| PATRONOS NA
    AERONÁUTICA 
 O Patrono da Aeronáutica 
 O Marechal - do -Ar (honorário) Alberto
    Santos-Dumont foi consagrado, por Lei 7.243 de 4 nov 1984, patrono da
    Aeronáutica Brasileira, por suas valiosas e pioneiras contribuições à locomoção
    aérea mundial onde sobressaem: Seu grande feito de haver sido o primeiro aviador mundial,
    a voar com uma máquina mais pesada que o ar, que inventara e construíra, o avião 14
     Bis, na tarde de 23 out 1906, no Campo de Bagatelle, em Paris, frente a público
    numeroso, quando arrebatou, com um vôo de 70 metros, a Taça Archedeacon, destinada a
    quem voasse mais de 25 metros e, haver iniciado a Era da Aviação Mundial com o seu
    avião Demoiselle nº 20, cujo modelo difundiu-se mundialmente e no qual todo o mundo
    iniciou a voar. No sonho concretizado de inventar o avião, fato
    que o consagrou como o Pai da Aviação, percorreu o seguinte itinerário cheio de
    dificuldades vencidas com coragem, galhardia, determinação e riscos de vida. Foi tocado pelo desejo de voar ao ler, de
    1887-1891, as aventuras de Júlio Verne que abordava, com visão do futuro, a locomoção
    aérea. Ao deparar, em Paris, na exposição de máquinas no Palácio da Indústria, com
    um motor a petróleo, compacto e leve, escreveu: "Parei diante dele como o pregado
    pelo destino. Com ele tinha sentido a possibilidade de tornar reais as fantasias de Júlio
    Verne". E daí começou a escalada de seu sonho longo, mas glorioso, até o
    Demoiselle nº 20. Alugou balões e com eles fez ascensões.
    Construiu o balão Brasil, com o qual se familiarizou mais com manobras aéreas. Construiu
    o balão nº 1, longo com forma de charuto, com propulsão a motor. Com a altitude, o gás
    esfriou e o balão dobrou-se e perdeu os controles e Santos-Dumont salvou-se por milagre.
    Construiu o balão nº 2. O charuto dobrou-se no ar e outro acidente. Construiu o nº 3 de
    maior diâmetro e menor comprimento, mas em vôo perdeu o Leme e mais uma queda. Construiu
    o nº 4 com o qual realizou ascensões dirigidas. Aumentou o nº 5, com um remendo e
    alguns aperfeiçoamentos com o qual teve dois acidentes. Construiu o nº 6 e em 15 out 1801, contornou com
    ele a Torre Eiffel e conquistou o prêmio Deutsch de La Meurth, grande dia para a
    história da locomoção aérea. Construiu o nº 7, mais veloz que foi inutilizado por
    vândalos, em New York. Passou por cima do nº 8 por superstição e construiu o nº 9,
    pequeno, com o qual descia defronte sua casa. Construiu o nº 10, o balão ônibus.
    Aperfeiçoou o nº 10 e construiu o nº 11. Projetou o helicóptero, seu projeto 12, que
    não conseguiu voar. Construiu o balão 13 com possibilidade de
    receber injeções de ar quente. Construiu o nº 14 com excelentes resultados, com
    aperfeiçoamentos. Construiu em 6 meses o mais pesado que o ar  o 14-Bis e com ele,
    em 23 out 1906, inventou o avião, ao nele voar 70 metros.  Por esta razão, o dia 23 out foi considerado o
    Dia do Aviador do Brasil. Santos-Dumont nasceu em 20 jul 1873 na Fazenda
    Cabangu, hoje transformada em museu e no interior do município de Santos-Dumont,
    ex-Palmira. Desde os mais verdes anos revelou grande
    vocação para a mecânica, resolvendo nesta especialidade os mais intricados problemas
    domésticos. Fez estudos no Rio de Janeiro e Ouro Preto. Em
    1891 viajou à França onde seu pai se fizera engenheiro pela Escola Central de Paris. Lá
    foi que conheceu o motor a petróleo sobre o qual escreveu mais tarde: "Ao motor de
    petróleo devi mais tarde, todo inteiro, o meu êxito. Tive a felicidade de ser o primeiro
    e empregá-lo nos ares. Aí nasceu seu sonho de estudar em Paris." Foi emancipado e
    seu pai entre outros conselhos disse-lhe: "Não esqueça que o futuro do mundo está
    na mecânica. Você não precisa ganhar a vida. Eu lhe deixarei o necessário para
    viver." Em Paris estudou, com o sábio espanhol Garcia,
