MONUMENTO AO TRICAMPEONATO E AO “REI” PELÉ

 Cel  Nelcy Pereira Guimarães (*)

(Acadêmico a empossar como titular  da Cadeira 49 Gen. Edmundo de Macedo Soares
  da Academia de História Militar Terrestre do Brasil)

 
P
elé como  Soldado do Exército
( Fonte Arquivo da AHIMTB)



         Três Corações é uma simpática e pacata cidade do sul de Minas Gerais, amiga, hospitaleira e aconchegante. Foi nesse acolhedor pedaço da terra mineira que por duas vezes servi. A primeira, no posto de major, na 13ª Circunscrição de Serviço Militar; a segunda, como tenente-coronel, na Escola de Sargentos das Armas, como subcomandante e subdiretor de ensino, e depois, novamente, na 13ª Circunscrição de Serviço Militar, nomeado que fui pelo ministro do Exército para a chefia daquela unidade militar.

Durante a minha permanência em Três Corações, procurei, nessas duas oportunidades, uma maior aproximação com o meio civil, convencido de que, como todo militar, nada mais era do que um “civil fardado”. E foi com esse espírito – nem sempre compreendido por muitos – que, com a devida anuência dos meus superiores hierárquicos e, obviamente, sem prejuízo de minhas funções normais, dediquei-me, em colaboração com as autoridades municipais, a trabalhar em prol da cidade, como, por exemplo, no caso da construção do Monumento ao Tricampeonato e ao “Rei” Pelé, que teve como ápice a inauguração do mesmo, em memorável festa..

Passados mais de trinta e seis anos do lançamento da idéia de erguer na cidade um monumento comemorativo da conquista pela seleção brasileira do tricampeonato mundial de futebol e em homenagem ao seu ilustre filho, ainda posso me lembrar, sem muita dificuldade, quando, em um dia de maio de 1971, fui procurado em minha residência por um jovem de nome Hilton, o qual, assim que abri a porta do meu apartamento, foi logo dizendo: “Major, o pai quer falar com o senhor lá no gabinete. O senhor pode ir? O carro está à sua disposição”.

O pai de quem falava o Hilton era o meu dileto e saudoso amigo Odilon Rezende Andrade, prefeito da cidade – o mais tricordiano dos tricordianos que eu tive a ventura de conhecer e com quem sempre mantive amistosa e fraterna convivência – e o gabinete, evidentemente, era o dele próprio, na prefeitura.

Fui. Em lá chegando, após os cumprimentos de praxe, o Odilon, sem maiores rodeios, disse-me:

- Major, vamos fazer uma festa para o Pelé?

- Vamos, respondi, sem ainda saber a intenção do prefeito.

- Mas você vai ser o presidente da Comissão de Festas, adiantou o prefeito, sem me dar um tempinho sequer para pensar.

- Tudo bem, disse eu, pensando, logicamente, em obter o devido assentimento do coronel Mário Miranda Santa Rosa, chefe da 13ª Circunscrição de Serviço Militar, unidade em que servia na época, o qual não colocou nenhum obstáculo.

E assim, com esse breve diálogo, foi dado o “pontapé inicial” daquela que foi, sem dúvida, uma das maiores e mais bonitas festas de Três Corações, no dia 23 de setembro de 1971, data comemorativa do 87º aniversário da emancipação político-administrativa do município, que teve como ponto culminante a solenidade de inauguração do Monumento ao Tricampeonato e ao “Rei” Pelé. Desse marcante evento para a cidade de Três Corações, cujas minúcias não foram até hoje devidamente contadas, é que, a seguir, pretendo fazer um ligeiro retrospecto.

