MEDALHAS DA 1ª GUERRA MUNDIAL 1914-1918

Em 1914 estourou a 1ª Guerra Mundial tendo a Alemanha e Áustria de um lado contra os aliados, entre outros países a França, Inglaterra, Rússia, Bélgica, Japão, Estados Unidos, China e finalmente o Brasil ,a partir out 1917, em razão de torpedeamentos dos navios mercantes brasileiros Paraná, Tijuca, Lapa, Macau, Tupi, Acari e Guanabara. O Brasil abriu seus portos a navios de guerra aliados. A nossa Marinha passou a patrulhar o Atlântico Sul. E um seleto grupo de aviadores e oficiais do Exército, uma Missão Médica e a Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG) constituíram a participação do Brasil no esforço de guerra. A DNOG deslocou-se para Dakar e depois para Gibraltar para patrulhar o litoral africano. Sofreu pesadas perdas com a gripe espanhola e afundou um submarino inimigo.

A missão - médica atuou em Paris com mais de 90 médicos sendo cerca de 10 militares e o restante civis brasileiros comissionados militares.

Cerca de 20 oficiais de nosso Exército combateram no Exército Francês, com vistas a atualização doutrinária e assim lançarem, de volta, os fundamentos de nossa Força Aérea. Entre eles registrem-se José Fernandes Leite de Castro, Tertuliano Potiguara, Cristóvão Barcelos, José Pessoa, de significação histórica em nosso Exército no sentido de sua atualização doutrinária nos anos 30 e 40.

Em razão de sua participação na 1ª Guerra Mundial foram criadas no Brasil as seguintes medalhas:


Medalha Cruz de Campanha 1914-19. Criada por Dec 4386 de 10 dez 1921. Destinou-se a premiar os militares e civis que prestaram serviços de guerra na 2ª Guerra Mundial. Caracteriza-se por uma cruz de bronze de 4 cm com um círculo de 2 cm. No anverso, no interior do círculo o Cruzeiro do Sul e a legenda circundando-o. Pela Justiça e Pela Civilização. No reverso no meio do círculo as datas 1917-1918, circundada pelos dizeres: Grande Guerra – Brasil – Fita de 3,6 cm de largura e 4 cm de comprimento de gorgurão de seda, cor de laranja, com uma lista estreita central e duas extremas pretas para os combatentes (de 4mm). Eram brancas para os serviços auxiliares. Era para ser usada no lado esquerdo do peito. O algarismo romano no braço superior da cruz indicava os semestres de campanha passados em serviço de fileira no exterior. .( Omitida). Figura em preto e branco em O Exército e a Medalhística p.113.


Medalha Interaliada da Vitória. Criada por Dec 16074 de 22 jul 1922, destinou-se a premiar militares e civis que foram empregados em efetivo serviço de guerra pelo mínimo tempo de 3 meses. De bronze fosco, circular, de 36mm de diâmetro e 4mm de espessura. No anverso a figura do Anjo da Vitória, contornado por duas palmas. No reverso o Escudo Nacional, contornado pelos escudos das nações aliadas, circundado pela legenda. Grande Guerra pela Civilização, dentro de duas palmas.

A fita é com as cores do arco-íris, justapostos pelo vermelho com um fio branco nas bordas e igual para todos os aliados. Era para uso no lado esquerdo do peito. .( Omitida) Figura em preto e branco em O Exército e a Medalhística.


MEDALHAS DA GUERRA 2ª MUNDIAL 1939-1945

De 1939 a 1945 o mundo foi sacudido pela 2ª Guerra Mundial que alinhou de um lado o Eixo (Alemanha, Itália e Japão) e do outro os Aliados (EUA, Rússia, Inglaterra, França, China).

O Brasil foi atingido ,ainda em 1939, com o torpedeamento de seus navios mercantes por submarinos nazistas. Então foi fortalecido o Saliente Nordestino, possível objetivo estratégico nazi -acista para atingir o Canal do Panamá . O Exército guarneceu o litoral. Nossa Marinha e Aeronáutica caçaram submarinos e protegeram comboios no litoral.