    Química, Física, Astronomia e Mecânica Aplicada. Comprou um automóvel e depois um triciclo. E o
    tempo ai escoava entre idas ao Brasil. Em 1897 empreendeu sua 4ª viagem a Paris. Então
    fez sua primeira ascensão no Vangirard, alugado por 250 francos. Sobre suas impressões e
    escreveu:  "Era inverno. Durante a viagem acompanhei as
    manobras do piloto. Compreendia a razão de tudo o que ele fazia. Pereceu-me até que eu
    nasci para a Aeronáutica. Tu se me apresentava muito simples e muito
    fácil. Não senti vertigem nem medo." Santos - Dumont realizou sozinho mais 30 vôos
    alugados em cidades da França e Bélgica. Ao foi que então decidiu percorrer seu longo
    caminho que iniciou com a construção do seu balão Brasil e que culminou com o vôo com
    14-Bis, em 23 out 1906, que o credenciou como o inventor do avião. Em 2 abr 1917, Santos - Dumont realizou na Ilha
    das Enxadas, na Aviação Naval do Brasil, o seu primeiro vôo pilotado por outro  o
    piloto Lamare. Em outro avião o Presidente Wenceslau Braz. Segundo o historiador Lavenéra  Wanderley,
    atual patrono do CAN  "Alberto Santos-Dumont foi o brasileiro que pelo seu
    gênio, suas invenções e seu feitos, maiores glórias conquistou. Executou os seus
    trabalhos na França e angariou fama mundial. Impulsionado por um ideal que alimentava
    desde a juventude, realizou o seu sonho de navegar pelos ares, cobrindo de glórias
    também sua Pátria, o Brasil. Para melhor avaliar a sua glória é necessário
    compreender bem a ânsia que, através dos séculos, empolgava o espírito dos homens para
    a conquista do ar, ânsia que culminou no período de experiência de Santos-Dumont
    quando, finalmente, foram encontradas as fórmulas práticas para a navegação
    aérea." 
 
 O Patrono da Força
    Aérea Brasileira  FAB   O Marechal - do -Ar Eduardo Gomes,
    que passou a História como Brigadeiro, foi consagrado, pela Lei 7243 de 6 nov 1984,
    patrono da Força Aérea Brasileira, em função da sua influência marcante na Aviação
    Militar e Força Aérea Brasileira, no sentido da operacionalidade crescente das mesmas;
    comando da 2ª Zona Aérea, no Recife, durante a 2ª Guerra Mundial; reequipamento e
    modernização da FAB; ajuda a solução dos problemas de seus homens; idealização,
    atuação e direção exemplar do Correio Aéreo Nacional e liderança inconteste, em seu
    tempo, sobre a Aeronáutica e FAB, pela autoridade moral que detinha, e o respeito que
    infundia, em função de sua coragem, idealismo, vida exemplar, dedicação extremada a
    Aeronáutica e a sua gente, coerência, dignidade, firmeza de convicções, vontade
    férrea e acentuado patriotismo e religiosidade; qualidades que contagiaram seus
    contemporâneos e que hoje inspiram os integrantes da FAB para a qual ele é o soldado do
    ar brasileiro, símbolo e padrão. Eduardo Gomes cursou Artilharia na Escola Militar
    do Realengo 1915-18, em período quase coincidente com a 1ª Guerra Mundial que assinalou
    o surgimento e difusão de Aviação Militar. Seu contato inicial com a Aviação Militar foi
    no curso de Observador Aéreo, função importante para orientar os tiros de Artilharia
    sobre seus alvos. Em 5 jul 1924, participou da Revolta do Forte de
    Copacabana, evento que passou para a História como, Episódio dos 18 do Forte, que foi
    motivado pela prisão injusta e em local incompatível com o seu posto, do Presidente do
    Clube Militar. Marechal Hermes da Fonseca, ex - Ministro do Exército e, ex - Presidente
    da República além de líder da profissionalização do Exército. Em 5 jul 1924, participou em São Paulo de nova
    revolução. Então comandou um batalhão da Polícia Militar de São Paulo; liderou a
    Artilharia revolucionária e pilotou um avião, na tentativa de lançar boletins sobre as
    tropas legais e bombardear o palácio do governo.  Participou em Minas Gerais da Revolução de 30.
