- A PRESENÇA DA AHIMTB NO 2º BPE EM
OSASCO E EM SOROCABA EM 6 NOV
- A POSSE COMO ACADÊMICO NA CADEIRA
MARECHAL MASCARENHAS DE MORAIS DE SEU
NETO
CEL ROBERTO MASCARENHAS DE
MORAIS EM 13 NOV
- A PRESENÇA E PARTICIPAÇÃO DA
AHIMTB NA INAUGURAÇÂO, EM 22 DEZ de 2007, DO
MEMORIAL MILITAR
BRIGADEIRO SILVA PAIS PELO 6ºGAC ALMIRANTE TAMANDARÉ
- DIVERSOS
A PRESENÇA DA AHIMTB NO
2º BPE EM OSASCO E EM SOROCABA EM 6 NOV
No dia 6 de
novembro a AHIMTB, através de seu presidente visitou, a convite,
o 2º Batalhão de Policia do Exército para, em formatura desta
unidade condecorar com a Medalha do Mérito Histórico Militar
Terrestre o seu comandante Ten Cel Ildefonso Bezerra Falcão ,
por seu esforço em encaminhar a proposta de denominação
histórica do batalhão, o acadêmico o Gen Domingos Ventura Pinto
Junior, que ocupou , até falecer, a cadeira Mal João Batista
Mascarenhas de Morais . Na oportunidade o Presidente da AHIMTB
prestou uma homenagem ao general Ventura , a qual em parte foi
transcrita no Boletim daquela unidade.
No dia 6 de novembro, à noite, na catedral
de Sorocaba, a AHIMTB, através de seu presidente, participou de
seção conjunta com Instituto Histórico e Genealógico de Sorocaba
e Sociedade Amigos da Marinha de Sorocaba tendo sido agraciado
com o Colar Almirante Álvaro Alberto da Mota e Silva – o pai da
tecnologia nucleara brasileira. O Cel Bento aproveitou a ocasião
para condecorar com a Medalha do Mérito Histórico Militar
Terrestre do Brasil, no grau de Comendador, o Dr Hernani Donato,
acadêmico emérito da AHIMTB e autor do precioso Dicionário de
batalhas brasileiras e também o acadêmico e Delegado
da AHIMTB em Sorocaba e região o professor Adilson César,
dinâmico animador cultural em Sorocaba e Região e ambos
destacados historiadores militares civis. Foi expressiva a
presença de militares da Marinha, Exército e Policia Militar de
São Paulo no evento, cabendo destacar a presença do Chefe do
Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste
Gen Bda José Júlio Dias
Barreto, Ten Cel Carlos Sergio Saú, comandante do´2º Grupo de
Artilharia de Campanha de Itú e membro efetivo da Delegacia da
AHIMTB de Sorocaba onde em sua posse homenageou o Marechal Levy
Cardoso.Presente também o Ten Cel Francisco Pedro de Azambuja
Vieira, diretor da 14ª CSM e Delegado de Honra da Delegacia da
AHIMTB Aluisio de Almeida em Sorocaba e o Ten Cel Ildefonso
Bezerra Falcão Junior comandante do 2º BPE.

Os acadêmicos da AHIMTB Adilson César e Hernani Donato com suas
medalhas de comendadores do Mérito Histórico Militar Terrestre
do Brasil e ao lado o Cel Bento Presidente da AHIMTB recebendo o
Colar Almirante Álvaro Alberto o pai da tecnologia nuclear
brasileira das mãos do CMG Paulo Marcelo M. Peixoto

Os
agraciados com a Medalha do Mérito Histórico Militar Terrestre
do Brasil posam com suas esposas e filhas ao lado do presidente
da AHIMTB Cel Cláudio Moreira Bento. Ao lado um
grupo de oficiais
presentes na reunião e a
direita do Cel Bento o Gen Bda Barreto
autor da História do 22º GAC de Uruguaiana que comandou e que
apoiou no EME o Cel Bento na reedição de seu Manual Como estudar
e pesquisar a História do Exército Brasileiro.( Fotos do IHGG de
Sorocaba).
- A POSSE COMO ACADÊMICO
NA CADEIRA MARECHAL MASCARENHAS DE MORAIS
DE SEU NETO CEL ROBERTO MASCARENHAS DE MORAIS EM 13 NOV
Depois de 11 anos de fundada, a Academia de
História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB) através de sua
Delegacia Marechal João Batista de Matos, o historiador dos
monumentos brasileiros, realizou a sua primeira sessão no Forte
de Copacabana, sede do Museu do Exército local onde trabalhou em
sua construção como tenente o Marechal Mascarenhas e nele mais
tarde serviu seu único neto o Cel Artilharia Roberto Mascarenhas
de Morais que foi empossado na cadeira Marechal Mascarenhas de
Morais da Academia Militar Terrestre do Brasil.
Cadeira que foi a primeira a ser inaugurada
no dia 1 º de junho de 1996, no Auditório das Faculdades D.Bosco
em Resende, pelo acadêmico Gen Div Carlos de Meira Mattos que
foi amigo, colaborador das obras do Marechal sobre a nossa FEB e
seu biógrafo, em obra lançada pela Biblioteca do
Exército.Elevado a acadêmico emérito o General Meira Mattos foi
substituído pelo Cel Germano Seidl Vidal ex-combatente da FEB e
autor do notável trabalho A Guerra Proscrita que é
consultada em seu site que registra milhares de visitas.
Elevado por seus grandes méritos a
acadêmico emérito foi substituído na cadeira pelo acadêmico
General Domingos Ventura Pinto Junior no Batalhão de Policia do
Exército que ele comandou. Falecido o General depois de
relevantes serviços a divulgação da saga da nossa FEB e a causa
dos nossos veteranos de guerra, a Academia convidou para
ocupa-la o neto do Marechal, o Coronel Roberto Mascarenhas de
Morais que foi recebido em nome do Colégio Acadêmico da Academia
pelo General Geraldo Luiz Nery da Silva que vem realizando obra
notável relacionada com a Memória Oral do Exército relativa a
Contra Revolução de 1964, Memória Oral da FEB e Memória do
Projeto Rondon. Foi convidado para a presidência de Honra da
AHIMTB o Alte Esqd Mario César ex-ministro da Marinha que junto
com o Cel Roberto Mascarenhas de Moras participou de cerimônia
memorável de entrega do Estandarte do 6º GAC então denominado 6º
Grupo de Artilharia de Campanha Almirante
Tamandaré.Personalidade bicentenária em 12 de dezembro de 2007 e
que foi alvo de grande divulgação pela AHIMTB e IHTRGS de sua
vida e obra e consagrado como o maior herói militar brasileiro
de projeção nacional e internacional nascido na cidade de Rio
Grande.
Mesa diretora dos trabalhos presidida pelo Cel Bento presidente
da AHIMTB e presidência de Honra do Alte Esqd Mauro
César e integrada pelos generais Moreira, Fajardo, Shimidt,
Beraldo o Diretor da DAC e pelo Dr Carlos de Meira Mattos ,
filho homônimo do Gen Meira Matos