Submarinos inimigos afundaram 31 barcos mercantes e com eles morreram 971 civis brasileiros inocentes e isolaram o Nordeste do restante do Brasil. Os brasileiros suportavam estoicamente racionamentos de alimentos e combustíveis. Em 22 ago 1942, o Brasil declarou guerra a Hitler e a Mussolini e entrou no conflito ao lado dos Aliados em defesa da Democracia e da Liberdade Mundial. Em 16 jun 1944, uma Força Expedicionária Brasileiro (FEB) desembarcou na Itália. E durante 235 dias de ação contra os alemães a FEB se cobriu de glórias em Camaiore, Monte Prano, Castelnuovo, Monte Castelo, La Serra, Montese, Coléquio e Fornovo onde capturou 3 divisões alemãs fazendo 15000 prisioneiros. Em 2 mai 1945 todo o inimigo capitulou na Itália. 8 mai 1945 - Dia da Vitória. E para muitos expedicionários do Exército e da Aeronáutica, como elementos de caça e de ligação, confirmou-se a estrofe do hino do Expedicionário Brasileiro:

"Por mais terras que eu percorra, não permita Deus que eu morra sem que eu volte para lá, sem que leve por divisa, este V que simboliza a vitória que virá – a nossa vitória final! "

E teve fim a última guerra de que o Brasil participou. Guerra que impôs ao Brasil pesados sacrifícios. Foram abatidos 22 aviões e afundados 31 navios brasileiros. Foram mortos 1900 brasileiros, do Exército das Marinhas de Guerra e Mercante, da Aeronáutica em ações de guerra e, civis inocentes ,em traiçoeiros torpedeamentos, hoje todos eles são mártires da Democracia e da Liberdade Mundial.

A Força Expedicionária Brasileira que lutou na Itália possuía um efetivo aproximado de 25000 homens sendo 4 generais e 1535 oficiais. Além desses elementos seguiram mais 15 integrando a Justiça Militar da FEB, 25 capelães militares, 28 funcionários do Banco do Brasil, 67 enfermeiras e mais 3 oficiais da Esquadrilha de Ligação e Reconhecimento da Aeronáutica. O 1º Grupo de Caça de nossa Aeronáutica que integrou a Força Aérea Aliada no Mediterrâneo destacou-se sobremodo e assim testemunhou um dos heróicos aviadores brasileiros desta guerra, o historiador Brigadeiro Nelson Lavaneré - Wanderley.

Durante a II Guerra Mundial, nos céus da Itália, um pugilo de bravos (39) da Força Aérea Brasileira honrou a promessa que milhões de brasileiros já fizeram.

"Mas, se ergues de justiça a clava forte.

Verás que um filho teu não foge a luta,

nem teme, quem te adora, a própria morte."

 

A nossa Marinha de Guerra desempenhou missões de guerra anti submarina e de escolta de navios mercantes brasileiros e aliados, navegando nessas missões águas do Atlântico Sul, chegando às vezes ao Atlântico Norte e Mediterrâneo.

Lembrança perene do sacrifício do Brasil nesta guerra é o Monumento aos Mortos da 2ª Guerra Mundial, no Aterro do Flamengo, junto a Marina da Glória, que abriga os restos mortais dos mortos brasileiros no conflito.

A participação do Brasil na 2ª Guerra Mundial ensejou a criação de 15 medalhas específicas de campanha para o Exército (FEB), Marinha e Aeronáutica.

No Exército foram criadas as seguintes medalhas por Dec-Lei 6795 de 17 ago 1945, regulamentadas por Dec 16821 de 13 out 1944.


Da esquerda para a direita medalhas de Sangue, Campanha e de Guerra

Medalha de Sangue do Brasil. Criada por Dec-Lei 7709, de 5 jul 1945. Destinou-se a agraciar os oficiais, praças, assemelhados e civis, destacados para o teatro de operações, e que aí hajam sido feridos em conseqüência de ação objetiva do inimigo. A medalha é de bronze.

Características: Anverso: Sabre das Armas da República. Três estrelas vermelhas representando os três ferimentos recebidos pelo General Sampaio, no dia 24 mai 1866, na Batalha de Tuiuti – Guerra do Paraguai. Dois ramos de "Pau Brasil", orlando a medalha, lembram a Pátria e as origens de seu nome glorioso. Uma faixa arqueada está inscrita – Sangue do Brasil. Reverso: esfera da Bandeira Nacional envolvida pelos dois ramos de "Pau Brasil".