    Oficial de Gabinete do Ministro da Guerra, defendeu a criação do Correio Aéreo Militar
    que trouxe benéficos reflexos no adestramento da Aviação Militar e na Integração
    Nacional. Combateu a Revolução de 32 comandando seus aviadores no Sul de Minas e Vale do
    Paraíba. Em 27 nov 1935, como tenente coronel, no comando
    do 1º Regimento de Aviação no Campo dos Afonso, liderou a reação contra o levante
    comunista ali ocorrido, o que lhe valeu merecida fama. Passado este quadro agitado concentrou-se na
    supervisão do Correio Aéreo Militar. Passou a integrar o Ministério da Aeronáutica
    criado em 1941 e onde o alcançou a 2ª Guerra Mundial. Como brigadeiro comandou a 2ª
    Zona Aérea no Nordeste, com sede no Recife e sobre isto escreveu o INCAER: "O
    tenente de 1922, agora brigadeiro de 1941, assumiu o comando da 2ª Zona Aérea com
    jurisdição sobre o mar, no Nordeste, no qual travava-se vigorosa campanha contra
    submarinos agressores. É a Aviação de Patrulha, incansável, dia e
    noite sobre o mar. É a construção de novas bases. É o recebimento de novos aviões e a
    adaptação de equipagens. É a reciclagem dos pilotos e suas adaptações a novas
    técnicas de vôo. É o preparo de pessoal subalterno. É a preocupação com o homem, com
    o atendimento de suas necessidades pessoais e de suas famílias. É a convivência com
    nossos aliados que combatem lado a lado conosco, em nossas bases sobre o oceano, no
    esforço de guerra comum", no Saliente Nordestino que foi o Trampolim da Vitória
    Aliada. Consultado sobre a possibilidade de cessão do
    comando de nossas bases aéreas respondeu  seco e altaneiro  NUNCA! Com a 2ª Zona Aérea acumulava a direção do
    agora CAN - Correio Aéreo Nacional, fusão do Correio Aéreo Naval, resultado da
    criação do Ministério da Aeronáutica. Eduardo Gomes foi Ministro da Aeronáutica em
    1954-55 e de 1965-67. Da profícua obra a frente da pasta registra-se: Aquisição dos
    C-82 Fairchild  os Vagões Voadores; criação da Esquadrilha de Reconhecimento e
    Ataque; aquisição de aviões C-130 Hércules e Búfalos e aprovados estudos sobre a
    fabricação do Bandeirante e realização de manobras reais com a participação da
    Escola de Comando e Estado - Maior da Aeronáutica, além da criação do Grupo de
    Suprimento e Manutenção do Galeão. Eduardo Gomes fez seu último vôo, em 20 set
    1960, no Correio Aéreo Nacional, no C-47 2015, quando também deixou o serviço ativo por
    haver completando idade limite de permanência. Na Reserva jamais olvidou a Aeronáutica e
    seus problemas. Em 1975, ao prefaciar a 2ª Edição da História
    da Força Aérea, do Tenente-Brigadeiro Lavenére-Wanderley que o substituiu no
    patronato do CAN, escreveu a certa altura, num testemunho por seu apreço a História e
    Tradições da FAB que hoje o INCAER se incumbe de pesquisar, interpretar e divulgar: "... o livro do "brigadeiro
    Lavenére  Wanderley recomenda-se à jovem oficialidade da FAB, para que, melhor a
    conhecendo no passado, mais possa amá-la e respeitá-la, orgulhando-se de
    serví-la." Fomos testemunhas na Estação de Passageiros do
    Aeroporto Militar de Brasília do profundo respeito que a figura do Brigadeiro Eduardo
    Gomes infundia. A estação estava lotada de personalidades
    civis, militares e eclesiásticas. Alguém anunciou a presença do Brigadeiro no recinto.
    Fez-se profundo silêncio e como um passe de mágica todos se voltaram para a sua venerada
    figura e o reverenciam com um gesto de cabeça com o mais profundo respeito e carinho.
    Dava a impressão que adentrara no recinto um santo cívico. Foi uma cena muda, tocante, do mais profundo
    respeito e reconhecimento cívico - militar e uma grande reserva moral, que deu ao Brasil
    e a Aeronáutica o melhor de si. Valeu tê-la assistido e agora a testemunhado. Eduardo Gomes nasceu em Petrópolis, em 20 set
    1896 e faleceu no Rio de Janeiro, em 13 jun 1981,aos 84 anos , sem descendentes e como
    cristão de fé robusta. É seu biógrafo o brigadeiro Deoclécio Lima de Siqueira que foi
    l Presidente do INCAER, na obra Caminhada com Eduardo Gomes, em que demonstra a
    fidelidade do patrono da Aeronáutica ao lema" Servir, nunca se servir".  