Almirante Mauro César
encerrando a seção e ao lado o encontro de dois heróis ,o
Marechal Levy Cardoso e o Cel Germano Seidl Vidal, veteranos da
Artilharia da FEB

Gen Beraldo Diretor da DAC cumprimentando o novo acadêmico e ao
lado o Cel Roberto recebendo a sua insígnia de acadêmico de sua
esposa assistida pelo filho do Gen Meira Mattos.( Fotos do
acadêmico Ten Art R2 Israel Blajberg coordenador da Delegacia
Marechal João Batista de Matos)
A Parte da oração de posse do acadêmico Cel Roberto Mascarenhas
de Moraes referindo-se a sua vida com o seus avós e pais de
criação
MARECHAL
JOÃO BAPTISTA MASCARENHAS DE MORAES
O HOMEM
- O MEU AVÔ
No
dia 13 de novembro de 1883, nascia João Baptista Mascarenhas de
Moraes, na cidade São Gabriel, Rio Grande do Sul. Menino, aos 10
anos, se encanta com o garbo do “Regimento Mallet”, sediado
naquela cidade, nos desfiles, nas datas históricas. O famoso
“Boi de Botas”, que transmitia, aos olhos do povo, a gloriosa
vitória da Guerra do Paraguai.
Ali, o menino João Baptista idealizou
ingressar no Exército em sua Artilharia .Aos 15 anos se
matricula Na Escola Preparatória e Tática do Rio Pardo, onde foi
colega de Getúlio Vargas que foi desligado injustamente e
enviado de volta a tropa em circunstancias .Mas a amizade entre
os dois perdurou até a morte de Getúlio, em 1954.
Já na Escola Militar da Praia Vermelha, no
último ano, foi dela desligado por não aderir à revolta da
Vacina Obrigatória. É mandado servir no 23º BI, à época na rua
Moncorvo Filho ao lado onde hoje é a Faculdade Nacional de
Direito. Mas, logo depois cerca de um mês, foi mandado servir
na Fortaleza de São João, artilheiro que era.
Lá se encanta com a jovem Adda Ribeiro
Brandão, filha do comandante da Fortaleza, Coronel Belo Augusto
Brandão. Como soldado como cortejar a jovem bela Adda. Mas,
logo retorna à Escola Militar da Praia Vermelha, que é
reaberta, e termina o curso em 1º lugar.
Seria natural escolher o Regimento Mallet,
em São Gabriel, por razões óbvias. Mas escolhe como sua 1ª
Unidade Militar a Fortaleza de São João, tendo em vista o
encantamento pela jovem Adda.
Se apresenta, em 1905, já oficial, na
Fortaleza e aí, com todas as condições que julgava
necessárias para conquistar a jovem Adda, consegue o seu
objetivo e começa o namoro.
Ao final de 1906/1907, o Comandante da
Fortaleza, pai da jovem Adda é mandado comandar o Regimento
Mallet, em São Gabriel.
O jovem 2º Tenente Mascarenhas solicita
transferência para o Regimento Mallet. Em audiência com o
Ministro da Guerra, como era normal à época, o Ministro
pergunta: ”Você quer sair da Fortaleza São João para São
Gabriel? Ninguém quer ir para lá. Porquê?” O Tenente
responde:” A minha família é toda de São Gabriel, e é meu desejo
ir para lá.”O Ministro responde:”Você foi o 1º da turma e
ninguém quer ir para lá.Vou satisfazer o seu desejo.”
Ele se apresenta à sua nova Unidade e,
logo encontra a jovem Adda, que lhe pergunta: ”O que tu estás
fazendo aqui?” Ele responde:” Tu não estás aqui? Então aqui é
o meu lugar.” Concretiza assim o namoro com a jovem Adda.
Ao final de 1907 é matriculado na
Escola de Artilharia e Engenharia, no RJ, onde se forma, ao
final de 1909, sendo declarado bacharel em ciências matemáticas
e físicas, termo da época.
Em 1910 é “mandado praticar” seus
conhecimentos de engenheiro na construção do Forte de
Copacabana. Em 1911 passa à disposição do Ministério das
Relações Exteriores e integra a Comissão de Limites
Brasil-Bolívia, e embarca para a Amazônia, no Acre onde
permanece por quatro anos até o término da
missão.
Correspondia-se com a jovem Adda por carta,
já que era mais fácil passar as férias em Londres, que em São
Gabriel. Um vapor levava oito dias de Manaus a Lisboa. Para
ir a São Gabriel levaria cerca de um mês.
Após a missão da Comissão de
Limites, retorna, no início de 1915 ao RJ, compra a sua casa, e
casa-se com a jovem Adda, a cinco de agosto daquele ano.
Inicia-se assim uma perfeita união que duraria 47 anos, até a
morte dela em 1962. Embora tenham vivido uma união perfeita, a
vida não os poupou de sacrifícios. Mascarenhas de Moraes era um
legalista, e viveu um período revolucionário. Assim, viveu
preso. Foi o oficial mais condecorado da República e o mais
punido.
Mas as suas punições davam
coerência aos seus elogios. Caracterizavam o seu caráter, muito
bem definido pelo depoimento do General Meira Mattos na
Revista do Exército de novembro de 1983, comemorativa de
centenário de seu nascimento: ”Ornavam o seu caráter: a
seriedade (sério de pensamentos e atitudes), a dignidade, a
modéstia (sem afetação) e a honradez. Os indignos, ou dele se
afastavam, ou se sentiam incomodados, quando em sua presença”.
Na coluna “Há 50 anos”, O Globo
noticiava em 06 de agosto de 1954, sobre o atentado ao
jornalista Carlos Lacerda:” Se o Sr. Getúlio Vargas deseja e
pode sacudir do seu nome a suspeita da mais longínqua
tolerância com o atentado, só tem um meio: entregar a
direção do inquérito a uma personalidade cheia de prestígio
sobre a opinião pública, um desses homens " quebra, mas não
verga", incapazes de transigir com quem quer que seja. Alguns
nomes nos ocorrem: Laudo de Camargo, Mascarenhas de Moraes,
Milton Campos, José Carlos de Macedo Soares e Carlos
Maximiliano, todos eles capazes de ressoar em qualquer
“consciência.”Fui morar com meus avós aos 11 anos de idade. Ao
chegar a casa deles, ele me disse: ”Sente aqui. Esta casa é a
casa do trabalho. Eu trabalho, a sua avó trabalha. O seu
trabalho é estudar. Se você quiser estudar eu lhe sustento até
você se formar no que quiser. Caso contrário, eu lhe sustento
até você completar 18 anos. Aí você vai tratar da sua vida.
Quer fazer alguma pergunta?” Eu respondi: ” Não vovô.” Depois
desta conversa, só ouvi deles elogios. Deixei a casa deles já 2º
Tenente, para me casar. Na minha convivência com os meus avós
aprendi e adotei como conduta de vida “valores” que me
conduziram a uma vida feliz. São eles: o entusiasmo, que vem,
naturalmente, apoiado na autenticidade e na dignidade
(este o principal valor).
Foi o entusiasmo que me possibilitou uma vida
profissional e pessoal feliz. Foi o entusiasmo que me
possibilitou, quando Comandante do 6º GAC, unidade mais antiga
do RGS, e a única que não tinha denominação histórica,
desenvolver com determinação o processo que deu ao 6º
GAC o nome histórico “Grupo Marquês de Tamandaré”, em homenagem
ao patrono da nossa Marinha de Guerra. Foi o entusiasmo que me
levou a conseguir o tombamento do CMRJ, nos níveis estadual e
federal, aos seus 104 anos, quando comandei o Colégio. Aos 15
anos, os meus avós me chamaram e ele, meu avô me disse: ”Os
seus avós estão velhos. Dormem cedo. Você já é um moço e um bom
estudante. Assim pode receber as chaves da casa. Tem
responsabilidade. Aqui estão elas. Chegue a hora que
quiser”. Senti-me o “dono do mundo”, conhecera o valor da
responsabilidade e o mais importante, a conseqüente liberdade.
Ufano-me de saber desde o
início, que convivia com duas pessoas especiais. Por isso, para
mim, eles não se foram. Estão presentes na minha vida, como uma
fonte de energia inesgotável.Converso com eles todos os dias.
Eles são a herança milionária que da vida recebi.
Lembro-me de como ele a ela se
referia: ”A sua avó é uma pessoa formidável! Se eu não fosse
marido dela, gostaria de ser seu empregado. Dos sucessos que
tive na vida, certamente 50% devo a ela. Ao lado de todo homem
de sucesso está uma mulher poderosa”. Eu respondia: ”Eu também
vovô, se não fosse neto dela gostaria de ser seu empregado”.
Ele sorria!
Ela era adorada por todos.
Parentes, amigos, empregados.Isto tanto era verdade que ele
mandou gravar em sua sepultura: ”Adda: Nobreza, coragem e
ternura”. Ela era realmente tudo isso. Era uma rainha
“natural”, iluminava o ambiente, qualquer que fosse ele, quem
quer que esteja presente.
Antes de morrer ele me chamou e
disse: ”O seu avô vai embora. Os meus pertences são seus. Se
surgir uma organização militar que você julgue merecedora, doe