Para planejar e tomar as providências relacionadas com o evento, o prefeito Odilon assinou o Decreto Nº 5, de 31 de maio de 1971, nomeando a Comissão de Festas e Assuntos de Interesse Geral, que ficou assim constituída: ”Presidente – Major Nelcy Pereira Guimarães; Orador oficial – Dr. José Antero Monteiro Filho; Secretário – Robespierre Roberto Gallo e Borges; Tesoureiro – Roberto Scarpa; Relações Públicas – José Ribamar da Silva Soares e Dr. Silvino Rodrigues; Divulgação e Propaganda – Jorge Avellar Netto; Membros: Dr. Daniel de Melo Almeida, Victor Cunha, Milton Gadben, Dr. Caio Ruy Martins de Almeida, de Caxambu; Capitão Mauro Pinto de Souza, Osmar Branquinho e Fred Estermann”.

A primeira preocupação da comissão recém-nomeada era saber se o tricordiano e tricampeão Pelé gostaria de ser homenageado pelos seus conterrâneos, pois não bastava querer homenageá-lo, sendo fundamental tomar conhecimento de sua disposição de aceitar ou não a homenagem. Ciente de sua presença na cidade de Bragança Paulista, onde participava de uma filmagem (filme de época), ao lado de conhecidos artistas, o prefeito Odilon sugeriu que fosse organizada uma caravana para ir ao encontro do mesmo, a qual, encabeçada por ele próprio, prefeito, teve, além da minha participação, o concurso do José Jamil Auad, presidente da Câmara Municipal de Três Corações, e do Robespierre Roberto Gallo e Borges, o Pierre, secretário da prefeitura e da comissão de festas, cabendo ao Hilton a função de motorista.

Após contatos telefônicos do prefeito Odilon com Pelé, a caravana, na data aprazada, deslocou-se para Bragança Paulista e, logo ao chegar, dirigiu-se à prefeitura local para uma visita de cortesia ao senhor Hafiz Abi Chedid, prefeito municipal, que calorosamente recebeu os seus componentes. Deslocando-se em seguida para o local da filmagem, - uma bela fazenda, por sinal, - a caravana foi amistosamente recebida por Pelé, vestido “a caráter” por exigência do filme do qual participava, e, depois das apresentações e cumprimentos rotineiros, acompanhados de um agradável e descontraído bate-papo, ele se mostrou receptivo à homenagem a lhe ser prestada, ficando acertados, além disto, a data e os primeiros passos a serem tomados para a realização do evento. Satisfeitos e felizes da vida com o sucesso da viagem, os integrantes da caravana regressaram a Três Corações.

Não havia tempo a perder, e a comissão tratou logo de elaborar o programa das festividades, basicamente composto de alvorada festiva, desfile-cívico-militar-estudantil, banquete em homenagem a Pelé e às autoridades, inauguração do monumento e, finalmente, à noite, a partida de futebol entre o Santos Futebol Clube e o Atlético Clube Três Corações. Seguiram-se o planejamento dos pormenores relativos à festa, o estabelecimento do rol das inúmeras providências a serem tomadas, além da fixação das missões a serem atribuídas aos membros da comissão. Felizmente, tudo o que estava previsto saiu a contento, não obstante pequenos contratempos, que não chegaram a empanar os planos traçados.

O dia “D” estava se aproximando celeremente... Logo, logo estávamos na antevéspera da festa. Mas, cadê o senhor Edson Arantes do Nascimento?... Cadê o Pelé?... Ninguém sabia dele... Telefonemas para sua casa, em Santos...nada; para a casa do Dondinho, seu pai, também em Santos... nada; para dirigentes do Santos Futebol Clube... ainda nada. Como presidente da Comissão de Festas, solicitei a um dos componentes da aludida comissão, o Victor Cunha, que fosse até à cidade de Santos a fim de localizá-lo e de confirmar ou não a sua vinda... Mas o Victor voltou sem nenhuma notícia de Pelé... Suspense!... Preocupação!... Leve suspeita de que Pelé não viria!... O melhor seria esperar...