 
 
   PATRONOS DA INTENDENCIA E DA SAÚDE NA
    AERONÁUTICA   Patrono da Intendência 
 O tenente brigadeiro intendente José
    Epaminondas Aquino Granja foi consagrado, por Portaria, 909/GM3 de 6 ago 1975, do
    Ministro da Aeronáutica, patrono do Serviço de Intendência da Aeronáutica, em razão
    de haver sido o primeiro chefe do seu Serviço de Intendência de "cujo esforço,
    espírito criativo, dinamismo, habilidade e profundo conhecimento dos regulamentos
    militares e legislação administrativa, lhe permitiram elaborar os primeiros Regulamento
    e Regimento Interno do Serviço de Intendência da Aeronáutica", além de haver
    criado o Depósito de Material Bélico, os reembolsáveis, a Fazenda de Pirassunga, a
    Granja do Galeão, as lavanderias e a mecanização contábil das Unidades
    Administrativas, bem como outros destacados serviços a Aeronáutica. Ingressou como praça voluntária do Exército,
    em 1 jun 1914. Participou da guerra do Contestado onde o Capitão de Cavalaria Ricardo
    Kirk sagrou-se como o pioneiro e mártir na América do Sul, no uso do avião em
    operações militares. Como Sargento fez o Curso de Oficial Intendente
    do Exército. Foi declarado Aspirante-a-Oficial de Intendência, em 18 dez 1923. Em 1934
    cursou no Rio de Janeiro o Curso de Intendente de Guerra sob a orientação da Missão
    Militar Francesa (MMF) em nosso Exército. Foi promovido a Major, em 23 jan 1936. De
    1937-41 trabalhou como chefe da Intendência da Aviação do Exército. Criado o
    Ministério da Aeronáutica passou a nele exercer a função de Assistente de Fazenda da
    Aeronáutica. Em 1943, como tenente coronel, visitou todos os
    órgãos de Intendência do Exército dos EUA, onde colheu preciosos ensinamentos. Em 23 ago 1945 foi criado o Serviço de
    Intendência da Aeronáutica, para a qual dera o melhor de seu esforço e inteligência. Exerceu a chefia deste serviço por seis longos e
    profícuos anos, até setembro de 1951, quando foi transferido para a Reserva. O brigadeiro Epaminondas nasceu em Leopoldina-PE,
    em 27 ago 1897 e faleceu em 4 dez 1975, aos 78 anos, no Rio de Janeiro, no Hospital
    Central da Aeronáutica. 
 O Patrono do Serviço de Saúde na
    Aeronáutica 
 O major brigadeiro méd Ângelo Godinho
    dos Santos foi consagrado, por Dec. 63.152 de 29 ago 1968, patrono do Serviço de
    Saúde da Aeronáutica "por sua atuação decisiva e relevante no progressivo
    desenvolvimento do Serviço de Saúde da Aeronáutica, do qual foi, "na evolução
    alcançada, o seu primeiro Chefe e Diretor" e mais, por "seu abnegado empenho e
    devotamento para concretizar pioneiramente a sua estrutura adequada, quando previu,
    planejou e regulamentou o respectivo funcionamento, inclusive criando, adaptando e
    aperfeiçoando a quase totalidade dos órgãos especializados, necessários ao Serviço de
    Saúde da Aeronáutica". Do estudo das fontes conseguidas e consultadas
    dele pode ser dito: "Idealista, grande espírito de iniciativa, pragmático,
    objetivo, espírito de pioneiro, administrador de largo descortínio e profissional de
    Saúde de sólida cultura", em Medicina Geral e Medicina de Aviação da qual foi um
    dos mais destacados pioneiros entre nós. Em 1937, como major médico do Exército, Godinho
    dos Santos dinamizou o Departamento Médico da Aviação Militar. Aí, aos poucos, liderou
    o desenvolvimento da nova especialidade  a Medicina de Aviação. Formou
    especialistas que realizavam exames especializados de Fisiologia, Oftalmologia,
    Otorrinolaringologia, Radiologia e Psicologia, em gabinetes dotados do que havia de mais
    moderno. Realizou, pioneiramente, exames psicotécnicos em massa. Sob sua sábia
    direção, criado o Ministério da Aeronáutica com aquela estrutura já eficaz de
    Aviação Militar, ele formou o núcleo do atual Serviço de Saúde da Aeronáutica. Durante a 2ª Guerra Mundial conseguiu vitória
    na luta para criar-se o Hospital Central da Aeronáutica, com a desapropriação do
    Hospital Alemão. Desenvolveu as atividades para - médicas de
    Farmácia, Odontologia e Enfermagem na Aeronáutica. Instituiu a enfermagem feminina
    padrão universitário e pretendia instituir enfermeiras militares. Segundo José Amaral, colaborador íntimo de
    Godinho dos Santos, "O idealismo e o pioneirismo dele não foi feito só de sonhos.
    Foi um idealismo com os pés fincados no chão". Com idealismo e material esparso e partindo de
    uma simples Divisão ou DP-5, da então Diretoria de Pessoal, estruturou um Serviço de
    Saúde, em sistema, dinâmico e harmônico, que recobria todo o território Nacional, cujo
    órgão central  a Diretoria de Saúde liderada por ele, Godinho dos Santos,
    mantinha em funcionamento a vasta estrutura onde não havia solução de continuidade que
    pudesse por em jogo a missão do Serviço de Saúde da Aeronáutica. O brigadeiro Godinho dos Santos que foi o
    primeiro brigadeiro médico da Aeronáutica nasceu na Bahia em 11 mar 1888. Faleceu em 6
    abr 1949 na função de Diretor do Serviço de Saúde da Aeronáutica tendo pronunciado ao
    sentir a aproximação do fim estas palavras de despedida: - "Digam aos colegas que o
    Diretor morre como homem".  