se quiser. Mas, não doe nada para o Museu da República. Eu e o
Castelo (referindo-se ao ex-presidente, já falecido) nos
arrependemos de doar àquele museu as nossas espadas”. Não
perguntei porque. Não era oportuno.Eram três espadas: uma o
povo de São Gabriel deu a ele quando ele voltou da
guerra.Outra era a dele. E outra a do meu bisavô, aquele que era
o Comandante da Fortaleza de São João, quando ele conheceu a
jovem Adda que faleceu oficial general da Ativa. A espada dele
doei ao Forte de Copacabana, em 2006. A do meu bisavô, que ele
meu avô usou na coroação da Rainha Elizabeth II da Inglaterra,
em julho de 1953, doei a 1ª DE Divisão Mascarenhas de Moraes,
em 2006. Doei também seus pertences: armas, condecorações e
diplomas à 1ª DE, por razões óbvias. A 1ª DE isto é, o
Exército, fez um museu com os seus pertences, como era de se
esperar. Afinal, o Exército é eterno, cabe a ele cuidar dos seus
heróis. Continuando, ele disse: ”Os meus amigos você os conhece.
Eles sempre freqüentaram a nossa casa. Se precisar de algo,
recorra a eles, pois, não lhe faltarão. Acho que você não vai
precisar de nada.
Quero ser enterrado fardado, com apenas três medalhas.”Eu
perguntei:”Quais são?” Ele disse: ”A de tempo de serviço, a de
1° de turma e a da FEB”.Eu perguntei: ”E as outras?” Ele
respondeu:” As outras todo mundo tem, o que não desmerece quem
as tem, como eu, respeitando o regulamento que as “rege”.
Vou citar os amigos dele mais
próximos e meus também: os marechais Oswaldo Cordeiro de
Farias, Humberto de Alencar Castelo Branco, os generais Edson de
Figueiredo,Carlos de Meira Mattos, Daltro Santos, Wallenstein
Teixeira de Mendonça, Antonio
Henrique Almeida de Moraes, Plínio Pitaluga, Geraldo Araújo
Ferreira Braga, Tácito Theófilo Gaspar de Oliveira, os coronéis
Luiz
José Torres
Marques, Albino Zílio, José Maria Romaguera, José Sabino
Maciel Monteiro, Delmiro de Barros, major Eurico Capitulino de
Barros (seu sub-tenente na guerra) e o senhor João Pedro Nunes
de São Gabriel que lá organizou precioso Museu Militar
particular. Eles eram todos iguais: “dignos e leais”.É
possível que haja outros nomes, mas estes eram os mais chegados
ao Mal. Mascarenhas de Moraes e à família dele. Finalmente, me
chamou de novo e disse: ”Só a medalha da FEB. Ela é a síntese
da minha vida militar.”No seu velório, velavam o seu caixão os
generais: Carlos de Meira Mattos e Edson de Figueiredo.Eles
foram os capitães que decifraram o rádio que o convidava para
comandar a FEB, ao qual, ele respondeu de imediato: ”Aceito com
prazer”.Antes de o caixão ser fechado, retirei a medalha da FEB
do peito dele, na presença de todos, e coloquei outra idêntica,
que eu adquirira.Sabia que surgiria uma OM com o nome dele, como
surgiu: a 1ª DE Divisão Mascarenhas de Moraes.
Hoje, guardo ainda os arquivos da
FEB, por ele organizados. São 22 volumes:
Correspondências nacionais e estrangeiras, recebidas e
expedidas, relatórios secretos de guerra (três volumes) e mais
um volume, que é a coletânea de todos os jornais editados na
guerra (O Cruzeiro do Sul), que está para ser editado. Este
material ainda vou mantê-lo comigo, pois preciso conhecê-lo
melhor, e, já foi munição essencial para defender a FEB, contra
“mestres em história”, que tentam reescrever a história, mas
nada sabem de história.
O Marechal Mascarenhas de Moraes, Herói
Nacional, consagrado pelo povo brasileiro. É este, portanto, o
lugar que ele, Marechal, ocupa na História do Brasil. O lugar
em que o povo soberano brasileiro o colocou.Foi o único
Marechal da ativa vitalício, na história do Brasil.
Nota da
AHIMTB.
A oração
acima e parte do elogio ao seu patrono de cadeira e avo o
Marechal João Batista Mascarenhas de Morais ao tomar posse como
acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil(AHIMTB)
no Forte de Copacabana em 13 de novembro de 2007, aniversário de
nascimento do Marechal que como tenente trabalhou na construção
do forte. Na ocasião o acadêmico emérito da AHIMTB Cel Nilton
Freixinho que era tenente Ajudante de Ordens do Ministro da
Guerra Eurico Gaspar Dutra depôs sobre o convite feito ao
General Mascarenhas de Morais para comandar a FEB e que ele
aceitou de pronto e com prazer. Na ocasião prestamos depoimento
sobre o Marechal em cujo centenário fui honrado pelo Dr Pedro
Calmon Presidente do Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro para representar esta instituição falando pelo IHGB
que nossa oração homenageou o herói. Oração reproduzida na
revista da citada instituição sob o título Marechal João Batista
Mascarenhas de Morais- significação histórica no Volume
344:119-136, jul/set 1984. Em 1971, como coordenador pelo VI
Exercito, projeto, construção e inauguração do Parque Histórico
Nacional dos Montes Guararapes em 19 de abril de 1971,inaugurado
pelo presidente Médici, construímos monumento com apoio da
Prefeitura do Recife contendo dizeres que o Marechal pronunciou
ao retornar da FEB,cuja foto de inauguração figura em nosso
livro Batalhas dos Guararapes analise e descrição militar
lançado na inauguração do Parque publicamos fotos da inauguração
do citado monumento inaugurado pelo Gen Ex Arthur Duarte Candal
Fonseca, comandante do VI Exercito. Em 1995 no Jubileu do Dia da
Vitória publicamos a plaqueta Participação das Forças
Armadas e da Marinha Mercante do Brasil na 2ª Guerra
Mundial com capa elaborada pelo acadêmico emérito da AHIMTB
General Plínio Pitaluga. Creio que foi
a primeira abordagem de um oficial da geração seguinte a da FEB
e analisada a participação do Brasil ao nível da Comissão
Brasil-Estados Unidos em Whashington que coordenou o esforço de
guerra do Brasil.(Cel Cláudio Moreira Bento).
-A PRESENÇA DA AHIMTB NO
CMPA EM 18 DEZ.
Com a
presença do Presidente da AHIMTB, a sua Delegacia Gen Rinaldo
Pereira da Câmara se reuniu na tarde de 18 de dezembro de 2007
na Sala Brasil no CMPA onde seus integrantes deram noticias do
andamento de seus livros.Inicialmente o presidente comunicou
estar pronto o seu livro General Osório o maior herói e líder
popular brasileiro,sendo convidado para participar do
Simpósio do Bicentenário do General Osório dia 6 e 7 de maio,
cabendo-lhe realizar palestra no Auditório do GBOEX ás 14 horas
do dia 7 de maio abordando o tema , O pensamento militar do
General Osório,seguida de lançamento de seu livro
General Osório o maior herói e líder popular brasileiro. O
acadêmico General Carlos Patrício Freitas Pereira noticiou o
breve lançamento de seu livro sobre
Geopolítica do Brasil
pela BIBLIEx. O acadêmico Cel Juvêncio Saldanha Lemos informou
estar em fase de conclusão seu alentada livro sobre questões no
Prata e o acadêmico Dr Muller com livro abordando o Cel Vanique
em parceria com o Dr Ruy B. de Souza Pinto. Foi cumprimentada a
correspondente da AHIMTB jornalista Carmem Ferreira,bisneta do
Conde de Porto Alegre por seu notável resgate do conteúdo da
Revista Hyloeia 1922/2007 para ser publicado na História
do Casarão da Várzea 1885/2007 pelo cel Bento em parceria
com o Cel Caminha.
Presente o Dr
Talai Djalma Selistre, novo membro do IHTRGS que esteve em
Porongos com o Piquete Vanguardeiro de Canguçu- Gen Hipólito
Pinto Ribeiro ,sendo lhe prestado esclarecimentos pelo do Dr
César Pires Machado, autor de notável trabalho histórico sobre
Porongos, rebatendo teses que por motivações ideológicas tem
manipulado aquele evento histórico O.Dr César explicou a
versão histórica real do personagem Cel Chananeco , seu
conterrâneo de Lavras do Sul de onde ele saiu para combater na
Guerra do Paraguai. O Cel Bento informou estarem bem adiantados
os trabalhos História da 3ª Divisão de Exército
centenária em 2008 e em parceria com o Cel Caminha e o acadêmico
Major Andrei Klauhs, e mais o livro História da 1ª Brigada de
Cavalaria Mecanizada em parceria como o Cel Caminha e
o sócio correspondente da AHIMTB em Uruguaiana, Sargento Carlos
Fonttes Delegado da Delegacia Marechal Setembrino de Carvalho
da AHIMTB..