A fita é de cor vermelha com um friso central, dividido em três partes iguais: amarelo, verde, amarelo (cores nacionais). Miniatura de barreta: peça de metal dourado, representando a barreta comum reduzida, colorida a esmalte. Para uso no lado esquerdo do peito.

Medalha de Campanha. Conferida aos militares da ativa e da reserva do Exército e assemelhados, que participaram de operações de guerra, sem nota desabonadora. Também foi conferida a militares dos exércitos das nações amigas e aliadas que tenham tomado parte da campanha, incorporados às nossas forças.

Características: Cruz de malta de bronze, tendo no centro a legenda FEB, contornada por uma coroa de louros, símbolo da glória militar. Sobre os três ramos da cruz, a data 16-VII-1944 - que é o desembarque, na Europa, da Força Expedicionária Brasileira (FEB).

A fita é de seda chamalotada, nas cores verde e vermelho, verticalmente dispostas em três partes iguais, sendo a do centro vermelha. Passador de bronze vazio, com a palavra FEB. Para uso no lado esquerdo do peito.

 

Medalha de Guerra. Destinou-se a oficiais ativos e inativos do Exército e civis que prestaram serviço relevante aos esforço de guerra, preparo da tropa ou desempenho de missões especiais dentro e fora do Brasil. É de prata dourada, forma de uma cruz do Tempo. Anverso um dístico central onde se encontra o Cruzeiro do Sul. A cruz é sobreposta e uma coroa de louro e carvalho (símbolos do valor militar e cívico). No reverso, em relevo, a legenda Medalha de Guerra e a data 22-VII-1942 de Declaração de Guerra do Brasil no Eixo. É para ser usada do lado esquerdo do peito. A fita de seda chamolotada, amarela com bordadura verde. Barreta ,peça de metal dourado, representando a barreta comum reduzida, colorida e esmalte.


Cruz de combate de 1ª e 2ª classe. Destinou-se a premiar os militares que se distinguiram em ação durante a 2ª Guerra Mundial.

 

1ª Classe: Ouro. Concedida aos militares que praticaram atos de bravura; ou revelaram espírito de sacrifício no desempenho de missões em combate; e, às Unidades que se destacarem na luta.

 

2ª Classe: Prata. Conferida aos participantes de feitos excepcionais, praticados em conjunto por vários militares. Características: Anverso: cruz de malta maçanetada, com resplendor canelado, formando um quadrado; no centro um disco com uma coroa de louro circundando o Cruzeiro do Sul. Prendendo a cruz um emblema composto de uma âncora, um canhão, quatro bandeiras e quatro fuzis tendo sobre o centro um globo geográfico com a sigla FEB. Reverso: gravada a data do evento que deu margem à concessão da condecoração. A fita é de seda chamalotada, com 30 mm de largura por 40mm de altura, de cor vermelha, com bordadura verde nos lados. Barreta: com uma pequena cruz de malta. De ouro ou prata. Miniatura de barreta: peça de metal dourado representando a barreta comum reduzida, colorida a esmalte. Para uso do lado esquerdo do peito. A de 1ª classe é de prata dourada e de 2ª classe de prata.


Cruz Naval. Criada por Dec 6774, 7 ago 1944 e regulamentada por Dec nº 16.368 de 16 ago 1944, destinou-se a ser conferida aos militares da Marinha de Guerra Nacional, da ativa, da reserva ou reformados que, no exercício de sua profissão, tenham demonstrado bravura ou praticado ação além do dever. Características: de bronze, com quatro hastes iguais, ligeiramente curvas, convexas, tendo ao centro um disco em que se nota: Anverso: dentro de uma zona circular a legenda, ao alto - Marinha – e no exergo – do Brasil – estas duas palavras separadas, por pequeno ponto e as duas expressões, entre si, por duas pequenas voltas de fiador singelo. Reverso: zona circular, em que se inscrevem, ligeiramente em relevo e entre dois frisos, as vinte e uma estrelas da flâmula tradicional dos navios de guerra e ao centro de outro friso, em baixo relevo, uma divisão de três contratorpedeiros navegando a ¾ de frente. Ao alto da haste superior, garra e argola para passagem da respectiva fita que é de seda chamalotada, em vermelho puro, com uma faixa central em amarelo-ouro, tendo, junto às orlas, da mesma cor vermelho puro de fita, um friso branco. Uso ao lado esquerdo do peito.