 
 OUTROS PATRONOS DA
    AERONÁUTICA   O Patrono do Correio Aéreo Nacional 
 O Tenente Brigadeiro-do-Ar Nelson Freire
    Lavenére-Wanderley, além de assinalado historiador da Força Aérea Brasileira,
    estudioso de estratégia e piloto militar, foi consagrado, por Lei 7490 de 12 jun 1986,
    patrono do Correio Aéreo Nacional (CAN) por haver sido o pioneiro desta instituição de
    assinalados serviços prestados à Integração do Brasil e ao adestramento realista, em
    navegação, de várias gerações de pilotos militares. Isto ao ser o primeiro piloto a
    realizar um vôo do CAN, em 12 jun 1931, no K-263  Curtiss Fledg Ling, do Rio a São
    Paulo, junto com seu antigo instrutor, Ten Casemiro Montenegro, o hoje patrono da
    Indústria Aeronáutica Brasileira , por haver fundado o ITA e o CTA . Lanenére -Wandrley acumulou, de 1950-63, mais de
    2000 horas de vôo como piloto de bimotores e quadrimotores do CAN, quando tornou-se
    conhecedor de suas linhas e da problemática das regiões por elas cobertas. Ingressou na Cavalaria da Escola Militar do
    Realengo em 1927. Em 1929 transferiu-se para a Escola de Aviação da mesma Escola, sendo
    declarado Aspirante em 21 jan 1930. Em 20 nov 1930 recebeu seu diploma de Piloto 
    Observador  Metralhador. Como comandante da Esquadrilha de Treinamento com
    aviões Curtiss Fledg Ling foi que realizou seu histórico vôo pioneiro no CAN. Foi o primeiro brasileiro a tirar curso de piloto
    militar nos EUA, experiência que serviu de base para o resto de sua brilhante carreira de
    aeronauta. De retorno foi instrutor - chefe de Aviação no
    Realengo. Cursou a ECEME no Andaraí e na Praia Vermelha em
    1939-40. Criado o Ministério da Aeronáutica integrou o gabinete de Salgado Filho. Depois
    foi Chefe de Ensino da Escola de Aeronáutica, quando participou da escolha de
    Pirassununga para sediar a AFA. Integrou Comissão Militar Brasileira que partiu
    para o TO do Mediterrâneo para estudá-lo sob a chefia de seu ex-cmt no Realengo e amigo,
    Gen Div Mascarenhas de Morais. Lá permaneceu como Oficial - de - Ligação e Observador
    Militar sendo classificado no QG da Força Aérea do Mediterrâneo como Brasilian Liason
    Officer. Cursou a Escola de Controladores de Caça da RAF, no Cairo. Acompanhou o Ministro Salgado Filho no Panamá,
    em visita ao 1º Grupo de Caça Brasileiro, em final de treinamento e com o qual, nos EUA,
    ficou apto para missões de combate nos Thunderbolt p-47. Acompanhou no TO do Mediterrâneo a epopéia do
    1º Grupo de Caça  O Senta a Pua, sobre o que escreveu em uma de suas muitas obras
    sobre o assunto: "A atuação do 1º Grupo de Caça na
    Itália é a página mais gloriosa da História da FAB." Lavenére - Wanderley voou em missões de combate
    com o 1º Grupo de Caça para compreender seus problemas, embora não tivesse a isto
    obrigado como oficial de Estado - Maior. Após, desempenhou importantes e elevadas
    funções, inclusive a de Ministro da Aeronáutica e Chefe do EMFA. Foi o fundador do
    CEBRES  Centro de Estudos Estratégicos. Comandou a ECEMAR. Lavenére-Wanderley nasceu no Rio de Janeiro em
    27 out 1907. Faleceu em São Paulo em 30 ago 1985, perdendo a Força Aérea um dos seus
    mais ilustres integrantes. Confirmou toda a vida o que dele disse seu técnico de
    instrução francês da MMF, em 1930: "Aluno de belas qualidades. Calmo e
    refletido, de caráter muito simpático. Muito bom piloto." O INCAER ao sintetizá-lo assim se expressou: "Na carreira militar  O
    profissional brilhante, preparado e dedicado, exemplo de comandante e líder. Na família  Esposo, pai e amigo
    dotado das virtudes dos homens de bem, exemplo de chefe e companheiro. Como homem  Homem como os que todos
    os países civilizados necessitam nos momentos de paz e nos apuros de guerra, exemplo de
    estadista." Tive a honra de desfrutar de sua amizade e
    convívio nos Institutos Histórico e Geográfico Brasileiro e de Geografia e História
    Militar do Brasil dos quais foi membro ativo e assíduo.   O Patrono da Aviação Aero-Desportiva
    Nacional 
 O jornalista, político, empresário e diplomata
    Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello foi consagrado, por Dec.
