REGIMENTO SAMPAIO EM 21 Fev 2010,
NOS 65 ANOS DE SUA CONQUISTA DE MONTE CASTELOCel Cláudio Moreira Bento
Presidente da AHIMTB,IHTRGS E ACANDHIS
CERIMÔNIA DE COMEMORAÇÃO, NO REGIMENTO SAMPAIO, EM 22 Fev 2010, DO 65º ANIVERSÁRIO DO COMBATE DE MONTE CASTELO E LANÇAMENTO DO LIVRO DO Cel CLÁUDIO MOREIRA BENTO, PRESIDENTE DA AHIMTB, IHTRGS E ACANDHIS - BICENTENÁRIO DO BRIGADEIRO ANTÔNIO DE SAMPAIO - O PATRONO DA INFANTARIA E DO REGIMENTO E POSSES, COMO DELEGADO DE HONRA DA AHIMTB NO RIO DO Gen Ex RUI ALVES CATÃO, Cmt DO CML E DO Gen Ex RUI MONARCA DA SILVEIRA, CHEFE DO DCEX, COMO 2º PRESIDENTE DE HONRA DA AHIMTB.
Acima, o Cel Bento, à frente de montagem fotográfica com seu livro, ladeado por um banner com a foto da capa do livro (figura ao lado) e sua foto, encimada por seu mini-currículo, por iniciativa do Cel Nereu Augusto dos Santos Neto, comandante do Regimento Sampaio. Local: Sala Histórica do Regimento.
Obliteração do selo comemorativo do 65º aniversário do combate de Monte Castelo pelo Cmt do CML Gen Ex Rui Alves Catão.
APRESENTAÇÃO DO CEL BENTO NO REGIMENTO SAMPAIO
Lida pelo mestre de cerimônia do Regimento
Cel Eng Ref Cláudio Moreira Bento, natural de Canguçu, RS local onde o então Capitão Antônio de Sampaio esteve destacado por quatro anos (1845/49), depois da Revolução Farroupilha, e onde conheceu sua esposa Júlia dos Santos Miranda. Cidade que contribuiu com 10% dos gaúchos mortos na FEB e entre eles o soldado Hortêncio da Rosa, deste Regimento Sampaio.
O Cel Bento pertence à Turma Aspirante Mega da AMAN, de 1955, e do qual é biógrafo. Comandou o 4º Batalhão de Engenharia de Combate em Itajubá e dirigiu o Arquivo Histórico do Exército de 1985-1990. Possui o Curso A da Escola Nacional de Informações
É historiador militar consagrado, com 86 títulos (livros, álbuns e plaquetas) e centenas de artigos, onde se destaca seu livro Como estudar e pesquisar a História do Exército, publicado como manual pelo Estado-Maior do Exército em 1978 e 1999. E mais os livros relacionados com o Projeto História do Exército na Região Sul, que ele desenvolve desde 1994 e ao qual pertence o livro que hoje aqui será lançado.
Integra as principais entidades nacionais e estaduais de História do Brasil, e as academias de História de Portugal, Espanha, Argentina, Uruguai, etc. Possui 7 prêmios literários. Fundou em 1996, em Resende, a Academia de História Militar Terrestre do Brasil sediada em dependências cedidas pela AMAN e voltada para apoiar o Exército na conquista de seu objetivo cultural atual nº 1:
“Pesquisar, preservar, cultuar e divulgar a História, as Tradições e os Valores morais culturais e históricos do Exército”.
Desde 1971, o Cel Bento se dedica à História Militar Crítica, à luz dos fundamentos da Arte Militar aprendidos no curso da ECEME. O Cel Bento se orgulha de ser o historiador da AMAN, a sua mãe profissional.
Hoje está entre nós para lançar no Comando Militar do Leste, aqui no Regimento Sampaio, seu livro Bicentenário do Brigadeiro Antônio de Sampaio, o Patrono da Infantaria.
O Cel Bento foi condecorado com as medalhas: Comendador do Mérito Militar, Oficial do Mérito das Forças Armadas, Pacificador, Militar de ouro com passador de platina, Mérito Tamandaré, etc.