Medalhas de Serviços Relevantes. Criada por Dec 6774, de 7 ago 1944. Destinou-se a ser conferida aos militares das Marinhas de Guerra Nacional e Aliadas, da ativa, da reserva ou reformados, que tenham prestado relevantes serviços ao Brasil, ou tido conduta excepcional em operações de guerra e aos que tiveram feito 300 ou mais dias de mar em campanha. Características: de prata, circular, com 34mm de diâmetro.

Anverso: uma âncora clássica ao centro, tendo na curva superior a inscrição – Serviços relevantes – e no exergo - Marinha do Brasil – separadas por duas pequenas estrelas e as palavras, entre si, por pontos. Reverso: orla lisa, tendo na parte central, em baixo relevo, uma divisão de três contratorpedeiros navegando a ¾ de frente. Ao alto: garra e argola para a passagem da respectiva fita que é de seda chamalotada em amarelo-ouro, tendo ao centro um vivo azul-marinho frisado de branco e junto às orlas as cores nacionais em três frisos amarelo e verde de 1mm de largo cada um. Para ser usada do lado esquerdo do peito.


Medalha de Serviços de Guerra. Criada por Dec-Lei 6095, de 13 dez 1943; 6774, de 7 ago 1944 e 1638, de 16 ago 1944. Destinou-se a ser conferida aos militares das Marinhas de Guerra Nacional e Aliadas, da ativa, da reserva ou reformados, e aos oficiais tripulantes dos navios mercantes nacionais e aliados, que tenham prestado valiosos serviços de guerra, que a bordo dos navios, quer em comissões em terra. Características: de bronze, circular. Anverso: uma âncora clássica ao centro, tendo na curva superior a inscrição – Serviços de Guerra e no exergo – Marinha do Brasil – separadas por duas pequenas estrelas e as palavras, entre si, por pontos. Reverso: orla lisa, tendo na parte central, em baixo relevo, uma divisão de três contratorpedeiros navegando a ¾ de frente. Ao alto: garra e argola, para a passagem da respectiva fita que é de seda chamalotada, de azul-marinho com uma faixa central em cinza azul-pérola de 8mm de largura assim como os dois frisos laterais junto às orlas (da mesma cor da fita), de 1mm de largura, tendo sobreposta à fita na altura da barreta, na fita da medalha ou sobre a barreta, estrela de prata, com 5 pontas, convexa, em número de "1" a "3". Para uso do lado esquerdo do peito.


Medalha da Força Naval do Nordeste (FNN). Criada por Dec 35587, de 2 Jun 1954. Destinou-se a rememorar os serviços que a FNN prestou ao Brasil durante a 2ª Guerra Mundial e a ser concedida aos oficiais e praças que nela efetivamente serviram nos seus Estado-Maior e Menor de seu Comando ou tripulando os navios que a constituíram:

Aos oficiais que comandaram a FNN, durante a 2ª Guerra Mundial foram conferidas medalhas de ouro.

Aos oficiais do EM da FNN e aos Comandantes dos navios que as constituíram foram conferidas medalhas de prata;

Aos oficiais e praças que, designados para servir na FNN, efetivamente prestaram serviços de guerra embarcados em seus navios, como membros de suas tripulações, quer servindo nos Estado-Maior e Menor do seu Comando foram conferidas medalhas de bronze.

Características: Esta medalha, que repousa sobre uma âncora com a respectiva boça. Ostenta no anverso a figura quimérica do leão marinho em atitude agressiva, simbolizando os mares onde a Força Naval do Nordeste lutou para assegurar a integridade e a honra da Pátria. No reverso, a legenda "Força Naval do Nordeste 1942-1945".

Por meio de um passador adornado com dois golfinhos estilizados, a medalha pende uma fita branca de 37mm de largura com duas listras verdes de 7mm cada uma.

A medalha de ouro é usada pendendo de um colar de fita preso ao pescoço. As de prata e bronze presas ao peito do lado esquerdo. As barretas possuem palma de ouro, de prata ou sem palma conforme o grau.


Medalha da Força Naval do Sul (FNS). Criada por Dec 35586, de 2 jun 1954. Destinou-se a rememorar os serviços que aquela Força Naval e o Grupo de Patrulha do Sul prestaram ao Brasil durante a 2ª Guerra Mundial e a ser concedida aos oficiais e praças que nela efetivamente serviram, nos Estado-Maior e Menor do seu Comando ou tripulando os navios que a constituíram.