Detalhes de uma da muitas sessões da AHIMTB e IHTRGS que foram
relacionadas e serão publicadas no livro História do Casarão da
Várzea 1885/2007 A esquerda a penúltima sessão da AHIMTB
realizada no Salão Nobre do CMPA onde figuram da esquerda para
direita Cel ,Dr César Pires Machado, Cel Juvêncio Lemos, Cel
Bento, Cel Caminha, Gen Egeo de Oliveira Freitas,
Cel
Mauro Rodrigues Na foto ao lado o Cel Bento e o Cel
Vasconcellos comandante do CMPA inaugurando a Sala Academia de
História Militar Terrestre do Brasil tendo ao lado o Cel Caminha
e no interior da Sala AHIMTB figuram
emolduradas capas de livros da AHIMTB
sobre a História do Exercito na Região Sul.
A
PRESENÇA E PARTICIPAÇÂO DA AHIMTB NA
INAUGURAÇÂO EM 22 DEZ de 2007, DO
MEMORIAL MILITAR
BRIGADEIRO SILVA PAIS PELO 6ºGAC ALMIRANTE TAMANDARÉ.
A Academia
de História Militar Terrestre do Brasil se fez presente na
cidade de Rio Grande para através de sua Delegacia Cel
Honorário o Criador do Tiro de Guerra no Brasil que tem como
seu Delegado de Honra o comandante do 6ºGAC Marques de Tamandaré
Ten Cel Augusto César e como seu delegado Executivo o Dr João
Marinônio Carneiro Lages inaugurar o Memorial Militar Brigadeiro
Silva Pais. Cerimônia que teve o seguinte desenvolvimento
INAUGURAÇÂO DO MEMORIAL MILITAR BRIGADEIRO JOSE DA SILVA PAIS
Cel
Cláudio Moreira Bento Presidente da AHIMTB

