgar a História da terra e gente canguçuense que se encontrava esquecida pela historiografia brasileira sob espessa pátina dos tempos.

 

Tarefa para a qual os prefeitos Gilberto Moreira Mussi, hoje acadêmico da ACANDHIS. e o seu substituto Dr. Ernesto Maurício Carlos Arndt Neto, Vice-Prefeito, que assumiu o cargo de Prefeito completando o mandato do Prefeito Gilberto e mais como seus presidentes de Honra, desde a sua fundação, os prefeitos Odilon Almeida Mesko, Nelson Edi Grigoletti, Domirio Camargo e o atual Cássio Freitas Mota, concorreram expressivamente para este resgate e preservação, coerentes com a tarefa constitucional que lhes cabe, de liderarem, estimularem e promoverem atividades com vistas a preservação e a divulgação da memória histórica de Canguçu, ao ponto dos ex- prefeitos contribuírem com seus conhecimentos históricos, com artigos na Revista da ACANDHIS comemorativa dos 200 anos de Canguçu, como capela curada menos o Dr. Ernesto Mauricio que conhecemos mais tarde como vereador e demonstrou o seu a preço pela História ao nos confiar precioso documento histórico.

 

E a ACANDHIS já os homenageou, menos o ex- prefeito Dr Arnt que o será oportunamente, outorgando-lhes a Comenda do Cerro da Liberdade, tendo esta presidência neste ato realizado síntese de suas vidas e projeção de suas obras em prol do desenvolvimento de Canguçu.

 

E sempre enfatizando que a ACANDHIS é o pódio consagrador dos filhos de Canguçu, que concorreram para o seu desenvolvimento, independente de suas diferenças em disputas partidárias.

 

E esta isenção fica evidente no Sacrário Cívico de Canguçu, como denominamos o hoje Salão de Honra da Casa da Cultura, onde a ACANDHIS vem realizando suas seções há 24 anos, na qual figuram em suas paredes fotos dos intendentes e prefeitos que há 123 anos vem administrando os destinos do município de Canguçu.

 

E aqui vale lembrar o exemplo do Barão de Rio Branco, cujo centenário de morte ocorre este ano, que titulado pelo Império Barão do Rio Branco, serviu durante 10 anos a 4 presidentes republicanos consciente de estar servindo ao Brasil e não a um regime ou partido político. Ideal que nos move como integrante de uma carreira de Estado a de servir ao Brasil e não a um regime ou partido. E no presente caso a meu berço natal Canguçu, uma representação de minha pátria amplificada – o Brasil.

 

A ACANDHIS agradece aos prefeitos citados que desde 1988 a tem ajudado em sua luta para resgatar a memória histórica de Canguçu e, em especial, neste ano de 2012, do bicentenário da Freguesia N.S. da Conceição que com o concurso de seu presidente de Honra prefeito Cássio Freitas Mota e do Povo de Canguçu através de seus representantes na sua Câmara de Vereadores, a ACANDHIS esta prestes de realizar o seu sonho, o de possuir sua sede própria, graças a indicação da ACANDHIS por seu presidente de Honra para ser contemplada com administração do Ponto de Cultura de Canguçu da FURG e do Ministério da Cultura.

 

Empreendimento cultural da Administração do Prefeito Cássio, que junto com a enorme barragem construída no arroio Pantanoso em sua administração se constituem marco das comemorações do bicentenário da Freguesia N.S da Conceição, cuja criação e comemoração de seu centenário assinalamos em nosso livro Bicentenário da Freguesia N.S da Conceição de Canguçu .

 

Efeméride que teve como marcos a criação da hoje Escola Estadual Irmãos Andradas, a construção da 2ª torre da igreja Matriz e o Bosquejo Histórico de Canguçu realizado pelo maior escritor regionalista gaucho João Simões Lopes Netto, hoje patrono de cadeira na ACANDHIS e publicado no nº 4 Revista do Centenário de Pelotas em 1912. Realizações que tiveral lugar na administração do intendente Cel GN Genes Gentil Bento

 

Para o conhecimento dos conterrâneos, mencione o que falei sobre Canguçu em meu trabalho; A Pesquisa na História Militar, realizado na Academia Militar das Agulhas Negras em 19 de maio de 1912, projetando em power point as capas de 4 livros que escrevi sobre Canguçu sob a égide da ACANDHIS.

 

E assim falei para uma assembléia de 250 historiadores militares ali reunidos:

 

Toda a minha motivação inicial para História Militar foi pelo desejo de resgatar a esquecida História de minha terra natal, Canguçu- RS, nó orográfico e ponto estratégico obrigatório de passagem na Serra dos Tapes, entre as bases militares portuguesas de Rio Grande e Rio Pardo. Foi base de guerrilha portuguesa de 1763/77, contra os espanhóis, sede da Real Feitoria do Linho Cânhamo do

 

Rincão de Canguçu 1783 – 89, administrada por militares do Regimento de Bragança. Canguçu sede fundada em 1800, na iminência da guerra de 1801, como Acidente Capital para aprofundar a defesa na via de acesso, Forte Cerro Largo – Herval – Piratini – Canguçu, local onde o invasor poderia cortar a ligação terrestre entre as bases portuguesas de Rio Grande e Rio Pardo e dali partir para a conquista da base de Rio Grande ou a de Rio Pardo. Que fora o objetivo militar das duas invasões espanholas de 1763 e 1774. Localidade fundada tendo N.S. da Conceição rainha e padroeira de Portugal e do Brasil e de seus Exércitos.

 

Local onde o Barão de Caxias colocou a base de Ala Esquerda do seu Exército para concluir a pacificação de Revolução Farroupilha nas Serras do Sudeste e cuja igreja em invocação a N.S. da Conceição, a sua devoção, ele encarregou a tropa que ali destacara de impedir a sua ruína. Local onde de 1845 e 1849 destacou o Capitão Antonio de Sampaio para consolidar a Pacificação nas Serras do Sudeste e onde ele, hoje o Patrono de Infantaria do Exército conheceu a sua esposa, filha do local, a jovem Júlia dos Santos Miranda. Local que contribuiu com 10 % do mortos gaúchos tombados na FEB, na Itália , em defesa da Democracia e da Liberdade Mundial e cuja rua principal consagra o nome do general Osório, por suas fortes ligações com o local como Senador. Enfim um trabalho de reconstituição histórica de que muito me orgulho. E aqui só me resta agradecer aos ex-prefeitos aqui homenageados e aos senhores vereadores o apoio que deles tem recebido a ACANDHIS em o ajudar na tarefa que historicamente lhes cabe de preservar a memória e tradições de Canguçu pela ACANDHIS

 

Cel Claudio Moreira Bento
       Presidente da ACANDHIS

 


 

 

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