PATRONO DA INFANTARIA BRASILEIRA

- BRIGADEIRO ANTÔNIO DE SAMPAIO –

 

 

Cel Luiz Ernani Caminha Giorgis

Acadêmico Emérito da AHIMTB

        

 

 

Em 1940, foi comemorado o centenário de Bittencourt, em 1957 o bicentenário de Napion, em 1965 o centenário de Rondon, em 2001 o bicentenário de Mallet, em 2003 o de Caxias e em 2008 o de Osorio.

          Completando este ciclo, em 2020 festejaremos o bicentenário de Villagran Cabrita.

Foi o Brigadeiro Sampaio, por iniciativa dos aspirantes da Turma de Infantaria de 1928 da Escola Militar do Realengo, escolhido o Patrono do Batalhão de Infantaria daquela Escola.

Essa homenagem foi prestada por sugestão de um instrutor do Realengo. Ninguém menos que o 1º Ten Inf Humberto de Alencar Castello Branco, herói da FEB e primeiro dos presidentes militares, o qual deixou seu nome positivamente gravado na História do Brasil.

Em 1930, na mesma Escola do Realengo, ampliou-se a homenagem, conferindo a Sampaio o título de Patrono da Infantaria Brasileira.

Conforme o Gen Antônio da Rocha Almeida, historiador gaúcho já falecido, Patrono de Cadeira da nossa Academia de História, Sampaio fica muito bem ao lado dos demais patronos. Tão simples e modesto como Osorio, tão destemido como Mallet e, também como Villagran Cabrita, ferido de morte em ação contra o inimigo, depois de ter salvo um exército.

Àqueles — os mais destacados nomes das outras armas — nada fica a dever o modesto filho do ferreiro de Tamboril.

Da mesma forma, Floriano Peixoto, nascido de pais muito pobres em um engenho de Maceió, chegou a Tenente-General na Monarquia e a Marechal na República. E foi, no regime que ele consolidou, o Chefe de Estado de maior autoridade. A modesta origem parece que lhe deu mais força para vencer.

Nasceu Sampaio na povoação de Tamboril, então Capitania do Ceará-Grande. Povoação situada a 300 Km SW de Fortaleza.

Faleceu a 06 de julho de 1866, a bordo do navio "Eponina", em frente a Buenos Aires, em con­sequência dos ferimentos na 1a Batalha de Tuiutí, Guerra do Paraguai, travada em 24 de maio de 1866, dia de seu 56º aniversário.    

Era o segundo filho de Antônio Ferreira de Sampaio e de D. Antônia de Souza Araújo Chaves, de um total de oito filhos, sendo três mulheres.

O jovem Antônio era mais um dos tantos jovens nascidos naquele local atrasado e que por ali permaneciam toda a vida. Com 18 anos, o seu divertimento preferido era acompanhar os vaqueiros pela caatinga.

Somente um grande destino e um prodigioso esforço poderiam tirar dali um jovem pobre, para elevá-lo à posição de Brigadeiro do Império e Oficial da Ordem da Rosa.

Aos 20 anos, assentava praça como voluntário no 22° Batalhão de Caçadores, sediado no Forte de Nossa Senhora da Assunção, em torno do qual surgiu uma pequena vila, hoje a cidade de Fortaleza.

Promovido a furriel, recebeu seu batismo de fogo no violento encontro do Icó, em 1832, contra a Revolta da Abrilada. Na ocasião, o Major Francisco Xavier Torres derrotou a força do Coronel de Milícias Joaquim Pinto Madeira, que tomara armas em protesto pela abdicação de Dom Pedro I, que o afastou do trono que ele próprio erguera.

Em 1833 o jovem Sampaio viu-se envolvido no motim militar contra José Mariano de Albuquerque Cavalcanti, Presidente da Província.

Era um simples furriel, e foi absolvido pela correção com a qual prestou seu depoimento, e por ter evitado, naqueles dias conturbados, o saque na cidade. No inquérito, os comerciantes se colocaram a seu favor.