Memorial Militar do 6º GAC Almirante Tamandaré, na praça Forças
Armadas defronte ao quartel obedecendo o traço do quartel
construído pelo Ministro da Guerra 1878/79 , General Osório
usando pedras de trincheiras contra os farrapos construídas pelo
Major da Guarda Nacional Emilio Luiz Mallet, atual patrono da
Artilharia(Foto Ailton Ávila da Rosa)
A seguir notícia colhida pelo acadêmico
Ten Art R2 Israel Blajberg coordenador da Delegacia da AHIMTB no
Rio de Janeiro
“MEMORIAL
SILVA PAES REGISTRA A HISTÓRICA PRESENÇA MILITAR EM RIO GRANDE
O 6º Grupo de Artilharia de Campanha inaugurou, no final da
tarde de sábado,
o Memorial Militar Brigadeiro Silva Paes, localizado na Praça
das Forças
Armadas. O evento contou com a presença de diversas autoridades
civis e
militares, como o presidente da Academia de História Militar
Terrestre do
Brasil,o historiador militar Coronel Cláudio Moreira Bento.
Fruto de seis meses de trabalho, o Memorial, que conta a
história da cidade
do Rio Grande e do Exército no Município, poderá ser visitado
pela
comunidade e turistas de terça a domingo, no horário das 9h30min
às 11h30min
e das 13h30min às 17h.
O Memorial
registra a histórica presença militar em Rio Grande, desde sua
fundação pelo brigadeiro Silva Paes, em 1737, até o ano 2000,
através de uma
linha do tempo que considerou a importância dos fatos. No
entanto, não
apresenta apenas informações militares, mas também de
acontecimentos civis
que marcaram a vida da cidade, como a fundação da Catedral de
São Pedro.
Conforme o gerente executivo e de arte do Memorial, Pedro Artur
Germano da
Silva, nessa cronologia foram selecionados oito temas julgados
mais
importantes e montadas vitrines com material histórico e
contemporâneo
relativo a esses fatos. Integrando esse material estão uma
maquete do Forte
Jesus-Maria-José e uma pedra pertencente à trincheira do Rio
Grande,
resgatada nos alicerces do atual quartel do 6º Grupo de
Artilharia de
Campanha (6º GAC) Almirante Tamandaré.
Silva observou que a proposta foi montar um espaço cultural com
o máximo de
simplicidade, utilizando uma linguagem direta, por meio de
pinturas,
maquetes e informações escritas. "Não nos detivemos na coleção
de peças
antigas, mas sim na comunicação visual", salientou. A finalidade
do novo
espaço é o resgate da histórica presença militar terrestre na
cidade e a transmissão de
conhecimento
às gerações mais novas. Além da exposição permanente, o Memorial
também poderá
abrigar exposições temporárias e eventos culturais.
Durante a cerimônia de inauguração, o 6º GAC entregou
certificados a
diversas personalidades, instituições e órgãos que contribuíram
com a
materialização do projeto. O comandante do 6º GAC,
tenente-coronel César
Augusto de Oliveira, também fez a entrega de uma bandeira ao
patrão do CTG
Mate Amargo, Jorge Bastos, em agradecimento à doação de um
canhão espanhol
do século 18 feita pela entidade tradicionalista ao Exército.
Trata-se de
uma bandeira do CTG, confeccionada em seda e bordada.”
COMPLEMENTO DA AHIMTB A NOTICIA ACIMA
Os textos das 8 vitrines foram
elaborados pelo historiador militar Cel Cláudio Moreira Bento
Bento presidente da Academia de História Militar Terrestre do
Brasil (AHIMTB) e pelo professor Luis Henrique Torres ,professor
de História da FURG em Rio Grande e presidente da SOAMEX.
Colaboraram no Projeto o historiador riograndino Dr João
Marinônio Carneiro Lages, Delegado da Delegacia da Academia de
História Militar Terrestre em Rio Grande e Presidente da
Academia Riograndina de Letras . Delegacia que tem por Delegado
de Honra o Ten Cel Augusto César Martins de Oliveira, Comandante
do 6º GAC que colocou na construção do Memorial sua grande
experiência adquirida no Museu do Exército no Forte de
Copacabana, no qual serviu como Relações Públicas por cerca de 5
anos.