Possui a maior condecoração de Resende, a Medalha Conde de Resende, o fundador do ensino militar acadêmico nas Américas e do Ensino Superior Civil no Brasil em 1792 e da cidade de Resende. Personagem injustiçado, cuja real imagem o Cel Bento resgatou em 1992 no bicentenário da Inconfidência Mineira
Outros dados de sua vida e obra constam em seu currículo, ao final do livro que hoje aqui será lançado. Livro que apresenta como originalidade a única foto conhecida do Brigadeiro Antônio de Sampaio.
O Cel Bento se dedica à História institucional e operacional do Exército na forma definida pelo Marechal
Ferdinand Foch, o comandante da vitória aliada na 1ª Guerra Mundial:
“Para alimentar o cérebro de um Exército na paz, para melhor prepará-lo para a eventualidade indesejável de uma guerra, não existe livro mais fecundo em lições e meditações do que o livro de História Militar.
ORAÇÃO DO PRESIDENTE DA ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL NO REGIMENTO SAMPAIO, EM 22 Fev 2010, NO 65º ANIVERSÁRIO DO COMBATE DE MONTE CASTELO DE 21 DE FEVEREIRO DE 1945
Cel Cláudio Moreira Bento
Presidente da AHIMTB, IHTRGS E ACANDHIS
É para nós uma grande honra aqui comparecer na qualidade de fundador e presidente da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, para lançar, no Comando Militar do Leste e nesta Caserna do Regimento Sampaio o livro Bicentenário do Brigadeiro Antônio de Sampaio – o patrono da Arma de Infantaria e que foi consagrado como o Bravo dos Bravos de Tuiutí, a maior batalha campal travada na América do Sul, em 24 de maio de 1866.
E também, neste cenário castrense, empossarmos como presidente de Honra da Delegacia da AHIMTB no Rio de Janeiro o Gen Ex Rui Alves Catão e, como seu 2º Presidente de Honra, o Gen Ex Rui Monarca da Silveira, cujos descendentes integram a heróica família Menna Barreto, que tão heróicos e assinalados serviços militares prestaram à preservação da Soberania, Integridade e Honra Nacional.
Regimento Sampaio que foi a peça tática principal do vitorioso combate de Monte Castelo, há 65 anos, em 21 de fevereiro de 1945, onde executou o Ataque Principal, reforçado por blindados do Exército dos EUA, unidades de Artilharia, sub-unidades de Engenharia e um pelotão de Comunicações da FEB. Combate que acreditamos havermos sido o pioneiro em analisar criticamente o seu desenvolvimento operacional, à luz dos Princípios de Guerra e da Manobra e seus elementos, em nosso livro editado pelo Estado-Maior do Exército, como manual em 1978 e 1999 e intitulado Como estudar e pesquisar a História do Exército Brasileiro. Obra elaborada em 1978, quando exercemos as funções de Instrutor de História Militar na AMAN de 1978-1980, já consagrado historiador militar, autor de vários livros. Destes, em especial, As batalhas dos Guararapes – análise e descrição militar – lançado em 19 de abril de 1971 na inauguração do Parque Histórico Nacional dos Guararapes pelo Presidente Médici, e de cujo projeto, construção, inauguração e coordenação fomos encarregados pelo comandante do IV Exército, Gen Ex Arthur Duarte Candal da Fonseca, sem o prejuízo de nossas funções no Estado-Maior daquele comando.
Regimento Sampaio que, depois de sua brilhante participação na FEB, passou a ser a única unidade de nosso Exército a ter duas participações em operações militares de guerra transcontinentais. A primeira foi na expedição vitoriosa partida do Rio de Janeiro em 1648 que libertou Angola do domínio holandês.
Por oportuno, recordo palavras nossas na posse como 1º Presidente de Honra da AHIMTB, do Exmo Sr. Gen Ex Enzo Martins Peri sobre os objetivos da AHIMTB:
“Cabe-me agradecer a V. Excia, General Enzo Martins Peri e ao nosso 3º Presidente de Honra o General Edson Leal Pujol, comandante da AMAN em compreender a relevância da contribuição da AHIMTB em sua cooperação para o Exército, conquistar seu objetivo estratégico cultural atual nº 1:
“PESQUISAR, PRESERVAR, CULTUAR E DIVULGAR A HISTÓRIA, AS tradições E OS VALORES MORAIS, CULTURAIS E HISTÓRICOS DO EXÉRCITO”.