23 de setembro de 1971. Chegou, finalmente, o dia da grande festa. Dia belíssimo, por sinal, de sol forte e brilhante. A cidade, toda engalanada, amanheceu alegre, sorridente, feliz, coalhada de faixas de saudação ao tricampeonato e ao “Rei” Pelé. A Praça Antonio Carlos (que, anos depois, numa justa homenagem, viria chamar-se Praça Prefeito Odilon Rezende Andrade) e a Avenida Getúlio Vargas repletas de gente, muita gente, uma verdadeira multidão que aguardava, com ansiedade, o início do desfile cívico-militar-estudantil – ao qual, conforme previsto, Pelé estaria presente – desfile esse que contou com a participação das escolas  de todos os níveis de Três Corações, de clubes de serviço, de entidades de classe, da Escola de Sargentos das Armas, com sua excelente banda de música, da 13ª Circunscrição de Serviço Militar, de ex-combatentes etc. Mas, para surpresa de todos, Pelé não apareceu... Frustração geral!...Todavia, mesmo sem a presença do homenageado, o desfile foi realizado, transcorrendo com invulgar brilhantismo.

Meio-dia. Hora prevista para o banquete a Pelé, com a presença de autoridades e convidados, no Clube Três Corações, o principal da cidade. Mas, cadê o homem?... Dele ninguém sabia, nem mesmo eu, presidente da Comissão de Festas. Mais desconforto, mais preocupação, uma quase decepção, mas o banquete saiu a contento.

Estava próximo o momento mais solene da festa: a inauguração do Monumento ao Tricampeonato e ao “Rei” Pelé. A Praça Coronel José Martins (hoje também conhecida como Praça Pelé), onde foi erguido o monumento, estava apinhada de gente, muita gente, mesmo, inclusive nas janelas dos edifícios que a circundam. Presenças junto ao monumento do Exmº Sr. Dr. Rondon Pacheco, governador do Estado de Minas Gerais, do prefeito Odilon Rezende Andrade, dos representantes dos três países em que o Brasil conquistou campeonatos mundiais de futebol em 1958, 1962 e 1970 (embaixadores Bengl Odewall, Raul Retting e Juan José Torres Landa, da  Suécia, do Chile e do México, respectivamente), do coronel Mário Miranda Santa Rosa, chefe da 13ª Circunscrição de Serviço Militar e comandante da Guarnição Militar de Três Corações, do coronel José Ferreira Dias, comandante da Escola de Sargentos da Armas, de deputados,  do senhor José Jamil Auad, presidente da Câmara Municipal, do Dr. Nadra Salomão Naback, juiz de direito da comarca, do Dr. José Antero Monteiro Filho, promotor de justiça, de muitas outras autoridades, além de Dondinho, pai de Pelé, e do seu avô, senhor Jorge Lima. Ao redor da praça, tomando todo o espaço, visitantes de cidades próximas e de outras mais distantes, e como não poderia deixar de ser, o povo tricordiano.

A expectativa era geral, todos aguardando, ansiosamente, a chegada de Pelé. Será que ele não vem, decepcionando toda a multidão presente?... A dúvida ainda permanecia no ar... Finalmente, depois de angustiante espera, veio lá das bandas da Exposição Agropecuária, por onde ele passara, a notícia alvissareira: o homem chegou, estando se dirigindo para a cidade. Minutos após, realmente ele apareceu, sendo calorosamente recebido: aplausos em profusão, fogos, música, alegria... Mas que o susto foi grande, isso foi, principalmente para o prefeito Odilon...