Autoridades
presentes e, a direita, populares para assistirem a inauguração
do Memorial

Tropa formada na inauguração do Memorial e o TenCel Augusto
César agradecendo as presenças no ato e colaborações para tornar
o Memorial Militar uma realidade, destacando trabalho do Sub Ten
R! Arthur Germano , Gerente de Arte do Projeto ao lado direito
da Sra que aparece na foto

Dr Lages, professor Torres , Cel Bento e Cairo Moreira Pinheiro
coordenador da Academia Canguçuense de História que o Cel Bento
Preside. Ao lado Cel Bento e seus delegados em Rio Grande Ten
Cel Augusto César(de Honra) e Dr Lages (Executivo)
Colaborou
com uma pintura o acadêmico da AHIMTB Cel Pedro Paulo C.
Estigarribia. Os colaboradores do Projeto tiveram seus nomes
gravados em placa metálica no interior do Memorial e foram
diplomados pelo comandante do Grupo Marquês de Tamandaré como
diploma alusivo, pelo apoio que deram à Construção da
Inauguração do Memorial Militar Brigadeiro Silva Pais com
destaque para o Sub Tem Artur Germano diretor de Arte do Projeto
e o cabo Landi Grasi que pintou diversos painéis do Memorial
A
construção deste Memorial foi a mais destacada participação
direta da Academia de História Militar Terrestre do Brasil de
2005/ 2007 através de sua Presidência e, indireta através de sua
Delegacia em Rio Grande, em cooperação como o 6º GAC Grupo
Almirante Tamandaré. Participação que se estendeu no
balizamento, através de marcos piramidais de locais onde
existiram fortificações espanholas e portuguesas erigidas em Rio
Grande e São José do Norte na luta que culminou com a
reconquista da Vila de Rio Grande aos espanhóis que a dominaram
por 13 anos e no dia 1º de abril de 1776, em época coincidente
com a consolidação da Independência dos Estados
Unidos.Reconquista de Rio Grande resgatada no livro do Cel
Cláudio Moreira Bento na obra A Restauração de Restauração.Rio
de Janeiro: BIBLIEx,1996.No ato da inauguração foram convidados
a fazer uso da palavra o Coronel Cláudio Moreira Bento
presidente da AHIMTB, o seu Delegado em Rio Grande o historiador
Dr João Marinônio Carneiro Lages e o professor Torres
,presidente da Sociedade de Amigos do Exército e professor de
História na FURG.