E, dentro deste contexto, a AHIMTB procura explorar criticamente suas experiências originais institucionais e operacionais embutidas em seu rico patrimônio cultural de 5 séculos a serem resgatadas como atividade profissional militar, à luz dos fundamentos da Arte e Ciência Militar. Estas, a serem usadas para alicerçar a formação profissional de seus quadros em Arte da Guerra Brasileira, e contribuírem para a formulação de uma doutrina militar brasileira genuína, como a sonhou, em 1865, o Duque de Caxias, Patrono do Exército e de nossa Academia e pioneiro na exploração da História Militar Crítica do nosso Exército, ao realizar análise militar crítica da Batalha do Passo do Rosário, a pedido do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro do qual era sócio. Exemplo seguido pelo Marechal Floriano Peixoto como Ajudante-General e comandante do Exército, ao solicitar ao historiador Cel Emílio Carlos Jourdan que escrevesse a História da Campanha da Guerra do Paraguai, que ele vivenciara, para colocá-la à disposição dos alunos de nossas três escolas militares. Isto, para que estes conhecessem as realidades operacionais sul-americanas. Mais tarde, o Marechal Castelo Branco, historiador militar crítico e pensador militar fecundo, e hoje patrono de nossa Escola de Estado-Maior sonhou com uma doutrina militar brasileira genuína, a qual ele denominou de Doutrina Tupiniquim.
E este é o sonho dos integrantes da AHIMTB, com o destaque especial de explorar as vitoriosas experiências brasileiras genuínas de guerras de Resistência como a Guerra Brasílica (contra as invasões holandesas), a Guerra à Gaúcha (contra as invasões espanholas no Sul), a Guerra fluvial de Pedro Teixeira, na Amazônia, e mais as de Plácido de Castro e a do General Cabralzinho, ambas contra tentativas alienígenas de conquista de áreas da nossa Amazônia.
Experiências que serviram para a formulação, com o concurso do GIGS, de uma Doutrina de Guerra de Resistência na Amazônia, área alvo de ambições reais e potenciais alienígenas crescentes.
E a história militar das grandes nações, potências e grandes potências, que ministramos na AMAN, demonstraram que na ordem internacional o país rico deve ser forte. No caso do Brasil, desenvolver ao máximo o seu poder militar dissuasório. Este é o desafio para as nossas Forças Armadas e para o povo brasileiro, do qual elas são o seu braço armado. Pois entre as nações e seus povos os interesses predominam sobre as amizades. Esta frase define isto: “Entre nações não há amizades e sim interesses”.
Concluindo: História Militar Crítica é uma atividade profissional militar a ser exercida em especial por oficias da Ativa e da Reserva com o Curso de Estado-Maior.
Passemos ao lançamento do livro Bicentenário do Brigadeiro Antonio de Sampaio, elaborado dentro do Projeto História do Exército na Região Sul, o qual desenvolvemos desde 1994, com o apoio do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul, que fundamos em 1986 e que desde então o presidimos, e também com o apoio da 8ª Brigada de Infantaria Motorizada. Livro sobre o Patrono da Infantaria, cujas abas são da lavra do ilustre chefe e amigo Gen Div Marco Antônio de Farias que, de longa data, prestigia e estimula os objetivos da nossa Academia. Livro que a Academia de História Militar Terrestre do Brasil, o Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul e a Academia Canguçuense de História, promotoras da citada obra, dedicam:
Aos integrantes da Arma de Infantaria do Exército Brasileiro de ontem, de hoje e de sempre, que têm como seu patrono e inspirador o Brigadeiro Antônio de Sampaio, o Bravo dos Bravos em Tuiutí, em 24 de maio de 1866, no Comando da 3a Divisão de Infantaria - a Divisão Encouraçada.