Aos oficiais que comandaram a FNS e o GPS, durante a 2ª Guerra Mundial foram conferidas medalhas de ouro;

Aos chefes de EM da FNS e do GPS e aos comandantes dos navios que os constituíram foram conferidas medalhas de prata;

Aos oficiais e praças que, designados para servir na FNS ou no GPS, efetivamente prestaram serviços de guerra embarcados m seus navios como membros de suas tripulações, quer servindo nos Estado-Maior ou Menor de seu Comando, foram conferidas medalhas de bronze. Características: Esta medalha, que repousa sobre uma âncora, com a respectiva boça, ostenta no anverso a figura quimérica do leão marinho em atitude agressiva, simbolizando os mares onde a Força Naval do Sul lutou para assegurar a integridade e a honra da Pátria. No reverso, a legenda "Força Naval do Sul 1942-1945".

Por meio de um passador adornando com dois golfinhos estilizados, a medalha pende de uma fita de 37mm de largura formada por três listras iguais, sendo branca a do centro e azuis a dos extremos.

Na lista branca, há duas verdes de 2mm de largura, igualmente afastadas das bordas. As medalhas (ouro, prata e bronze) serão presas ao peito, do lado esquerdo, e possuem barretas com palma de ouro, prata ou sem palma, conforme o grau.

 

Na Força Aérea foram criadas as seguintes medalhas pelo Dec 7554 de 10 abr 1945.


Cruz de Bravura. Regulamentada pelo Dec 18847, de 11 jun 1946, revogado pelo Dec 20497, de 24 jan 1947 e alterado pelo Dec 23163, de 6 jun 1947.

Conferida aos militares da ativa e da reserva da Aeronáutica que, em campanha, se tenham distinguido por ato de excepcional bravura.

Características: bronze oxidado. Anverso: cruz dos templários estilizada, com 40mm de diâmetro, 4 ramos de 13mm cada um, com 14mm nas extremidades e 7mm nas partes mais estreitas, contornados por filetes de 1mm de largura, sobreposta a uma coroa de louros de 3mm de largura, lavrada em relevo, que aparece entre os ramos; a cruz carregada a um disco filetado de 16mm de diâmetro, contornado por filete de 1 mm; ao centro o emblema da FAB, em relevo, com a envergadura das asas de 21mm e sabre de 16mm de altura. Reverso: círculo correspondente ao disco do anverso, tendo na cruz superior a inscrição em relevo "Bravura" e no exergo FAB em letras maiúsculas, isoladas por ornatos de separação. A cruz fica ligada à barreta de feitio de asas estilizadas, por meio de argola e contra-argola. A fita é chamalotada, faixa central azul-rei, junto às orlas frisos verticalmente dispostos, azul-rei, branco, vermelhão francês e branco. Para uso no lado esquerdo do peito. Só concedida a cinco aviadores brasileiros que na Campanha da Itália morreram atacando objetivos militares.


Cruz de Sangue. Destinou-se a ser concedida aos militares da FAB e aos civis brasileiros que nela sirvam e sejam feridos em ação contra o inimigo. Características: de bronze oxidado. Anverso: cruz florestada, 4 ramos iguais ligados a um disco filetado, contornando por filete. Ao centro em relevo, o emblema da FAB. Reverso: círculo correspondente ao disco do anverso tendo as inscrições em relevo, na curva superior "Cruz de Sangue" e no exergo "FAB", em letras maiúsculas, isoladas por ornamento de separação.

A fira é chamalotada, faixa central vermelhão francês, junto as orlas frisos verticalmente dispostos, vermelhão francês, branco, azul-rei e branco. Para uso no lado esquerdo do peito.

Ela foi concedida a 13 aviadores brasileiros feridos em combate.


Cruz de Aviação. Destinou-se a ser conferida a tripulantes de aeronaves, militares da ativa ou da reserva convocadas, que tenham desempenhado com eficiência, missões de guerra. Características: de bronze oxidado. Anverso: cruz pátea estilizada, 4 ramos iguais, ligados a um disco filetado, contornado por filete, tendo ao centro, em relevo, o emblema da FAB. Reverso: círculo correspondente ao disco do anverso tendo as inscrições em relevo, na curva superior "Cruz de Aviação" e no exergo FAB, em letras maiúsculas, isoladas por ornatos de separação.