Na revolta paraense da "Cabanagem", Sampaio prestou importantes serviços, até a conclusão da paz, com a vitória do exército legal do Barão de Caçapava - Francisco José de Souza Soares de Andréa, participando do ataque e tomada de Turiaçú em 1837.

Lutou, depois, na repressão da "Balaiada", que imor­talizou o Coronel de Infantaria Luiz Alves de Lima e Silva, o nosso Caxias, abrindo a este o caminho da glória.  

De 1838 até o fim da luta de dois anos contra os balaios, participou Sampaio de 40 combates, dos quais 36 comandou pessoalmente.

Da Balaiada em diante, os destinos dos dois infantes, Caxias e Sampaio, estiveram sempre próximos, até a Guerra do Paraguai.

Em 1839 foi nomeado Alferes em Comissão e no mesmo ano, promovido a Tenente, tendo sido destacado para a localidade de Passagem Franca, Maranhão, onde ficou até 1841, dali passando para Passos Bons e depois para Vila da Chapada.

Recolhendo-se depois à sua sede, passou Sampaio a pertencer ao 5º Batalhão de Fuzileiros.

Em 1843 foi promovido a Capitão, e classificado no 4° Batalhão.

No ano seguinte, foi nomeado Ajudante-de-ordens do Comandante das Armas e, logo depois, colocado à disposição do Presidente da Província.

Ao final de 1844, foi destacado para o exército do Barão de Caxias, então em operações contra os revolucionários do Rio Grande do Sul - a Guerra dos Farrapos.

Sampaio permaneceu na linha de frente até a paz do Ponche Verde, a 1° de março de 1845.

Dissolvido o exército de Caxias, recolheu-se o Capitão Sampaio à vila de Canguçú onde tinha, sob suas ordens, 150 praças de linha.

Três anos depois, já com 39, casava com a Srta. Júlia dos Santos Miranda, a qual passou a assinar-se Júlia Miranda de Sampaio.

Em 1849, foi mandado para a Capital do Império, a fim de aguardar nova comissão.

Classificado no 2° Batalhão, mas adido ao 5º de Infantaria, seguiu para a Província de Pernambuco, onde esteve em operações contra os rebeldes da Revolução Praieira, até o final desta.

Regressando à Capital do Império, apresen­tou-se à sua unidade que, em 1850, expedicionou para o Rio Grande do Sul, em vista da grave situação no Prata.

Estava criado o Teatro de Operações da Campanha do Uruguai, contra o ditador blanco Manuel Ceferino Oribe y Viana, apelidado de Corta-Cabeças.

Incorporado ao exército do Conde de Caxias, foi nomeado Major da 4a Brigada, seguindo para a República do Uruguai com a 1a Divisão, então ao comando do Marechal-de-Campo Bento Manoel Ribeiro.

Um ano depois, já integrando a divisão do Barão de Porto Alegre, Brigadeiro Manoel Marques de Souza III, tomou parte na jornada decisiva de Monte Caseros, que restituiu a justiça e a liberdade ao povo argentino, jogando no exílio de 25 anos na Inglaterra, o ditador Juan Manoel Domingo Ortiz de Rosas, então apelidado de Tigre de Palermo.

Seguindo para Mon­tevidéo, Sampaio exerceu as funções de Major da 3a Brigada, onde ficou até 1852. Promovido a Major efetivo, por merecimento, foi classificado na 4a Brigada de Infantaria.

Aquartelado o seu batalhão na Vila de Caçapava do Sul, assumiu o comando do mesmo e da Guarnição, os quais exerceu até o final de 1853.  

Nesta época, recebendo o Governo Imperial constantes reclamações de súditos brasileiros residentes no Uruguai e insistentes pedidos de intervenção vindos dos orientais, resolve o Imperador Dom Pedro II enviar àquela nação uma força de 4.000 homens, cujo comando confia ao Brigadeiro Francisco Félix da Fonseca Pereira Pinto.

Como Divisão de Observação, e depois Divisão Auxiliadora, as tropas brasileiras penetraram no Uruguai.