Aos demais integrantes do Exército de ontem, de hoje e de sempre, e também infantes, por terem recebido a instrução básica de Infantaria, para atuarem, se necessário, como Infantaria, em emergências, e que se especializaram em Cavalaria, Artilharia, Engenharia, Comunicações, Material Bélico, Intendência e outras especialidades para, com a progressiva e histórica evolução da Arte e Ciência Militar, melhor apoiarem, em combate, a Rainha das Armas.
Passemos às cerimônias de posse dos excelentíssimos Generais Catão e Rui Monarca como Delegado de Honra da Delegacia da AHIMTB no Rio e 2º Presidente de Honra.
O Diploma de Delegado de Honra da Delegacia da AHIMTB no Rio – Delegacia Marechal João Batista de Mattos, foi entregue pelo Acadêmico Israel Blajberg, Delegado da AHIMTB no Rio. E a sua insígnia da AHIMTB lhe foi entregue pelo Gen Rui Leal Campelo. O General Catão recebeu das mãos do General Veneu, em nome da AHIMTB, autografado, exemplar do livro sobre o Gen Sampaio e a História da 2ª BdaCMec que o General Catão comandou. Livro que contém a sua síntese biográfica, feita pelo Cel Bento. Ao lado, o Gen Div Farias, encarregado das comemorações do Bicentenário do Brigadeiro Sampaio no CML.
Entrega do Diploma de 2º Presidente de Honra da AHIMTB, pelo Cel Bento, ao Gen Ex Rui Monarca da Silveira,
cuja insígnia da AHIMTB, e a representando, foi-lhe entregue pelo General Marco Antonio de Farias.
O Cel Bento solicitou ao Gen Bda Juarez Aparecido de Paula Cunha, Diretor de Assuntos Culturais que, em nome da AHIMTB, fizesse entrega ao Gen Rui Monarca da Silveira de um livro sobre o general Sampaio, autografado, e a História da 6ª DE, onde o Cel Bento fez uma síntese biográfica do Gen Div José Magalhães da Silveira, pai do Gen Rui. De costas o Ten R/2 Art Eng Israel Blajberg, diligente e muito atuante Acadêmico, Delegado da AHIMTB no Rio e seu Vice-presidente da AHIMTB.
Expressiva legenda sobre a foto do Brigadeiro Sampaio na Sala Histórica do Regimento Sampaio.
Aparecem na foto os acadêmicos da AHIMTB Israel Blajberg e Cel Cláudio Skora Rosty,
o Presidente do Conselho Deliberativo da ANVFEB Israel Rosenthal e o Cel Bento.
A legenda acima inicia com estas palavras:”Quatro são as vigas mestras de uma unidade militar - a Hierarquia, a Disciplina Militar, a Glória e a Tradição Militar”.
Currículo militar sintético do Cel Bento colocado pelo comandante do Regimento Sampaio Cel Nereu, na entrada do Regimento Sampaio. À esquerda, o Cel Dinoá, ex-comandante do 1º Batalhão de Policia do Exército.
Foto do Cel Bento e Cel Dinoá, coordenador da Presença da AHIMTB no Regimento Sampaio, defronte ao palanque l das autoridades que
assistiram ao desfile emocionante do Regimento, comemorativo aos 65 anos de sua conquista do Monte Castelo em 21 Fev 1945.
O Cel Bento assistindo ao emocionante desfile do Regimento Sampaio comemorativo dos 65 anos de sua vitória na conquista do Monte Castelo, em 21 de fevereiro de 1945, com a sua tropa e veteranos do Batalhão daquele histórico combate. (Visão da janela do Museu do Regimento Sampaio - Foto do Cap Ribeiro Filho, do Regimento Sampaio).
O livro lançado, Bicentenário do Brigadeiro Antônio de Sampaio, tem como autor das abas o Gen Div Marco Antônio de Farias, atual comandante da 1ª Divisão de Exército – Divisão Marechal João Batista Mascarenhas de Morais. O prefácio é da lavra do historiador e acadêmico emérito Cel Inf Luiz Ernani Caminha Giorgis e o Posfácio da lavra do historiador acadêmico Cel Inf Manoel Soriano Neto, ocupante da cadeira da AHIMTB historiador Cel Inf Francisco Ruas Santos, veterano na 2ª Guerra Mundial da Defesa Territorial no Pará e do 11º RI na FEB.