Fita A: junto às orlas, frisos verticalmente dispostos, azul-rei, branco e azul-rei.

Fita B: chamalotada, com faixas verticais, vermelho, amarelo-ouro e vermelho. Ao centro das faixas verticais vermelhas, um friso verde e amarelo. As fitas A e B são usadas conforme o seu detentor tenha desempenhado missões na Itália ou no litoral brasileiro.

Sempre que o detentor complete 20 missões, tem direito uma estrela de bronze a ser colocada em fita ou passador; cada grupo de 5 estrelas será substituído por uma palma de bronze, a ser usadas nas condições acima referidas. Para uso no lado esquerdo do peito.


Medalha de Campanha da Itália. Destina-se aos militares da ativa e da reserva que, havendo participado da Campanha na Itália, tenham prestado bons serviços, sem nota que os desabone. Esta medalha também foi conferida a Unidades Aéreas que se fizeram merecedoras dessas distinção, pelo brilho de seus feitos na Campanha da Itália. Características: de bronze oxidado. Anverso: disco filetado circundado por uma coroa de louros entremeado de fita; ao centro do disco, o emblema da FAB em relevo. Reverso: ao centro, em relevo, dizeres horizontalmente dispostos – Campanha na Itália-FAB - em letras maiúsculas.

A fita é chamalotada azul-rei, tendo ao centro frisos verticalmente dispostos, nas cores verde, branca e vermelhão francês. Para uso no lado esquerdo do peito.


Medalhas Cruz de Serviços Relevantes. Esta é uma medalha criada mais que nunca foi conferida como a dos mais Bravos da Guerra do Paraguai. Sofreu alterações pelo Dec Lei 8901 de 24 jan 1946. Destinava-se aos oficiais da ativa, da reserva e reformados e civis que tinham prestado serviços relevantes de qualquer natureza, referentes ao esforço de guerra, preparo e desempenho de missões especiais, confiados pelo Governo dentro ou fora do país. Características: de bronze oxidado. Cruz de Malta estilizada, 4 ramos contornados por filetes, sobreposta a uma coroa de louros, lavrada em relevo, que aparece entre os ramos; carregada a um disco filetado, contornado por filete, ao centro, o emblema da FAB, em relevo. Reverso: círculo correspondente ao disco do anverso, tendo na curva superior a inscrição em relevo FAB, em letras maiúsculas, isoladas por ornatos de separação. A cruz fica ligada à barreta, de feitio de asas estilizadas, por meio de argola e contra-argola. A fita é chamalotada azul-rei, tendo no centro frisos verticalmente dispostos , branco, vermelhão francês e branco, junto às orlas, frisos brancos, verticalmente dispostos. Para ser usada no lado esquerdo do peito.


Medalha Campanha do Atlântico Sul. Criada por Lei 497, de 28 nov 1948. Regulamentada pelo Dec 26550, de 4 abr 1949. Destinou-se a ser conferida aos militares da ativa, da reserva, reformado e civis que se tenham distinguido na prestação de serviços relacionados com a ação da FAB no Atlântico Sul, no preparo e desempenho de missões especiais, confiadas pelo Governo, no período de 1942 a 1945. Características: de bronze oxidado. Anverso: em forma circular, sendo o disco interno circundado por um filete; no disco observa-se, em alto relevo, um avião sobrevoando um navio de guerra. Observa-se ainda a inscrição em relevo, na curva superior: "Campanha do Atlântico", em letras maiúsculas tendo, no centro da curva inferior, uma estrela de cinco pontas. Reverso: círculo correspondente ao diâmetro do anverso e um disco interno tendo as inscrições em relevo, na curva superior: "FAB" e na inferior "1942 e 1945", em letras maiúsculas separadas por uma estrela de cinco pontas. No centro do disco observa-se o emblema da FAB em relevo. A medalha fica ligada à barreta, de feitio de asas estilizadas, em bronze oxidado, por meio de argola e contra-argola.

Fita: chamalotada azul-rei, com cinco filetes de cor amarelo-ouro, verticalmente dispostos sendo um ao centro e os demais afastados de 4mm entre si. Para uso no lado esquerdo do peito.