O Major Sampaio, comandando um batalhão dessa tropa, entra em Montevidéu em maio, sendo os imperiais festivamente recebidos pelo Presidente, o General-Brigadeiro Dom Venâncio Flores Barrios, líder do Partido Colorado.

Em 1854, Sampaio é agraciado com a Imperial Ordem da Rosa, no grau de Oficial.

Com a mudança da política oriental e tendo renunciado o chefe do governo, regressou o exército, acampando na região do Piraí-Grande e retomando o nome de Divisão de Observação.

Com ela chega Sampaio, em fins de 1855, àquele acampamento, onde recebeu a Medalha da Campanha de 1851/52 e, por mereci­mento, foi promovido a Tenente-Coronel, sendo classificado no 6° Batalhão de Infantaria, sediado na Vila de São Gabriel.

No ano seguinte, foi distinguido com a Ordem de São Bento de Avis no Grau de Cavaleiro e em 1858 foi promovido a Comendador da Imperial Ordem da Rosa.  

Em meados de 1859, deixava Sampaio o Rio Grande do Sul, por ter sido convidado pelo Ministro da Guerra para uma Comissão de grande destaque — o Co­mando do Corpo Policial da Corte, onde esteve até dezembro, merecendo de Sua Majestade extenso louvor, pela maneira como o exerceu, correspondendo à confiança do Governo.

Regressando ao Sul, reassumiu o comando do 6° Batalhão, em São Gabriel e, interinamente, o Comando da 2a Brigada, da guarnição e da fronteira, com Quartel-General em Bagé.

Em 1861, foi promovido a Coronel, por merecimento, sendo nomeado comandante da 5a Brigada.

No início de 1862, falecia sua esposa, Dona Júlia, atingida por grave doença. Tinha o casal somente treze anos de consórcio, mas com três filhas e um filho.

O filho Antônio e a terceira filha, Júlia, faleceram ainda crianças, antes da morte da mãe.

A primogênita, Leonor, teve uma filha também chamada Júlia, nascida em 1869, que veio a ser esposa do Patrono do Tradicionalismo Gaúcho, ex-Instrutor da Escola Militar de Rio Pardo, o Major João Cezimbra Jacques, biografado em 2001, pelo Cel Araújo, membro-efetivo da nossa Academia de História.   

A segunda filha, D. América da Conceição Sampaio, veio a falecer em Porto Alegre em 1936, com 84 anos de idade, em extrema pobreza, pois do Governo da República apenas percebia 79$600, de montepio e meio-soldo, deixados por seu pai.

As duas meninas, Leonor e América, já órfãs de mãe, residiram em Pelotas, na casa do General Osorio, amigo de Sampaio. Após a Guerra do Paraguai, já órfãs também de pai, as mesmas vieram, por iniciativa de Caxias, residir em Porto Alegre com a avó materna, Dona Bernardina.

No Maranhão, por ocasião da Balaiada, deixou Sampaio um primeiro filho, chamado Olegário Antônio de Sampaio. Este jovem era militar e lutou na Guerra do Paraguai na mesma 3ª Divisão comandada por seu pai.

Mais tarde, em Canudos, o Major Olegário Sampaio destacou-se operando na coluna do General Cláudio do Amaral Savaget. Faleceu em Florianópolis como general reformado em 1913. Dos cinco filhos do General Olegário, quatro passaram pela Escola Militar da Praia Vermelha.                                    

Feitos os registros familiares, voltemos ao Prata, onde a situação continuava extremamente instável. Estamos em 1864.

A selvageria dos orientais contra propriedades de brasileiros nos vários departamentos e na faixa de fronteira, levou o Império à nova guerra, depois da ineficaz ação diplomática junto ao governo blanco de Dom Athanásio Cruz Aguirre.

O comando das tropas é confiado ao Brigadeiro João Propício Menna Barreto, depois Barão de São Gabriel.

Vinham no comando das duas divisões os Brigadeiros Manoel Luís Osorio e José Luís Menna Barreto. Da 2a Divisão faziam parte as tropas do Brigadeiro honorário José Gomes Portinho e dos coronéis Antônio de Sampaio e José Alves Valença, além de uma brigada independente de lanceiros, ao comando do velho farrapo e Brigadeiro honorário Antônio de Souza Netto.