    58.495 de 11 dez 1985, patrono da Aviação Aero - Desportiva Nacional, por haver
    intensificado, em 1941, durante a 2ª Guerra Mundial e no ano da criação do Ministério
    da Aeronáutica, a Campanha Nacional de Aviação. Esta consistente na criação de
    aeroclubes por todo o Brasil, marco histórico inicial da Aviação Aero -Desportiva e,
    visando à formação de uma reserva de pilotos, tanto para a Força Aérea, como para a
    Aviação Civil. Nesta campanha, em favor da Aeronáutica
    Brasileira, pretendeu transformar cada município num centro de treinamento civil de
    pilotos através de semeadura de aeroclubes.  E foi muito feliz nesta cruzada patriótica, pois
    muitos desses pilotos prestaram, após cursarem os CPOR da Aeronáutica no Galeão, São
    Paulo e Porto Alegre, serviços ao esforço de guerra na Itália e na vigilância do
    litoral brasileiro durante a 2ª Guerra Mundial e, sobretudo, à aceleração da
    Integração Nacional e da Aviação Civil. Em 1935 Assis Chateaubriand teve ação de boa
    repercussão na criação do Ministério da Aeronáutica, ao fazer chegar ao Presidente
    Getúlio Vargas, artigo de 17 fev 1935 em O Jornal, de sua propriedade, do capitão
    de Engenharia Aurélio de Lyra Tavares, que teve grande repercussão e sob o título
    "Ministério do Ar" e transcrito por Lavenére - Wanderley em História da
    FAB. Artigo que assim finalizava :"a idéia pois de um órgão central que dirija
    a evolução técnico e industrial da nossa aviação é oportuna, e a fórmula da
    criação da do Ministério do Ar deve ser tomada na devida consideração pelos
    dirigentes dos país". Artigo escrito sob o pseudômino de Observador
    Militar, o qual Chateaubriand entregou pessoalmente ao Presidente Vargas que ali mesmo o
    repassou a Salgado Filho para estudos, concretizados em 1941, com a criação do
    Ministério da Aeronáutica.  Assis Chateaubriand bacharelou-se em Direito, em
    1913, na Faculdade do Recife da qual foi professor de Direito Romano e Filosófica do
    Direito. No Recife foi editor e redator chefe do Diário de Pernambuco. Em 1917
    transferiu-se para o Rio onde passou a alternar as atividades de jornalista, com
    políticas e empresariais. Foi destacado revolucionário em 1930 e 1932;
    senador pela Paraíba e Maranhão 1952-55 e 1955-57 e embaixador na Inglaterra 1957-1960.
    Sua grande obra foi a construção da primeira grande cadeia de Comunicação Social do
    Brasil  Os Diários Associados.Ele nasceu em Umbuzeiro na Paraíba e faleceu em 4
    abr 1968, em São PauloSP.    
 O Patrono da Aviação de Caça 
 BRIGADEIRO NERO MOURA Nasceu em Cachoeira do Sul em
    30 Jan 1910, onde estudou no Ginásio Rio Branco até transferir-se para o Colégio
    Militar de Porto Alegre de onde foi para a Escola Militar do Realengo .Ali foi declarado
    Aspirante a Oficial da Arma de Aviação do Exército, sob orientação da Missão Militar
    Francesa para a Aviação do Exército ,em 22 nov 1930, logo depois da Revolução de 30,
    tornando-se então amigo do Presidente Getúlio Vargas.  Combateu a Revolução de 32 no Vale do Paraíba
    e Sul de Minas a partir da base da Aviação do Exército no atual Campo de Paradas da
    AMAN. Saga que descrevemos na Revista A Defesa Nacional nº 775 Jan/mar 1997. Ali
    realizou cerca de 60 missões sob o comando do então Major Eduardo Gomes. Foi então que
    se convenceu da importância de ser piloto aviador.  Com cerca de 1000 horas de vôo em aviões como o
    Potez e o Newport Delage, foi enviado à França onde cursou a École d'Application del
    Áir em Versailles em 1934-35. Aqui chegado combateu a Intentona Comunista,
    participando de bombardeios aéreos no 3º Regimento de Infantaria na Praia Vermelha
    ocupado por comunistas. Implantou em 1930 o primeiro Campo de Tiro Aéreo no local do
    atual aeroporto de Jacarepaguá como instrutor de Tiro e Bombardeio da Escola Militar.  Comandou em 1938 o 3º Regimento de Aviação em
    Santa Maria, e o transferiu para Canoas. De lá retornou ao Rio tornando-se piloto de seu
    amigo o Presidente Vargas.  Ao estourar a 2ª Guerra Mundial em 1939,
    tornou-se impositiva a criação de Ministério da Aeronáutica, tarefa da qual Nero Moura
    foi incumbido de opinar junto com colegas aviadores, do que resultou a criação do
    Ministério da Aeronáutica em 26 Jan 1941, tendo como seu primeiro titular o Dr. Salgado
    Filho. Nero Moura foi mandado chefiar o embrião do hoje GTE(Grupo Transporte Especial). E
    ali prestou relevantes serviços.  Criado o 1º Grupo de Aviação de Caça em 18
    dez 1943, o Major Nero Moura foi designado para recrutar os seus integrantes destinados a
    fazer parte da FEB e lutar em conjunto com a Força Aérea dos EUA nos céus da Itália.