Antes do corte da fita, da direita para a esquerda Dr Lages,
Jamir Branco, prefeito de Rio Grande,Cel Bento, Reitor da FURG
Dr João Carlos Couran e Ten Cel Augusto César. A direita
convidados a usarem a palavra o historiadores Luiz Henrique
Torres Presidente da Sociedade de Amigos do Exército , o Cel
Bento e o Dr João Marinônio Carneiro Lages e responsáveis pela
elaboração de textos que figuram nas vitrines do Memorial.
, que
contribuiu com textos para as 8 vitrines junto com o Cel Bento,
focalizando o enorme significado cultural militar daquele
empreendimento liderado pelo Ten Cel Augusto César que encerrou
os discursos com palavras de agradecimento ao que participaram
do empreendimento.
As
vitrines em numero de 8 abordam 1- A Fundação de Rio Grande, com
pintura feita sob a orientação do entã oMajor Cláudio Moreira
Bento, pelo Desenhista Álvaro Martins para o projeto Iconografia
Militar do Estado Maior do Exército. 2- A Guerra da Restauração,
com gravura feita sob a orientação do então Major Cláudio
Moreira Bento sobre as posições e nomes dos fortes portugueses e
espanhóis ao longo do canal entre São Jose do Norte e Rio Grande
e detalhes das Esquadrilhas de Portugal e Espanha, para maior
facilidade de entendimento do visitante. 3- Trincheiras de Rio
Grande construídas pelo Major GN Emílio Mallet para proteger
Rio Grande de ataques farrapos e mais tarde demolidas, servindo
suas pedras para a construção do quartel do 6º GAC pelo General
Osório quando Ministro da Guerra em 1878/79. 4- Paz de Ponche
Verde ao final da Revolução Farroupilha
celebrada pelo Barão de Caxias . 6- Vitrine focalizando a
criação do 1º Tiro de Guerra do Brasil em Rio
Grande
peloTen Cel Honorário Antônio Carlos Lopes denominação da
Delegacia da AHIMTB em.
7 – A presença da Brigada Militar em
Rio Grande e sua contribuição com o Exército. 8 – A defesa do
litoral Sul na 2 ª Guerra Mundial e a contribuição do Grupo
Móvel de Artilharia de Costa. Todas as vitrines com textos
sintéticos elaborados pelos historiadores estudiosos da história
militar riograndina o Cel Bento e o professor Luis Henrique.
Circulando no alto junto ao forro as paredes do Memorial uma
linha do tempo, assinalando eventos militares e civis marcantes
da História de Rio Grande e em especial as unidades que ocuparam
a histórica caserna .
Na Praça Forças Armadas, onde se insere o Memorial, um
Canhão Móvel de Costa, representando o Exército, uma enorme
Âncora representando a Marinha de Guerra e um avião Xavante
representando a FAB e mais um monumento em homenagem a FEB.

Cel Bento posando, no dia anterior, em frente ao Portão das
Armas da histórica caserna do Exército, com cerca de 130 anos de
serviços prestados à Defesa Nacional, tendo ao fundo, num nicho,
o busto do Almirante Tamandaré, o maior herói militar de
projeção nacional e internacional nascido em Rio Grande e lá
entronizado no nicho pelo acadêmico Cel Roberto Mascarenhas de
Morais, único neto do Marechal Mascarenhas de Morais, ao
comandar esta unidade de 25fev 1989/25jan 1991 e conseguir
vitória para a sua proposta da unidade passar a denominar-se
Marques de Tamandaré . Ao lado uma visão da Praça Forças
Armadas. Praça onde segundo a tradição foi sepultado o Cel de
Ordenanças Cristóvão Pereira de Abreu, considerado o primeiro
tropeiro riograndense e quem liderou estancieiros que
receberam o Brigadeiro Silva Pais, ao desembarcar em Rio Grande
conforme é representado na vitrine nº 1

Os historiadores responsáveis pelo resgate histórico do Memorial
e redação do textos das Vitrines prof Luiz Henrique Torres,Cel
Bento e Dr João Marinônio no interior do Memorial, onde se vê
junto ao forro a linha do tempo em Rio Grande de 1737/2007 num
período de 270 anos. Ao lado ao fundo do Cassino do Sargentos
um mural representativo do Forte Jesus Maria Jose fundado em
1737 pelo Brigadeiro José da Silva Pais e guarnecido pelos
Dragões de Rio Grande que aquartelaram em Rio Grande até 1752 ,
por cerca de 17 anos

Usando a palavra o Cel Bento como presidente da Academia de
História Militar Terrestre do Brasil e Instituto de História e
Tradições do RGS, destacando a enorme projeção histórica do
esforço de três anos que ele acompanhou de perto, para o 6º GAC
resgatar a preciosa História Militar de Rio Grande pouco
conhecida e ausente dos museus da cidade. Esforço que veio
reforçar a diretriz do Exército de “ Pesquisar, preservar ,
cultuar e divulgar a memória histórica, as tradições e os
valores morais, culturais e históricos do Exército”. A direita o
historiador Dr Lages Delegado da Delegacia da AHIMTB em Rio
Grande Ten Cel Honorário Antônio Carlos Lopes, historiando o
grande esforço desenvolvido pelo Ten Cel Augusto César e equipe
para tornar realidade diversas iniciativas do 6º GAC, com apoio
da comunidade riograndina, para executar diversos projetos de
resgate e divulgação da rica História Militar Terrestre de Rio
Grande.

Momento
do corte da fita inaugural do Memorial Militar Brigadeiro Silva
Pais pelo Cel Bento presidente da AHIMTB e pelo prefeito de Rio
Grande ,Reitor da FURG, Presidente da Câmara de Rio Grande
,Capitão dos Portos e Dr Lages .A Direita o Cel Bento
percorrendo o memorial.
As fotos usadas
neste trabalho foram em maioria cedidas pelo fotógrafo Ailton
Ávila da Rosa , que possui o site
www.riograndeemfotos.com.br que considera “ Q maior site
fotográfico da Américas.” E completadas por fotos 8 fotos
tiradas pelo Cel Bento.
Este informativo e
artesanal e com as falhas naturais decorrentes, pelo que a
AHIMTB pede a compreensão de seus usuários pelo erros e omissões
neles encontrados.
Foto do
início das obras do Memorial Militar Brigadeiro Silva Pais
publicada pelo Jornal Agora de Rio Grande, 13 fevereiro
de 2007 , com o titulo de reportagem “Rio Grande terá Museu da
Presença Militar” e mencionando que a cidade de Rio Grande
possui 14 museus mas nenhum voltado para a presença militar.E
nele o Ten Cel Augusto César comandante do 6º GAC Marques de
Tamandaré foi entrevistado sobre o Projeto que desenvolveria com
apoio da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, FURG,
Capitania dos Portos, Academia Riograndina de Letras e Sociedade
dos Amigos do Exército SOAMEX.O Comandante do 6º GAC foi um
grande estimulador da Delegacia da da AHIMTB em Rio Grande como
seu Delegado de Honra e aparece no canto esquerdo.