Já Paissandú se achava cercada quando o exército de Menna Barreto deixou, em dezembro de 1864, o Piraí-Grande, rumo ao Teatro de Operações. A vila resistiu até janeiro de 1865, quando o General Leandro Gomez se entregou ao Coronel André Alves Leite de Oliveira Belo, Chefe do Estado-Maior de João Propício.

De Paissandú, marchou Sampaio para impor cerco a Montevidéu, que capitulou em fevereiro, com a deposição de Athanásio Aguirre e o retorno de Venâncio Flores ao governo.

A atuação da Brigada de Sampaio nessa Campanha valeu-lhe as dragonas de Brigadeiro, por um decreto de 1865.

Avizinhava-se então o maior conflito da América do Sul, a Guerra da Tríplice Aliança, contra o ditador paraguaio Francisco Solano López Carrillo.

Em Montevidéu, permaneceu Sampaio aquar­telado até abril de 1865, no comando de uma Divisão de Infantaria, composta de duas brigadas.

Com a invasão do Rio Grande do Sul pelos paraguaios e após a rendição dos mesmos em Uruguaiana, a Tríplice Aliança invadiu o território inimigo no início de 1866.

O filósofo alemão Friedrich Nietzsche dizia que:

“quando a Pátria nos chama, nossas almas esquecem-se de si mesmas; ao seu apelo sagrado o patriota é incitado à bravura e levado ao heroísmo”.

Sampaio, com a sua Divisão foi, em abril de 1866, proteger o desembarque aliado em Três Bocas, onde se manteve por 72 horas, até a chegada das tropas amigas ao Forte Itapirú.

À frente da 3a Divisão — verdadeira muralha contra os projéteis inimigos e, por isso, chamada "Divisão Encouraçada" — lutou o Brigadeiro Sampaio nas operações de transposição do Rio Paraná, comandadas por Osorio, na Batalha da Confluência e na Batalha do Estero Bellaco.

Conforme o Instituto Histórico, Geográfico e Antropológico do Ceará:

“Coube a Osorio e a Sampaio a glória de serem os primeiros a pisar na terra paraguaia”.

Na marcha para Tuiutí o comando da vanguarda era do brigadeiro cearense, estando na frente o 26° de Infantaria, de sua Província.

Na região da Lagoa de Tuiutí os aliados acamparam em 20 de maio, ficando os argentinos à direita, os brasileiros ao centro e os uruguaios à esquerda.

Na véspera da batalha, comandou Sampaio o reconhecimento das posições inimigas da Linha Negra, trazendo informações e grande número de prisio­neiros.

Ao voltar, rezou em voz alta com sua tropa a oração tradicional do Soldado Brasileiro à sua Padroeira, a Virgem da Conceição, Maria Imaculada, e também o "Senhor Deus Misericordioso".

Em Tuiutí, combateram 55.000 homens. Sampaio, à frente da 3a Divisão, deteve as vagas de assalto paraguaias, enquanto Mallet despejava sobre elas sua artilharia, ocasião em que pronunciou suas famosas palavras:

“Eles que venham - por aqui não passam”!

O Coronel paraguaio José Diaz, aprovei­tando-se de uma brecha aberta em terreno pantanoso na frente argentina, lança seus esquadrões sobre a Divisão Encouraçada. Mas os soldados de Sampaio resistem e não cedem espaço. Foi isso que decidiu a vitória.

Conforme o Barão do Rio Branco em suas Efemérides:

“O principal esforço do inimigo foi dirigido contra a divisão de Sampaio...”

Quando o Coronel Deodoro da Fonseca investiu pela brecha, onde Diaz se mantinha à frente de nove batalhões, fazen­do-o recuar pelo menos 500 metros, oscila Sampaio no estribo de seu cavalo, com um fio de sangue a escoar-lhe pela boca. Vem o segundo ferimento, tão grave como o primeiro.