    Escolhidos cerca de 500 homens, o Major Nero Moura foi nomeado em 27 dez 1943 comandante
    da histórico do 1º Grupo de Caça, consagrado como "Senta pua !", e conhecido
    pelo código "Jambock" na Itália cuja saga abordamos em A Participação da
    marinha mercante e das Forças Armadas do Brasil na 2a Guerra Mundial
    (Volta Redonda :Gazetilha ,1995).  E na sua liderança ,como Tenente Coronel ,Nero
    Moura treinou sua equipe no Paraná, e nos EUA em Thunderbolt P-47. Chegaram no TO da
    Itália em 14 out 1944, seguindo logo para o Tarquínia, onde em 14 out 1944 o
    pavilhão nacional foi hasteado. Em sua ordem do Dia referiu entre outras coisas.  "Na História dos povos coube-nos assim a
    honra de sermos a primeira força aérea sul-americana que cruzou os oceanos e veio
    alcançar as suas asas sobre os campos de batalhas europeus. .... .....Cumpre-nos tudo enfrentar, com fortaleza de
    ânimo, a fim de manter intacto este tesouro jamais violado: a honra do Soldado
    brasileiro! E nós o faremos custe o que custar! " Nero Moura destacou-se como comandante e
    combatente. Realizou 62 missões de guerra.  Segundo o Major Brigadeiro Rui Moreira Lima em
    seu livro o Senta Pua:  " Nero Moura liderou sem usar os
    galões. Comandou com o exemplo, em terra e no ar. Expunha-se ao fogo antiaéreo
    igualzinho aos seus tenentes. ..... Foi justo e exigente conosco. A indisciplina de vôo
    nunca foi tolerada. Dava cadeia no duro. Não havia no grupo uma voz que se erguesse
    contra ele..... " Em 16 Jul 1945, partindo do Texas, chegou ao
    Brasil comandando 15 aviões P-47 doados pelos EUA. E logo a seguir assumiu o comando da
    Base aérea de Santa Cruz.  Por solidariedade ao Presidente Vargas deposto em
    15 out 1945, Nero Moura pediu transferência para a Reserva em 7 dez 1945. Então
    participou da direção da Aerovias Brasil e do Loyd Aéreo Nacional.  Coma eleição de Getúlio Vargas em 1954 o
    Coronel Nero Moura torna-se o 3º Ministro da Aeronáutica aos 41 anos. Brigadeiro - do -
    Ar na reserva em 25 ago 1951.  Marcaram sua gestão a criação do Centro de
    Instituição Militar do Campo dos Afonsos, Criação do COMTA, criação da Esquadrilha
    da Fumaça em 1952, introdução da Aviação a jato no Brasil ,ao equipar a FAB com
    caças Closter - Meteor, criação das primeiras instalações de Busca e Salvamento e de
    Reconhecimento e Patrulha, início da construção do Aeroporto Salgado Filho em Porto
    Alegre e transformação do Galeão, no 1º aeroporto internacional do Brasil. No Campo de
    Paradas na AMAN de onde Nero Moura partiu em vôo para o combate a Revolução de 32 ,
    existe como monumento a carcaça de um Closter - Meteor . Em agosto 1954 pediu demissão
    do cargo de Ministro e mais uma vez em solidariedade ao Presidente Getúlio Vargas.  E continuou o líder dos veteranos do Senta a
    Pua, que se reuniam em sua casa nos dias 22 de abril e 6 de outubro conforme abordamos
    no citado A Participação ...das FFAA do Brasil na 2a GM .O dia 22 de
    abril foi transformado no Dia da Aviação de Caça.  Em 22 abril 1986 Nero Moura foi proclamado
    Patrono Vivo da Aviação de Caça . Veio a falecer em 17 dez 1994, aos 84 anos, sendo
    consagrado em 17 jan 1995, oficialmente como Patrono da Aviação de Caça do Brasil. Um
    ato de justiça na voz de História de aviação do Brasil.  Nero Moura foi voluntário para defender a
    Democracia e a Liberdade Mundial nos céus da Itália. Selecionou, adestrou e liderou na
    guerra e depois na paz, até falecer os seus bravos de "Senta Pua". Hoje se
    constitui num ícone cívico a inspirar os bravos integrantes de Aviação de Caça do
    Brasil.  
   O Patrono da Indústria Aeronáutica
    Brasileira 
 O Mar-do-Ar Casemiro Montenegro Filho
    foi considerado Patrono da Indústria Aeronáutica Brasileira por haver fundado no início
    da década de 50 o atual Instituto Tecnológico da Aeronáutica(ITA) e o Centro Técnico
    Espacial(CTE) e no início dos anos 80 haver criado no ITA o curso de Engenharia de
    Computação.  O Marechal nasceu em Fortaleza em 28 out 1904.