Passado o frenesi com a chegada de Pelé, teve início a solenidade de inauguração, com o hasteamento da bandeira do Brasil pelo governador Rondon Pacheco, ao som do Hino Nacional, executado pela banda de música da Escola de Sargentos das Armas, ouvido com muito respeito por todos os presentes, ao mesmo tempo em que subiam ao tope dos mastros as bandeiras do estado de Minas Gerais e do município de Três Corações. O passo seguinte foi o hasteamento pelos respectivos embaixadores, de per si, das bandeiras da Suécia, do Chile e do México, ao som dos hinos pátrios de seus países executados pela banda de música. Mais aplausos, mais alegria, mais emoção, e o prefeito Odilon emocionado e entusiasmado, vibrando com o sucesso da festa, como, ademais, todos os que ali estavam presentes. Seguiu-se, pelo coral presente ao acontecimento, o canto do hino de Três Corações, bela peça versejada  pelo poeta tricordiano Darcy Brasil, com música do tenente Djalma  Doudement, aplaudidíssimo pelos presentes. O ápice da cerimônia veio a seguir, com o descobrimento da estátua de Pelé pelo governador e, por uma deferência especial do prefeito, pela esposa do embaixador Bengl Odewall. Momento de intenso júbilo, coroado com calorosos aplausos da multidão, tendo como seqüência os discursos do prefeito Odilon Rezende de Andrade e do governador Rondon Pacheco. Pelé, emocionado, não conseguiu fazer uso da palavra, tendo, após a inauguração, deixado gravada a marca do seu pé direito em massa de cimento, em local na parte inferior do monumento, ao rés do chão.

 Concluída a parte principal das solenidades previstas, realizou-se à noite, no Estádio Municipal Elias Arbex, como coroamento das festividades programadas, a partida amistosa de futebol entre as equipes do Santos Futebol Clube e do Atlético Clube de Três Corações. Estádio de portões abertos, lotado, colorido com belíssimos fogos de artifício, muita alegria, muito entusiasmo, muita emoção. Pelé jogou só no primeiro tempo, não conseguindo, porém, empolgar e mostrar toda a sua classe, e o Atlético, merecidamente, venceu por 2 a 1. É bem verdade que o Santos entrou com o seu time reserva, contando com a participação de Pelé nos quarenta e cinco minutos iniciais, mas tal fato não tirou o mérito da vitória do time tricordiano. A taça “Jules Rimet”, a original, que veio a Três Corações graças à gentileza do senhor João Havelange, presidente da então Confederação Brasileira de Desportos (CBD), esteve presente ao evento esportivo, após ter ficado exposta para o povo durante o dia inteiro.

As luzes se apagaram. Fim de festa. Muito cansaço, na verdade, compensado, no entanto, pela satisfação e pela alegria que tive de ter colaborado para projetar bem longe, no Brasil e até mesmo no exterior, o nome da cidade de Três Corações, da qual, com muito orgulho, sou cidadão honorário.

         Como que ratificando o que disse acima sobre a projeção adquirida pela terra dos três corações, o jornal “O Estado de Minas Gerais”, da capital mineira, em sua edição de 25 de setembro de 1971, assim se expressou, resumindo o acontecimento:

 

         “Com a inauguração do Monumento ao Tricampeonato e a estátua de Pelé, Três Corações ganhou projeção. A divulgação internacional do fato foi feita par o mundo inteiro, através das agências noticiosas e dos jornais de todo o país. A iniciativa foi aclamada por todo o povo de Três Corações, com todo o povo mineiro”.méritos totais para o prefeito Odilon Rezende Andrade, que soube homenagear um filho ilustre da cidade, representando, todo o povo mineiro”.

 

        

         - CURIOSIDADES

    Quem observa o Monumento ao Tricampeonato tem a nítida impressão de que a altura da estátua não corresponde à do homenageado, o que não é verdade. Ambas as alturas têm as mesmíssimas medidas. Ocorre, no entanto, que uma “desproporcionalidade” entre os tamanhos da base e da estátua contribuiu para que se tivesse a falsa impressão acima descrita. Explicando melhor:

              - a estátua de Pelé, apesar de todos os esforços do prefeito Odilon Rezende Andrade, não foi esculpida especialmente para o monumento. Ele não conseguiu, na ocasião, contratar um profissional que executasse a obra em tempo hábil, tendo sido adquirida uma já pronta, de um escultor de São Paulo, que a tinha em disponibilidade (o fato foi-me contado pessoalmente pelo prefeito)

- a base foi projetada com antecedência pelo Robespierre Roberto Gallo e Borges, que não cogitou do aspecto “proporcionalidade”, o qual, no seu entender, deveria ser de responsabilidade de quem esculpisse a estátua, e, como esta não foi esculpida especialmente para o monumento, mas aleatoriamente adquirida, criou-se a imagem de um “Pelé garotinho”.