Localização dos fortes espanhóis em Rio Grande e portugueses e
São José do Norte em 1º de abril de 1776 que a Delegacia da
AHIMTB em Rio Grande Ten Cel Honorário Antônio Carlos Lopes vem
localizando e os balizando com marcos em forma de Pirâmide com
apoio do 6ºGAC e da Academia Riograndina Letras presidida pelo
historiador dr João Marinônio Carneiro Lages Delegado da AHIMTB
em Rio Grande.( Fonte gravura da Comissão de História do
Exército do EME 1972 elaborada pelo Major Cláudio Moreira Bento
para a Comissão de História do EME e asinalando as operações
militares da 1ª fase do assalto português de surpresa a Rio
Grande)
Um exemplo da comunicação de demarcação dos locais de antigos
fortes em Rio Grande cujo papel em 1º de abril de 1776 e
descrito em detalhes na obra BENTO,Cláudio Moreira .A Guerra
de restauração do RGS.Rio de Janeiro :BIBLIEx,1996. “ O 6º
Grupo de Artilharia de Campanha Marquês de Tamandaré inaugurou
na manhã de sexta-feira, 28, o marco histórico “Forte da
Mangueira”, localizado na vila Mangueira. O monumento faz
parte do projeto Resgate da História Militar do Rio Grande,
desenvolvido pelo 6º GAC que conta com o apoio da Academia de
História Militar Terrestre do Brasil da FURG, da SOAMEX, e do
Porto do Rio Grande.O Forte da Mangueira foi construído pelos
espanhóis em 1776, depois da ocupação pelos portugueses da
margem Norte do canal, conhecido como Saco da Mangueira. Como
todos os fortes construídos na região, esse era feito de barro e
estacaria. O monumento na época estava armado com cinco canhões
e era o quinto a contar da barra que defendia a costa sul e
batia o canal, protegendo a enseada da Mangueira, onde eram
abrigadas embarcações espanholas armadas de guerra.Quando as
forças portuguesas tomaram o Forte da Trindade, em abril de
1776, muitos militares se abrigaram na Mangueira. No entanto, o
fato aumentou o alarme na localidade e acabou sendo abandonado
pela guarnição, que fugiu pelo mar pelo mar para navios,
deixando os canhões encravados. Logo após, o forte foi ocupado
pelas forças do coronel Sebastião Xavier da Veiga Cabral da
Câmara, que o desativou por ordem do General Böhm..Em 12 de
setembro de 1776, o sargento-mor Roberto Rodrigues da Costa
iniciou sua demolição. O armamento e o material aproveitável do
Forte da Mangueira foi levado para o Forte da Barra.Esse é o
sexto, dos sete marcos históricos, inaugurados m Rio Grande. O
6º GAC através do projeto com a assessoria da AHIMTB e da
Academia Riograndina de Letras demarca antigos Fortes que
existiram em Rio Grande. O próximo e último será o “Forte São
José ou da Barra”, que ainda não tem data marcada para
inauguração. Relacionamos as seguintes personalidades
presentes na inauguração do Memorial Representante da Brigada
Militar, veterano representante da FEB,CMG Paulo Lavine de Brito
Capitão dos Portos, GMG Bitencourt ,chefe do EM do 5 º Distrito
Naval,Jamir Branco e Paulo Gomes de Mato, prefeito e Presidente
da Câmara de Rio Grande,Reitor da FURG Julio Carlos Couran,Prefeito
de Chui, Dr João Marinônio Carneiro Lages Delegado da AHIMTB em
Rio Grande e presidente da Academia Riograndina de Letras,
Professor de História da FURG e presidente da SOAMEX, Dr Apody
Reis, fundador e primeiro presidente da SOAMEX ,Cel Bento
presidente da AHIMTB e IHTRGS, Jorge Bastos patrão do CTG Mate
Amargo, Dr César Pires presidente do Tribunal de Contas do
Estado,professor Valdemiro Lima e o artista plástico José Carlos
Spindola que construiu replica em miniatura da Fortaleza Jesus
Mara José exposta na vitrine 1.
DIVERSOS
1-AHIMTB
lamenta o falecimento de dois de seus dedicados integrantes o
Cel Luiz Casteliano de Lucena, natural da Paraíba e que integrou
o Grupo de Cadetes do Realengo que foram os primeiros a arrumar
o mobiliário destinado a apoiar os demais cadetes . Foi
coordenador da Delegacia da AHIMTB no Rio .Em Brasília faleceu o
museólogo acadêmico Hamiliton Caramaschi que ocupava a cadeira
Gustavo Barroso. Serão evocadas suas memórias na primeiras
seções da delegacias do Rio e Brasília em 2008, como é da
tradição desta instituição
2-
A AHIMTB enviou a todos o seus acadêmicos comunicação pessoal
solicitando dos mesmos uma contribuição financeira voluntária
para ela custear suas atividades em 2008. É importante que seus
membros ajudem a AHIMTB a permanecer atuante e a construir a
Historia Militar Terrestre crítica.
3-A
AHIMTB possui registro de editora e tem editado alguns livros e
plaquetas de sócios que o desejarem. O livro General Osório
o maior herói e líder popular brasileiro foi editado pela
Editora AHIMTB.
4- A AHIMTB convida todos os seus integrantes a participarem com
maior dedicação em seu esforço cultural de 2008 para que seja
mais expressivo do que o de 2007 de que o presente Guararapes é
uma pequena amostra. O site da AHIMTB registrou em 31 dez 2007 .
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