    Lá viveu as emoções das aventuras aeronáuticas de seu co - estaduano Pinto Martins
    ,hoje consagrado no aeroporto local . cuja saga lhe despertou o desejo de ser piloto .Foi
    declarado Aspirante a Oficial da Arma de Aviação do Exército em 1º jan 1929 pela
    Escola Militar do Realengo, onde ficou como instrutor inclusive de Lavenére Wanderley,
    tendo aprendido a voar num Spad Vernon francês com Haroldo Borges Leitão; grande piloto
    militar. Em 12 jun 1931 junto com o citado Tenente Nelson Freire Lavenére, Wanderley
    realizou o 1º vôo de Correio Aéreo Nacional(CAN) Rio - São Paulo, conforme abordamos
    em "Campo dos Afonsos - O ninho das velhas águias pioneiras e Santuário da
    Aeronáutica Militar do Brasil em Escolas de Formação de Oficias das FFAA do
    Brasil. Rio de Janeiro :FHE-POUPEX,1987. Participou da Revolução de 30 em Minas e,
    em 32 em São Paulo ,ficou preso pelos dos revolucionários.  Foi comandante de 1931-38 do hoje IV Comando
    Aéreo Regional (IV COMAR)no Campo de Marte em São Paulo. Então tomou contato e gosto
    pela Indústria Aeronáutica ao supervisionar e a acompanhar todas as fases da
    construção do famoso EAY-201 Ypiranga , o Pai do Paulistinha ,como o seu protótipo
    .EAY-1 que foi a 1a aeronave de fabricação nacional inscrita no Registro Aeronáutico
    Nacional e fabricado no Campo de Marte em São Paulo pela Empresa Aeronáutica Ypiranga ,
    a qual ,entre seus sócios, contava com Henrique Santos - Dumont ,sobrinho do Pai da
    Aviação e Patrono da Aeronáutica do Brasil - Alberto Santos - Dumont. O EAY-201 surgiu
    oficialmente em 11 set 1935 .Depois de voar 1330 horas e 40 minutos ,até 4 mar 1963 e por
    27 anos, prestou seus últimos serviços em São Leopoldo e Camaquã, no Rio Grande dos
    Sul de onde foi recolhido, ainda voando bem ao Museu da Aeronáutica da Fundação Santos
    -Dumont aonde deve se encontrar. Este avião que o então Capitão Casemiro acompanhou
    todas as fases de sua construção ,repetimos, foi o protótipo dos famosos aviões
    paulistinhas dos quais foram produzidos centenas que ajudaram a alavancar o grande
    desenvolvimento das atividades Aeronáuticas entre nós ,e cuja saga e contribuições a
    integração do Brasil estão a merecer um historiador ou uma equipe deles. . O Marechal Casemiro Formou-se em Engenharia
    Aeronáutica no Instituto Militar de Engenharia (IME) do Exército em 1941. Criado o
    Ministério da Aeronáutica assumiu a Direção da Subdiretoria Técnica Aeronáutica até
    1947. Logo em seguida veio a dotar o Brasil com o ITA auxiliado por técnicos dos EUA,
    criando a seguir o CTA.  Em 1951 assumiu a Diretoria de Material e
    Aeronáutica com a qual apoiou o esforço de guerra da Aeronáutica no Brasil conforme
    abordamos em A Participação da Marinha Mercante e da das FFAA do Brasil na 2a
    Guerra Mundial (Volta Redonda:Gazetilha,1995) .Em 1952 foi mandado estudar um plano de
    Equipamento e Desenvolvimento da Aeronáutica, ocasião em que viajou à Holanda para
    informar-se da proposta da FOKKER em construir aviões no Brasil.  Em 1954 assumiu a direção do CTA até 1965, o
    dirigindo por cerca de 7 anos descontínuos .Em 22 out 1992 ,no 24 o aniversário do 1 o
    protótipo do Bandeirante e aos 90 anos o Marechal Casemiro visitou a EMBRAER . Ele faleceu na Beneficiência Portuguesa de Petropolis aos 96
    anos em 26 fev 2.000.Foi sepultado no Cemitério São João Batista no Rio com Honras de
    Ministro de Estado  Ao se empenhar - se a fundação do do ITA e do CTA o Marechal
    Casemiro propagava : "Que se o Brasil investisse maciçamente
    em educação e em pesquisas científicas ,em pouco tempo se tornaria um dos grandes
    fornecedores de aeronaves do Mundo ." E mais : "O que engrandece uma nação é o
    conhecimento que no caso do Brasil deve sempre ser buscado por instituições como o
    ITA,IME ( onde se formou ) e as Universidades do Brasil " Em entrevista a à Revista Aeronáutica .n
    o 136 1986 ,perguntado que conselho poderia dar a geração que estuda no ITA .Respondeu: "Estudar .E que procurem desenvolver cada
    vez mais sua capacidade .E que o ITA se mantenha sempre em nível e que possa continuar
    competindo com as escolas superiores similares dos países mais desenvolvidos ." |