         - Pelé, na sua primeira despedida dos campos de futebol, nos Estados Unidos, quando atuava no Kosmos, de Nova Iorque, levou o prefeito Odilon Rezende Andrade como seu convidado especial.

- CARACTERÍSTICAS DO MONUMENTO

             “O monumento é constituído de duas bases superpostas revestidas de granito castanho, a inferior com  36m², e a inferior com 16m², esta suspensa no espaço e apoiada apenas no vértice, sobre estrutura de concreto, em linhas estilo “Novacap”.

            A estátua de Pelé – de bronze e em tamanho natural, erguendo a taça “Jules Rimet” acima da cabeça, com ambas as mãos, e ostentando o uniforme da seleção brasileira de futebol, tendo aos pés uma bola de futebol de bronze e em tamanho natural, - está assentada sobre um pedestal de quatro faces  providas de placas de bronze, a frontal contendo  o nome e dizeres relativos ao homenageado e os nomes das autoridades executivas da época nos âmbitos federal, estadual e municipal, e, cada uma das outras três faces, os nomes dos jogadores que participaram dos campeonatos mundiais de futebol de 1958, 1962 e 1970, respectivamente. Há,. ainda, mais duas placas de bronze, uma delas contendo os nomes dos patronos do evento, e outra, ao rés do chão, fazendo menção à marca do pé direito de Pelé no cimento”.

 


 

 

         (*) O Coronel Nelcy Pereira Guimarães aqui serviu ao Exército Brasileiro em duas oportunidades, como se pode ver em seu próprio relato. Coronel Nelcy, a quem Três Corações muito deve, foi um dos fundadores do Lions Clube de Três Corações e, em convenção realizada nesta cidade no mês de abril de 1972, foi eleito, por aclamação, governador do então Distrito L-20 da Associação Internacional de Lions Clubes, que, na época, abrangia 50 cidades do sul de Minas Gerais. Foi oficialmente empossado no cargo em julho do mesmo ano, por ocasião da 55ª Convenção Internacional de Lions Clubes, na cidade do México. Professor titular, por 12 anos, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras  de Três Corações, depois Instituto Superior de Ciências, Letras e Artes de Três Corações, hoje Universidade do Vale do Rio Verde  de Três Corações, pôde transmitir aos seus alunos muito dos seus conhecimentos. Sempre promoveu com sucesso uma maior aproximação entre civis e militares de Três Corações, Casado com a também professora e pedagoga Neuza de Souza Moreira Guimarães, o casal tem três filhos: Rosane (psicóloga), Dulce Maria (médica cirurgiã-plástica) e Marcílio (engenheiro mecânico). Hoje, coronel Nelcy, já reformado do Exército, reside na cidade de Volta Redonda, no estado do Rio de Janeiro, sempre prestativo com todos os amigos que ali o procuram. Como se pode observar no próprio relato, contribuiu de corpo e alma para levar a bom termo a construção e inauguração do monumento ao Rei Pelé, orgulho e único ponto turístico da nossa cidade, atrativo para todos os que aqui passam. Por seus méritos e por tudo o que fez por Três Corações, coronel Nelcy, com muita justiça, foi agraciado pela Câmara Municipal com o título de “Cidadão Tricordiano” (Lei N° 1.410, de 14 de setembro de 1978, assinada pelo então prefeito Odilon Rezende Andrade).

 

Três Corações, setembro de 2007
 

José Hamilton de Oliveira