Osorio, confiante na resistência de Sampaio e de Mallet, envia-lhes seu Ajudante-de-ordens, o Capitão Corrêa de Melo, com a ordem de resistência a todo o custo. Coberto de poeira e de sangue, diz Sampaio:

"Capitão, diga ao Marechal Osório que estou cumprindo meu dever, mas como já perdi muito sangue, seria conveniente que me mandasse substituir".

Quando o Capitão pedia autorização para se retirar, recebe Sampaio o terceiro ferimento, mas ainda tem tempo, antes de perder os sentidos, de pronunciar:

"Diga ao marechal que este é o terceiro!"

Antes de findar o dia a batalha estava ganha. Sampaio salvara o Exército Aliado e López perdera quase toda a sua tropa empenhada naquela frente.  

Transmitindo o comando ao Brigadeiro Jacintho Machado Bittencourt, e retirado do campo de batalha para o hospital de sangue, dali foi Sampaio transferido para o Hospital de Corrientes, onde permaneceu por um mês.

A pedido dele próprio, face ao grave estado, foi embarcado no "Eponina" e evacuado para o Hospital Militar Brasileiro em Buenos Aires. No dia 6 de julho, já próximo àquela capital expirava, ainda a bordo.

Dois dias depois, foi sepultado na capital argentina.

O governo imperial, passados três anos, determinava a repatriação dos restos mortais, que chegaram ao Rio de Janeiro em 1869. Solenes exéquias foram realizadas na capela do Asilo dos Inválidos da Pátria.

Em 1871 foi transferido o corpo para Fortaleza, onde ficou depositado na Igreja da Sé, até ser recolhido ao Cemitério de São João Batista. Ali repousou até 1966, quando foi exumado para ser, em ato solene de 24 de maio, no centenário da Batalha de Tuiutí, sepultado em um Mausoléu.

Em 24 de maio de 1996, os restos mortais foram trasladados, definitivamente, para o Panteon erigido na capital cearense.

Este Panteon é localizado na área frontal da Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, sede do Comando da 10ª Região Militar – Região Martim Soares Moreno.

Em sua homenagem, em 1935, foi inaugurado o “Açude General Sampaio”, à época o maior açude do Ceará.

Por volta de 1956, a pequena cidade em torno do grande lago tornou-se o município chamado General Sampaio, localizado a 120 Km a SW de Fortaleza.

O governo de Dom Pedro II agraciou o Brigadeiro Sampaio — além das medalhas da Campanha do Uruguai e a de Monte Caseros — com o grau de Comendador da Ordem da Rosa, com a Venera de Oficialato da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul e com a de Cavaleiro da Ordem de São Bento de Avis.

Em 1940, foi dado o nome de "Regi­mento Sampaio" ao 1° Regimento de Infantaria, sediado na Vila Militar, Rio de Janeiro, originário do Terço Velho de Mem de Sá.

O estandarte histórico desse Regimento ostenta um leão com três estrelas vermelhas, na relembrança do Patrono e dos três ferimentos recebidos por ele na batalha de Tuití.

Na 2a Guerra Mundial, foi ainda lembrado o nome de Sampaio, ao ser instituída a "Medalha Sangue do Brasil", para os feridos em ação, medalha na qual os três ferimentos estão repre­sentados por três estrelas esmaltadas em vermelho.

Internamente, Sampaio participou dos combates contra a Abrilada, Cabanagem, Balaiada e Revolução Farroupilha.

Externamente, participou das guerras contra Oribe e Rosas, Aguirre e da Guerra da Tríplice Aliança.

Foram 21 anos passados no sul do país e no Prata, 14 no nordeste e alguns meses no Rio de Janeiro, totalizando 36 anos de efetivo serviço.

Pela Lei nº 11.932, de 24 Abr 2009, o Brigadeiro Sampaio teve seu nome aprovado para ter o seu nome inscrito no “Livro de Aço” dos Heróis da Pátria, existente no “Panteão da Liberdade e da Democracia” em Brasília.

Finalmente, conforme o Gen Rocha Almeida:

 

“...ufana-se o Brasil de ter contado a seu serviço com espada tão valorosa”.